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“É o comportamento de exceção que te leva a aprovação” 
 
“o único dia fácil foi ontem” 
 
“Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço” 
 
“A segunda feira não é um dia ruim para aqueles que sabem aonde querem chegar” 
 
“Aquele que sua muito no treino sangra menos na batalha” 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
01-Atos Administrativos 
► ATRIBUTOS: P.A.T.I.E. [Presunção de legitimidade e veracidade – Autoexecutoriedade – Tipicidade – Imperatividade – Exigibilidade]2 
► AUTOEXECUTORIEDADE → O ato administrativo pode ser praticado pela própria administração sem a necessidade de intervenção 
do Poder Judiciário. 
→ Quando existir expressa previsão legal; 
→ Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do interesse público com a UTILIZAÇÃO DE FORÇA ESTATAL. 
• Executoriedade: ADM emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal. 
• Exigibilidade: ADM utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a multa. 
Exemplo: Construir uma calçada em frente à sua casa, sob pena de multa 
→ Nem todos os atos administrativos possuem o atributo da AUTOEXECUTORIEDADE, já que alguns deles necessitam de autorização do 
Poder Judiciário para CRIAR obrigações para o administrado. 
► IMPERATIVIDADE significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da 
anuência destes (Poder extroverso). 
Anulação e Revogação dos Atos Administrativos 
Súmula 473 do STF – ADM pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam 
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial. 
• PRAZO PARA ANULAÇÃO: 5 ANOS DESDE A PRÁTICA DO FATO. 
→ Destinatário de MÁ-FÉ: IMPRESCRITÍVEL, PODE SER ANULADO A QUALQUER TEMPO. 
• Ato ilícito → pode ser anulado, não há direito adquirido, exceto perante terceiros de boa-fé – EX TUNC (EFEITOS PRA TRÁS). 
• Atos inexistentes (Condutas criminosas) → nenhum efeito pode ser validamente mantido, mesmo perante terceiros de boa-fé. (Não é o 
mesmo que ato nulo). 
• Ato inoportuno → pode ser revogado – EX NUNC (BATE NA NUCA A CABEÇA VAI P FRENTE – EFEITOS PRA FRENTE).2 
► O princípio da confiança protege a boa-fé dos administrados e permite a manutenção de atos administrativos inválidos como, por 
exemplo, no caso dos atos praticados pelos agentes de fato ou nos recebimentos de parcelas remuneratórias indevidas. 
Tipos de vício 
• F D P – Vício de Finalidade – Desvio de Poder 
• C E P – Vício de Competência – Excesso de Poder 
► O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva quanto na omissiva, uma vez que, em ambas as hipóteses, é possível afrontar a lei 
e causar lesão a direito individual do administrado. 
→ Os abusos de poder podem ser omissivos, comissivos, culposos e dolosos. 
Diferenças importantes para o CESPE 
►Ato da administração → qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da ADM. PUB., produzindo 
efeitos jurídicos.2 
►Ato administrativo → É toda manifestação unilateral de vontade da ADM. PUB. que, agindo nesta qualidade tenha como objetivo 
resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.2 
Obs.: O ato administrativo é uma espécie de ato da administração/ato jurídico. 
► Fato Administrativo (Destituídos de vontade) → É o acontecimento material da Administração, que produz consequências jurídicas. 
Não traduz uma manifestação de vontade voltada para produção dessas consequências. Não se destina a produzir efeitos no mundo 
jurídico. 
• Produz efeito jurídico no Direito Administrativo. 
Ex.: Morte de um funcionário que produz a vacância do cargo; construção de um viaduto. 
► Quanto ao Silêncio Administrativo: 
• Ato vinculado – o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei; 
• Ato discricionário – o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão. 
• O silêncio NÃO configura, em regra, Consentimento estatal. 
• Em regra, o silencio da administração é um fato administrativo. 
• Excepcionalmente, o silêncio administrativo representará a manifestação de vontade administrativa quando houver previsão legal expressa 
nesse sentido. 
►Elementos/Requisitos/Pressupostos dos Atos Administrativos: 
• CO-MO-FI-O-FO [COMPETÊNCIA – MOTIVO – FINALIDADE – OBJETO – FORMA]2 
• COFIFO → SEMPRE VINCULADOS 
• MOOB → DISCRICIONÁRIOS (NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS) – Mérito Administrativo 
• ADMITE CONVALIDAÇÃO – Somente na Forma e na Competência (FOCO) 
• NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO – Competência Exclusiva e Forma Essencial 
• ELEMENTOS NÃO CONVALIDÁVEIS – Motivo – Objeto – Finalidade [MOTO FINA] 
► A competência é irrenunciável, sendo que o agente administrativo transfere somente o exercício que poderá ser revogado a qualquer 
tempo pela autoridade delegante. 
► Competências previstas na CF e na Lei são primárias. 
► Competências previstas nas infralegais são secundárias 
► Elementos acidentais (Podem ou não existir) → Encargo (Tarefas a serem realizadas), Condição (fato futuro e Incerto, pode ser 
suspensiva ou resolutória) e Termo (fato futuro e Certo, podendo ser termo inicial ou termo final). 
► Atos Administrativos de: 
• PERMISSÃO: 
→ Discricionário (Tem “R”, é discricionário) 
→ Precário → não gera direito a indenização caso revogado 
→ Exceção: Revogação de permissão onerosa para o particular ou 
de permissão por prazo determinado acarreta direito a indenização 
dos gastos que ele tenha realizado ou dos prejuízos comprovados. 
→ Revogação 
→ Interesse Público. 
→ Exceção: A permissão de prestação de serviço por delegação será 
contrato administrativo – ato bilateral e não unilateral. 
• AUTORIZAÇÃO: 
→ Discricionário 
→ Precário 
→ Revogação 
→ Não indenização 
→ Interesse do particular 
→ Ex: Autorização para o porte de armas. 
• LICENÇA: 
→ Vinculado / Definitivo (Não tem “R”, é vinculado) 
→ Anulação / Cassação 
→ Há interesse público e particular. 
→ Ex: Licença para Dirigir. 
Tipos de Atos 
►Atos Simples → decorre de um órgão apenas. 
►Ato Complexo [Ato do SEXO] → PRECISA DE DOIS ou + 
órgãos para formação de um ÚNICO ATO. 
Ex.: Aposentadoria, Nomeação. 
• Só podem ser impugnados quando COMPLETOS. 
►Ato Composto → ato principal e outro ato acessório. 
Ex.: Homologação (Legalidade e Conveniência) 
► Tipos de Atos Administrativos 
NO PEN [Normativos – Ordinatórios – Punitivos – Enunciativos – 
Negociais] 
► NORMATIVOS (normas gerais, atos abstratos e gerais que 
decorrem do poder regulamentar). 
• Regulamentos 
• Regimentos 
• Resoluções 
• Deliberações 
• Decretos 
► ORDINATÓRIOS (ordem interna) 
• Circulares 
• Avisos 
• Instruções 
• Ordens de serviços 
• Portarias 
• Ofícios 
• Despachos 
► Negociais é LAPA → Licença, Admissão, Permissão, 
Autorização. (têm interesse bilateral – O interessado busca a 
administração.) 
• Homologação 
• Autorização 
• Visto. 
• Permissão 
• Aprovação 
• Renúncia 
• Dispensa 
• Admissão 
• Licença 
► Enunciativos é CAPA (também denominados “declaratórios”)2 
→ Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir 
opinião sobre determinado assunto 
→ SÃO IRREVOGÁVEIS. 
• Certidão 
• Atestado 
• Parecer → Parecer tem caráter opinativo e não vincula a 
administração. 
• Apostila 
► Atos Punitivos é MID 
• Multa 
• Interdição 
• Destruição 
► NÃO DELEGUE A “CENORA” 
• Matérias de Competência Exclusiva. 
• Edição de atos de caráter Normativo. 
• Decisão de Recursos Administrativos. 
EXTINÇÃO DE ATO 
► Anulação: Vício de legalidade, não se anula ato válido. 
• Cabimento: Ato discricionário e vinculado. 
• Competência para anular: Adm. Pub. de ofício ou provocado. 
→ Judiciário somente por provocação. 
PODE ANALISAR DENTRO OU FORA DA MARGEM DEDISCRICIONARIEDADE. 
• Prazo: 5 anos (boa-fé) 
→ MÁ FÉ É IMPRESCRITÍVEL, Ato que viole a Constituição 
não tem prazo. 
► Revogação: Análise de mérito, conveniência ou oportunidade. 
→ Não pode ser feita pelo judiciário na sua função típica de julgar. 
► Cassação: Invalidade superveniente (posterior). 
→ Culpa do particular. 
► Caducidade: Invalidade superveniente (posterior). 
→ Advento de nova lei. 
► Contraposição: 
→ Ocorre quando dois atos administrativos, que decorrem de 
competências diferentes, se contrapõem, momento em que o segundo 
elimina os efeitos do primeiro.
 
Espécies de Convalidação 
► Ratificação (Confirmar): Correção do vício de forma ou competência, desde que não seja Competência Exclusiva e a Forma não for 
essencial à validade do ato. [FO CO] 
• Vício de competência quanto a MATÉRIA, não pode ser convalidada. 
• A Convalidação gera efeitos Ex Tunc (RETROAGE), mas respeita o direito adquirido. 
► Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal. 
► Conversão: retira a inválida e acrescenta uma outra válida. 
VC PODE DÁ? Não porque é IRREVOGÁVEL. 
V – Vinculados. 
C – Consumados. 
PO – Procedimento administrativo. 
DE – DECLARATÓRIO/ENUNCIATIVOS. 
DÁ – Direitos Adquiridos. 
► Ato administrativo Perfeito: Exauridas as fases necessárias à sua produção (o agente redigiu, assinou e publicou). Também pode ser 
chamado de “Ato Pendente”. 
► Ato administrativo Válido: Expedido em absoluta conformidade com o sistema normativo. 
► Ato administrativo Eficaz: Apto a produzir efeitos típicos ou próprios. O desencadear de seus efeitos típicos não depende de evento 
posterior, como uma condição suspensiva. 
► Atos de Gestão: Desprovidos de imperatividade. 
• São praticados sem que a Administração utilize sua supremacia sobre os particulares. São atos típicos de administração, assemelhando-
se aos atos praticados pelas pessoas privadas. 
► Atos de Império (Também chamados de Atos de Autoridade): Providos de imperatividade. 
• São aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados. 
► Ato Arbitrário: Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e previstos em lei. 
► Presunção de legalidade (Generalização → diz respeito aos ATOS. 
• Ato foi praticado com obediência à lei. 
► Presunção de legitimidade → diz respeito aos ATOS. 
• Ato foi praticado com obediência aos princípios adm. 
• Pode ser entendido como a conformidade dos atos com a LEI (CESPE 2018). 
► Presunção de veracidade → diz respeito aos FATOS 
• Presume-se que os fatos alegados como ensejadores do ato sejam verdadeiros. 
► Teoria dos motivos determinantes → uma vez DECLARADO o motivo do ato (não é obrigatória), deve ser respeitado.2 
• Motivo necessita ser legal – (poderá o interessado comprovar o vício de legalidade). 
• Vincula o administrador ao motivo declarado. 
► Atos administrativos OBRIGATORIAMENTE MOTIVADOS → CERCEOU, MOTIVOU!!! 
• Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses. 
• Imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções. 
• Decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública. 
• Dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório. 
• Decidam recursos administrativos. 
• Decorram de reexames de ofício. 
• Deixem de aplicar a jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos propostos e relatórios oficiais. 
• Importem ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO, SUSPENSÃO OU CONVALIDAÇÃO de ato administrativo. 
Requisitos de Validade dos Atos Administrativos 
1) COMPETÊNCIA: É o conjunto de atividades inerentes ao ente estatal, distribuídas entre seus órgãos e agentes públicos, mediante a edição 
de lei, legitimando o agente para a prática de determinadas condutas. 
2) FINALIDADE (Consequência): É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo. 
3) FORMA: É a exteriorização do ato, determinada por lei. 
4) MOTIVO (CAUSA LEGALMENTE PREVISTA): São as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação 
fática que precipita a edição do ato administrativo. 
→ Vícios de motivo: Situação falsa ou inexistente e Situação juridicamente inadequada. 
5) OBJETO: É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo ato administrativo no mundo jurídico, em virtude de sua prática. 
► A fixação do prazo de validade do concurso público, assim como a sua prorrogação, desde que respeitado o limite máximo constitucional, 
insere-se na esfera da discricionariedade, inexistindo direito líquido e certo a obrigar o Poder Público a adotar medidas que possam 
beneficiar candidato que, aprovado, ocupa classificação a um passo da nomeação. 
► Ato da Administração de nomeação do aprovado em concurso público, durante o prazo de validade do concurso, consiste em ato 
discricionário. 
• Após vencimento do certame, será Ato Vinculado. 
02-Poderes Da Administração 
► Deveres Administrativos: (PEPA) 
• Prestar contas → É natural da Administração pública como encargo de gestão de bens e interesses. 
• Eficiência → É o que se atribui a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. 
• Probidade → Está integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à conduta de seus atos. Se o agente não agir 
com probidade está sujeito às sanções da lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa). 
• Agir → Para o particular o poder de agir é uma faculdade. Para o administrador público é uma OBRIGAÇÃO de agir. 
Poder de polícia 
Atributos [D C A] → Discricionário – Coercibilidade – Autoexecutoriedade. 
• Restringir/limitar/condicionar 
• Bens, Atividades e Direitos dos Particulares [B.A.D.] 
• Em prol do interesse público, visando o interesse coletivo. 
• Obrigação DE NÃO FAZER = Atividade NEGATIVA 
• Obrigação DE FAZER = Atividade POSITIVA. Ex.: Recomendar a instalação de extintores nos prédios para evitar incêndios. 
► A ATUAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA se dá de 3 formas: 
• Mera Fiscalização - Blitz, fiscalização de pesos e medidas, condições de higiene de comércios, vistorias em veículos para renovação de 
documentação. 
• Atuação Preventiva - Atos Normativos - (Ex.: Regulamentos, Portarias e Alvarás. Ex.: Regras Cadeirinha de Bebê) 
→ CESPE 2014 – Um dos meios de atuação do poder de polícia de que se utiliza o Estado é a edição de atos normativos mediante os quais se 
cria limitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais. 
→ A expedição de autorização de porte de arma de fogo constitui manifestação de poder de polícia em sua modalidade PREVENTIVA ou 
Fase Consentimento. 
• Atuação Repressiva - Multa, Interdição, Apreensão de mercadorias infectadas em supermercados, fechamento de estabelecimentos comerciais, 
por exemplo. 
→ O poder de polícia não se restringe ao caráter repressivo. 
→ MULTA para o CESPE 
• MULTA NÃO tem AUTOEXECUTORIEDADE. 
• Goza de EXIGIBILIDADE – meios indiretos de coação, sempre previstos em lei. 
• NÃO tem EXECUTORIEDADE. 
• A imposição da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia. 
• Sua execução (obrigar pagamento) caso não paga pelo particular, só poderá ser efetuada por meio de uma ação judicial de execução. 
• Necessita da intervenção do Poder Judiciário no caso do seu não pagamento. 
► Fases do poder de polícia são 4 → Ordem – Consentimento – Fiscalização – Sanção. 
• As fases Consentimento de polícia e Fiscalização de polícia podem ser delegadas a PJ de direito privado da Administração Pública. 
Obs.: Atualmente STF – SANÇÃO DE POLÍCIA pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (Observados os requisitos): 
I – Por meio de Lei. 
II – Capital social majoritariamente público. 
III – Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado. 
IV – Prestação de Regime não Concorrencial. 
► O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ADOTA APENAS a VERDADE MATERIAL como princípio implícito, NÃO háde se 
falar em verdade FORMAL. 
• Princípio da verdade Material: 
→ A Administração deverá sempre buscar a verdade dos fatos, inclusive com provas não constantes dos autos. 
→ O silêncio do indivíduo não significará que os fatos a ele imputados são verdadeiros. 
→ É admitida a “Reformatio In Pejus” (decisão de um tribunal foi alterada para uma decisão pior do que a anterior.) 
• Princípio da verdade Formal: 
→ O que importa são os fatos e provas constantes dos autos. O que não consta nos autos não importa. 
→ O Poder Judiciário julga estritamente com base nos pedidos feitos pelas partes. 
► CESPE 2021 – A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão 
de norma legal. 
RESUMO DOS PODERES 
• Se o chefe está mandando em você → Poder Hierárquico. 
• Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar. 
• Se a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM. PÚBLICA → Poder Disciplinar. 
• Se a Administração punir um particular → Poder de Polícia. 
► Poder Disciplinar → É a faculdade que a Administração tem para punir: 
→ Agentes Públicos 
→ Particulares com vínculo com o poder público. 
► Poder Normativo → Pode ser exercido por diversas autoridades administrativas, além do próprio Chefe do Executivo. 
► Poder Regulamentar (espécie de poder normativo) → COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO, para editar 
decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. 
• INDELEGÁVEL. 
• Não pode alterar (inovar), restringir ou ampliar. 
• PODE COMPLEMENTAR para efetivar a APLICAÇÃO. 
► Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados, 
não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia. 
► Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa 
limitar o interesse individual em prol do coletivo. 
► Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução. 
Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc. 
→ Ilícito Administrativo → Polícia Administrativa. 
→ Ilícito Penal → Polícia Judiciária. 
→ Segundo Maria Sylvia de Pietro. “A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia 
administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização 
aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social”. 
→ Polícia AdministraTIVA: atua sobre atividades, bens e direitos. Tem natureza predominantemente PREVENTIVA. 
→ Polícia Judiciária: atua sobre pessoas, visa a reprimir infração criminal. Tem natureza predominantemente REPRESSIVA. 
• Ilícito penal. 
► Revisão Hierárquica → O ato praticado pelo superior que, de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos 
subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que 
a revisão não é mais possível. 
► Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
→ A avocação possui um caráter excepcional, não possui caráter ordinário, ou seja, corriqueira e feita a todo instante. Isso acarreta um 
desprestígio ao subordinado. 
• Pelo princípio da simetria, o que não pode ser delegado não pode ser avocado. 
Ex.: Competência exclusiva. 
→ A avocação de competências ocorre EXCLUSIVAMENTE no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. 
► Policias Civil e Federal desempenham função de Polícia Judiciária e são órgãos do Poder Executivo. 
► O Princípio da Reserva do Possível → constitui óbice à concretização de diversas ações do poder-dever do estado. Portanto, se 
devidamente fundamentada e observada tal situação (desde que NÃO atinja o mínimo existencial – que constitui o limite da reserva do 
possível) estará, o servidor ou órgão, abrangido pela impossibilidade de sua concretização. 
• Cláusula da reserva do possível: a concretização dos direitos sociais depende da disponibilidade de recursos financeiros; 
• Mínimo existencial: limitação da cláusula acima, pois o Estado deve garantir uma proteção social mínima aos indivíduos. 
03-Agentes Públicos e 8.112 
►Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do 
serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 
§ 2° É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
INVESTIDURA OCORRE COM A POSSE → 30 dias, se exceder o ato se tornará sem efeito. 
EXERCÍCIO → 15 dias, se exceder será exonerado de ofício. 
PROVIMENTO OCORRE COM A NOMEAÇÃO → Ato de provimento. 
► CORRE que lá vem SUSPENSÃO (limitada ATÉ 90 DIAS) 
• Cometer a outro SERVIDOR atribuições que são suas. 
• Reincidência de advertência e violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão. 
• Recusa à inspeção médica oficial (até 15 dias). 
• Exercer qualquer atividade incompatível com o cargo/função/horário de trabalho. 
► Demissão? CIIIILAAASCO 
• Crime contra a administração pública. 
• Improbidade administrativa. 
• Incontinência pública e conduta escandalosa. 
• InaSSiduidade Habitual. → DemiSSão. 
→ Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por SESSENTA DIAS, INTERPOLADAMENTE, 
durante o período de doze meses. 
• Insubordinação grave em serviço. 
• Lesão aos cofres públicos. 
• Acumulo ilegal de cargos empregos ou funções. 
• Aplicação irregular de dinheiros públicos. 
• Abandono de cargo (30 dias seguidos). 
→ Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por MAIS DE TRINTA DIAS CONSECUTIVOS. 
• Segredo revelado. 
• Corrupção. 
• Ofensa física em serviço. 
► Advertência (Sindicância, juntamente com suspensão até 30 dias) → Ao servidor é proibido: 
I – Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato. 
II – Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. 
III – Recusar fé a documentos públicos. 
IV – Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; 
V – Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
VI – Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade 
ou de seu subordinado; 
VII – Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; 
VIII – Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; 
XIX – Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. 
• Agente Putativo ou Agente de Fato (Espécie) → A pessoa foi irregularmente investida no cargo (seja por inexistência de formação 
universitária exigida pela função, seja por idade inferior ao mínimo exigido, seja por ser um servidor suspenso do cargo que continua exercendo 
suas atividades, seja por um servidor que continua em exercício após a idade limite para aposentadoria compulsória). Percebam que neste caso 
EXISTIU uma investidura. 
→ Uma vez que se o agente exerceu as funções na Administração INDEPENDENTE da legitimidade na investidura, ele terá direito a 
remuneração. 
→ Teoria da Aparência – Atos dos funcionários de fato são considerados válidos. 
• Agente Necessário → (Espécie) Ex.: Imaginem um prédio que desabou no centro deSP, ao iniciar as atividades de resgate e salvamento das 
vítimas, os bombeiros percebem que o número de militares enviado ao local não atende a demanda daquele momento. Nisso, eles avistam um 
médico de jaleco passando em frente ao local. Naquele momento, o tenente invoca a ajuda do médico. Percebam que nesta situação de extrema 
urgência, o médico passa a exercer a função pública na modalidade agente necessário. Tão logo cesse a necessidade, cessará também o 
exercício da função pública por parte deste médico. 
→ Incide o art. 37, §6º, em ambas situações porque o agente tem vínculo com a administração pública, ainda que nulo. 
Art. 37 CF § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
PRESCRIÇÃO DISCIPLINAR 
Da data em que o fato se tornou conhecido. 
BIZU: Candidato Lei 8.112 Vote 52180 
• Demissão, Cassação aposentadoria / disponibilidade e Destituição cargo em comissão → Prazo 5 anos 
• Suspensão → Prazo 2 anos 
• Advertência → Prazo 180 dias 
• Infrações também capituladas como crime → Do prazo da lei penal. 
• Sindicância ou PAD → Interrupção do prazo. 
► SERVIDOR VIN-TE JULGAR – No caso de PROCESSO DISCIPLINAR, a autoridade julgadora deverá proferir sua decisão a respeito 
da responsabilidade de servidor no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo. 
► Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. 
► Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5(cinco) anos de 
efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. 
→ O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos. 
HIPÓTESES DE PERDA DO CARGO 
► PARA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL → Quando se perde o cargo, a situação PESA 
• P.A.D → Assegurado ampla defesa. (PODE ser instaurado com base em denúncia anônima). → Desde que devidamente motivada e com 
amparo em investigação ou sindicância. 
• Sentença transitada em julgado. 
• Excesso de despesa com pessoal. 
• Avaliação periódica de desempenho. 
► PARA A LEI 8.112 – APENAS 2 CASOS 
• P.A.D 
• Sentença transitada em julgado. 
► A autoridade julgadora PODERÁ, MOTIVADAMENTE: 
→ Agravar a penalidade proposta; 
→ Abrandá-la; e 
→ Isentar o servidor da responsabilidade, desde que, o relatório da comissão CONTRARIE as provas dos autos (Caso contrário, O 
julgamento acatará o relatório da comissão). 
Penalidades Disciplinares 
• Advertência. 
• Suspensão Disciplinar (caráter residual, quando não demissão ou reincidência de advertência). (No máximo 90 dias) 
• Demissão → NÃO CONFUNDIR COM EXONERAÇÃO. 
• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
• Destituição de cargo em comissão. 
 Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às 
penalidades de SUSPENSÃO e de DEMISSÃO. 
• Destituição de função comissionada. 
Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, APÓS a 
conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. 
►JURISPRUDÊNCIA DO STJ e STCESPE: Nada impede que, para a composição da comissão DISCIPLINAR, sejam designados 
servidores lotados em unidades da Federação diversas daquela em que atua o servidor investigado, uma vez que a Lei 8.112/90 NÃO faz 
restrição quanto à lotação dos membros da comissão. 
► Agentes Políticos – Autoridades de nível constitucional. 
Ex.: Chefe Executivo (PR, governadores, prefeitos), auxiliares imediatos do chefe do Executivo: ministros, secretários; Parlamentares, 
magistrados, membros MP, etc. 
► Presidente da República pode excluir cargos VAGOS mediante decreto. 
• Emprego público é aquele em que você pode atuar em empresas da administração pública indireta (ex. empresas públicas); 
→ Vínculo contratual, regida pela CLT. Deve haver concurso público, mas não há estágio probatório nem estabilidade. 
→ Concurso público de provas e títulos. 
→ E.P e S.E.M não necessitam de lei para criação de vagas de emprego público. 
• Cargo público é aquele OCUPADO por SERVIDOR PÚBLICO, concursado e com estabilidade após o estágio probatório de 3 anos ou 
para cargos comissionados, Estatutário. 
→ CARGO EM COMISSÃO: (livre nomeação, sem estabilidade) 
→ FUNÇÃO DE CONFIANÇA: (necessariamente exercida por ocupante de CARGO PÚBLICO). 
• Função pública pode ser uma pessoa externa em função temporária e em casos excepcionais; ou, ainda, uma função de confiança exercida 
por quem tem um cargo público. Ex.: Mesários. 
• Cargo comissionado ou Cargo em comissão – Qualquer pessoa pode ser ou cargo de carreira. 
• Função de confiança ou Função comissionada (direção, chefia e assessoramento) – Somente servidor de cargo efetivo. 
► A nomeação para FUNÇÃO DE CONFIANÇA se dará por meio de DECRETO, pois os decretos são atos meramente administrativos de 
competência dos Chefes do Poder Executivo, e utilizados usualmente por estes para fazer nomeações e regulamentações de leis, entre outros. 
► Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de 
alimentos resultante de decisão judicial. 
Remoção de servidor 
• De ofício, no interesse da Administração; 
• A pedido, a critério da Administração; 
• A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração. 
→ Para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, que foi deslocado no interesse da Administração. 
→ Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento 
funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; 
→ Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo 
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. 
► Prazo para entrar em exercício: 
• Mínimo para entrar em exercício → 10 dias contados a partir da publicação do ato. 
• Máximo para entrar em exercício → 30 dias. 
→ O deslocamento para nova sede é considerado como efetivo exercício. 
► O processo de remoção de servidor por REQUISIÇÃO é um ato irrecusável, que implica a transferência do exercício do servidor; NÃO 
gera prejuízo da remuneração ou salário permanente; e também não altera a sua lotação no órgão de origem. 
► O servidor público federal somente tem direito à remoção prevista no art. 36, parágrafo único, III, "a", da Lei nº 8.112/90, na hipótese em 
que o cônjuge/companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da Administração 
► Servidor que recebe valores de boa-fé da administração não é obrigado a ressarcir. 
→ Não é lícita a interrupção imediata antes da instauração do processo administrativo. 
► Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato. 
§ 1° A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) 
meses. 
§ 2° Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado. 
► Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de 
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será OBRIGATÓRIA a instauração de 
processo disciplinar. 
► Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagospelo Poder 
Executivo; 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
► Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: 
I – Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; 
II – Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; 
III – Julgamento. 
► Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar NÃO excederá 60 (sessenta) dias ORDINARIAMENTE, contados da data de 
publicação do ato que constituir a comissão, ADMITIDA a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. 
• Prazo de suspensão: 60 + 60 (Com remuneração) 
• Prazo do processo: 120 + 20 (Esses 20 dias são para o julgamento, os tribunais consideram que o julgamento faz parte do processo, então o 
prazo total do processo é de 140 dias). 
► Quando é redigido o RELATÓRIO FINAL, o servidor já foi INDICIADO e já teve o direito à AMPLA DEFESA. O direito de defender-
se é dado na fase de INSTRUÇÃO do PAD. 
► RITO SUMÁRIO aplica-se somente nos seguintes casos: 
Trata-se de rito com instrução célere, sumária, pois visa a apurar casos em que já se tem materialidade pré-constituída e cujo prazo de 
apuração é de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias. 30+15 
• Abandono de cargo por mais de 30 dias CONSECUTIVOS de faltas injustificadas 
• Inassiduidade habitual por 60 dias, interpolados em 12 meses de faltas injustificadas 
• Acúmulo ilícito de cargos, empregos ou funções públicas. 
04-Organização Administrativa 
► Administração Indireta: é o conjunto de pessoas jurídicas DESPROVIDAS de autonomia política que, vinculadas à Administração 
Direta, tem a competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada. 
► Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMPE)e, também, ao seguinte: 
• § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
► A autonomia administrativa é comum em todos os entes da adm. Direta/indireta; assim como o patrimônio ser próprio do ente. 
► Administração Indireta – F.A.S.E 
• Fundações. 
• Autarquias. 
• Sociedade de Economia Mista. 
• Empresas Públicas. 
• FUNDAÇÕES PÚBLICAS – pública – criada por lei. 
• AUTARQUIAS – pública – criada por lei. – Decreto trata da sua organização. 
• SOC. ECON. MISTA – privada – autorizada por lei. 
• EMPRESA PUBLICA – privada – autorizada por lei. 
• FUNDAÇÕES PÚBLICAS – privada – autorizada por lei. 
→ Todas essas leis devem partir da iniciativa (PRIVATIVA) do chefe do Poder Executivo. 
→ Compreende as entidades que estão VINCULADAS (não tem hierarquia) a administração direta sendo responsáveis por desenvolver as 
atividades administrativas de maneira descentralizada. 
► Pessoas jurídicas de DIREITO PÚBLICO. 
→ É desnecessária a inscrição de seus atos constitutivos em registro civil. 
• Autarquias → É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades 
típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 
→ Os bens das autarquias são impenhoráveis. 
• Fundações públicas de direito público → As fundações públicas com personalidade jurídica de direito público são uma espécie de 
autarquia, sendo estendidos os mesmos poderes, privilégios e restrições que as das autarquias, isto é, sujeitam-se ao regime jurídico de 
direito público. 
→ Leis complementares definam suas áreas de atuação 
→ Fundações de Direito PÚBLICO: São controladas pela própria administração, por meio do controle finalístico. 
► Pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO → [S E FUND.] 
• Fundações públicas → Controle Finalístico por parte da ADM. DIRETA → Sempre exercem atividades de interesse social. 
→ Denominam-se fundações públicas as entidades integrantes da administração indireta que NÃO são criadas para a exploração de atividade 
econômica em sentido ESTRITO. 
→ Fundação de Direito PRIVADO: São controladas e VINCULADAS ao Ministério Público. 
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil. 
• Sociedades de economia mista → SOMENTE SOCIEDADE ANÔNIMA – S.A. 
→ Submetido a CLT. 
→ Podem exercer atividade econômica. 
→ Regime jurídico próprio das empresas privadas. (Possui regime jurídico híbrido). 
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil. 
• Empresas públicas – Controle Finalístico por parte da ADM. DIRETA 
→ Deve possuir capital integralmente público, será admitida no capital, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno. 
→ Submetido a CLT. 
→ Regime jurídico próprio das empresas privadas. (Possui regime jurídico híbrido). 
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil. 
► Art. 173, § 2º – CF/88: As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais não 
extensivos às do setor privado. 
► ENTIDADES PRIVADAS → NUNCA SERÃO SUBMETIDAS INTEIRAMENTE AO REGIME PRIVADO. 
• Entidades PARAESTATAIS (Organizações Sociais) → DEVEM PRESTAR CONTAS → Terceiro Setor → NÃO integram administração 
direta nem indireta. 
• Organização social → Sem fins lucrativos e não integram a ADM. Indireta. 
► E.P. e S.E.M. exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de 
serviço público. 
→ Regime jurídico da responsabilidade civil privada. 
• Exploração econômica em sentido estrito → RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. 
• Prestação de serviços públicos típicos → RESPONSABILIDADE OBJETIVA. 
► DesCOncentração → MESMA PESSOA JÚRIDICA: distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica, em resumo, trata-se, 
pois, da Criação de Órgãos. 
► DesCEntralização → CRIA ENTIDADES: por sua vez, refere-se à transferência de competência do Estado para outra pessoa jurídica, 
oportunidade em que ele poderá criar uma entidade para fazer as vezes do Estado na execução de determinado serviço público ou, até mesmo, 
transferi-la a um particular para que a execute. Em apertada síntese, trata-se, pois, da Criação de Entidades. 
• DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA ou por SERVIÇOS: Transferência da titularidade (REQUISITO DA COMPETÊNCIA) e da 
execução da prestação da atividade administrativa. Quando se fala em titularidade, entende-se que se transfere a propriedade sobre o serviço, 
o domínio sobre o serviço e só pode acontecer por meio de lei. 
→ A Descentralização por outorga, na realidade, NECESSITA DE LEI, não sendo possível que se opere através de simples ato 
administrativo. 
→ Prazo Indeterminado. 
• DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO ou por COLABORAÇÃO: Transfere-se SOMENTE A EXECUÇÃO do serviço, o Estado 
mantém a titularidade do serviço transferindo SOMENTE a execução. 
→ Mediante ato administrativo, contrato com prazo determinado! 
► A Centralização Administrativa é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio de seus órgãos e 
agentes administrativos que compõem a sua estrutura funcional. Assim, a centralização consiste na execução da atividade administrativa 
pelas próprias pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio dos órgãos das suas respectivas Administrações 
Diretas. 
CESPE 2015 – A atividade administrativa pode ser prestada de forma centralizada, em que um único órgão desempenha as funções 
administrativas do ente político. 
► A Concentração Administrativa trata-se de uma técnica administrativa que visa transferir para os órgãos centrais as atividades exercidas 
pelos órgãos periféricos, de forma que estes sejam eliminados e haja um menor número de unidades administrativas.Controle Externo da Atividade Policial 
• Polícia Civil e Polícia Militar = Controle realizado pelo MP Estadual. 
• Polícia Civil do DF e Polícia Militar do DF = Controle realizado pelo MP do DF. 
• Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária Federal = controle exercido pelo MP Federal. 
• Polícia Judiciária Militar (Exército, Marinha e Aeronáutica) = controle exercido pelo MP Militar. 
► O TCU NÃO julga as contas do presidente, e sim aprecia. Essas contas são julgadas pelo Congresso Nacional. 
• TCU não julga contas dos chefes do EXECUTIVO. 
• TCU → Tem a competência para realizar a fiscalização da arrecadação da receita da administração indireta! 
► Controle Prévio ou Preventivo → Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os 
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos. 
► Teorias da organização administrativa: 
• Teoria do Mandato: Por essa teoria, os agentes atuariam por meio de uma celebração de contrato de mandato, entre o Estado e os agentes. 
• Teoria da Representação: Nesse caso, o Agente é o representante do Estado, fazendo as vias, por exemplo, de um curador ou de um tutor do 
Estado. 
• Teoria do Órgão: A PJ manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica. 
Desse modo, fala-se em imputação da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica. 
► O controle parlamentar – também chamado de controle político e de controle legislativo – é exercido, no âmbito federal, pelo Congresso 
Nacional sobre os atos da Administração Pública. 
Ex.: CF, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
V – Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. 
► Consórcio Público – Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa, 
inclusive a realização de objetivos de interesse comum. 
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO, sem fins econômicos, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO CIVIL. 
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PÚBLICO, integrante da administração indireta de todos os entes das Federações consorciadas, e 
assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA. 
► Convênios Administrativos – Podem ser celebrados entre entidades públicas diversas (inclusive da Administração Indireta) ou com 
entidades privadas. 
• NÃO possuem personalidade jurídica. 
• Trata-se de um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que disciplina a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas 
nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, 
atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. 
► Órgãos públicos 
• Há possibilidade de órgãos independentes e autônomos possuírem capacidade processual para defesa de suas prerrogativas e competências. 
• Não possuem personalidade jurídica. 
• São unidades administrativas despersonalizadas. 
BIZU 
FOS (Formal, Orgânico, Subjetivo) = OAB (Órgãos, Agentes, Bens) – QUEM É? 
FOM (Funcional, Objetivo, Material) = (SP = Serviço Público, PA = Polícia Administrativa, FOMI = FOMento e Intervenção - 
Para lembrar eu penso " De São Paulo até o PArá eu vou sentir FOMI) - O QUE FAZ? 
ADM pública em sentido Amplo → órgãos governamentais (políticos) + órgãos administrativos 
ADM pública em sentido Estrito → exclusivamente órgãos administrativos 
► Sentido Formal → Adm. direta e indireta. "Quem é a adm." 
► Sentido Material → Atividade administrativa. "O que a adm. faz" 
► Relação entre Administração pública e Particular → Verticalidade. 
► Relação entre Particulares → Horizontalidade. 
 
05-Licitações e Lei 8.666 de 1993. 
► É preciso garantir a isonomia, privilegiando o interesse público. 
 
Art. 17 – licitação dispensada (a lei declarou-a como tal; não se faz licitação). → Rol taxativo. 
Art. 24 – licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). → Rol taxativo. 
Art. 25 – licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição). → Rol Exemplificativo. 
Inexigibilidade de licitação PE NS A: → Inviabilidade de competição. 
• Produtor/Fornecedor exclusivo, vedada a preferência de marca. 
• Serviços técnicos de Natureza Singular e de notória especialização, VEDADA para os serviços de PUBLICIDADE e DIVULGAÇÃO. 
• Profissional do setor Artístico consagrado pela crítica especializada ou opinião pública. 
Desempate de licitação 
II – Produzidos no País; → Primeiro Critério 
III – Produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
IV – Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. 
V – Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência 
ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 
• Por último será o SORTEIO. 
PREGÃO 
► SEMPRE Menor preço. 
► No âmbito da UNIÃO, a utilização do PREGÃO é OBRIGATÓRIA para aquisição de bens e serviços comuns. No caso dos estados, DF e 
municípios, aplica-se de forma FACULTATIVA. 
• Decreto 5.450 Art. 4° - Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a 
utilização da sua forma eletrônica. 
► O pregão pode ser realizado na forma presencial ou eletrônica. A diferença básica entre elas é que na primeira forma, o pregoeiro e os 
licitantes estão presentes na sessão para apresentar propostas escritas e lances verbais, já na segunda forma toda interação é feita por meio 
de recursos de tecnologia da informação. 
Uma obra pode ter muitos pregos, mas nenhum PREGÃO. 
► LICITAÇÃO → Você H-CHA. 
Habilita 
Classifica 
Homologa 
Adjudica 
► PREGÃO → Você vai até o CHAHo. 
Classifica. 
Habilita. 
Adjudica. 
Homologa. 
►Art. 22. - São modalidades de licitação: 
I – Concorrência; 
II – Tomada de preços; 
III – Convite; 
IV – Concurso; 
V – Leilão. → Valor pela AVALIAÇÃO atual. 
§ 8° É vedada a CRIAÇÃO de outras modalidades de licitação ou a COMBINAÇÃO das referidas neste artigo. 
► Concorrência (Habilitação preliminar) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação 
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 
► Tomada de preços (Terceiro dia) → é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as 
condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 
► Convite (Mínimo 3) → é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e 
convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e 
o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e 
quatro) horas da apresentação das propostas. 
► Concurso (45 dias) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, 
mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com 
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 
• Subjetividade relativa do julgamento do Concurso, basta lembrar que o concurso também serve para “premiar” as melhores obras 
ARTÍSTICAS → Nada é mais SUBJETIVO que a arte. 
► Leilão (bens móveis inservíveis) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a 
administração oude produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem 
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
► Procedimentos judiciais ou de dação → Concorrência ou Leilão. 
►Art. 7º § 4° - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou 
cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. 
►Art. 56. § 1° - Caberá ao CONTRATADO optar por uma das seguintes modalidades de garantia: 
I – Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema 
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido 
pelo Ministério da Fazenda. 
II – Seguro-garantia. 
III – Fiança bancária. 
► Obrigatoriamente deverá ocorrer audiência pública nas licitações ou conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas com valor 
SUPERIOR a RS 330.000.000,00 (grande vulto). 
• Antecedência mínima de 15 dias úteis para a publicação do edital. 
• Divulgada com antecedência mínima de 10 dias úteis para a sua realização. 
► FASE EXTERNA 
► Pela Comissão: 
• DIVULGAÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (edital ou carta convite). 
• HABILITAÇÃO. 
• CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO. 
► Pela Autoridade competente → HOMEM AJUDA 
Com recursos: 
• HOMOLOGAÇÃO 
• ADJUDICAÇÃO → Adjudicação é ato pelo qual a Administração atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação. 
► Pelo Pregoeiro 
Sem recursos: 
• ADJUDICAÇÃO → Adjudicação é feita diretamente pelo pregoeiro. 
QUEM PODE MAIS PODE MENOS 
Modalidades: 
► Concorrência. 
• Obras / serv. engenharia: + 3,3 três milhões e trezentos mil. 
• Compras / demais serviços: + 1,43 um milhão, quatrocentos e trinta mil. 
►Tomada de preços. 
• Obras / serv. engenharia: até 3,3 três milhões e trezentos mil. 
• Compras / demais serviços: até 1,43 um milhão, quatrocentos e trinta mil. 
►Convite. 
• Obras / serv. engenharia: até 330 trezentos e trinta mil reais. 
• Compras / demais serviços: até 176 cento e setenta e seis mil. 
Jurisprudência em Teses, Edição nº 97. 
• A contratação direta, quando não caracterizada situação de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, gera lesão ao erário (dano in re 
ipsa), na medida em que o Poder Público perde a oportunidade de contratar melhor proposta. 
06-Responsabilidade Civil do Estado 
►A responsabilidade civil do ESTADO é Objetiva → Independe de dolo ou culpa (Teoria Objetiva). 
• Ato COMISSIVO: Teoria do risco administrativo (responsabilidade objetiva). 
→ TEORIA ADOTADA PELO BRASIL. 
• Plenário STF → O estado responderá de forma objetiva independentemente de como ocorreu a morte do preso. Mesmo que seja suicídio, o 
estado responderá OBJETIVAMENTE. 
► Responsabilidade do Servidor é Subjetiva depende de DOLO ou CULPA. 
• Cabe Ação Regressiva contra o responsável em casos de dolo ou culpa. 
• Aplica-se a → Omissão Estatal, Ação Regressiva, e E.P/S.E.M que presta atividade econômica de forma estrita. 
• Ato OMISSIVO GENÉRICO: Via de regra aplica-se a Teoria da culpa (responsabilidade subjetiva). 
→ Ato Omissivo específico aplica-se teoria objetiva. 
► O ESTADO IRÁ RESPONDER QUANDO O AGENTE PÚBLICO, NESSA QUALIDADE: 
• Estiver em exercício. 
• Extrapolar a sua competência. 
• Utilizar-se de sua atividade funcional. 
• Estiver fora de exercício, mas na aparência de estar em exercício. 
• Atos praticados por funcionário de fato (servidor com investidura irregular). 
► Só ocorre AÇÃO REGRESSIVA se existir TERCEIROS na jogada. 
Ex.: O servidor que, por descumprimento de seus deveres funcionais, causar danos a terceiros, ficará obrigado ao ressarcimento, em ação 
regressiva. 
► Todavia, para os ATOS LEGISLATIVOS TÍPICOS, a doutrina e a jurisprudência têm admitido, por exceção, a responsabilização do Estado 
em três hipóteses: 
• Leis de efeitos concretos que acarretem danos efetivos. 
• Leis declaradas inconstitucionais pelo STF 
• Omissão legislativa inconstitucional. 
→ Somente haverá INDENIZAÇÃO OU RESPONSABILIZAÇÃO ESTATAL caso os ATOS LEGISLATIVOS (declarados 
inconstitucionais) causem danos de efeitos concretos (aquele que tem como mensurar individualmente o dano causado ao indivíduo). 
→ Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado PODERÁ ser responsabilizado a 
indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos. 
►Jurisprudência em Teses, do STJ – Edição nº 61: 
• A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa 
excludente de ilicitude penal.3 
► Exclusão da Responsabilidade → Culpa exclusiva da vítima e motivo de força maior e atos de terceiros (atos de multidão). 
► Atenuante da Responsabilidade → Culpa concorrente/recíproca da vítima. 
► A Ação Regressiva dar-se-á tanto por intenção quanto por negligência, imprudência ou até mesmo por imperícia. Respectivamente dolo ou 
culpa. 
Súmula 510 STF – Praticado o ato por autoridade no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a 
medida judicial. 
Ausência do Estado → A simples ausência não enseja a responsabilidade administrativa do Estado. Sendo necessário que o lesado 
comprove o dolo ou culpa. Essa teoria é denominada de CULPA ANÔNIMA (Teoria da falta de serviço). O lesionado deve provar que o 
serviço não funcionou, funcionou de forma ineficiente ou de forma tardia/com atraso. 
 
07-Controle da Administração Pública 
• Controle Interno: Exercido pela própria Administração. 
→ Sempre será interno o controle exercido no Legislativo ou no Judiciário por seus órgãos de administração, sobre seus servidores e os atos 
administrativos praticados por estes. 
→ O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no 
âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário. 
• Controle Externo: Exercido pelo Judiciário ou pelo Legislativo sobre os atos da Administração. 
• Dentro do MESMO poder = Controle INTERNO ainda que descentralizado. 
• Poderes DIFERENTE = Controle EXTERNO ainda que descentralizado. 
► Tutela → Poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta. 
► Autotutela → A administração tem o dever de anular seus atos ilegais (anulação) e tem a faculdade de revogar os atos legais por motivo de 
oportunidade e conveniência (revogação). 
► Judiciário pode apreciar a LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e o MOTIVO (Em relação a legalidade dos motivos ensejados) do ato 
administrativo. 
→ Não pode adentrar no mérito do ato. 
► O SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS, também conhecido como “checks and balances”, deu impulso para o surgimento da 
Repartição dos Poderes. Segundo ele, os poderes, apesar de serem independentes entre si, devem se contrabalancear para evitar excessos. 
Desta maneira, cada poder deve exercer suas funções e, ao mesmo tempo “fiscalizar e controlar” os outros poderes, justamente para evitar 
abusos e excessos. 
► O Poder legislativo exerce o controle externo das atividades do poder executivo, incluindo o aspecto da economicidade: 
• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, 
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, 
mediante controle externo. 
• Economicidade é uma questão de mérito. 
• Controle de legalidade. 
• Controle político. 
• Controle de constitucionalidade. 
• Controle financeiro. 
 
Quanto à NATUREZA (ASPECTO): 
 
► CONTROLE DO MÉRITO: É o que se consuma pela verificaçãoda conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A 
competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao 
Judiciário. 
→ O poder Legislativo faz controle de mérito e legalidade. 
→ O poder Judiciário faz controle APENAS de legalidade. 
 
► CONTROLE DE LEGALIDADE: É o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse 
controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração o exercita de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva 
nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser 
anulado, e não revogado. 
 
► CONTROLE LEGISLATIVO: NÃO PODE exorbitar às hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio da 
separação de poderes. O controle alcança os órgãos do Poder Executivo e suas entidades da Administração Indireta e o Poder Judiciário 
(quando executa função administrativa). 
 
► Tribunais de Contas NÃO JULGAM contas dos chefes do Poder Executivo, apenas APRECIAM. 
→ Julgam contas apenas dos administrados públicos! 
→ Quem julga conta do executivo é o Legislativo! 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, 
quanto à LEGALIDADE, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
01-Direitos e Garantias Fundamentais 
► A segurança pública é um dever do Estado e responsabilidade de todos. 
► O Estado de Coisas Inconstitucional. 
• Verifica-se a existência de um quadro de violação generalizada e sistêmica de direitos fundamentais. 
• Causado pela inércia ou incapacidade reiterada e persistente das autoridades públicas em modificar a conjuntura. 
• De modo que APENAS transformações estruturais da atuação do Poder Público e a atuação de uma pluralidade de autoridades podem alterar 
a situação inconstitucional. 
Os direitos e garantias fundamentais ******não podem ser considerados absolutos******. Pelo contrário, todos são passíveis de 
relativização, já que direitos fundamentais podem entrar em conflito entre si. É o caso, por exemplo, do direito à vida (art. 5º, caput), o qual é 
relativizado pela possibilidade de pena de morte em caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII); ou o direito à liberdade de comunicação (art. 5º, 
IX) em face da inviolabilidade da vida privada (art. 5º, X), cenário bastante comum entre paparazzi. 
►Liberdades negativas → Retiram o poder autoritário do estado, impõem o dever de NÃO fazer. [Direitos de 1a Geração] 
►Liberdades positivas → Impõem ao estado o direito de AGIR para implantar a igualdade. [Direitos de 2a Geração] 
X9 TEM VEZ AQUI → É GARANTIDO SIGILO DA FONTE 
INFORMATIVO Nº 907 
“A plena proteção constitucional da exteriorização da opinião não significa a impossibilidade posterior de análise e de responsabilização por 
eventuais informações mentirosas, injuriosas, difamantes.” 
► ANTES de constitucionalizados → Direitos Humanos. 
► DEPOIS de constitucionalizados → Direitos Fundamentais. 
► SUSPENSÃO dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos da condenação criminal transitada em julgado. 
Regimes dos tratados internacionais 
►Tratados Internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito das EC: Emenda constitucional → 2T 3/5 V TURNO E VOTOS. 
→ Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados) 
►Tratados Internacionais de direitos humanos NÃO aprovados pelo rito das EC: Status supralegal (acima das leis, mas abaixo da CF e nesse 
sentido o STF inovou a Pirâmide de Kelsin). 
►Tratados Internacionais: Força de lei ordinária. 
JARI → Jari lembra RECURSO ADMINISTRATIVO. → Tem que esgotar a via administrativa nos seguintes casos: 
Justiça desportiva. 
Ato administrativo que contrarie Súmula Vinculante. 
Requerimento prévio à Administração antes do ajuizamento do HD. 
INSS → Requerimento prévio para pedidos previdenciários. 
► Súmula Vinculante 21: É ilegítima a EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO para admissibilidade de recurso administrativo. 
Súmula Vinculante no45 – A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido 
exclusivamente pela constituição estadual. 
RESERVA DO POSSÍVEL3 
►SE O ESTADO NÃO TEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS → ATENDER DIR. SOC. QUE TEMOS DIREITO (RESERVA DO 
POSSÍVEL). 
• LIMITADOR → MÍNIMO EXISTENCIAL [O MÍNIMO É GARANTIDO]. 
►Uso de algemas é restringido [PRF] → Deve ser justificado SEMPRE POR ESCRITO, nunca oral – Se houver uso indevido das algemas 
gera responsabilidade civil do Estado, Nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere. 
• Perigo 
• Resistência 
• Fuga 
CATÁLOGO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
SO-CO-NA-PO-PA-I 
►Art. 5º – Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 
►Art. 6º ao 11º – Direitos Sociais 
►Art. 12 – Direitos de Nacionalidade 
►Art. 14 – Direitos Políticos 
►Art. 17 –Direitos de Existência dos Partidos Políticos 
► É garantida a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. 
• Caso negado esse direito → Mandado de Segurança. 
► Quando se trata de Direito à Informação → todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou 
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 
• Direito à Informação é diferente de Obtenção de Certidão, não podemos confundir isso, apesar de ambos serem protegidos por MS. 
►CF. 88. ART 5°. O princípio do Juiz natural estabelece que ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente, representando a 
garantia de um órgão julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de organização judiciária 
de cada Estado. 
 
 
02-Forças Armadas e Segurança Pública 
►Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I – Polícia Federal; → Polícia Judiciária. É instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União, estruturado em 
carreira e possuidor de funções de polícia judiciária (art. 144, § 1º, I e IV, CF/88) e de polícia ostensiva (art. 144, § 1º, II e III, CF/88). 
• Apura infrações penais contra a ordem política e social. 
• Exerce as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. 
• Exerce a função exclusiva de polícia judiciária da União. 
• Possui competência (SEMPRE) para atuar em Autarquias DA UNIÃO e Empresas públicas. 
II – Polícia Rodoviária Federal; → Polícia Ostensiva das rodovias FEDERAIS, rodovias estaduais não! 
II – Polícia Ferroviária Federal; → Polícia Ostensiva. 
IV – Polícias Civis; → Polícia Judiciária e Repressiva. 
V – Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; → Polícia Ostensiva. 
VI – Polícias Penais FEDERAL, ESTADUAIS e DISTRITAL → MUNICIPAIS NÃO (Incluído pela EC 104/2019). → Polícia Ostensiva. 
• SÃO DE ROL TAXATIVOS. 
 
MANDAMENTO DA FUNÇÃO, NÃO ESQUECER!!! 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por DELEGADOS DE POLÍCIA DE CARREIRA, incumbem, ressalvada a competência da União, as 
funções de POLÍCIA JUDICIÁRIA e a apuração de infrações penais, EXCETO as militares. 
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as 
polícias civis e as políciaspenais ESTADUAIS e DISTRITAL, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: 
I – Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o 
direito à mobilidade urbana eficiente; e 
II – Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de 
trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
►Art. 21, XIV, CF/88, Compete a União organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar 
do Distrito Federal. 
• As polícias civis são subordinadas ao governador dos estados, DF e municípios. 
• APENAS o DF é organizado e mantido pela União, os demais são organizados e mantidos pelos estados. 
► A Constituição Federal estabelece como FORÇAS AUXILIARES e RESERVA DO EXÉRCITO as Polícias MILITARES e os Corpos 
de BOMBEIROS. 
► Cespe 2000 – A Constituição da República atribui à Polícia Federal a função de polícia judiciária da União, razão pela qual a Polícia 
Rodoviária Federal não pode investigar crimes em detrimento do patrimônio, do serviço ou dos bens da União, ainda que perpetrados nas 
rodovias federais. 
► A proibição de Greve para carreiras da segurança pública é compatível com o princípio da ISONOMIA, segundo o qual deve-se tratar de 
maneira DESIGUAL os DESIGUAIS, na medida de suas desigualdades. 
Informativo 793 STF e STCESPE 
• É CONSTITUCIONAL a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de 
sanções administrativas legalmente previstas. 
► A Segurança Pública é um dever do Estado, DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS. 
• É um direito Social. 
► STF – A Gestão da Segurança Pública, como parte integrante da administração pública, é ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA do Governador de 
Estado. 
► A polícia ostensiva é preventiva e visa evitar que os fatos criminosos se efetivem. É realizada por policiais uniformizados, ou que possam 
ser identificados de modo imediato pela presença de equipamentos ou viaturas. Seu propósito central é, explicitando a presença dos policiais 
nas ruas, inibir a prática de delitos (afinal, o policiamento ostensivo e visível cria na população a percepção de que os eventuais crimes serão 
reprimidos de forma imediata). É também chamada de “polícia de segurança em sentido estrito”. 
 
► A polícia judiciária atua de modo repressivo, após a ocorrência do ilícito, sendo responsável pela investigação criminal. Seu objetivo é a 
apuração da materialidade e da autoria dos delitos, para fornecer ao titular da ação penal elementos que o permitam ingressar em juízo. 
Apesar do nome que recebe (“polícia judiciária”), integra o Poder Executivo. 
 
03-Remédios Constitucionais e Garantias Processuais 
Mandado de segurança 
►Súmula 632 do STF: É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança. 
• Prazo: 120 dias, contados da ciência. 
► É INCABÍVEL Mandado de Segurança contra: 
• Ato de gestão comercial por EP, SEM e concessionárias de serviço público. 
• Decisão Judicial da qual cabe recurso com efeito suspensivo. 
• Decisão de recurso administrativo. 
• Súmula 267 – Contra ato judicial passível de recurso ou correição. 
• Decisão transitada em julgado. 
• Lei em tese, salvo se produtora de efeitos concretos. 
Atenção!!! SÚMULA 333 – STJ → Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por SEM ou EP. 
► Falou em negativa de expedição de certidão, o remédio é MANDADO DE SEGURANÇA. 
► O MS admite desistência a qualquer tempo, desde que ANTES do trânsito em julgado, independentemente do consentimento do impetrado. 
► O Mandado de Segurança COLETIVO pode ser impetrado por: 
→ Partido político com REPRESENTAÇÃO no Congresso Nacional; 
→ Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento a pelo menos um ano. 
• Somente as associações que precisam ser constituídas a pelo menos um ano. 
Habeas Data 
• Informação 
• Pode ser impetrado para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de 
dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
• Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
Habeas Corpus 
• Legitimado ativo → Impetrante: quem entra com a ação. 
→ Universal 
→ Pode ser qualquer pessoa (jurídica, natural) (Art. 654 CPP) 
• Paciente: é a pessoa em favor de quem se entra com o habeas corpus 
→ Aqui é que só pode ser pessoa física (Não pode proteger pessoa jurídica) 
• Legitimado passivo → Impetrado: contra quem se entra com a ação. 
→ Segundo a leitura do Art. 5 LXVII CF: 
→ Pública – ilegalidade ou abuso de poder 
→ Particular – ilegalidade 
• Imprescritíveis: RAÇÃO (RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS). 
→ De acordo com o STJ e STF, injúria racial é imprescritível e inafiançável, equipara-se ao racismo. IMPRETO → RACISMO 
• Insuscetível de Graça, Anistia e Indulto: 3Th (TERRORISMO, TRÁFICO, TORTURA E CRIMES HEDIONDOS). 
• Inafiançáveis (Todos os anteriores): RAÇÃO + 3Th. 
► ESCUTA TELEFÔNICA: é a captação da conversa telefônica feita por um terceiro com o conhecimento de um dos interlocutores. 
► GRAVAÇÃO TELEFÔNICA: STF chama de “GRAVAÇÃO CLANDESTINA” na AP 447: é a captação da conversa telefônica feita por 
um dos interlocutores, ou seja, não existe a figura do terceiro interceptador. 
► INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL: é a captação da conversa ambiente, feita por um terceiro sem o conhecimento dos interlocutores. 
► ESCUTA AMBIENTAL: é o mesmo conceito de escuta, porém aplicado à conversa ambiente. Ou seja: é a captação da conversa 
ambiente por um terceiro com o conhecimento de um dos interlocutores. 
► GRAVAÇÃO AMBIENTAL ou GRAVAÇÃO CLANDESTINA: é o mesmo conceito de gravação aplicado à conversa ambiente, ou seja, 
é a captação da conversa ambiente feita pelo próprio interlocutor sem o conhecimento do outro. 
MACETE 
• Se tem T (interceptação) tem Terceiro na conversa. → Necessita de autorização judicial. 
• Se tem CUT (escuta) - Conhecimento de Um + Terceiro. → Necessita de autorização judicial. 
► Interceptação telefônica pode ser utilizada para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. 
TODOS PODEM SER IMPETRADOS POR PF OU PJ, SALVO AÇÃO POPULAR QUE É EXCLUSIVO DE PF (CIDADÃO). 
• Habeas Corpus → GRATUITO 
→ Não precisa de advogado. 
• Habeas Data → GRATUITO → Pode ser proposto tanto por Pessoa Física quanto por Pessoa Jurídica. 
Bizu → Habeas Data e processo administrativo não combinam. 
→ Precisa de advogado 
• Ação Popular → GRATUITO, salvo comprovada MÁ-FÉ → Qualquer CIDADÃO (nacionalidade + direitos políticos (capacidade eleitoral 
ativa) tem qualidade para propor. 
→ CESPE já trocou Cidadão por Pessoa e considerou a questão ERRADA. 
→ [PATRIMÔNIO PÚBLICO – PATR. HISTÓRICO E CULTURAL – MEIO AMBIENTE – MORALIDADE ADM] 
• Mandado de Segurança → PAGO 
• Mandado de Injunção → PAGO SÓ CABE EM NORMA CONSTITUCIONAL, NORMA LEGAL 
NÃO! → Serve para suprir a falta de uma lei, total ou parcial. 
→ Gera efeitos interpartes. 
Art. 5° - LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente e à família 
do preso ou à pessoa por ele indicada; 
→ Comunicação da prisão → IMEDIATAMENTE 
→ Auto de Prisão em Flagrante e Nota de culpa → 24 h 
→ Decisão judicial sobre a fiança → 48 h 
► STF → Denúncia Anônima permite a Deflagração da Persecução Penal. 
► Sigilo Bancário e Fiscal só pode ser quebrado por Juiz e CPI. 
→ CPI pode quebrar o Sigilo Telefônico (são os dados das comunicações, é o extrato das ligações efetuadas). 
► Sigilo de Correspondências → A quebraNÃO está expressa na CF. 
• Admite limitação infraconstitucional quando há conflito com outro interesse de igual ou maior relevância. 
► Associação pode ser suspensa com decisão judicial, independente do trânsito em julgado 
• Para ser dissolvida depende do trânsito em julgado. 
► O STF fixou entendimento no sentido de que a lei nova NÃO pode revogar vantagem pessoal já incorporada ao patrimônio do servidor 
sob pena de ofensa ao direito adquirido. 
► Legitimados para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade: 
→ REGRA DOS 4: 
• 4 Mesas: Mesa do Senado, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa da Assembleia Legislativa, Mesa da Câmara Legislativa do DF; 
• 4 Autoridades: Presidente da República, Procurador Geral da República, Governador de Estado, Governador do DF; 
• 4 Entidades: Conselho Federal da OAB, Partido Político com representação no Congresso Nacional, Confederação Sindical, Entidade de 
Classe. 
 
04-Direitos Sociais 
► Direitos sociais são autoaplicáveis e cabe mandado de injunção. 
►Art 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XVII. O gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, UM TERÇO A MAIS do que o salário normal. 
► Art 9º A LEI definirá os serviços e atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
SALÁRIO MÍNIMO 
• Fixado em lei. 
• Nacionalmente unificado. 
• Reajustado periodicamente. 
• PROIBIDO DE VINCULAÇÃO PARA QUALQUER FIM. 
► SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO DE ACORDO COM A CF: 
• FGTS. 
• Seguro-Desemprego. 
• Aviso Prévio. 
• Participação nos lucros ou resultados desvinculada da remuneração. 
• Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho. 
• Assistência gratuita em creches até os 5 anos. 
• Seguro contra acidente de trabalho. 
• Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos. 
• Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual. 
• Adicional de Insalubridade, periculosidade, penosa. 
• Irredutibilidade do Salário, subsídio e vencimento. 
• Piso Salarial. 
► Fundar Sindicato 
• Não necessita de autorização do estado. 
• Exige-se apenas registro em órgão competente. 
• Vedado ao estado a interferência e intervenção na organização sindical. 
• É OBRIGATÓRIO sua participação nas negociações coletivas de trabalho. 
► O termo “Segurança” no Art. 5º, refere-se à segurança jurídica, enquanto que o Art. 6º refere-se à segurança pública. 
Direitos sociais 
Saú Mora Ali, Edu Trabalha Lá e Assis ProsSeg Transportando Preso 
Saú → Saúde 
Mora → Moradia 
Ali → Alimentação 
Edu → Educação 
Trabalha→ Trabalho 
Lá → Lazer 
Assis → Assistência aos desamparados 
ProsSeg → Proteção a Maternidade e Infância + Segurança 
Transporte → Transporte 
Preso → Previdência social 
► Art. 6º São Direitos Sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a 
PREVIDÊNCIA social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
 
05-Direitos Políticos 
• Direitos Políticos ATIVOS → VOTAR 
• Direitos Políticos PASSIVOS → RECEBER VOTOS 
►CF, Art° 38 – No caso de o servidor público ter sido eleito para deputado federal será ele afastado sem remuneração do cargo que ocupa e 
receberá a remuneração do cargo eletivo. 
►Art. 14, § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou 
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 
►Art. 16. - A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 
UM ANO!!!! da data de sua vigência. 
► Voto FACULTATIVO → Analfabetos ABSOLUTOS, Pessoas +70 ANOS e +16 ANOS até aos 18, quando se torna OBRIGATÓRIO. 
► INALISTÁVEIS → ESTRANGEIROS E CONSCRITOS durante serviço militar obrigatório. 
→ Não confundir com inelegíveis. 
► Os INELEGÍVEIS são formados pelos Inalistáveis e Analfabetos. 
► É vedada a CASSAÇÃO de Direitos Políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de CRICI: 
I – Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado → PERDA DOS DIREITOS. 
II – Incapacidade civil absoluta; 
III – Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV – Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII → PERDA DOS DIREITOS. 
V – Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. 
► O art. 14 da CF/88 estabelece que os direitos políticos serão exercidos mediante: 
I – Plebiscito; 
II – Referendo; 
III – Iniciativa popular. (que é diferente de Ação Popular). 
NÃO HÁ PREVISÃO EXPRESSA DO SIGNIFICADO DE CIDADANIA NA CF 
►§6º. - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
RENUNCIAR aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 
Regra do VICE → Se substituir vai ter que se afastar 6 meses antes do pleito para concorrer a outro cargo. Se não substituir não precisará. 
►§7º. - São INELEGÍVEIS, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º GRAU ou por 
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído 
dentro dos 6 meses anteriores ao pleito, SALVO se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição." 
→ SOMENTE PODER EXECUTIVO, no poder Legislativo NÃO HÁ ESSE IMPEDIMENTO. 
►§10 – O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com 
provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
►§11 – A ação de impugnação de mandato tramitará em SEGREDO DE JUSTIÇA, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de 
manifesta má-fé. 
►O STF decidiu em 2003, por maioria de votos, que parentes podem concorrer nas eleições, desde que o titular do cargo tenha o direito à 
reeleição e não concorra na disputa. 
►STF e STCESPE – É inelegível para o cargo de prefeito de Município resultante de desmembramento territorial o irmão do atual chefe do 
Poder Executivo do município mãe. 
► REFERENDO → Convocado POSTERIORMENTE, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta. 
► PLEBISCITO → Convocado PREVIAMENTE à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta. 
► É assegurado aos partidos políticos (art. 17 CF/88) 
• Autonomia para organização interna; 
• Autonomia para criação de regras sobre escolha/formação/duração de seus órgãos permanentes/provisórios; 
• Organização e funcionamento; 
• Liberdade para critérios/regime de suas coligações nas eleições majoritárias; 
• Coligação de âmbito nacional não vincula coligação /E/D/F/M, assim, tornou-se NÃO obrigatória. 
• Criação de normas sobre fidelidade partidária. 
35 anos – PRESIDENTE, VICE PRESIDENTE, SENADOR. 
30 anos – GOVERNADOR, VICE GOVERNADOR. 
21 anos – DEPUTADO, PREFEITO, VICE PREFEITO, JUIZ DE PAZ. 
18 anos – VEREADOR. 
06-Direitos da Nacionalidade 
►Art. 12. - São Brasileiros Natos 
• Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; 
• Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do 
Brasil; 
• Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 54, de 2007). 
→ Menor de 18 anos nascido no estrangeiro, filho de mãe ou pai brasileiro, não registrado em repartição competente que venha residir

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