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Relevo Brasileiro Visão Geral do Relevo Brasileiro • Baixas altitudes • Cadeias montanhosas baixas e antigas próximo ao litoral (sudeste) e na divisa com a Venezuela • Estrutura geológica antiga e localização interior na placa Sul- Americana (distante das zonas de orogênese) As principais classificações • Aroldo de Azevedo (1940) • Aziz Ab’Saber (1960) • Jurandyr Ross (1980) Aroldo de Azevedo • Planaltos e planícies divididos conforme altimetria. • Até 200 m: planícies. • Acima de 200 m: planaltos. • Problema: critério altimétrico é pouco preciso e não era utilizado. Aziz Ab’Saber • Aluno de Aroldo na USP, explorou o território em pesquisas de campo. • Modernização → novo critério: predominância de processos erosivos ou sedimentares. o Geomorfologia dinâmica na Europa e EUA. o Incorporou geologia para melhorar classificação. • Grande problema: maiores bacias sedimentares encontram-se em planaltos. Contradição. Jurandyr Ross • Participou do projeto Radambrasil (1970-85). o Mapeamento de recursos naturais com radares. • Critérios: 1. Processos erosivos (perda ou ganho de matéria). 2. Altimetria. 3. Embasamento (estrutura) geológico. • Os compartimentos do relevo: • Planaltos: predomínio de erosão, acima de 300 metros. o Embasamento cristalino e relevo acidentado: serras. o Embasamento sedimentar e relevo plano: chapada. • Planície: predomínio de sedimentação, até 100 metros. Relevo plano. • Depressão: altitudes intermediárias (mais baixa que planalto), relevo mais plano, predomínio de erosão (mais lenta). o Periférica: transição entre cristalino e sedimentar. Causas que Justificam o Relevo Br As altitudes do relevo brasileiro são baixas devido a várias causas, tanto de origem interna como externa: Causas de origem interna o Diastrofismos Orogênicos – ocorreram, no território brasileiro, no Pré-Cambriano e nas primeiras épocas da Era Paleozoica. o Rigidez e estabilidade do território não estão associadas apenas à ausência de ocorrência de dobramentos, mas também à inexistência de vulcanismos durante o Quaternário. Causas de origem externa o Águas correntes – modelam o relevo, construindo planícies e áreas quase planas, além de escupir vales. o Águas do mar – embora recuadas atualmente, as águas do mar já invadiram parte do território, deixando extensas áreas sedimentares. o Clima - .o clima não teve sempre as mesmas características; isso significa que, tanto hoje como outrora, o clima teve grande importância na evolução do relevo por meio da dinâmica dos ventos. Os pontos mais altos do país Medições feitas pelo IBGE em 2015 Principais Feições de Relevo encontradas no Brasil São as principais feições de relevo no Brasil: Chapada • Grandes superfícies, horizontais e a mais de 600m de altitude. • Encontrada na região centro- oeste e nordeste • Ex: Diamantina, Araripe, Apodi. • Constituídas, em grande parte, por camadas de arenito. Cuesta • Forma de relevo assimétrica • Sucessão alternada de camadas, com diferentes resistências ao desgaste • Se inclinam em uma direção, formando um declive suave e um corte abrupto ou íngreme • Predominante nas bacias sedimentares e nas velhas plataformas. Inselbergue • Elevações ilhadas em clima árido. Serra • Terrenos acidentados e com fortes desníveis. • No Brasil, elas designam, as vezes, acidentes variados, como escarpas de planaltos com alturas de 50 a 100m, nas regiões dos planaltos e serras do Atlântico leste sudeste e Goiás-Minas. Colina • Pequenas elevações do terreno com declives suaves e inferiores aos outeiros (pequenas elevações de terra) • Sua altura não excede 50m Duna • Colina de areia acumulada pela ação dos ventos, podendo ser recoberta por vegetação • Ocorrem nas porções mais centrais dos desertos, mas também podem ser encontradas em regiões litorâneas ou em margens fluviais. Falésia • Forma de relevo litorâneo abrupta não coberta por vegetação • Se localiza na linha de contato entre a terra e o mar • Originada do trabalho erosivo marinho. Restinga • Faixas arenosas depositadas paralelamente à linha da costa, de forma alongada • Produzida por processos de sedimentação desencadeados por meio do dinamismo destrutivo e construtivo das águas oceânicas.
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