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Ascaris lumbricoides Toxocara canis LMV Ascaris lumbricoides Taxonomia Filo Nematoda Classe Secernentea Família Ascarididade Subfamília Ascaridinae Gênero Ascaris Espécies A. lumbricoides A. suum IMPORTÂNCIA Helmintose mais freqüente 1,38 bilhão de pessoas infectadas 250 milhões - doença 60 mil óbitos (OMS, 1998) 20 mil/óbitos/ano por Ascaridíase (OMS, 1990) Brasil: Vinha (1971) - dados do Dep. Nac. de Endemias Rurais - 54 milhões de pessoas infectadas (população de 90 milhões) Características gerais • Ascaríase, ascariose, ascaridíase ou ascaridose • Lombriga ou bicha • Cosmopolita e com ↑ freqüência (condições climáticas) • Ciclo monoxênico • H.D. – homem • O.E. – Intestino delgado (jejuno e íleo) • Forma infectante: ovo com larva L3 Características morfológicas • Longos, robustos, cilíndricos e extremidades afiladas. • Cor leitosa • Boca com 3 lábios com serrilha de dentículos Características morfológicas –Macho • 20-30cm, 2 espículos iguais, sem gubernáculo, papilas pré e pós-cloacais, ext. posterior curvada –Fêmea • 30-40cm, + robusta, vulva no terço posterior, ext. posterior reta. Macho Fêmea Características morfológicas • Ovos: 50µm, ovais, castanho-amarelado, células germinativas internamente, 3 camadas distintas: – Interna –Média –Externa mamilonada (mucopolissacarídeos, típica) Ascaris lumbricoides Ovo fértil Membranas: 1.mamilonada 2.quitinosa 3.lipoprotéica 60 x 45 m (40-75m x 35-50m) Célula germinativa não segmentada Membrana lipoproteíca Ovo de ascarídeo Ovos nas fezes Condições ambientais; 15 dias 15 dias Muda L2 L1 rabditóide L3 - filarióide infectante Ingestão de ovo c/ L3 Rompe capilares; alvéolos. Atravessa parede intestinal Larvas eclodem no ID 18-24 horas 8 dias Muda L4 Muda L5 Circulação linf. ou venosa 2-3 dias 5 dias Intestino delgado Expelidas ou deglutidas Sobe árvore brônquica, chega faringe 60 dias maturidade sexual 20-30dias Adultos jovens Ovos nas fezes Transmissão • Ingestão de ovos com L3 através de água, alimentos contaminados • Poeira • Insetos • Espaço sub-ungueal Patogenia • Larvas (infecções maciças) –Fígado: focos hemorrágicos e de necrose –Pulmões: pontos hemorrágicos, síndrome de Löeffler * Tosse com muco catarro com sangue e parasitos Fígado com Ascaris (“milk spots”) Fígado normal Larva de Ascaris no bronquíolo Patogenia • Parasitos adultos – Ação tóxica: reação Ag, edema urticária e convulsões; – Ação expoliadora: competição por nutrientes; subnutrição e debilidade. • PANO - vitamina A e C – Ação mecânica: obstrução intestinal • Localização ectópica: deslocamento habitat normal ASCARIS ERRÁTICO • Apêndice cecal, canal colédoco, pâncreas, ouvido e narinas Perfuração intestinal por A. lumbricoides (adultos) Sinais clínicos Desconforto abdominal Emagrecimento Pacientes com hipersensibilidade Nível de infecção Leve Média Maciça Nº de formas de adulta 3 - 4 30-40 > 100 Parasitismo intestinal Sinais clínicos Agravamento da desnutrição má absorção diarréia inapetência desinteresse Criança com 4 anos Parasitismo intestinal Diagnóstico • Clínico: difícil, semelhança com outras parasitoses • Laboratorial: pesquisa de ovos nas fezes –Exame direto –Hoffman (sedimentação) –Ritchie (centrifugação) –Kato-Katz/Stoll Ovos de Ascaris lumbricoides Membranas: 1.mamilonada 2.quitinosa 3.lipídica Ovo fértil decorticado Membranas: 1.quitinosa 2.lipídica EPF Ovo fértil Ovos larvados Artefatos - vegetais Intestino Endoscopia Epidemiologia • Alta freqüência em áreas tropicais • Crianças menores de 10 anos • Grande produção de ovos • Viabilidade, dispersão e resistência do ovo no meio • Aglomeração e condições precárias de saneamento • Crianças portadoras x suscetíveis TABELA 1 - Tratamentos com diferentes agentes químicos, sobre ovos embrionados de Ascaris lumbricoides, em 30 minutos de exposição. Agente Químico Ovos Íntegros Ovos Rompidos Ovos Destruídos Motilidade Água sanitária 1,5% 95,8% 4,2% Zero + Ácido tricloro isocianúrico 0,1% 92,6% Zero 7,4% + Vinagre puro 93,6% 6,4% Zero + Hipoclorito de sódio 5% 84,4% Zero 15,6% + Controle 96,2% 3,8% Zero + Agente Químico Ovos Íntegros Ovos Rompidos Ovos Destruídos Motilidade Água sanitária 1,5% 95,8% 4,2% Zero + Ácido tricloro isocianúrico 0,1% 92,6% Zero 7,4% + Vinagre puro 93,6% 6,4% Zero + Hipoclorito de sódio 5% 84,4% Zero 15,6% + Controle 96,2% 3,8% Zero + TABELA 2 - Tratamentos com diferentes agentes químicos, sobre ovos embrionados de Ascaris lumbricoides, em 16 horas de exposição. Agente Químico Ovos Íntegros Ovos Rompidos Ovos Destruídos Motilidade Água sanitária 1,5% 85,4% 14,6% Zero + Ácido tricloro isocianúrico 0,1% 79,6% Zero 20,4% + Vinagre puro 88,0% 12,0% Zero + Hipoclorito de sódio 5% 87,8% Zero 12,2% + Controle 89,1% zero 10,9 + Controle • Educação sanitária... • Medidas básicas de saneamento... • Cuidados básicos de higiene... • Tratamento em massa, 3 anos consecutivos • Proteção dos alimentos Larva Migrans Visceral (1952) - Toxocariose Definição • Fígado • Rim • Cérebro • Pulmões • Linfonodos • Olhos Agente Etiológico Filo Nematoda Classe Secernentea Ordem Ascaridida Superfamília Ascaridoidea Família Anisakidae (Ascaridae) Gênero Toxocara Espécie T. canis T . cati Ocasionalmente: Ancylostoma caninum, A. ceylanicum LMV MORFOLOGIA Trilabiado Asa cervical Dois espículos e apêndice digitiforme Ovo larvado L3 Toxocara canis Asa cervical Toxocara cati Toxocara canis - 3 lábios na porção anterior; - T. canis com asa cervical longa e estreita; - T. cati com asa cervical curta e larga; - fêmeas com cauda cônica; - machos terminam curvos e com apêndice digitiforme. Ciclo biológico Ovos c/ L3 infectante ingestão ID eclosão sist. porta/fígado coração pulmões L4 Alvéolos/brônquios traquéia deglutição ID (L5) Adultos Postura * Hepato-traqueal * Migração Somática * Migração transplacentária * Migração transcolostral Toxocara canis Sinais Clínicos Leucocitose com Eosinofilia 15 a 85 % Síndrome de Löeffler Febre Relativos aos órgãos afetados LMV Diagnóstico Sinais clínicos Hematologia Rx / Tomografia Imunologia – ELISA Western-blotting!?! LMV Epidemiologia Capacidade de postura; Resistência; Presença do hospedeiro (contaminação ambiental) Cães jovens Crianças LMV Medidas preventivas tratamento dos cães e gatos parasitados hábitos de higiene “Crianças” remoção e destino adequado das fezes cães errantes!!! creches e parques LMV Larva Migrans Ocular Definição Patogenia Abcessos eosinofílicos Opacidade do humor vítreo Tumor fibrinoso Descolamento de retina LMO LMO Qual das mãos está mais contaminada? Toxocara sp.
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