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ARTIGO-CIENTÍFICO-CO-PROCESSAMENTO-SAÚDE-DO-TRABALHADOR

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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIELLY CRISTINA ALVES DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DOS RISCOS À SAÚDE DOS COLABORADORES NO SETOR DE 
COPROCESSAMENTO EM CIMENTEIRAS: uso de ferramentas gerenciais e 
proposta interventiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA – PB 
2018 
 
 
DANIELLY CRISTINA ALVES DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DOS RISCOS À SAÚDE DOS COLABORADORES NO SETOR DE 
COPROCESSAMENTO EM CIMENTEIRAS: uso de ferramentas gerenciais e 
proposta interventiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado como 
requisito parcial para conclusão da 
Especialização em Engenharia de 
Segurança do Trabalho, realizada 
sob orientação da Profª. Ms. Eng. 
Denise Dantas Muniz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA – PB 
2018 
 
 
 
 
L732a Lima, Danielly Cristina Alves de. 
 ANÁLISE DOS RISCOS À SAÚDE DOS 
COLABORADORES NO SETOR DE COPROCESSAMENTO EM 
CIMENTEIRAS: uso de ferramentas gerenciais e proposta interventiva / 
 Danielly Cristina Alves de Lima. - João Pessoa, 2018. 
 183f. 
 
 Orientadora: Me. Denise Dantas Muniz. 
 Artigo Científico (Pós Graduação em Engenharia de 
Segurança do Trabalho) – 
 Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. 
 
 
1. Coprocessamento. 2. Riscos. 3. APR 4. Matriz GUT. 
 CDU - 614 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIELLY CRISTINA ALVES DE LIMA 
 
ANÁLISE DOS RISCOS À SAÚDE DOS COLABORADORES NO SETOR DE 
COPROCESSAMENTO EM CIMENTEIRAS: uso de ferramentas gerenciais e 
proposta interventiva 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário de João 
Pessoa – PB, como requisito para obtenção do título de especialista em Engenharia 
de Segurança do Trabalho. 
 
APROVADO EM: ____/____/2018 
 
NOTA: ____________ 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
___________________________________ 
Profa. Ms. Eng. Denise Dantas Muniz 
ORIENTADORA – UNIPÊ 
 
 
___________________________________ 
Prof. Ms. Edvaldo Nunes da Silva Filho 
EXAMINADOR INTERNO – UNIPÊ 
 
 
___________________________________ 
Profa. Esp. Renata Dantas Muniz de Queiroz 
EXAMINADOR EXTERNO – IESP 
 
João Pessoa – PB 
10 de Julho de 2018 
 
 
 
RESUMO 
 
O coprocessamento é um método de aproveitamento de resíduos que visa menor 
custo econômico para as empresas e a sua utilização vem em uma crescente no 
decorrer dos anos, seja para a produção de subprodutos para fins secundários ou 
como fonte combustível para a queima em fornos siderúrgicos e/ou em cimenteiras, 
dos quais as empresas hoje tendem a maximizar o aproveitamento dos insumos 
consumidos através da reinserção dos rejeitos dentro do processo produtivo. Com 
base nesse contexto, foi aplicada a matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) 
para identificar os pontos críticos de trabalho em relação à atividade exercida e 
comparar com a Análise Preliminar de Risco – APR – desenvolvido na empresa 
estudada. Os resultados principais implicam que existe uma convergência parcial 
das prioridades analisadas por ambas as ferramentas no que se refere ao perigo no 
setor dos equipamentos de queima dos resíduos, enquanto apresentam divergência 
principalmente quanto à prioridade da área de prensagem dos resíduos para serem 
levados aos fornos do clínquer. 
 
Palavras-chave: coprocessamento, riscos, APR, matriz GUT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The coprocessing is a waste exploitation method that goals an optimized economic 
cost for the enterprises and its usage comes in a crescent over the last years, as for 
the sub-product manufacturing for secondary destinies or as a fuel source for the 
cement plants and/or steel ovens, which the enterprises run to maximize the 
consumed inputs exploitation by the waste reinsertion into the productive process. 
Based on this context, the GUT matrix (Severity, Urgency and Trend) was apllied to 
identify the work critical points in relation to the performed activity and compare with 
the enterprise’s developed Risk Preliminary Analysis – RPA. The main results imply 
that there is a partial convergence on the analyzed priorities by both tools about the 
waste burner devices’ sector perish, while present a main divergence about the 
priority in the waste pressing area directed to the clinker’s ovens. 
 
Keywords: co-processing, risks, RPA, GUT matrix. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Devido ao crescimento econômico, populacional e aos avanços tecnológicos, 
há um aumento na geração de resíduos e, consequentemente, a busca por 
alternativas adequadas para a sua gestão. Com os avanços tecnológicos somados a 
uma política de consumo acelerado, muitos produtos são descartados antes mesmo 
do fim de sua vida útil. Além disso, a produção agrícola, industrial e de serviços dos 
diferentes setores econômicos também tem gerado uma quantidade elevada de 
resíduos no Brasil e no mundo. 
A lei 12.305/2010 que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) 
tem feito com que as empresas assumam responsabilidades sobre os danos 
ambientais que seus processos gerem. Tais responsabilidades incluem o impacto 
ambiental provocado pelos resíduos gerados no processo produtivo. Levando em 
conta o constante crescimento populacional e o acelerado desenvolvimento dos 
setores industriais, torna-se necessário buscar soluções e inovações para o manejo 
e destinação final adequada dos resíduos sólidos gerados. A opção de se reutilizar 
resíduos como matéria-prima para outras indústrias pode ser uma possibilidade 
interessante, podendo estar reduzindo gastos financeiros e de impactos ambientais. 
Na atualidade, são crescentes as discussões que englobam o papel das 
empresas na sociedade, bem como são crescentes as sucessivas pressões por 
formas mais transparentes, humanas e éticas de conduzir os negócios (VAN 
MARREWIJK, 2003). Com base nesse pensamento as grandes indústrias têm 
procurado se firmar com uma imagem que as caracterize responsáveis e 
sustentáveis. 
A partir da abordagem realizada, o presente artigo tem como objetivo Identificar 
os riscos que o coprocessamento pode trazer para a saúde do colaborador, quando 
utilizado o método de coprocessamento em fornos de clínquer de cimenteiras no 
Estado da Paraíba, onde foram implantados vários polos cimenteiros, 
proporcionando um aumento considerável do nível de desenvolvimento econômico. 
Visando as inovações tecnológicas e o processo sustentável se adequando a 
utilização de resíduos diversos, como os originados da indústria calçadista, da 
indústria do plástico e do descarte de pneus inservíveis, conforme portaria da 
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) 08/2000 e legislação subsequente, como 
7 
 
 
 
parte do processo trazendo impactos significativos na área estudada. Com base na 
legislação verificando se os processos estão de acordo com os padrões aceitos pela 
norma, bem como propor soluções que minimizem a exposição do colaborador 
diante deste processo. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 COPROCESSAMENTO 
De acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA) nº 264/1999, que dispõe sobre os procedimentos e os critérios 
específicos do coprocessamento, que é definido como sendo uma técnica de 
utilização de resíduos sólidos industriais a partir do processamento desses, com o 
objetivo de substituição parcial da matéria-prima e/ou de combustível, como por 
exemplo, no sistema de fornos de produção de clínquer, no asfalto de rodoviase 
ferrovias, quadras esportivas, indústria calçadista, Autopeças. 
O termo "coprocessamento" em estudo estabelece a junção de dois processos: 
a queima de resíduos sólidos industriais que seriam descartados em aterros 
sanitários e a fabricação de determinados produtos que requerem altas temperaturas 
em seus processos produtivos. Isso ocorre principalmente com as indústrias de 
cimento. Segundo a Resolução CONAMA nº 316/2002, o coprocessamento de 
resíduos industriais é a reutilização de material ou substância inservível ou não 
passível de outro aproveitamento econômico, resultante de atividades industriais, 
urbanas, agrícolas, etc., em processos de tratamento térmico cuja operação seja 
realizada acima de 800°C. 
A Resolução CONAMA nº 264/1999, Cap I, art 5º enfatiza que no 
coprocessamento de resíduos em fornos de produção de clínquer deverá ser feito de 
modo a garantir a manutenção da qualidade ambiental, evitar danos e riscos à 
saúde e atender aos padrões de emissão fixados. O monitoramento é um ponto 
levado em consideração em todo o processo. 
É importante destacar que para a queima de resíduos em fornos de clínquer, a 
fábrica de cimento deverá apresentar todas as condições técnicas e ambientais para 
atender aos padrões de emissões exigidos. Nesse sentido, deverá possuir: linha de 
produção moderna; processo de fabricação estável, regulado e otimizado; 
dispositivos altamente eficientes de retenção de material particulado e de lavagem 
8 
 
 
 
de gases gerados na combustão; e queimadores especialmente projetados para os 
diversos tipos de combustíveis (BRASIL, 2005). 
Em termos legais, as principais normas federais para controle de emissões dos 
fornos de cimento são a Resolução Conama nº 264/99, e a Resolução Conama nº 
316/02, que dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de 
sistemas de tratamento térmico de resíduos. 
Outra lei relevante para a prática do coprocessamento é a Resolução Conama 
nº 258/99, que dispõe sobre o manejo adequado de pneus e estipula a 
responsabilidade compartilhada entre os fabricantes e importadores desses 
materiais, bem como os distribuidores, os revendedores, os reformadores e os 
consumidores finais, para coletar e dar destinação final correta. 
Os resíduos industriais possuem natureza diversificada e correspondem, por 
exemplo, a pneus inservíveis como citado anteriormente, solos contaminados, refilas 
de couro, poeira de jateamento, aparas de calçados, tiras de borracha, blends e 
resíduo de areia. Esses detritos, após serem incinerados, substituem as matérias-
primas não renováveis que participam da fabricação do cimento, tais como argila e 
calcário, preservando, assim, as jazidas dos recursos naturais (VOTORANTIM 
CIMENTOS, 2015). 
Acerca da produção mundial de cimento, observou-se um grande destaque 
para o papel da China e da Índia, que juntas representam cerca de 50% da 
produção mundial, valor justificado pelo crescimento dessas duas economias nos 
últimos anos. Vale ainda ressaltar que o Brasil aparece entre os 15 maiores 
produtores mundiais de cimento. (TOSTA et al; 2007). Segundo os autores, o 
coprocessamento de resíduos é cada vez mais utilizado, uma vez que essa prática 
atende a dois aspectos bem atuais, que são o apelo energético e o ambiental. 
 
2.2 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
A segurança no trabalho pode ser estendida como sendo uma ciência que 
estuda formas, tecnologias e meios de desenvolve trabalhos com segurança. 
Devendo ter uma utilidade na corporação só assim, será encarada com prioridade 
por todos os colaboradores (DUPONT, 2010). 
Zocchio (2002), explica que a segurança do trabalho, é um molde amplo de 
prevenção que une duas situações de concordância das ações e medidas 
preventivas: os acidentes do trabalho e as doenças ocupacionais. Complementando 
9 
 
 
 
o que traz Zocchio, Lago et. al (2004), no momento em que o pensamento de 
prevenção de acidente do trabalho é comentado, é necessário que seja considerado 
também a prevenção de doenças ocupacionais, dois prejuízos com algumas marcas 
em comum que atentam com igualdade por seus fatores humanitários, sociais e 
econômicos. 
Assim, a segurança do trabalho é um agrupado de precauções e atitudes 
utilizadas na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais nas atividades 
desenvolvidas na empresa. As ações são essenciais para uma boa conduta do 
colaborador, a empresa deve fazer sua parte proporcionando um ambiente 
satisfatório, enfatizando a importância da saúde e segurança do trabalho. 
Cardella (1999) comenta que a visão simplicista do homem deve ser 
substituída por uma visão abrangente, onde o acidente de trabalho é visto como um 
fenômeno de natureza eclética e multicausal, decorrente de interações complexas 
entre vários fatores. O progresso alcançado pela segurança nos dias atuais é fonte 
de muita luta e mudanças de paradigma, hoje veem uma mudança de 
comportamento de ambos os lados empresa x colaborador, identificando 
comportamentos e condições de riscos para intervindo, corrigi-los. 
 
2.3 RISCOS E PERIGOS 
O risco é incerto, mas esperado, que ameaça de dano a pessoa ou coisa. O 
perigo é a situação que profere um mal para alguém ou para alguma coisa 
(FISCHER et al, 2002). Em síntese o perigo esta relacionado ao ambiente do 
indivíduo e os meios que ele usa para desenvolver suas atividades. Já o risco 
remete a probabilidade de que essas fontes de perigo saiam do controle e venham 
causar o mal. 
Nos dias atuais, as empresas têm se preocupado não só com benefícios 
relacionados ao processo de produção e à comercialização do produto, mas 
principalmente com a cadeia que faz acontecer todo o processo que é a mão de 
obra direta, o colaborador. Segundo Silva (2012), as empresas devem atuar de 
forma ampla no mercado, enxergando os impactos que as suas atividades geram na 
saúde e segurança de seus trabalhadores, no mercado consumidor, e no meio 
ambiente. 
A história da industrialização está diretamente associada à história da 
mecanização, com a evolução das ferramentas para produção. De forma sucessiva, 
10 
 
 
 
as atividades exercidas pelo homem com o auxílio de máquina foram sendo 
substituídas por mecanismos, como aparelhos mecânicos ou eletrônicos, ou 
genericamente por sistemas automatizados (SERRA et al, 2005). Com essa 
descrição desenvolvida pelo autor é possível apontar que o processo é acelerado e 
requer menos mão de obra, menos esforços e consequentemente menos exposição 
dos colaboradores. 
O resíduo utilizado no coprocessamento passa por fases de desagregação do 
material e embalagem, nessas fases estão presentes o perigo que caracteriza-se 
quanto ao ambiente a que o colaborador esta inserido, podendo causar algum dano 
físico ou até mesmo a propriedade, segundo Morais (2011). E também nessa etapa 
existem os riscos que por sua vez, estão presentes e podem ocasionar danos 
indesejados á sua integridade física, no qual Santos et al (2001) descrevem como 
contaminação do ar, do solo, fatores ergonômicos e é levado em conta, a depender 
do resíduo, a ocorrência de contaminação do colaborador. 
Deste modo, podendo ocorrer doenças profissionais que são entendidas por 
serem desencadeadas pelo exercício do trabalho e/ou acidente de trabalho que 
conforme a lei nº 8213/91, em seu art.19, dispõe que, "é o que ocorre pelo exercício 
do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão 
corporal, perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente 
ou temporária, da capacidade para o trabalho". 
Como as etapas da atividade ocorrem próximo ao forno, algumas doenças 
podem ser provocadas através do processo de queima dos resíduos. Para Ciocci 
(2004), a alta temperatura e umidade do ar reduzem a capacidade do corpo humano 
de manter sua temperatura interna correta. Exposições a esse tipo de ambiente 
podem causar cãibras, desidratação, esgotamento,fadiga e até danos ao cérebro, 
podendo chegar à morte. 
 
2.4 FERRAMENTAS GERENCIAIS DE RISCO 
2.4.1 APR 
A APR é uma analise inicial qualitativa, durante a fase de concepção de um 
novo sistema, processo ou produto, com o objetivo de se eliminar os riscos que 
poderão aparecer durante a fase operacional. Esta ferramenta é utilizada na 
identificação de fontes de perigo, no levantamento de suas consequências e para 
propor medidas corretivas. Sua técnica tem aplicação simples, sem muito 
11 
 
 
 
aprofundamento técnico, o que acaba resultando em tabelas de fácil leitura 
(MATTOS et al. 2011). 
Segundo Moraes (2010), a APR é uma técnica estruturada voltada para a 
identificação dos perigos presentes em uma Organização, com efeitos indesejáveis e 
pode ser aplicada em instalações na fase inicial de obra, nas etapas de projeto ou 
mesmo em unidades em operação. Devendo os resultados ser acompanhados com 
registro em planilha de fácil compreensão, como mostra o modelo do quadro 1. 
 
Quadro 1: Modelo de APR. 
 
Fonte: BENITE (2004) 
 
CATAI (2014) sugere os seguintes questionamentos ao preencher uma APR: 
 
• O que pode acontecer de errado? 
• Com que frequência isto pode acontecer? 
• Quais as suas consequências? 
• Precisamos reduzir riscos e de que modo isto pode ser feito? 
 
Essas perguntas devem ser respondidas colocando-as na planilha, com base 
nas escalas de riscos (probabilidade e gravidade). E assim classificar o grau de risco 
que a atividade esta oferecendo para o colaborador reforçando as medidas cabíveis 
para eliminação ou atenuação a exposição. O quadro 2 mostra como classificar a 
escala de riscos. 
 
Quadro 2: Escala de Riscos. 
12 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de BENITE (2004) 
 
Através da ferramenta podemos verificar o que é mais prioritário diante do 
exposto na APR, já no quadro 3 temos a possibilidade de verificar através dos 
resultados se está como tolerável, moderado e crítico e fazer um plano de ação. 
 
 Quadro 3: Avaliação de riscos 
 
 Fonte: Adaptado BENITE 2004 
 
2.4.2 MATRIZ GUT 
Segundo Leal et al. (2013, p. 2) a Matriz GUT é uma ferramenta de simples 
aplicação, pois consiste em separar e priorizar os problemas para fins de análise e 
posterior solução onde, G= Gravidade a qual consiste em avaliar as consequências 
negativas que o problema pode trazer aos clientes. U= Urgência consiste em avaliar 
o tempo necessário ou disponível para corrigir o problema, T= Tendência avalia o 
comportamento evolutivo da situação atual. 
É uma ferramenta para tomada de decisões estratégica, podendo ser utilizadas 
em diversos setores para a tomada de decisões importantes para o processo, no 
qual “a grande vantagem em se utilizar a Matriz GUT é que ela auxilia o gestor a 
avaliar de forma quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar 
as ações corretivas e preventivas para o extermínio total ou parcial do problema”. 
PERIARD (2011). 
13 
 
 
 
 
Quadro 4: Modelo Matriz GUT 
 
Fonte própria adaptada 
 
Após a avaliação faz-se necessário o plano de ação para resolver os 
problemas informados de acordo com a criticidade. 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 
A figura 1 apresenta a localização geográfica do objeto de pesquisa, que foi 
realizada na cidade de Caaporã, situada na região metropolitana de João Pessoa no 
estado da Paraíba. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística) a população estimada em 2017 foi de 21.872 habitantes, distribuídos em 
150 km² de área. O estudo ocorreu na fábrica de cimento como indicado na figura 2. 
A cimenteira está localizada na Fazenda Catolé, um parque industrial que ocupa 
uma área de 743 ha. 
 
Figura 1: Mapa do Município de Caaporã 
 
Fonte: Google Earth 2018 
14 
 
 
 
 
Figura 2: Fábrica de Cimentos - Unidade Caaporã 
 
Fonte: Google Earth 2018 
 
3.2 PROCESSO REALIZADO 
A presente pesquisa foi desenvolvida utilizando-se o método qualitativo, 
valendo-se de observações durante o processo da queima de resíduos no forno de 
clínquer, como também entrevistas. A pesquisa foi realizada com 04 colaboradores. 
Esse método foi utilizado para entender de forma acertada as opiniões e motivações 
por parte dos executantes. A Figura 3 exibe a torre de ciclones e o forno de clínquer, 
que foram as áreas estudadas, onde ocorre o coprocessamento e os resíduos 
coletados das indústrias vizinhas são utilizados como combustível para aquecimento 
dos fornos. 
 
Figura 3: Fábrica de Cimentos – Unidade Caaporã 
 
TORRE DE 
CICLONES 
FORNO 
15 
 
 
 
Fonte: Google. 
O resíduo utilizado durante o coprocessamento é entregue por uma empresa 
terceirizada do ramo de sandálias emborrachadas, tendo em seu processo sobras 
(tiras de borrachas) conforme figura 4, que são enviadas para a fábrica, sendo 
utilizado “bags” para facilitar o descarregamento e mantendo a organização no local. 
A responsabilidade do descarregamento do resíduo é da fábrica. Acontecendo no 
mínimo duas vezes por semana, a depender da demanda de produção da empresa 
que envia o resíduo. O colaborador, utilizando uma empilhadeira, faz o 
descarregamento. 
 
Figura 4: Tiras de borracha 
 
Fonte: Arquivo Pessoal (2018) 
 
O local de armazenamento do resíduo é dotado de área murada, conforme 
figura 5, com piso de cimento, local identificado, com suporte de combate a incêndio, 
pois mesmo ficando em área afastada trata-se de material inflamável e requer 
cuidados quanto a faíscas e áreas quentes. Os colaboradores que adentram nesta 
área, devem portar os EPI´s indicados nas placas de sinalização. Para executar a 
atividade de coprocessamento, todos os envolvidos passam por treinamento 
específico tanto para conhecer o processo, como também conhecer o tipo de 
resíduo utilizado. 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
Figura 5: Armazenamento dos resíduos 
 
Fonte: Arquivo Pessoal (2018) 
 
A comunicação é feita através de rádio com frequência destinada apenas para 
a atividade de coprocessamento, sendo assim, o colaborador responsável pela 
empilhadeira faz o transporte dos “bags” para o elevador, que fica localizado na torre 
de ciclones, um por vez. De acordo com a NR 11, o operador de empilhadeira 
deverá portar crachá com identificação e foto, comprovando que o mesmo está 
qualificado para exercer a função. 
 
Figura 6: Elevador de Cargas 
 
Fonte: Arquivo Pessoal (2018) 
 
Nesta área da torre de ciclones, os colaboradores que necessitem entrar para 
executar qualquer tipo de atividade, deverão assinar um livro constando o horário 
que entrou e quando terminar também deverá colocar a saída e assinar, por se tratar 
de uma área restrita. Essa medida decorre da precaução de ter curiosos ou pessoas 
não treinadas neste ambiente. 
17 
 
 
 
 A vestimenta é caracterizada como roupa específica para áreas quentes e 
todos devem utilizar. Não há medida coletiva para atenuar a temperatura elevada, 
apenas a indicação é o EPI (Equipamento de Proteção Individual). O colaborador da 
Figura 7 está utilizando a vestimenta, calça e blusa para áreas quentes, bota de 
segurança, capacete com jugular, protetor auricular tipo concha, balaclava, luva de 
proteção, óculos de proteção, respirador. 
 
Figura 7: Vestimenta para áreas quentes 
 
Fonte: Arquivo Pessoal (2018) 
 
A atividade necessita de dois colaboradores por turno, um permanece 
operando a talha elétrica chamarei de colaborador 1 e o outro ficará nas operações 
manuais o qual se chamará colaborador 2. Os dois tem a mesma função ajudante. 
Chegando o resíduo no elevador através da empilhadeira, o colaborador 2 
manuseia o elevador para o resíduo subir, ao chegar ele prende o bag na talha 
elétrica, avisa através de radio para o colaborador 1, este transporta o bag até a 
entrada do forno, o colaborador 2 ao ver que a posição esta correta abre o bag e o 
material cai dentrodo forno para a queima. O colaborador 2 deverá esta fazendo o 
uso de todos os EPI’s obrigatórios para esta atividade, pois a exposição dele é bem 
maior do que o colaborador 1. O operador de talha elétrica deverá ter o treinamento 
específico e estar qualificado para exercer esta atividade. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Local onde ocorre a chegada do resíduo 
 
Fonte: Arquivo Pessoal (2018) 
 
3.3 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS 
Existem diferentes maneiras que podem ser aplicadas a avaliação de riscos de 
segurança e saúde ocupacional e meio ambiente das atividades desenvolvidas na 
organização, valendo-se dessas técnicas o ambiente tende a se tornar mais seguros 
e eficientes, sendo um fator importante para a empresa. 
Na cimenteira em estudo, diariamente antes do início das atividades os 
colaboradores junto com um encarregado ou líder de equipe, fazem o 
preenchimento da Análise Preliminar da Tarefa – APT, nesse contexto são 
analisados os riscos presentes no cenário do dia, a prevenção e medidas coletivas 
para evitar acidentes e melhorar o local de trabalho. Sendo liberada a atividade 
apenas quando o supervisor da área assina o documento. 
Segundo Kheyrkhaha at al (2012), a avaliação de riscos é uma minuciosa 
averiguação do que poderia causar danos no trabalho, logo se deve considerar se 
foram vistos todos os cuidados e prevenções a esses eventuais danos. 
Trabalhadores têm o direito de ser protegidos de danos causados por falhas 
mediante adoção de medidas de controle razoáveis. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
CHEGADA 
DO RESÍDUO 
 
TALHA ELÉTRICA 
RESÍDUO 
19 
 
 
 
De acordo com as informações reunidas durante a pesquisa, através das 
observações e simultaneamente com as entrevistas realizadas com 04 
colaboradores que exercem atividade no setor de coprocessamento, obteve-se uma 
identificação da percepção dos colaboradores em relação a pontos relevantes como 
grau de escolaridade, função, o uso de EPI, treinamentos, riscos de acidentes, 
avaliação do ambiente de trabalho e por fim a monotonia das atividades. 
Por se tratar de uma fábrica antiga, existem problemas com fugas de poeira e 
todos os colaboradores ficam expostos durante sua jornada de trabalho, podendo vir 
a desenvolver casos de pneumoconioses, dermatites de contato e irritações diversas 
das vias aéreas superiores (Ribeiro et al. 2002, p. 1247). 
Conforme dados coletados a escolaridade dos colaboradores está divide-se da 
seguinte forma: 01 com fundamental completo, 02 ensino médio completo e 01 
superior incompleto. Isso demonstra que na indústria a mão de obra tem um alto 
nível cultural. Pois quanto maior o grau de escolaridade, maior o nível de 
entendimento e consciência. A função desempenhada pelos entrevistados são 02 
serventes e 02 operadores de empilhadeira. Ambos com até 12 meses na empresa. 
Quanto ao uso de EPI´s houve divergências na entrevista entre os 
colaboradores, mesmo que, durante as observações os mesmos estiveram a todo o 
momento fazendo uso dos Equipamentos de Proteção Individual, 25% acreditam 
que causam desconforto, incômodo e 75% acreditam que seja de grande 
importância para evitar acidentes. 
Para Ramos (2009), os EPI’s são destinados a proteger a integridade física e 
preservar a saúde do trabalhador. Tendo em vista que todos os colaboradores 
recebem dos seus empregadores gratuitamente os EPI´s necessários para sua 
atividade ou quando estão desgastados e necessitam de serem substituídos 
conforme a Norma Regulamentadora nº06. 
 
Quadro 5: Matriz GUT 
 
20 
 
 
 
Fonte: própria adaptada 
 
 
 
Quadro 6: APR do coprocessamento 
 
Fonte: própria 2018 
 
Comparando os dados de APR e GUT trabalhados, conforme quadros 5 e 6, é 
possível observar que o ponto comum referente às prioridades a serem analisadas é 
em relação às áreas de alta concentração de energia térmica, onde se localizam os 
principais riscos inerentes à saúde do trabalhador. 
Destaca-se que a postura inadequada foi considerada dentro da matriz GUT e 
da APR como baixa prioridade e que a posição na área de pensamento obteve 
resultados divergentes, já que a matriz GUT considerou de alto grau de risco, 
enquanto a APR considera como risco médio. 
Nas funções pesquisadas, verificou-se que existem repetições contínuas, 
posturas inadequadas, maquinários em condições precárias, cumprir metas entre 
outras. Podendo desenvolver doenças ocupacionais ou profissionais como 
lombalgia, Lesões por Esforço Repetitivo/Distúrbios Osteomusculares Relacionados 
ao Trabalho, LER/DORT, stress. 
21 
 
 
 
Dentro desta dinâmica, todos que participaram das entrevistas receberam um 
treinamento de integração, que se trata de um treinamento realizado antes do 
colaborador iniciar em suas funções. Orientado pela norma interna da empresa, é 
estabelecida uma carga horária mínima de 06 (seis) horas e deve ser ministrado em 
horário de trabalho, constando informações sobre os riscos da função, as condições 
do meio ambiente de trabalho, informações sobre EPC e uso adequado dos EPIs. 
Os certificados são emitidos somente com a devida constatação do conhecimento 
dos colaboradores nas normas de segurança e do comprometimento da empresa em 
orientar os seus funcionários para as questões básicas de segurança. 
Considerando os riscos de acidentes no ambiente de trabalho, desde os de 
proporções leves, como escoriações nas mãos, nos pés, perfurações por elementos 
pontiagudos e projeções de fragmentos diversos, até os acidentes de proporções 
maiores, como queda por desnível, queda de altura e escadas, atropelamentos. Os 
entrevistados relatam nunca ter sofrido algum acidente, o que indica a eficácia dos 
treinamentos e palestras oferecidas pelo empregador vem surtindo um bom 
resultado e o próprio colaborador já tem consciência disso. 
Em relação ao trabalho monótono na opinião dos entrevistados se torna 
exaustivo e enfatizam sobre o desgaste da atividade, tanto os operadores de 
empilhadeira quanto para os colaboradores que fazem o manuseio do resíduo pela 
talha elétrica. Os principais sintomas da monotonia são sensação de fadiga, 
sonolência, lentidão e uma diminuição da atenção. Kroemer e Grandjean (2005) 
citam que trabalhos monótonos promovem o aumento do absenteísmo e da 
dificuldade de encontrar colaboradores para o cargo. Experiências mostram que as 
atividades prolongadas e repetitivas de baixa dificuldade levam a monotonia. 
De acordo com Lida (2002) há certas condições agravantes da monotonia: a 
curta duração do ciclo de trabalho, períodos curtos de aprendizagem e restrição dos 
movimentos corporais. Além de locais mal iluminados, muito quentes, ruidosos e 
com isolamento social. Como resultado em termos operacionais há a diminuição da 
atenção, existe o desconforto pelo tempo que permanece em pé, como também pelo 
fato do mesmo movimento durante a atividade. Pode-se citar como resultado dessas 
discussões, a NR 17 em seu item 17.1 que visa estabelecer: “parâmetros que 
permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas 
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e 
desempenho eficiente” (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2008). 
22 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
Considerando o estudo de caso com os questionamentos e as observações 
durante a atividade de coprocessamento de resíduos em forno de clínquer, conclui-
se que os colaboradores, ainda que orientados a participarem ativamente de 
palestras e treinamentos, com assuntos abordados pertinentes a atividade 
desenvolvida, ainda existe uma resistência com relação à NR 6 – Equipamentos de 
Proteção Individual, mostrando-se na prática de como existe a necessidade de estar 
lembrando e relembrando da importância desta ferramenta, mesmo que o 
fundamento do EPI seja exclusivamente para a segurança. De acordo com a 
entrevista realizada, percebe-se que os colaboradores tem oentendimento que a 
percepção pode ajudar para que o ambiente de trabalho reduza o nível de 
insalubridade de acordo com suas próprias ações para um bem estar coletivo do 
setor, trazendo ideias e melhorias. 
A empresa dispõe de alguns incentivos como reconhecimentos por melhorias 
no setor ou até mesmo uma criação de algum dispositivo que possa melhorar o 
processo, fazendo com que o colaborador que esteja diretamente ligado à atividade 
perceba o que uma mudança pode minimizar uma exposição ou até mesmo que 
evite um incidente. Em relação à ergonomia, ao lado da entrada do resíduo tem uma 
cadeira de apoio, para quando possível o colaborador ficar sentado, trazendo com 
isso um menor desconforto e não necessariamente ficando de pé todas as horas 
trabalhadas. E existe também o revezamento entre o operador da talha e o que abre 
o resíduo quando recebe. 
Mesmo diante de vários utensílios que servem de apoio para o colaborador, 
este ainda está passível a situações de riscos, pois existe a falha humana, os fatores 
emocionais externos, a fadiga, entre outras situações que fogem do controle da 
empresa. Recomenda-se uma supervisão interna preventiva, promovendo 
orientações, bem como capacitação periódica para os colaboradores embasada a 
luz da Análise Preliminar de Riscos aplicada na empresa, aliada a matriz GUT, 
identificando as prioridades de intervenção do setor de Segurança na prevenção de 
acidentes de trabalho e evitar danos à integridade física e mental dos colaboradores 
em situação de risco. 
 
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