Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Elaborado por: Ângelo Damião ESCOLA SECUNDÁRIA 3 DE FEVEREIRO DE FURANCUNGO TEXTO DE APOIO DE FÍSICA 12ª CLASSE, UNIDADE IV- MECÂNICA DOS FLUIDOS-HIDRODINÂMICA 1. VAZÃO VOLÚMICA (CAUDAL) A Hidrodinâmica é o estudo dos fluidos (líquidos e gases) em movimento, como a água escoando ao longo de um tubo ou no leito de um rio, o sangue que corre pelas veias de uma pessoa, a fumaça emitida pela chaminé de uma fábrica. O escoamento de um fluido pode ocorrer de modo turbulento, como nas corredeiras e nas cachoeiras, onde a velocidade em cada ponto muda de instante para instante; ou em regime estacionário (ou permanente), situação na qual a velocidade do fluido em cada ponto não varia com o decorrer do tempo, sendo função apenas da posição do ponto. Nessa situação, portanto, partículas diferentes do fluido, ao passarem por um mesmo ponto, terão a mesma velocidade. Vazão Volúmica A grandeza física que caracteriza o escoamento de um fluido é a vazão volúmica ou caudal. Por exemplo, necessita aproximadamente de 1 minuto para encher um depósito de 10 litros com água proveniente de uma torneira. Neste caso a vazão volúmica ou caudal é 10 𝑙 𝑚𝑖𝑛⁄ . A velocidade média é uma velocidade fictícia constante na secção tal que multiplicada pela área resulta na vazão do líquido. A vazão é a rapidez com qual um volume escoa. Por isso, a expressão para o seu cálculo é: Onde: Q é a vazão, ∆𝑽 ee o volume e ∆𝒕 é o intervalo de tempo em que se escoa o fluido. A unidade de vazão no Sistema Internacional é o metro cúbico por segundo (𝑚3/𝑠). Outra unidade de vazão bastante utilizada é o litro por segundo (𝑙/𝑠), cuja relação com a unidade do SI é: A vazão volúmica ou caudal é o volume de massa liquida que escoa pela secção transversal do tubo na unidade de tempo. 𝑄 = ∆𝑉 ∆𝑡 1 𝑚3 𝑠 = 103⁄ 𝑙 𝑠⁄ Elaborado por: Ângelo Damião A figura abaixo mostra um tubo que escoa um fluido com uma velocidade 𝑣 através da secção transversal 𝐴 do tubo. O volume de água dentro do comprimento 𝑥 do tubo será: Se o fluido escoar em regime permanente (𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡.), ele vai percorrer o comprimento 𝑥 do tubo num intervalo de tempo ∆𝑡, ou seja, 𝑥 = 𝑣 ∙ ∆𝑡 (I) E como o volume do tubo é: 𝑉 = 𝐴 ∙ 𝑥, e substituído x por (I) vem 𝑉 = 𝐴 ∙ 𝑣 ∙ ∆𝑡 (II) Como 𝑄 = ∆𝑉 ∆𝑡 e substituindo 𝑉 por (II) tem-se: 𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑣 ∙ ∆𝑡 ∆𝑡 = 𝐴 ∙ 𝑣 ⇒ 𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑣 Ou seja, a vazão é o produto da área de um tubo de corrente pela velocidade do líquido que o atravessa. Ex: Um líquido flui através de um tubo de seção transversal constante e igual a 5,0𝑐𝑚2 com velocidade de 40 𝑐𝑚/𝑠. Determine: a) A vazão do líquido ao longo do tubo; b) O volume de líquido que atravessa uma seção em 10 𝑠. Solução: a) A vazão (Q) é dada pelo produto da área da seção transversal (A) pela velocidade (v) do líquido: 𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑉 ⇒ 𝑄 = 5,0𝑐𝑚2 ∙ 40 𝑐𝑚/𝑠 ⇒ 𝑄 = 2 ∙ 102𝑐𝑚3/𝑠 b) De 𝑄 = ∆𝑉 ∆𝑡 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 ∆𝑡 = 10𝑠, resulta: 2 ∙ 102𝑐𝑚3/𝑠 = ∆𝑉 ∆𝑡 ⇒ ∆𝑉 = 2 ∙ 103𝑐𝑚3 Ex2: Calcula a vazão de água que circula aa velocidade de 2 𝑚 𝑠⁄ por um tubo de 500𝑚𝑚 de diâmetro. Responder em 𝑚3 𝑠⁄ e 𝑚3 ℎ⁄ . 𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑣 ⇒ 𝑄 = 𝜋(𝐷)2 4 ∙ 𝑣 ⇒ 𝑄 = 3,14(5 ∙ 10−2)2 4 ∙ 2𝑚 𝑠 𝑉 = 𝐴 ∙ 𝑥 Elaborado por: Ângelo Damião 𝑄 = 0,00196𝑚2 ∙ 2𝑚/𝑠 ⇒ 𝑄 = 0,00392 𝑚3 𝑠⁄ 𝑄 = 0,00392 𝑚3 𝑠⁄ ∙ 3600 𝑠 ℎ = 14,112 𝑚3 ℎ⁄ VISCOSIDADE Durante o escoamento de um fluido existem forças de atrito entre o líquido e as paredes do tubo em que se escoa. Essas forças caracterizam a grandeza física designada viscosidade. A viscosidade também existe sobre a superfície de um corpo que se desloca no interior de um líquido. Por exemplo, quando uma esfera de ferro é mergulhada num recipiente com óleo, a sua superfície está sujeita aa viscosidade. Por isso é que a mesma esfera cai mais rapidamente num recipiente com água, porque a viscosidade da água é menor do que a do óleo. Quanto maior é a viscosidade do fluido, maior é a força de atrito entre este e as paredes do recipiente. Por exemplo, o óleo é mais viscoso do que a água; isto significa que o óleo apresenta maior atrito com as paredes do recipiente que escoa em relação a água. Fluido Ideal Um fluido ideal é incompressível e não viscoso. 2. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Considere um tubo cuja seção transversal não seja constante (figura abaixo). As seções 𝑆1 e 𝑆2 têm áreas 𝐴1 e 𝐴2, sendo 𝑣1 e 𝑣2 as velocidades do fluido em 𝑆1 e 𝑆2, respectivamente. Considerando o fluido incompressível, isto é, sua densidade não vária ao longo do tubo, podemos concluir que, no intervalo de tempo ∆𝑡, o volume de fluido ∆𝑉 que atravessa a seção 𝑆1 é o mesmo que atravessa𝑆2. Em outras palavras, a vazão do fluido através de 𝑆1 é a mesma através de 𝑆2: Esta relação entre a velocidade do fluido e área de secção por onde o fluido passa é o chamado Principio de Continuidade. De uma outra forma, a equação anterior pode ser escrita como: 𝐴 ∙ 𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 A viscosidade é o atrito entre o fluido e as paredes do tubo que o escoa 𝑄1 = 𝑄2 ⇒ 𝐴1 ∙ 𝑣1 = 𝐴2 ∙ 𝑣2 O princípio de continuidade estabelece que, no caso do escoamento de um fluido ideal, em regime permanente, o caudal permanece constante (𝑄 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒) Elaborado por: Ângelo Damião Com base na equação obtida pode se concluir que: a velocidade de escoamento de um fluido é inversamente proporcional à área da seção transversal do tubo. Por exemplo: diminuindo a área, a velocidade de escoamento aumenta na mesma proporção, e a vazão permanece a mesma. É o que ocorre quando tapamos parcialmente a saída de água de uma mangueira com o dedo, visando aumentar a velocidade de saída da água e o alcance dela. Ex: As superfícies 𝑆1 e 𝑆2 do tubo indicado na figura possuem áreas respectivamente iguais a 2,5 ∙ 10−2𝑚2 𝑒 1,0 ∙ 10−2𝑚2 Um líquido escoando pelo tubo atravessa a seção 𝑆1 com velocidade 3,0 m/s. Determine a velocidade com que o líquido atravessa a seção 𝑆2. Solução: Pela equação da continuidade, temos: 𝐴1 ∙ 𝑣1 = 𝐴2 ∙ 𝑣2 ⇒ 2,5 ∙ 10 −2𝑚2 ∙ 3,0 m/s = 1,0 ∙ 10−2𝑚2 ∙ 𝑣2 ⇒ 𝑣2 = 2,5∙10−2𝑚2∙3,0 m s 1,0∙10−2𝑚2 ⇒ 𝑣2 = 7,5𝑚/𝑠 3. PRINCÍPIO DE BERNOULLI O princípio de Bernoulli estabelece que a energia, em um fluxo estacionário, é constante ao longo do caminho descrito pelo fluido. Pode ser deduzida a partir do teorema da energia: << O trabalho da resultante das forças agentes em um corpo entre dois instantes é igual á variação da energia cinética experimentada pelo corpo naquele intervalo de tempo>> A figura abaixo mostra um fluido escoando no interior de uma tubagem que se eleva gradualmente desde uma altura ℎ1 até uma altura ℎ2, medidas em relação a um plano horizontal de referência. Na região mais baixa, o tubo tem área de secção transversal 𝑆1, e na mais alta área 𝑆2. A pressão do fluido na região inferior do tubo é 𝑝1 e na superio, 𝑝2. Elaborado por: Ângelo Damião O trabalho (𝑊) realizado pela força resultante sobre a porção sombreada de fluido é calculado considerando-se que: O trabalho realizado sobre a Porcão de fluido pela força de pressão: 𝐹1 = 𝑝1 ∙ 𝑆1 𝑊1 = 𝐹1 ∙ ∆𝑥1 ⇒ 𝑊1 = 𝑝1 ∙ 𝑆1 ∙ ∆𝑥1 O trabalho realizado sobre a Porcão de fluido pela força de pressão 𝐹2 = 𝑝2 ∙ 𝑆2 é: 𝑊1 = −𝐹2 ∙ ∆𝑥2 ⇒ 𝑊2 = −𝑝2 ∙ 𝑆2 ∙ ∆𝑥2 Negativo, pois a força de pressão tem sentido oposto ao do deslocamento da porção fluida. O trabalho realizado pela força peso para elevar o fluido desde a altura ℎ1 até a altura ℎ2 é: 𝑊 = −𝑚 ∙ 𝑔 ∙ (ℎ2 − ℎ1) Negativo pois o deslocamento ocorre em sentido contrário ao da força peso O trabalho resultante realizado sobre o sistema é dado pela soma dos três termos considerados. Assim temos: Mas, observe que 𝑆1 ∙ ∆𝑥1 = 𝑆2 ∙ ∆𝑥2 corresponde ao volume da porção de fluidoconsiderado e pode ser expresso como a relação entre massa de fluido e a sua densidade. observe também que estamos considerando que o fluido seja incompressível pois admitimos que 𝑆1 ∙ ∆𝑥1 = 𝑆2 ∙ ∆𝑥2. Assim, o trabalho da força resultante sobre o sistema pode ser escrito como: 𝑊𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = (𝑝1 − 𝑝2) ∙ 𝑚 𝜌 = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ (ℎ2 − ℎ1) A variação da energia cinética do sistema é dada por: ∆𝐸𝑐 = [ 1 2 𝑚 ∙ (𝑣2) 2] − [ 1 2 𝑚 ∙ (𝑣1) 2] O teorema da energia cinética estabelece que o trabalho resultante realizado sobre o sistema deve ser igual á variação de sua energia cinética. Temos então: (𝑝1 − 𝑝2) ∙ 𝑚 𝜌 − 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ (ℎ2 − ℎ1) = [ 1 2 𝑚 ∙ (𝑣2) 2] − [ 1 2 𝑚 ∙ (𝑣1) 2] 𝑊𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑝1 ∙ 𝑆1 ∙ ∆𝑥1 − 𝑝2 ∙ 𝑆2 ∙ ∆𝑥2 − 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ (ℎ2 − ℎ1) Elaborado por: Ângelo Damião Multiplicando-se todos os termos da expressão por 𝜌 𝑚 e rearranjando-se as parcelas teremos finalmente: Principio Bernoulli Como os índices 1 e 2 referem-se a duas posições quaisquer do fluido no tubo podemos suprimi- los e escrever, para qualquer ponto do fluido, que: Esta relação mostra-nos, principalmente, que, em uma canalização horizontal, um estrangulamento implica (pelo principio da continuidade) um aumento na velocidade do fluxo e, consequente, uma diminuição de pressão. Nesta relação, a soma 𝑝 + 𝜌 ∙ 𝑔 ∙ ℎ é denominada pressão estática enquanto o termo 1 2 𝜌 ∙ 𝑣2 é a pressão dinâmica, exercida pelo fluido em movimento. Ex: As superfícies 𝑆1 𝑒 𝑆2 do tubo indicado na figura possuem áreas 3,0𝑐𝑚 2 𝑒 2,0𝑐𝑚2, respectivamente. Um liquido de densidade 𝜌 = 0,80 ∙ 103𝐾𝑔/𝑚3 escoa pelo tubo e apresenta, no ponto 1, velocidade 𝑣1 = 2,0𝑚/𝑠 e pressão 𝑝1 = 4,0 ∙ 10 4𝑃𝑎. Determine a velocidade e a pressão do líquido no ponto 2 Solução: Pela equação da continuidade, temos 𝐴1 ∙ 𝑣1 = 𝐴2 ∙ 𝑣2. 𝑆𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴1 = 3,0𝑐𝑚 2, 𝐴2 = 2,0𝑐𝑚2 𝑒 𝑣1 = 2,0𝑚/𝑠, 𝑣𝑒𝑚: 𝑣2 = 𝐴1 ∙ 𝑣1 𝐴2 ⇒ 𝑣2 = 3,0𝑐𝑚2 ∙ 2,0𝑚/𝑠 2,0𝑐𝑚2 ⇒ 𝑣2 = 3,0𝑚/𝑠 Para o cálculo da pressão no ponto 2, usamos a equação de Bernoulli, para o caso em que ℎ1 = ℎ2: 𝑝1 + [ 1 2 𝜌 ∙ (𝑣1) 2] = 𝑝2 + [ 1 2 𝜌 ∙ (𝑣2) 2] Sendo 𝑝1 = 4,0 ∙ 10 4𝑃𝑎, 𝜌 = 0,80 ∙ 103𝐾𝑔/𝑚3, 𝑣1 = 2,0𝑚/𝑠, 𝑣2 = 3,0𝑚/𝑠 𝑝1 + [ 1 2 𝜌 ∙ (𝑣1) 2] + 𝜌 ∙ 𝑔 ∙ ℎ1 = 𝑝2 + [ 1 2 𝜌 ∙ (𝑣2) 2] + 𝜌 ∙ 𝑔 ∙ ℎ2 𝑝 + ( 1 2 𝜌 ∙ 𝑣2) + 𝜌 ∙ 𝑔 ∙ ℎ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Elaborado por: Ângelo Damião 4,0 ∙ 104𝑃𝑎 + 0,80 ∙ 103 ∙ (2,0)2 2 = 𝑝2 + 0,80 ∙ 103 ∙ (3,0)2 2 ⇒ 𝑝2 = 3,8 ∙ 10 4𝑃𝑎 4. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DE BERNOULLI O princípio de Bernoulli pode ser aplicado em inúmeras situações práticas. A seguir, analisaremos as principais aplicações deste princípio em situação do nosso dia-a-dia e também em situações mais técnicas. O medidor de Venturi Consiste em inserir um medidor em uma canalização de secção transversal S para se medir a velocidade de escoamento 𝑣1 de um fluido incompressível, de massa especifica 𝜌, através dela. Um manómetro, tem uma de suas extremidades inserida num estrangulamento, com área de secção transversal S, e a outra extremidade na canalização de área S. seja 𝜌𝑚 a densidade do liquido manómetro (mercúrio, por exemplo). Por simplificação, vamos considerar que a tubagem é horizontal. Pelo Principio de Bernoulli, devemos ter: 𝑝1 + [ 1 2 𝜌 ∙ (𝑣1) 2] = 𝑝2 + [ 1 2 𝜌 ∙ (𝑣2) 2] (𝐼) Mas, pela princípio da continuidade: 𝑆 ∙ 𝑣1 = 𝑆 ∙ 𝑣2 ⇒ 𝑣2 = 𝑆 ∙ 𝑣1 𝑠 (𝐼𝐼) Então, substituindo (II) em (I) teremos: 𝑝1 − 𝑝2 = 𝑝 2 [(𝑣2) 2 − (𝑣1) 2] ⇒ 𝑝1 − 𝑝2 = 𝜌 [ 1 2 ∙ (𝑣1) 2] ∙ [( 𝑆 𝑠 ) 2 − 1] 𝑝1 − 𝑝2 = 𝜌 [ 1 2 ∙ (𝑣1) 2] ∙ [ 𝑆2 − 𝑠2 𝑠2 ] (𝐼𝐼𝐼) A relação de Stevin, da hidrostática, permite obter: 𝑝1 + 𝜌 ∙ 𝑔 ∙ 𝐻 = 𝑝2 + 𝜌 ∙ 𝑔 ∙ (𝐻 − ℎ) + 𝜌𝑚 ∙ 𝑔 ∙ ℎ 𝑝1 − 𝑝2 = (𝜌𝑚 − 𝜌) ∙ 𝑔 ∙ ℎ (𝐼𝑉) Elaborado por: Ângelo Damião Finalmente, substituindo (III) em (IV), chegamos a: 𝑣1 = 𝑠√ 2(𝜌𝑚 − 𝜌) ∙ 𝑔 ∙ ℎ 𝜌(𝑆2 − 𝑠2) A bomba Spray É bomba utilizada em frascos de perfumes. A bomba de borracha ao ser comprimida expele o ar, contido no seu interior, a uma alta velocidade. De acordo com o Principio de Bernoulli, a pressão do ar fluindo a alta velocidade através da região superior do tubo vertical é menor que a pressão atmosférica normal actuando na superfície do líquido contido no frasco. Dessa maneira, o líquido é empurrado tubo acima devido a diferença de pressão. Ao atingir o topo do tubo, a coluna líquida é fragmentada em pequenas gotículas (spary). Vento rasante em uma janela Durante uma ventania, o ar que passa rente a uma janela origina uma diminuição da pressão, em relação ao ambiente interno. Como consequência, se a janela estiver aberta, uma cortina ali colocada desloca-se em direcção à janela, como se estivesse sendo puxada para fora. Asa do avião Este fenómeno é chamado paradoxo hidrodinâmica. É com base neste fenómeno que se explica o princípio da aerodinâmica dos aviões. A figura abaixo mostra um corte transversal da asa de um avião. Repare que a velocidade do ar na parte inferior. Por isso, a pressão na parte inferior é maior do que na parte superior. Desta forma actua uma força de impulsão para cima levando o avião a flutuar.
Compartilhar