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Metamorfismo atualizado 2

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Metamorfismo: processos e produtos 
1 
 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Faculdade de Educação da Baixada Fluminense 
Departamento de Geografia 
 
 
 
 
 
Metamorfismo: processos e produtos 
 
 
 
 
Disciplina: Geologia Geral 
Professor: Wellington Francisco 
Aluno: Jhonatan Borges de Santana 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
Metamorfismo: processos e produtos 
2 
 
Trabalho: Fichamento/resumo do texto "Metamorfismo: processos e 
produtos” 
 
Sumário 
1. Introdução............................................................................................................................. 3 
2. Rochas Metamórficas ........................................................................................................... 3 
2.1 Distribuição das rochas metamórficas na crosta ................................................................... 4 
2.1.1 Metamorfismo em e zonas de subducção ........................................................................... 4 
2.1.2 Metamorfismo em zonas de colisão continental ................................................................. 4 
2.1.3 Metamorfismo nas dorsais meso-oceânicas ........................................................................ 5 
2.1.4 Metamorfismo no interior das placas .................................................................................. 5 
2.2 Fatores condicionantes do metamorfismo ............................................................................ 5 
2.2.1 Natureza do protolito ........................................................................................................... 5 
2.2.2 Temperatura......................................................................................................................... 6 
2.2.3 Pressão litostática e dirigida ................................................................................................ 7 
2.2.4 Fluidos .................................................................................................................................. 7 
2.2.5 Tempo .................................................................................................................................. 8 
2.3 Processos físico-químicos do metamorfismo ........................................................................ 8 
2.3.1 Reações metamórficas ......................................................................................................... 9 
2.3.2 Paragêneses minerais ......................................................................................................... 10 
2.3.3 Metamorfismo isoquímico x metassomatismo .................................................................. 10 
2.4 Tipos de metamorfismo ....................................................................................................... 10 
2.4.1 Metamorfismo regional ou dinamotermal ........................................................................ 11 
2.4.2 Metamorfismo de contato ou termal ................................................................................ 12 
2.4.3 Metamorfismo cataclástico ou dinâmico ........................................................................... 12 
2.4.4 Metamorfismo de soterramento ....................................................................................... 12 
2.4.5 Metamorfismo hidrotermal ............................................................................................... 12 
2.4.6 Metamorfismo de fundo oceânico ..................................................................................... 13 
2.4.7 Metamorfismo de impacto ................................................................................................ 13 
2.5 Estudo de terrenos metamórficos ....................................................................................... 13 
2.5.1 Minerais-índice, isógradas e zonas metamórficas ............................................................. 14 
2.5.2 Fácies metamórficas ........................................................................................................... 14 
2.5.3 Grau metamórfico .............................................................................................................. 16 
2.6 Mineralogia, texturas e estruturas de rochas metamórficas .............................................. 16 
2.6.1 Mineralogia ........................................................................................................................ 16 
Metamorfismo: processos e produtos 
3 
 
2.6.2 Texturas .............................................................................................................................. 17 
2.6.3 Estruturas ........................................................................................................................... 18 
2.7 Nomenclatura de rochas metamórficas .............................................................................. 18 
2.7.1 Ardósia, filito, xisto e gnaisse ............................................................................................. 18 
2.7.2 Quartzitos, mármores, talco xistos, serpentinitos e anfibolitos ........................................ 19 
2.7.3 Rochas cataclásticas: brechas de falha, cataclasitos e milonitos ....................................... 20 
3. Considerações Finais .......................................................................................................... 20 
Referências Bibliografias ............................................................................................................. 21 
 
 
1. Introdução 
 
 
 Neste trabalho será apresentado as rochas e suas transformações que 
surgem de outras rochas, sejam elas magmáticas, sedimentares ou 
metamórficas. O metamorfismo é devido, principalmente a calor, pressão e 
fluidos que ocorre no interior da crosta terrestre. 
 
2. Rochas Metamórficas 
 
 Rochas metamórficas se originam de outras rochas preexistentes, em 
resposta a mudanças nas condições de temperatura e pressão no 
interior da crosta terrestre. 
 
 Metamorfismo é o conjunto de transformações com mudanças na 
estrutura, textura, composição mineralógica ou mesmo composição química, 
pelas quais uma rocha preexistente chamada de protolito adapta-se a novas 
condições físico-químicas no interior da crosta. As mudanças mineralógicas 
resultam de reações no estado sólido. Os principais parâmetros físicos 
envolvidos no metamorfismo são temperatura e pressão. 
 
 Outros fatores importantes no metamorfismo são: a presença de fluidos 
quimicamente ativos a natureza dos protolitos. Os protolitos são as rochas 
preexistentes que dão origem às rochas metamórficas. Algumas de suas 
características, como a composição química, estruturas e texturas primárias, e 
até alguns de seus minerais originais, podem ser preservadas durante as 
transformações metamórficas. Essas feições representam a memória da rocha 
que existiu antes do metamorfismo. Já as feições adquiridas associações 
minerais, texturas e estruturas permitem deduzir as condições físico-químicas 
atuantes durante o metamorfismo e reconstituir a evolução dessas rochas no 
interior da crosta. 
Metamorfismo: processos e produtos 
4 
 
 O campo do metamorfismo abrange temperaturas e pressões maiores 
que as do campo diagenético (aproximadamente entre 200 e 300°C) até 
temperaturas muito elevadas (900 a 1000°C), situação em que as rochas 
começam a se fundir. 
 
2.1 Distribuição das rochas metamórficas na crosta 
O metamorfismo é um processo que existe, de maneira significativa, 
apenas em planetas com atividade geológica, com uma dinâmica interna 
que reflete continua evolução no tempo. Nesses planetas, a diferenciação 
interna produz crosta, constantemente deformada e modificada pelos 
processos endógenos e exógenos. 
 Na Terra, a maioria dos processos metamórficos ocorre associada às 
margens de placas convergentes, onde se desenvolvemas grandes cadeias de 
montanhas, como os Andes, os Alpes, as Montanhas Rochosas ou os Himalaias 
e os arcos de ilha, como os arquipélagos do Japão ou da Indonésia. Rochas 
metamórficas são constituintes predominantes nestas grandes estruturas 
lineares, principalmente nas suas partes internas, na forma de extensas faixas, 
denominadas cinturões metamórficos, onde muitas vezes ocorrem intimamente 
associadas a rochas magmáticas plutônicas. 
 
 No fundo dos oceanos, nas margens construtivas, rochas metamórficas 
desenvolvem-se nas proximidades das dorsais meso-oceânicas, em 
consequência do alto fluxo de calor nestas regiões. No interior das placas 
tectônicas as rochas metamórficas formam-se ao redor de corpos ígneos 
intrusivos nas bacias sedimentares profundas ao longo de grandes zonas de 
falhas ou ainda, de maneira mais rara e efêmera, nas crateras de impacto de 
meteoritos. 
 2.1.1 Metamorfismo em e zonas de subducção 
 
 Nas zonas de subducção, a placa oceânica, já relativamente fria, 
é carregada para dentro do manto, mais quente. O padrão de temperatura varia 
na zona de subducção. 
2.1.2 Metamorfismo em zonas de colisão continental 
 
 Quando no decorrer ao processo de subducção duas massas continentais 
se aproximam, até finalmente colidirem, elas tendem a “flutuar”, em razão de sua 
densidade mais baixa em relação à crosta oceânica e ao manto. A consequência 
desse tipo de colisão é o espessamento da crosta continental, pelo 
empilhamento das massas rochosas que se chocam, deslocando-se umas sobre 
as outras, gerando grandes cadeias montanhosas, a exemplo dos Himalaias, 
onde a placa da Índia colidiu com a placa da Ásia. Esse processo provoca 
Metamorfismo: processos e produtos 
5 
 
intensas alterações na disposição das isotermas no interior da cadeia de 
montanhas. 
 
2.1.3 Metamorfismo nas dorsais meso-oceânicas 
 
 As dorsais meso-oceânicas são regiões de alto fluxo térmico, provocado 
pela ascensão dos magmas procedentes da fusão do manto. Nessas regiões, os 
elevados gradientes de temperatura aquecem a água do mar infiltrada na pilha 
de rochas ígneas, provocando o deslocamento da água e a infiltração de água 
mais fria em seu lugar. Isto gera um processo conectivo, onde as águas 
aquecidas circulam nas rochas por meio de fraturas e interagem em com seus 
minerais, removendo ou substituindo determinados elementos químicos e 
produzindo modificações na sua composição química e mineralógica. Ao 
retornarem à superfície, sofrem resfriamento súbito e precipitam os elementos 
dissolvidos a altas temperaturas, gerando importantes depósitos de minerais. 
 
2.1.4 Metamorfismo no interior das placas 
 
 Ainda que o grande volume das rochas metamórficas na crosta da Terra 
se concentre nos cinturões metamórficos associados às grandes cadeias de 
montanhas e arcos de ilhas, nas margens das placas tectônicas, as rochas 
metamórficas também podem se formar no interior das placas. Algumas bacias 
sedimentares desenvolvem-se em regiões onde a crosta continental é 
adelgaçada e o fluxo térmico mais acentuado. Condições metamórficas podem 
ser atingidas nas partes mais profundas dessas bacias, gerando rochas pouco 
deformadas e ou de metamorfismo fraco. Metamorfismo pode acontecer, ainda, 
no interior das placas, ao redor de intrusões, onde o calor do corpo magmático 
produz recristalização nas rochas encaixantes, com intensidade decrescente do 
contato para fora. Finalmente, em regiões de grandes falhas, podem ser geradas 
rochas metamórficas cuja estrutura característica é a intensa deformação de 
seus constituintes, com grau variável de recristalização. 
2.2 Fatores condicionantes do metamorfismo 
Os fatores principais que controlam os processos metamórficos são: 
natureza do protolito, temperatura, pressão (litostática e dirigida), presença 
de fluidos e tempo de duração desses processos. 
2.2.1 Natureza do protolito 
 As características mineralógicas, químicas, texturais e estruturais da 
rocha precursora serão determinantes para o desenvolvimento das feições 
Metamorfismo: processos e produtos 
6 
 
adquiridas no metamorfismo. A composição mineralógica, e por conseguinte, a 
química irão definir que associações minerais poderão se formar à medida que 
variam a temperatura a pressão e a composição da fase fluida ao redor. Algumas 
rochas são pouco sensíveis a essas variações, mantendo imutável a composição 
mineralógica original, enquanto outras rochas irão desenvolver associações 
minerais variadas à medida que o metamorfismo progride. Arenitos constituídos 
essencialmente de quartzo, por exemplo, sofrerão recristalização e, 
eventualmente, deformação, adquirndo texturas e estruturas novas, mas o 
quartzo resultante continuará sendo composto de quartzo. Fato semelhante 
ocorre com os calcários, que contém predominantemente calcita: 0 mármore 
resultante terá a mesma com- posição mineralógica, mas com a textura 
reconstituída. Nesses dois casos, a composição mineralógica não reflete as 
condições de metamorfismo. Já no caso de rochas argilosas (os pelitos) a 
composição silicosa-aluminosa rica em água, com elementos como K, Na, Fe, 
Mg e Mn disponíveis em proporções variadas, permite o aparecimento 
sequenciado de associações mineralógicas diversas, que se sucedem de 
maneira sistemática à medida que a temperatura e a pressão aumentam. Nas 
etapas iniciais do metamorfismo, em baixas temperaturas, as rochas 
sedimentares argilosas serão substituídas por ardósias e filitos, constituídos de 
sericita (muscovita fina), clorita e quartzo. Conforme as condições metamórficas 
se tornam mais intensas, os filitos são substituídos pelos micaxistos, com 
composição mineralógica mais variada, desenvolvendo, sucessivamente, os 
minerais biotita, granada, estaurolita, cianita e sillimanita. Finalmente, sob 
condições muito enérgicas, os mica xistos serão substituídos por gnaisses, 
quando então a muscovita dá lugar ao feldspato potássico. Protolitos igneos 
máficos, como basaltos e gabros, ricos em piroxênios, resultarão em rochas 
metamórficas também ricas em minerais máficos, principalmente anfibólios. 
 
 
2.2.2 Temperatura 
 As principais fontes de calor na terra são o calor residual do manto e do 
núcleo, e o calor gerado por desintegração radioativa. O mecanismo mais 
importante de transferência de calor do seu interior para a superfície é promovido 
pelo sistema motor das tectônicas das placas, as correntes de convecção, por 
meio das quais grande volume de material mantélico de alta temperatura é 
trazido à superfície junto às cadeias meso-oceânicas. 
 As reações metamórficas propriamente ditas iniciam-se a temperaturas 
muito elevadas, o metamorfismo se desenvolve até o limite do campo de geração 
das rochas ígneas, quando então ocorrem processos de fusão parcial, que 
originam rochas mistas denominadas migmatitos. Essas rochas apresentam 
porções metamórficas, recristalizadas em estado sólido, e porções ígneas, 
cristalizadas a partir do material fundido. 
 As oscilações térmicas existentes na crosta terrestre se devem ao fluxo 
de calor da terra, que é variável nos distintos ambientes tectônicos, sendo maior 
sob as cadeias de montanhas modernas, como os Alpes, Andes, Himalaia e 
Atlas. 
Metamorfismo: processos e produtos 
7 
 
2.2.3 Pressão litostática e dirigida 
 Existem dois tipos de pressões atuantes na crosta: a litostática (ou 
confinante) e a dirigida (tensão ou esforço, do inglês stress). A pressão litostática 
atua à semelhança da pressão hidrostática, onde um corpo mergulhado em água 
recebe o mesmo módulo de pressão em todas as direções, variando de 
intensidade com a profundidade. A intensidade da pressão litostática é função 
da coluna de rochas sobrejacente e de sua densidade. 
 Em rochas sem a presença de fluido intersticial, a pressão litostática é 
transmitida por meio dos contatos entre os minerais. A presença de fase fluida 
intersticial atua como componente de pressão no sentido contrário, tendendo a 
aliviara pressão litostática e favorecendo o desenvolvimento de fraturas. 
 
 Em regiões profundas (35-40 km) da crosta, as rochas são submetidas a 
pressões confinantes da ordem de 10 a 12 kbar, ou seja: cerca de 10.000 a 
12.000 vezes a pressão atmosférica na superfície. Em alguns ambientes 
geológicos as rochas podem atingir pressões muito elevadas, superiores a 25 ou 
45 kbar, sendo posteriormente expostas à superfície pela ação de processos 
tectônicos e da erosão, preservando, contudo, as associações mineralógicas 
geradas sob aquelas condições. 
 
 A pressão litostática, por ter intensidade uniforme em todas as direções, 
não causa deformação mecânica acentuada durante o metamorfismo. conforme 
a intensidade da pressão litostática pode-se definir os regimes báricos de baixa, 
média e alta pressão. Por outro lado, a pressão dirigida é produzida pela 
movimentação das placas litosféricas e atua de forma vetorial, produzindo 
tensões e deformações. Durante o metamorfismo, a deformação mecânica das 
rochas exerce grande influência na geração de texturas e estruturas orientadas 
e na migração de fluidos. Como consequência dessa deformação, os minerais 
com estrutura em folha, tais como as micas e cloritas, em folha, tais como as 
micas e cloritas se desenvolvem orientados segundo se desenvolvem orientados 
segundo direção perpendicular à de máxima pressão, originando rochas 
tipicamente foliadas, como os filitos e micaxistos. Quando a pressão dirigida 
prevalece os processos de deformação, mais intensos, dão origem aos milonitos 
e cataclasitos das zonas de cisalhamento. 
 
2.2.4 Fluidos 
 
 As transformações mineralógicas que ocorrem durante o metamorfismo 
se desenvolvem no estado sólido. No entanto, sistemas metamórficos contêm 
uma fase fluida, constituída, sobretudo, por H, 0 e/ou CO2, cuja existência pode 
ser constatada pela presença de minerais hidratados (micas, anfibólios, cloritas) 
e/ou de carbonatos na maioria das rochas metamórficas. 
 
 A pressão de fluidos é a pressão exercidas pelos fluidos intersticiais sobre 
os minerais e pode se equiparar à pressão litostática, ser inferior ou superior à 
mesma. No último caso, se a pressão de fluidos superar a resistência mecânica 
Metamorfismo: processos e produtos 
8 
 
da rocha, ocorrerá seu fraturamento hidráulico e perda dos fluidos por meio das 
fraturas. Esse processo é importante para a formação de depósitos minerais, 
pois possibilita a concentra cão de minérios em veios. A pressão de fluidos 
interfere nos processos termodinâmicos do sistema como temperatura de 
equilíbrio das reações e entre os minerais, estado de valência dos elementos 
químicos (reações de o oxi-redução) e natureza da assembleia mineral 
resultante. A presença de fluidos acelera as reações metamórficas, facilitando a 
migração dos elementos. A composição do fluido muda constantemente durante 
o processo metamórfico, havendo trocas de ele mentos entre o fluido e os 
minerais recém-formados. Em rochas pobres em fluidos, as reações 
metamórficas são lentas porque toda migração de elementos se faz por difusão 
iônica em meio sólido, por meio dos retículos cristalinos dos minerais, 
dificultando o processo de transporte de componentes químicos. 
 
2.2.5 Tempo 
 
 O tempo é um fator importante no metamorfismo, mas de difícil aferição 
na prática. Em muitos casos, as reações metamórficas se processam de maneira 
lenta em resposta às mudanças das condições físicas, formando-se associações 
minerais e texturas "mistas", que registram toda a série de mudanças sofridas 
pela rocha e sua contínua adaptação às novas condições. Contudo, a velocidade 
nas quais essas mudanças ocorrem é muito variável e, em outras situações, as 
condições metamórficas variam de forma lenta o bastante para que as reações 
metamórficas se completem, produzindo rochas que registram apenas um 
determinado instante aquele que as modificou por último do regime metamórfico. 
Em geral, as rochas evidenciam, de maneira mais eficaz, as condições 
metamórficas mais intensas a que foram submetidas, porém às vezes esse 
registro é obliterado por reequilíbrios posteriores sob condições mais brandas, 
em consequência do resfriamento que ocorre ao final de um episódio 
metamórfico. 
 
2.3 Processos físico-químicos do metamorfismo 
Quando uma rocha é submetida ao metamorfismo, os minerais originais 
são substituídos por minerais estáveis nas novas condições de pressão e 
temperatura. 
 A substituição dos minerais antigos elos novos requer a dissolução das 
estruturas cristalinas antigas, a formação de núcleos de cristalização dos 
minerais novos, e o transporte dos constituintes químicos dos minerais antigos 
para os sítios de desenvolvimento dos novos minerais. Esse processo de 
transporte, que ocorre no estado sólido, chama-se difusão. A difusão pode 
ocorrer entre os minerais, ao longo de contatos de grãos ou de microfraturas 
produzidas pela deformação que acompanha o metamorfismo, ou dentro dos 
grãos, no retículo cristalino dos mesmos. No primeiro caso, os elementos são 
transportados 
Metamorfismo: processos e produtos 
9 
 
predominantemente pela fase fluida presente durante o metamorfismo: por isso 
a maior facilidade para as transformações metamórficas ocorrerem em rochas 
deformadas, nas quais a fase fluida percola com maior eficiência. 
 
 Já no segundo caso, na difusão intracristalina, a movimentação das 
partículas é muito lenta, e depende da agitação térmica dos átomos do retículo 
cristalino. À medida que a temperatura cresce, a energia cinética das partículas 
constituintes do retículo cristalino dos minerais também aumenta, provocando 
uma maior vibração delas nos seus sítios. Eventualmente, a vibração se torna 
muito intensa, e as partículas começam a "saltar" para sítios vizinhos, 
deslocando-se dentro do retículo cristalino. Defeitos cristalinos frequentes em 
minerais, como posições atômicas vazias ou partículas fora do lugar que 
deveriam ocupar, facilitam esse processo, permitindo uma movimentação mais 
eficiente das partículas por meio do retículo cristalino. Em temperaturas baixas, 
a agitação é insuficiente e a difusão se torna muito lenta, inviabilizando as 
transformações mineralógicas. 
2.3.1 Reações metamórficas 
 
 A substituição da associação mineral de um protolito pela 
associação metamórfica estável sob as novas condições se processa por 
intermédio de reações metamórficas que ocorrem para reduzir a energia livre do 
sistema (da rocha em transformação) em resposta às novas condições físico-
químicas. Vários tipos de reações são possíveis: 
a) envolvendo apenas fases sólidas, sem geração ou consumo de fase fluida; 
b) entre minerais e uma fase fluida, produzindo associações hidratadas e/ou 
carbonatadas; 
c) associações previamente hidratadas gerando associações anidras e uma fase 
fluida rica em H,0; e assim por diante. A reação de formação da wollastonita a 
partir de quartzo e calcita (CaCO, + SiO2. = CaSio3, + CO2), antes mencionada, 
é exemplo de reação com de volatilização, no caso, de carbonatação. 
 O aluminossilicato formado nessa reação dependerá das condições de 
pressão: sob pressões relativamente baixas (4,5 kbar), será formada a 
andaluzita, e sob pressões mais altas, a cianita. Juntamente com a sillimanita, 
estável em temperaturas mais elevadas, esses minerais constituem um trio de 
polimorfos (minerais com a mesma composição, mas com estruturas cristalinas 
distintas e muito importantes na interpretação das condições reinantes em 
terrenos metamórficos. 
 
 A cinética das reações depende de uma série de fatores: natureza da 
associação mineral original e sua textura, presença (ou não) de uma fase fluida 
e sua composição, temperatura e pressão, e da deformação que a rocha sofre 
durante o metamorfismo. As reações se processam de maneira mais eficiente 
em rochas porosas, de granulação fina, constituídas de minerais hidratados, 
submetidas a temperaturas elevadas e que sofreram deformação na presença 
de uma fase fluida abundante.Por outro lado, rochas de constituição 
Metamorfismo: processos e produtos 
10 
 
originalmente anidra, maciças, de granulação grossa e não deformadas são 
impermeáveis à circulação de fluidos e podem permanecer praticamente 
imutáveis por longos intervalos de tempo, mesmo em condições de temperaturas 
relativamente elevadas, preservando os minerais e as texturas dos protolitos. 
2.3.2 Paragêneses minerais 
 
 Uma associação de minerais em equilíbrio termodinâmico denomina-se 
paragênese mineral. Nas rochas metamórficas, a identificação nem sempre é 
imediata, e o desequilíbrio é a regra. No entanto, as relações texturais 
permitem reconhecer as “tendências de equilíbrio" mesmo que elas não 
tenham sido atingidas plenamente. Os trabalhos experimentais complementam 
as observações feitas em associações naturais, possibilitando identificar 
paragêneses ideais. 
 
 Rochas de mesma composição química podem apresentar associações 
minerais diferentes em função da variação de fatores atuantes durante o 
metamorfismo. Como exemplo, uma rocha metamórfica A, constituída de clorita, 
epidoto, actinolita (anfibólio cálcio ferro-magnesiano) e albita (plagioclásio sódio, 
com teor de anortita < 10%), tem a mesma composição química que outra rocha 
B, constituída de andesina (plagioclásio com teor de anortita entre 30% e 50%) 
e hornblenda (anfibólio cálcico ferro-magnesiano aluminoso), diferindo, 
entretanto, pelo conteúdo em água, que é mais elevado para a rocha A. Os 
estudos experimentais revelam que a paragênese da rocha B se equilibrou em 
temperaturas mais altas (entre 500 e 650 °C), enquanto a da rocha A se 
equilibrou em temperaturas mais baixas (entre 350 e 500°C). Portanto, em 
função das diferentes condições de metamorfismo, um mesmo protolito gerou 
duas paragêneses distintas. 
 
 
 
2.3.3 Metamorfismo isoquímico x metassomatismo 
 
 Um dos problemas fundamentais da Petrologia Metamórfica é definir se 
houve ou não modificações na com posição química de uma rocha durante o 
metamorfismo. Há duas situações extremas: na primeira, a rocha pode se 
comportar como sistema fechado, sem ganho nem perda de constituintes 
químicos ou, na segunda, ser submetida variações composicionais intensas, em 
sistema aberto. 
 
2.4 Tipos de metamorfismo 
O metamorfismo se desenvolve em diversos ambientes na crosta e possui 
extensões variáveis: desde pequenas áreas, de dimensões de poucos 
centímetros, até grandes faixas, com milhares de quilômetros, em 
Metamorfismo: processos e produtos 
11 
 
profundidades que vão de níveis mais rasos, até os mais profundos, a mais 
de 100 km da superfície. 
 Essa grande diversidade pode, porém, ser sistematizada em alguns 
poucos cenários, estabelecidos com base nos seguintes fatores essenciais: 
 
• principais parâmetros físicos envolvidos; 
• mecanismo responsável pela conjunção desses parâmetros; 
• localização e extensão na crosta terrestre; 
• os tipos de rochas metamórficas que se formam. 
 
 Tradicionalmente, são identificados, com base nesses fatores, três 
cenários ou tipos de metamorfismo fundamentais: 
 
a) regional ou dina- motermal, 
b) de contato ou termal, 
c) dinâmico ou cataclástico. 
 
 Foram reconhecidos, porém, outros tipos de metamorfismo, que podem 
se confundir com os três tipos já mencionados, mas que apresentam 
combinações de fatores suficientemente particulares para serem considerados 
à parte. Desses, pode-se mencionar os metamorfismos de soterramento, 
hidrotermal, de fundo oceânico e de impacto. 
 
2.4.1 Metamorfismo regional ou dinamotermal 
 
 Esse tipo de metamorfismo desenvolve-se em extensas regiões crustais 
e alcança níveis profundos da crosta, relacionado geralmente a cinturões 
orogênicos nos limites de placas convergentes. As transformações metamórficas 
se processam pela ação combinada da temperatura, pressão litostática e 
pressão dirigida, que persistem durante centenas de milhares a alguns milhões 
de anos. Os protolitos são fortemente deformados, ao mesmo tempo em que 
sofrem recristalização, formando, novas texturas e associações minerais 
estáveis nas novas condições. 
 O metamorfismo regional é responsável pela formação da maioria das 
rochas metamórficas na crosta da Terra e está frequentemente associado a 
expressivos volumes de rochas graníticas. No decorrer desse tipo de 
metamorfismo desenvolve-se sequências de minerais, as quais definem as 
zonas metamórficas, e texturas que são estabilizadas em condições físicas de 
pressão e temperatura crescentes com a profundidade, caracterizando o que se 
chama de metamorfismo regional progressivo. Em geral a temperatura e pressão 
aumentam de maneira concomitante: zonas mais profundas apresentam 
associações de temperatura e pressão elevadas (650 a 750°C e 8 a 10 kbar), 
ocorrendo o inverso para zonas mais rasas. 
Metamorfismo: processos e produtos 
12 
 
 
2.4.2 Metamorfismo de contato ou termal 
 
 O metamorfismo de contato ou termal desenvolve-se nas rochas 
encaixantes ao redor de intrusões magmáticas, formando auréolas de 
metamorfismo de contato. As principais transformações metamórficas geradas 
nessas auréolas se devem ao calor emanado do magma durante o seu 
resfriamento. 
 A extensão da aureóla de metamorfismo depende do volume e da 
natureza do magma invasor, do gradiente térmico em torno da intrusão e da 
natureza da rocha encaixante. Aureólas metamórficas apresentam geralmente 
zoneamento mineralógico. Nas proximidades do corpo intrusivo formam-se 
associações minerais de temperaturas mais elevadas constituídas 
preferencialmente por minerais anidros (granada, silimanita, piroxênio, 
wollastonita), enquanto nas regiões mais distantes formam-se associações 
constituídas por minerais geralmente hidratados (principalmente micas), estáveis 
em temperaturas mais baixas. Em níveis crustais profundos, como as rochas já 
se encontram sob temperaturas elevadas, o gradiente térmico resultante ao 
redor de corpos magmáticos intrusos será pouco acentuado. 
2.4.3 Metamorfismo cataclástico ou dinâmico 
 O metamorfismo cataclástico ou dinâmico desenvolve-se em faixas 
longas e estreitas nas adjacências de falhas ou zonas de cisalhamento, onde 
pressões dirigidas de grande intensidade causam movimentação e rupturas na 
crosta. A energia mecânica envolvida produz intensa cominuição dos minerais 
na zona de maior deformação, reduzindo a granulação das rochas em escalas 
diversas e deformando-as com intensidade variável. O metamorfismo dinâmico 
provoca transformações texturais e estruturais, como nicrobandamento ou 
laminações tectônicas. Nos níveis superficiais das zonas de cisalhamento, as 
deformações são conhecidas como do tipo rúptil, com os minerais sendo 
fragmentados e fraturados ou mesmo pulverizados. Em zonas mais profundas 
os minerais passam a se comportar de forma dúctil, sofrendo forte deformação 
plástica e estiramento. Sob essas condições ocorre a cristalização dinâmica. 
 
2.4.4 Metamorfismo de soterramento 
 
 O metamorfismo de soterramento ocorre durante a subsidência de bacias 
sedimentares, em regiões onde a crosta terrestre se adelgaça, originando 
gradientes geotérmicos elevados. É resultado do empilhamento de espessas 
sequencias de rochas sedimentares e vulcânicas onde, em profundidade, a 
temperatura pode chegar a 300°C ou mais, em virtude do intenso fluxo de calor. 
2.4.5 Metamorfismo hidrotermal 
 
Metamorfismo: processos e produtos 
13 
 
 O metamorfismo hidroterminal resulta da percolação de águas quentes 
aolongo de fraturas e espaços intergranulares das rochas. É um processo 
metassomático que se desenvolve por meio das trocas iônicas entre a água 
quente circulante e as paredes das fraturas. 
2.4.6 Metamorfismo de fundo oceânico 
 
 O metamorfismo de fundo oceânico ocorre nas vizinhanças dos riftes das 
dorsais meso-oceânicas, onde a crosta recém-formada e quente interage com a 
água fria do mar por meio de processos metassomáticos e metamórficos termais. 
A água aquecida carregando íons dissolvidospercola as rochas básicas e 
ultrabásicas da litosfera oceânica segundo um movimento convectivo, 
removendo ou precipitando elementos e provocando mudanças químicas. de 
forma mais abrangente, pode ser considerado como um tipo particular de 
metamorfismo hidrotermal. 
2.4.7 Metamorfismo de impacto 
 De extensão reduzida na crosta terrestre, o metamorfismo de impacto 
desenvolve-se em locais submetidos ao impacto de grandes meteoritos. A 
energia do impacto é dissipada na forma de ondas de choque, que fraturam e 
deslocam as rochas formando a cratera de impacto, e de calor (com 
temperaturas que alcançam até 5000°C), que vaporiza o meteorito e funde as 
rochas. As ondas de choque são transmitidas pelas rochas em frações de 
segundo, produzindo pressões elevadas (da ordem de até 1000 kbar) que 
reequilibram os minerais quase instantaneamente, transformando quartzo nos 
seus polimorfos de alta pressão, a stishovita e a coesita. 
 O metamorfismo de impacto é praticamente o único tipo de metamorfismo 
atuante em planetas e satélites rochosos onde a crosta de uma dinâmica interna. 
Nesses corpos, as marcas dos impactados permanecem inalteradas por milhões 
ou mesmo bilhões de anos, enquanto na superfície da terra, elas têm duração 
relativamente efêmera, sendo obliteradas rapidamente pelos processos 
exógenos ou pelas constantes modificações da crosta. 
2.5 Estudo de terrenos metamórficos 
Rochas metamórficas são produzidas por uma combinação de fatores 
geológicos. Qualquer rocha sedimentar, ígnea ou metamórfica, representa 
um protolito em potencial para a geração de uma nova rocha metamórfica. 
 Atuação dos fatores responsáveis pelo metamorfismo sobre a grande 
variedade de protolitos, em combinações e intensidades diversas, resulta em um 
universo de rochas complexo e de difícil sistematização. 
 Alguns tipos de rochas mais frequentes na crosta e o metamorfismo se 
desenvolve segundo padrões repetitivos. Assim, é possível correlacionar rochas 
de composição similar de terrenos metamórficos distintos. As variações 
sistemáticas na composição mineralógica, textura e estrutura das rochas 
Metamorfismo: processos e produtos 
14 
 
metamórficas podem ser seguidas de maneira mais ou menos contínua em 
muitos terrenos. 
 Tanto em auréolas de metamorfismo de contato. Quanto em áreas de 
metamorfismo regional, as variações nas paragêneses minerais acontecem de 
modo transicional. Essas variações servem de base para a sistematização do 
mapeamento destes terrenos; procura-se definir faixas, ou zonas, onde o 
metamorfismo atuou sob as mesmas condições, correlacionando-as entre si, de 
modo a definir o padrão de variação do metamorfismo. 
2.5.1 Minerais-índice, isógradas e zonas metamórficas 
 Deve-se a George Barrow o reconhecimento do desenvolvimento de 
determinados minerais de forma sequenciada em rochas pelíticas submeti das a 
metamorfismo progressivamente mais intenso na Escócia oriental. Esses 
minerais, denominados minerais-índice, na ordem de aparecimento são: clorita - 
biotita - granada (composição almandínica) - estaurolita - cianita - sillimanita. A 
linha definida pelos locais do primeiro aparecimento de cada um deles na 
superfície do terreno denomina-se isógrada, que separa faixas de disposição 
mais ou menos paralelas, chamadas de zonas metamórficas, que recebem o 
nome do mineral da isograda anterior. Assim, a zona da clorita inicia se na 
isógrada da clorita, e termina na isógrada da biotita, onde esse mineral-índice 
aparece pela primeira vez. Nessa isógrada inicia-se a zona da biotita, que segue 
até o primeiro aparecimento da granada de composição almandínica, na 
isógrada da granada. Dessa isógrada em diante fala-se em zona da granada, e 
assim por diante. É importante notar que, ao iniciar-se uma nova zona 
metamórfica, o mineral-índice da zona anterior não desaparece 
necessariamente: a biotita, por exemplo, persiste ao longo das zonas da 
granada, da estaurolita e da cianita, alcançando até a zona da sillimanita. Por 
outro lado, alguns dos minerais-índice das etapas iniciais podem ser 
completamente consumidos à medida que o metamorfismo progride: clorita, por 
exemplo, geralmente desa parece quando a granada é formada, e raras vezes 
ocorre associada à estaurolita e cianita. 
 
2.5.2 Fácies metamórficas 
 Uma mesma rocha apresenta associações minerais distintas quando 
submetida a diferentes condições de temperatura e pressão. Com base nesse 
princípio, Pentti Eskola estabeleceu que rochas de mesma composição, mas de 
terrenos distintos, irão apresentar paragêneses similares quando submetidas a 
metamorfismo sob condições idênticas. Rochas com paragêneses 
desenvolvidas sob mesmas condições são referidas como pertencentes a uma 
mesma fácies metamórfica. Eskola denominou as fácies segundo as 
paragêneses observadas em rochas metabásicas, uma vez que estas são 
constituintes frequentes dos terrenos metamórficos. As principais fácies 
metamórficas encontram-se situadas no campo. Algumas das características 
mais importantes de cada fácies são descritas sucintamente a seguir: 
Metamorfismo: processos e produtos 
15 
 
a) Fácies subxisto verde (fá cies da zeólita e fácies da prehnita pumpellyita) - é 
representada pelas primeiras associações minerais desenvolvidas no 
metamorfismo de soterramento de rochas vulcânicas e sedimentares (basaltos, 
vidros vulcânicos, arenitos líticos). Em profundidades de poucos quilômetros, 
desenvolvem-se zeólitas (fácies zeólita), particularmente a laumontita, 
juntamente com outros minerais de baixa temperatura: clorita, quartzo, albita, 
carbonatos. Com aumento da temperatura, desaparece a laumontita e formam-
se prehnita e pumpellyita (fácies prehnita-pumpellyita). 
 
b) Fácies xisto verde - é uma fácies de baixas temperaturas de metamorfismo 
que se desenvolve em cadeias de montanha fanerozoicas, áreas de escudos 
pré-cambrianos e no assoalho oceânico. Os minerais característicos são albita, 
epídoto, clorita, fengita e actinolita (anfibólio cálcico ferro-magnesiano). A 
transição das fácies sub-xisto verde é marcada pelo aparecimento de epídoto 
em lugar da pumpellyita; e na transição para a fácies xisto azul (ver a seguir, no 
item c), pela substituição da actinolita por glaucofânio (anfibólio sódico). Rochas 
pelíticas desta facies apresentam clorita, muscovita, biotita e granada 
(almandina). 
 
c) Facies anfibolito - é caracterizada por paragêneses cristalizadas em gradiente 
geotérmico moderado, no inter- valo de 500 a 750 °C aproximadamente. Em 
rochas básicas, a paragênese diagnóstica é constituída de hornblenda (anfibólio 
cálcico ferro-magnesiano aluminoso) e plagioclásio, esse com teor de anortita 
tipicamente superior a 20%, caracterizando os anfibolitos. Em metapelitos, o 
aparecimento de estaurolita é diagnóstico, seguido pela cianita, em rochas ricas 
em musco- vita, biotita e quartzo, frequentemente com granada. No limite 
superior da fácies anfibolito, a muscovita, em presença de quartzo, torna-se 
instável, produzindo fedspato potássico e simillimanita 
 
d) Facies granulito - ocorre principalmente em áreas de escudos pré-cambrianos 
e representa as condições mais altas de temperatura normalmente encontradas 
em metamorfismo progressivo de pressão intermediária. Hornblenda e biotita 
desaparecem paulatinamente e as rochas tornam-se desidratadas, O limite 
inferior da fácies granulito é marcado pelo aparecimento de ortopiroxênio em 
rochas metabásicas e metapelíticas. Em mármores magnesianos siliciosos, 
formam-se olivina, e em mármores silicosos o quartzo reage com calcita 
formando wollastonita. 
 
e) Facies xisto azul – é marcada por associações contendo minerais de alta 
densidade (lawsonita e aragonita) e de baixa temperatura (clorita), indicando 
ambientes de pressão elevada e temperatura baixa. As rochas são constituídas 
de combinações variadas de lawsonita, aragonita e glaucofânio com minerais da 
fácies xisto verde(clorita e albita). É encontrada em regiões de subducção, como 
Japão eNova Caledônia. 
 
f) Facies eclogito - é caracterizada por associações minerais desenvolvidas sob 
condições de pressões muito elevadas (> 12 kbar) e altas temperaturas (entre 
500 e > 950 °C), em placas oceânicas transportadas para o manto em zonas de 
Metamorfismo: processos e produtos 
16 
 
subducção, ou na base espessada, como nos Himalaias. Os eclogitos são 
formados principalmente por onfacita (piroxênio rico em sódio) e por piropo 
(granada rica em magnésio). 
 
g) Facies hornblenda hornfels - desenvolve-se em condições de pressão baixa, 
principalmente em auréolas de metamorfismo de contato ao redor de corpos 
intrusivos como gabros e granitos. Em rochas pelíticas, distingue-se ela 
cristalização abundante de cordierita e rara de granada e pelo aparecimento de 
andaluzita em lugar da cianita. 
 
h) Facies piroxenio hornfels – é representada pelas paragêneses cordierita + 
ortopiroxenio + feldspato potássico + plagioclásio + quartzo, em metapelitos ou 
ortopiroxenio + clinopiroxënio + plagioclásio + quartzo, em rochas metabásicas. 
Ocorre nas zonas internas, de temperaturas mais elevadas, auréolas de 
metamorfismo de contato. 
 
2.5.3 Grau metamórfico 
 
 A intensidade do metamorfismo pode ser referida ainda, de maneira 
geral, como grau metamórfico. Alto grau metamórfico implica condições 
enérgicas, de altas temperaturas, como na fácies granulito, enquanto baixo grau 
define condições brandas, de temperaturas baixas, como na fácies xisto verde. 
Entre os dois extremos, encontra-se o metamorfismo de médio grau, que 
corresponde a condições de fácies anfibolito. 
2.6 Mineralogia, texturas e estruturas de rochas 
metamórficas 
A composição mineralógica de uma rocha metamórfica depende da 
natureza do seu protolito e das condições metamórficas sob as quais foi 
gerada. 
2.6.1 Mineralogia 
 Rochas metamórficas podem ser monominerálicas, como muitos 
quartzitos e mármores. Rochas metapelíticas apresentam grandes quantidades 
de micas (biotita, muscovita) em sua composição, além de quartzo e minerais 
ricos em alumínio. Desses, os mais importantes são pirofilita, clorita, cloritoide, 
granada, estaurolita, o trio de aluminossilicatos polimorficos constituído pela 
andaluzita, cia nita e sillimanita. Sob condições de alto grau metamórfico a 
muscovita é consumida na presença de quartzo, formando-se feldspato 
potássico em seu lugar, segundo a reação. 
 
 Em temperaturas mais elevadas ainda, ocorre a fusão parcial das rochas, 
à medida que muscovita e, em seguida, biotita são consumidas, formando os 
migmatitos, rochas mistas com feições metamórficas e igneas. Nos granulitos, 
Metamorfismo: processos e produtos 
17 
 
rochas de altas temperaturas que geralmente são resíduos de processos de 
fusão, ocorrem granada, sillimanita, cordierita e ortopiroxênio. 
 
 Em rochas metabásicas, a riqueza em anfibólios caracteriza as 
paragêneses sob condições de fácies xisto verde, anfibolito e xisto azul, sendo 
substituídos pelos piroxênios nas fácies granulito e eclogito. Na fácies xisto 
verde, o anfibólio é actinolita, acompanhado de albita, epidoto e clorita; na fácies 
anfibolito, o anfibólio se torna mais rico em alumínio, passando a hornblenda, 
acompanhada de plagioclásio com teor de anortita superior a 20%. Rochas 
carbonáticas magnesianas, com argilominerais e quartzo na sua constituição, 
produzem associações minerais variadas, com diopsídio, tremolita 
(respectivamente piroxênio e anfibólio de Ca e Mg), talco, olivina, wollastonita, 
granada e plagioclásio cálcico, entre outros, em função das proporções entre os 
constituintes químicos (fundamental mente CaO, SIO2, MgO e AI2,O3) e da 
fácies metamórfica. Em rochas ultramáficas, ricas em MgO, as associações 
minerais mais hidratadas, da fácies xisto verde, são dominadas por minerais do 
grupo das serpentinas, talco e clorita, enquanto os anfibólios tremolita e antofilita 
(ortoanfibólio magnesiano), os piroxênios diopsídio e enstatita (ortopiroxênio 
magnesiano) e Olivina caracterizam as paragêneses das fácies anfibolito e 
granulito. 
2.6.2 Texturas 
 As texturas das rochas metamórficas desenvolvem-se por blastese, 
processo que implica nucleação e crescimento mineral no estado sólido. Por 
essa razão, o radical "blasto" é utilizado para designar texturas metamórficas. 
Texturas granulares isótropas, sem predomínio de uma ou outra dimensão nos 
minerais, são denominadas granoblásticas. Essa textura pode se desenvolver 
na forma de mosaicos, caracterizando a textura granoblástica poligonizada, onde 
os grãos adquirem dimensões similares entre si, com interfaces retas e junções 
tríplices. 
 Rochas com predomínio de minerais micáceos orientados, como 
muscovita, biotita ou clorita, apresentam textura lepidoblástica. Quando os 
minerais orientados forem prismáticos, como anfibólios e piroxênios, a textura é 
nematoblástica. Algumas espécies minerais podem se destacar no tamanho por 
pelo menos uma ordem de grandeza: nesse caso, são denominados 
porfiroblastos, e o conjunto de granulação mais fina que os cerca constitui a 
matriz, definindo a textura porfiroblástica. Os vários tipos de textura podem 
ocorrer combinados: fala-se, por exemplo, de uma granada anfibolito 
porfiroblástico com matriz nematoblástica, ou de textura lepido-granoblástica, 
quando há uma quantidade menor de minerais micáceos orientados em meio a 
minerais granulares. Em rochas que sofreram intenso cisalhamento ocorre 
cominuição de grãos, ou redução granulométrica, gerando texturas 
granoblásticas ou lepido-granoblásticas muito finas, também chamadas de 
texturas miloníticas. Alguns minerais são mais resistentes a esse processo, e 
tendem a preservar dimensões maiores em meio à matriz de granulação reduzi- 
da, sendo denominados porfiroclastos , e apresentam geralmente contornos 
lenticulares, com a foliação da matriz amoldando-se ao seu redor. 
Metamorfismo: processos e produtos 
18 
 
2.6.3 Estruturas 
 
 As estruturas de rochas metamórficas fornecem importantes informações 
sobre o processo metamórfico. Rochas geradas sem a atuação de pressão 
dirigida apresentam estrutura maciça, ou preservam vestígios indeformados das 
estruturas herdadas dos protolitos. Quando as paragêneses metamórficas são 
formadas durante a atuação de pressão dirigida, as rochas adquirem estruturas 
orientadas e desenvolvem foliações de diversos tipos. Rochas com foliação 
definida pela orientação de minerais placoides (micas, clorita, talco) ou 
prismáticos (anfibólios) apre sentam estrutura xistosa. Quando a foliação é 
incipiente, definida pela orientação de minerais micáceos finos, indistintos a olho 
nu, a rocha apresenta uma fissilidade denominada clivagem ardosiana. Por sua 
vez, gnaisses desenvolvem orientação dos feldspatos e quartzo, seus 
constituintes fundamentais, definindo a estrutura ou foliação gnáissica. Outra 
feição comum em gnaisses é o bandamento, ou estrutura bandada, que resulta 
da presença de faixas de coloração alternadamente mais clara, mais escura, ora 
mais contínuas, nítidas, ora descontínuas e difusas. 
2.7 Nomenclatura de rochas metamórficas 
Dar nome às rochas metamórficas é uma tarefa muitas vezes difícil. A 
grande variabilidade mineralógica, textural e estrutural, fruto da 
combinação dos diversos fatores envolvidos na sua gênese, impossibilita 
o estabelecimento de um critério de classificação expedito para elas. 
 
 Algumas vezes as feições adquiridas durante o processo metamórfico 
prevalecem, outras vezes persistem as feições herdadas dos protolitos. A 
mesma rocha pode se apresentar com texturas e paragêneses diversas quando 
submetida a condições metamórficas variáveis. Dessa maneira, os critérios de 
nomenclatura adotados podem variar em função do contexto no qual se deseja 
referir a uma determinada rocha ou conjunto de rochas. O prefixo "meta" pode 
ser utilizado como em metabasalto ou metagrauvaca, ou pode-se falar de rochas 
metacarbonáticas ou metabásicas, quando se deseja ressaltar a natureza dos 
protolitos.A composição mineralógica dá importantes informações sobre as 
condições metamórficas sob as quais se formou uma determinada rocha. Em 
geral lista-se os minerais volumetricamente mais representativos (com 
frequência superior a 5% em volume) em ordem crescente de 
abundância,separados entre si por hífen,que deve ser evitado após o último 
mineral,mais abundante, que precede imediatamente o nome raiz. 
2.7.1 Ardósia, filito, xisto e gnaisse 
 
 Ardósia é uma rocha metassedimentar de baixo grau metamórfico e 
granulação muito fina, indistinta, constituída de muscovita, clorita e quartzo. 
Geralmente preserva a estratificação sedimentar, e apresenta clivagem 
ardosiana, reconhecida, pelo brilho acetinado das micas quer paralelamente à 
Metamorfismo: processos e produtos 
19 
 
superfície de estratificação, quer ao longo de planos de foliação oblíquos. Sua 
resistência mecânica é superior à dos folhelhos dos quais se originou. Com 
aumento do grau metamórfico, a ardósia trans- forma-se gradativamente em 
filito, constituído também de muscovita, clorita e quartzo, porém com granulação 
mais desenvolvida, e uma foliação metamórfica pervasiva, cujas superfícies 
apresentam-se sedosas a prateadas, frequentemente onduladas. 
 O aumento progressivo do grau metamórfico leva à transformação dos 
filitos em micaxistos, com muscovita, clorita e/ou biotita em palhetas bem visíveis 
e iso-orientadas. Além do crescimento mais acentuado dos minerais micáceos, 
podem se desenvolver andaluzita, cloritoide, granada, estaurolita, cianita 
sillimanita ou cordierita em função da temperatura e da pressão. 
 O nome raiz gnaisse é reservado para rochas constituídas por feldspatos 
e quartzo, com mais de 20% de feldspato em volume. A estrutura bandada é 
comum em gnaisses: algumas classificações chegam a considera-la essencial 
para a sua definição. De maneira mais abrangente, porém, são a composição 
quartzo-fedspática e a foliação gnáissica que os caracterizam. Gnaisses 
originados de rochas graníticas são denominados ortognaisses: o prefixo “orto” 
designa rocha metamórfica derivada de protolito ígneo. Gnaisses pode também 
ser gerados pelo metamorfismo progressivo de micaxitos, quando são ricos em 
quartzo, e podem conter granada, cordierita, cianita ou silimanita, ou de arcóseos 
(arenitos feldspáticos), ou wackes (rochas sedimentares arenosas ricas em 
argilo-minerais). Quando originados do metamorfismo de rochas sedimentares, 
são denominados paragnaisses: o prefixo “para” designa rochas metamórficas 
de protolito sedimentar. 
2.7.2 Quartzitos, mármores, talco xistos, serpentinitos e 
anfibolitos 
A composição mineralógica é o principal critério para a nomenclatura de algumas 
rochas, especialmente as monominerálicas. Quartzitos, originados do 
metamorfismo de arenitos, são constituídos predominantemente por quartzo. 
Mármores, originados de calcários, são constituídos por carbonatos e podem ser 
bandados ou maciços. Com frequência contêm minerais acessórios como 
tremolita e diopsídio (respectivamente, anfibólio e piroxênio cálcico 
magnesianos), olivina, wollastonita ou talco, quando o protolito tiver sido calcário 
dolomítico silicoso. Rochas maciças constituídas por talco são designadas 
esteatitos ou, quando foliadas, talco xistos. De maneira similar, rochas 
constituídas por minerais do grupo da serpentina são chamadas serpentinitos. 
Anfibolitos são originados, na maioria, do metamorfismo de rochas ígneas 
básicas, como basaltos e gabros (ortoanfibolitos) ou, menos frequentemente, de 
margas, que são rochas sedimentares mistas, carbonáticas e argilosas (para-
anfibolitos). Em ambos os casos, são rochas maciças ou foliadas, com texturas 
granoblástica a grano-nematoblástica, constituídas de proporções variáveis de 
plagioclásio e anfibólio verde (actinolita ou hornblenda), que podem conter ainda 
granada, quartzo, bionita ou epídoto. 
 
Metamorfismo: processos e produtos 
20 
 
2.7.3 Rochas cataclásticas: brechas de falha, cataclasitos e 
milonitos 
 
 Rochas cataclásticas correspondem a uma categoria especial de rochas 
metamórficas formadas pela atuação combinada da fragmentação mecânica ou 
cataclase (deformação rúptil) e recristalização dinâmica (deformação dúctil) dos 
minerais durante o metamorfismo dinâmico, em zonas de falhas. As rochas 
cataclásticas podem ser divididas em dois grupos: 
a) com se estrutura não orientada e 
b) com estrutura orientada. 
 
 O primeiro grupo engloba as brechas de falha e cataclasitos e o segundo, 
os milonitos. São comuns transições entre esses dois grupos e variações 
internas em cada um deles. Cataclasitos são rochas coesivas, sem estrutura de 
fluxo, afaníticas ou de matriz afanítica ou muito fina, formadas em condições de 
deformação rúptil ou rúptil-dúctil. Por outro lado, brechas de falha são rochas 
sem coesão primária, caracterizadas por fragmentos angulosos de tamanhos 
variáveis em uma matriz fina com aspecto de farinha. Milonitos são rochas 
coesivas de granulação fina e estrutura foliada, formadas sob condições dúcteis, 
e caracterizadas pela presença de porfiroclastos que se destacam na matriz fina. 
Os milonitos fazem parte da série milonítica, na qual protomilonito e ultramilonito 
aparecem como termos extremos. A separação é feita com base na relação entre 
porfiroclastos e matriz: nos protomilonitos, a proporção de matriz é inferior a 
50%, nos milonitos, entre 50% e 90%, enquanto nos ultramilonitos é superior a 
90%. 
 O processo metamórfico, que atua principalmente nos limites das placas 
litosféricas, é um mecanismo eficiente de renovação dos materiais que passaram 
pelo ciclo supérgeno. As novas condições ambientais (temperatura, pressão e 
fluidos quimicamente ativos) permitem a geração de novos minerais e novas 
estruturas litológicas, cujas características geoquímicas são diferenciadas em 
relação aos materiais sedimentares originais. Além disso, atuam também sobre 
as rochas ígneas e outras metamórficas, fechando o ciclo das rochas. 
 
3. Considerações Finais 
 
 A formação das rochas metamórficas, ajuda a contar o processo de toda 
a história que se passou naquele local, quanto ao desenvolvimento do ambiente, 
período existencial, clima sofrido durante cada período, flora e fauna. A história 
encontrada em cada rocha, principalmente a metamórfica é de extrema 
importância em várias áreas da geografia, biologia para o descobrimento de 
fosseis, que são utilizados na construção civil de casas, estradas etc. 
 
Metamorfismo: processos e produtos 
21 
 
Referências Bibliografias 
 
RUBERTI, E.; SZABÓ, G.A.J; MACHADO, R. Metamorfismo: processos e produtos. In: TEIXEIRA, 
W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. M.; TAIOLI, F. (Orgs). Decifrando a Terra. São Paulo: 
Oficina de Textos, pp 400-419. 2009;

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