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Resenha crítica Disciplina: Movimentos socias, meio ambiente e territórios. ALEXANDRE, Agripa Faria. A perda da radicalidade do Movimento Ambientalista Brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento. Ambiente & Educação, v. 8, n. 1, p. 73-94, 2003. No artigo A perda da radicalidade do Movimento Ambientalista Brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento, o autor chama atenção para uma crítica a respeito do movimento ambientalista brasileiro comparando como um movimento multisetorial. O autor faz uma análise de casos, entendendo-se que as ações ambientalistas desde a década de 80 possam obter articulações até nos dias de hoje. Essas articulações mostram-se características de um movimento complexo de multisetorial, ou seja, a perspectivas do movimento ambientalista brasileiro e toda sua problematização. Uma reflexão entre evolução ou retrocesso do movimento nos dias atuais. Em suas observações o autor comenta sobre as análises feitas através de Eduardo Viola e outros pesquisadores de que as práticas sociais vêm sendo cada vez mais decaídas devido à radicalidade politica envolvida no movimento ambientalista, que por sua vez deixa a desejar no quesito de qualidade ambiental ou até mesmo uma boa gestão ambiental. Como exemplo, o artigo mostra que a crise socioambiental generalizada é consequência do modelo desenvolvimento econômico neoliberal predominante no mundo globalizado enfatizando mais produção, estimulando o consumo, ou seja, a substituição de relações humanas por relações entre mercadorias. Dessa forma, a ideia de prevalecer à pressão do sistema politico e do mercado faz repercutir de que o movimento ambientalista brasileiro é nos dias atuais um movimento de pouca importância. Parecendo não ser um movimento social, e sim, algo estampado somente de que é preciso proteger o meio ambiente... Por fim, o autor finaliza com a crítica de que as politicas ambientais setoriais, conselhos de meio ambientes e afins, não tem forças para interferir nas decisões macroeconômicas do país. Que as decisões de mercado, aquelas com preocupação ambiental, não apresentam preocupação às melhorias e soluções socioeconômicas de longo prazo, fazendo-se uma perda da radicalidade do movimento ambientalista brasileiro.
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