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2
 
TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Rio Branco-Ac
2021
ALINE SILVA FREIRE
GIOVANNI CARDOSO DE SOUZA
MARCOS FERNANDO MATIAS MATOS
MARLON CRISTIAN NOBRE DA ROCHA
RENDISSON DE JESUS NOBRE DE MOURA
TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTE
Projeto cientifico desenvolvido pelos acadêmicos do Curso de Educação Física Bacharelado da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, do curso de Educação Física da UNIP – Universidade Paulista, como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Educação Física. 
.
. 
Orientadora: Docente Maria Andreia, 
Rio Branco - Acre
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	6
1.TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE	Erro! Indicador não definido.
2.COMO DEVE SER ESTRUTURADO O TREINAMENTO DE FORÇA	9
3.ESTRUTURA DO TREINAMNETO	9
4.ORIENTAÇÕES PARA TREINAMENTO DE FORÇA	10
4.1. ALGUMAS DAS DIRETRIZES DA AAP E NSCA SÃO:	10
5.BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA	12
6.RISCOS DO TREINAMENTO DE FORÇA	15
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGAFICAS	18
1
RESUMO
Força é a capacidade neuromuscular de exercer tensão muscular sobre uma resistência imposta. O treinamento de força é um conjunto de exercícios previamente selecionados ao qual a musculatura é imposta a uma tensão que é causada por uma sobrecarga adicional, podendo ser um tensor de borracha, uma barra ou apenas o próprio peso corporal. Objetivo: Identificar o benefício do treinamento de força em crianças e adolescentes Metodologia: O trabalho desenvolvido seguiu os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (2008, p.50), “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos. ” Conclusões: É possível concluir que o TF, se bem orientado, não traz qualquer risco a saúde ou ao crescimento das crianças e adolescentes. Logo, muitos são os benefícios aos praticantes, menores riscos de lesão nos esportes e atividades cotidianas e diminuição dos riscos da obesidade infantil e de todas as doenças relacionadas na questão do desenvolvimento da psicomotricidade.
Palavras Chave: Treinamento de força. Crianças e adolescentes, benefícios, saúde.
ABSTRACT
Introduction: Strength is the neuromuscular capacity of muscle pressure on an imposed resistance. Strength training is a set of pre-selected exercises to which the musculature is defined to a tension that is caused by an additional overload, which can be a rubber tensioner, a barbell or just the body weight itself. Objective: To identify the benefit of strength training in children and adolescents Methodology: The work carried out followed the precepts of the exploratory study, through a bibliographic research, which, according to Gil (2008, p.50), “is developed from material already prepared, consisting of books and scientific articles.” Conclusions: It is possible to conclude that the TF, if well oriented, does not pose any risk to the health or growth of children and adolescents. Therefore, there are many benefits to practitioners, lower risks of injury in sports and daily activities and decreased risks of childhood obesity and all diseases related to the development of psychomotricity.
Keywords: Strength training; children and adolescents; benefits; healt
INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se de uma revisão e compilação da literatura e de dados científicos atualizados sobre o treinamento de força para crianças e adolescentes. Com o intuito de romper paradigmas e traçar um caminho que possa nortear futuros acadêmicos do curso de Educação Física sobre informações para uma melhor compreensão a respeito do tema.
Primeiro foram selecionados artigos com maior relevância através de referências teóricas nacionais e internacionais, pesquisas foram feitas em revistas conceituadas, pub med. Google Acadêmico e Artigos Recebidos através do Prof. Dr. André Lopes, uma das maiores referências no assunto.
1.TREINAMNETO DE FORÇA PPARA CRIANÇA E ADOLESCENTE
Força é a capacidade neuromuscular de exercer tensão muscular sobre uma resistência imposta. Para Zakharov (1992) a força é a capacidade de superação da resistência externa e da contração a esta resistência por meios dos esforços musculares.
O treinamento de Força (TF) também chamado de Treinamento Resistido (TR), pode ter a seguinte definição – É um conjunto de exercícios breviamente selecionados ao qual a musculatura é imposta a uma tensão que é causada por uma sobrecarga adicional, podendo ser um tensor de borracha, uma barra ou apenas o próprio peso corporal.
A prática de atividade física deve ser iniciada já na infância, de acordo com as condições relativas ao estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra. Ela é um pré-requisito para o seu crescimento e desenvolvimento, e, dessa forma, aumentará a probabilidade do indivíduo assumir um comportamento físico ativo quando adulto. O estado de morbidez deve ser afastado ao máximo sob o risco de distúrbios orgânicos irreversíveis na vida adulta. A criança poderá maximizar os benefícios se estiver disposta a realizar a atividade.
Percebe-se que todos esportes assim como as atividades no dia a dia de uma criança saltar, correr, brincar, se fazem necessária a força muscular.
O trabalho desenvolvido seguiu os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (2008, p.50), “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos”.
O Treinamento de Força para crianças e adolescentes teve como uma das suas primeiras publicações de estudo no ano de 1949. The use of technique of progressive resistance exercises in adolescence. (GALLAGHER, J. ROSWELL; DELORME; THOMAS.L OUTUBRO 1949. VOLUME 31-EDIÇÃO 4- P847-858)
A força muscular tende a aumentar em função do crescimento e da maturação da criança. Com o treinamento de sobrecarga, elas podem obter ganhos significativos na força muscular através de um aumento na eficiência de recrutamento das unidades motoras responsáveis pela contração muscular e melhora na coordenação motora, sem alterações das medidas antropométricas durante o período de treino (OLIVEIRA et al., 2003; CRESTAN et al., 2001).
Exercícios com sobrecarga adequada às possibilidades do organismo influem favoravelmente na constituição física e melhoram a capacidade dos órgãos e sistemas do organismo jovem (FIORESE, 1989).
Esse estudo preliminar sugere a eficiência da técnica de exercícios de resistência progressiva no cuidado posterior de lesões no joelho e distensões lombares no desenvolvimento dos músculos na parte superior do tronco e dos braços de adolescentes. Também recomendava a conveniência de utilizar-se como método terapêutico que não apenas restaurava a força muscular, mas que também produzira um aumento considerável da força existente antes da lesão.
Outros ensaios clínicos de exercícios de resistência progressiva são sugeridos em condições que requerem o aumento da força muscular.
Mesmo não sendo recente os primeiros estudos sobre o treinamento de força para crianças e adolescentes não se teve muitas publicações em torno do assunto. Pouco se foi produzido até meados dos anos 90.
Muito do que se tenha como base de TF veio através do conhecimento empírico, grande parte advindo do levantamento de peso olímpico, principalmente da antiga URSS e CHINA, países que culturalmente propagam essa modalidade, sendo comum a inicialização do TF a partir 4-5 anos de idade esses países se tornaram referência e potências olímpicas na modalidade do LPO.
Sobre diretrizes e posicionamento do TF para essa população em 1985 NATIONAL STHEGTH AND CONDITIONG ASSOCIATION (NSCA) foi a primeira a propor parâmetro para TF para crianças e adolescentes mais tarde em 1990 AMERICAN ACADEMY OF PEDIATTCS (AAPP) trouxe uma revisão sobre esses parâmetros. Também tivemos um pequeno aumento das publicações científicas.2.COMO DEVE SER ESTRUTURADO O TREINAMENTO DE FORÇA
Um programa básico para crianças adolescente, não precisa de muito tempo não apenas 20 a 60 minutos por sessão, cerca de 3 vezes na semana, esses exercícios tem que começar com pesos baixos, os exercícios com intensidade, até a técnica correta seja aprendida.
3.ESTRUTURA DO TREINAMNETO
Modalidades como musculação e levantamento de peso, ainda sofrem pelo desconhecimento dos profissionais levados a essas modalidades, esses ainda apresentam conhecimentos incipientes ou se baseiam em mitos.
O treino ou exercício deve ser aplicado respeitando a individualidade de cada indivíduo, alguns benefícios adquiridos são – correção postural, melhora no desenvolvimento e crescimento na progressão dos exercícios e movimentos (RISO; LOPES; OLIVEIRA, 1999). 
De acordo com Lopes (2003) dentre os objetivos do treinamento de força é ter cuidado com estética corporal mantendo um desenvolvimento corporal simétrico com isso prevenindo contra lesões estruturais. Antes de mais se faz necessário uma avaliação diagnóstica depois uma comparativa para dar continuidade ao treinamento de forç
O treinamento de força pode favorecer ou limitar o nível de outras capacidades físicas. Se o treinamento de base for adequado e bem conduzido, os riscos serão praticamente nulos. Alguns princípios metodológicos devem ser seguidos: a forma de trabalho deve ser compatível e atender o objetivo do praticante; ter planejamento à longo prazo, objetivando formação motora sem pensar em alto rendimento na idade infantil e juvenil; ter controle médico e avaliação constante para minimizar o risco de lesão ou danos.
4.ORIENTAÇÕES PARA TREINAMENTO DE FORÇA
Os programas do treinamento de força devem ser recomendados para crianças e adolescentes, desde que seja parte integrada de um programa bem elaborado de atividades físicas que venha desenvolver outra capacidade como aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, agilidade e equilíbrio.
Para que o treinamento de força seja seguro e eficaz para crianças, algumas orientações devem ser servidas (FAIGENBAUM, 2003; NSCA, 2005; AAP, 2001)
4.1. ALGUMAS DAS DIRETRIZES DA AAP E NSCA SÃO:
1. O T.F não deve ser iniciado antes dos 7-8 anos devido a imaturidade dos sistemas relacionados com o equilíbrio e a manutenção da postura. A execução dos movimentos não deve ocorrer de forma rápida e explosiva para não produzirem sobrecargas inadequadas para as crianças mais jovens.
2. Crianças devem iniciar o TF com exercícios de baixa resistência (carga) até que a aquisição da técnica seja perfeita. Quando conseguir realizar um número de repetições entre 8 a 15, um aumento de 10% na carga é permitido.
3. Os exercícios devem incluir todos os grupos musculares e devem ser praticados com amplitude completa de movimento.
4. As sessões de treinamentos devem ter a duração entre 20 e 30 minutos por 2 a 3 vezes por semana. O T.R com mais do que 4 sessões por semana não parecem serem mais eficiente e podem levarem ao excesso do treinamento.
5. Uma supervisão adequada é definida como a relação professor/aluno de 1 para 10, ou seja, um professor para cada 10 alunos.
6. Um aquecimento de 10 a 15 minutos bem como o desaquecimento ao término da sessão do treinamento por meio de alongamentos apropriados, são recomendados.
7. Para o objetivo de obter benefícios a saúde, então o T.F deve ser combinado com o programa de exercício aeróbio.
8. Programas de treinamento devem ter uma diversidade de exercícios, alterar o modelo de treinamento, variar o número de séries e repetições com intuito de manter o programa desafiador e moderno. A introdução de exercícios calistênicos, cordas elásticas e bolas medicinais no T.R pode ser um benefício, eficaz e divertido.
9. Os objetivos de um programa de TR não deve ser limitar apenas a melhora da força muscular. O treinamento deve propor conhecimento sobre o corpo, promover procedimentos de treinamentos seguro e ser um estímulo para que o praticante tenha uma atitude positiva sobre o TR e a atividade física.
10. Ouvir e ensinar as crianças a ouvirem seus corpos, professores, treinadores e pais precisam ouvir as preocupações monitorar o processo compreender o desenvolvimento físico e psicológico das crianças e adolescentes.
11. Jovens com pouco nível de aptidão física podem não tolerar as mesmas condições de treinamento dos demais, nesse momento é imprescindível se atentar a um princípio de maior relevância para qualquer treinamento a individualidade biológica com o treinamento específico se otimiza os resultados. Previne-se lesões, reduz-se o estresse e permite maior adesão ao treinamento de força.
12. Além dessas diretrizes já citadas alguns autores definiram uma divisão de treinamento por faixa etária de idade, com um início mais cedo para o treinamento de força.
13. 5-7 anos:
14. - Exercícios Básicos;
- Pouco ou nenhum peso;
- Ensinar técnicas de exercícios;
- Trabalho em duplas.
8-10 anos:
- Aumento do número de exercícios;
- Aumento do volume e intensidade;
- Técnica de exercícios mais complexos.
11-13 anos
15. Exercícios mais avançados;
- Ensinamento de todas as técnicas básicas;
- Aumento progressivo de intensidade e volume.
14-15 anos:
16. Programas mais avançados;
- Começo de componentes específicos do esporte;
- Aumento do volume;
- Trabalho a técnica (FLECK; KRAEMER, 1999).
5.BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA
Os benefícios advindos de treinamento de força muscular em crianças influenciam diretamente o desempenho esportivo e a manutenção da saúde. O aumento da força pode melhorar o desempenho atlético, reduzir o risco de lesões, diminuir o tempo para recuperação de lesões, reduzir o stress emocional, e auxiliar na prevenção de doenças músculo-esqueléticas de longa duração, como dores lombares (ROWLAND, 1990).
O treinamento de força consegue estimular eficientemente a força muscular, também demonstra um efeito benefício no que diz respeito a diversos marcadores de saúde como aptidão cardiovascular, a composição corporal, a densidade mineral óssea, o perfil lipídico sanguíneo apresenta uma importância na maturação neuromuscular e a saúde mental (J. SANTARÉM, 2009).
Indivíduos com uma infância ativa são menos propensos a desenvolver um quadro de obesidade na vida adulta.
Vale ressaltar que cerca de 50% dos sujeitos obesos durante a adolescência tornam-se adultos obesos e que aproximadamente 1/3 dos adultos já tinham esse quadro instalado durante a adolescência. Segundo PUBLICAÇÃO DA REVISTA BRASILEIRA MEDICINA DO ESPORTE VOL.13, N 6-NOV/DEZ 2007
Sempre se falou, mas nunca se demonstrou como o trabalho com peso em crianças e adolescentes poderia lesioná-los a ponto de causar danos, principalmente prejudica-las quanto a sua estatura final.
Força muscular e a resistência muscular pode ser melhorada e aumentada durante a infância, sem gerar nenhum dano estrutural.
Um outro estudo comparou a Educação Física Escolar, com exercícios calistênicos utilizando somente o peso corporal realizado duas vezes na semana.
A conclusão do estudo foi que exercícios calistênicos usando o próprio peso corporal são extremamente vantajosos e oferecem mais benefícios corporais do que a aula de educação física escolar tradicional. (JOURNAL O EXERCISE PHYSIOLOGY DECEMBER 2015 VOL-18 NUMBER 6 DOES A CALISTHENIES – BASEUS EXERCISE PROCURAM APPLIED IN SCHOOL IMPROVE MORPHOFUNETIMAL PAREMETERS IN YOUTH).
Se uma criança não sofre nenhum prejuízo quanto do seu crescimento ao levantar o peso do próprio corpo ao saltar, ou ao absorver esse mesmo peso ao cair ao solo de variadas alturas, como é que uma atividade controlada, com ausência de impacto, amplitudes articulares reduzidas e sobrecargas selecionadas o faria?
“O Treinamento Resistido pode alterar a força, composição corporal e autoconceito de adolescentes do sexo masculino com sobrepeso e obesidade?”
Esse foi o título do artigo com publicação no BRITSH JORNAL O SPORTS MEDICINE (2014).
Um ensaio clínico randomizado e controlado. Onde 56 adolescentes obesos ou com sobrepeso com idade entre13 e 17 anos divididos em 2 grupos intervenção (treinaram) e controle (seguiram sem alterações na rotina).
 
As variáveis avaliadas foram relacionadas a auto eficácia, auto estima física, e global, composição corporal e força.
A intervenção foi de 6 meses de treinamento resistido. Utilizado aparelhos de musculação e exercícios com pesos livres. Sendo 3 sessões semanais em dias alternados. Os participantes foram avaliados no início, após 6 meses de intervenção
e nos 12 meses seguintes ao período de intervenção. Os resultados demostraram melhoras nos aspectos relacionados a autoimagem, auto estima e força muscular.
O acompanhamento por 12 meses após a intervenção revelou que todas as alterações positivas obtidas com o treinamento foram perdidas com a interrupção do mesmo e os participantes voltaram aos mesmos índices apresentados no início do estudo.
Esse estudo fornece ainda mais evidências sobre T.R e demonstra que a musculação é uma ferramenta eficiente na melhora da auto estima e força. Se o treinamento sistematizado e bem orientado se tornar um hábito, algo natural na vida da criança, seus benefícios são aproveitados pela vida toda.
6.RISCOS DO TREINAMENTO DE FORÇA
Muitas das questões sobre lesões associadas com o treinamento de força originam-se dos dados do US CONSUMER PRODUCT SAFETY COMISSIONS NATIONAL ELECTRONIC INJURY SURVEILLANCE SYSTEM.
A maioria das lesões ocorrem com equipamentos de musculação domésticos, praticados em ambientes não supervisionados. As distensões musculares são responsáveis por 40%-70% de todas as lesões ocasionadas pelo T.F.
Os índices de lesões em treinamento supervisionado são menores do que aqueles que ocorrem em outros esportes de jogos recreativos.
Já foi demonstrado que a taxa de lesões do treinamento com peso é baixa, sendo o menor do que em outros esportes, portanto o levantamento de peso é uma atividade segura. Individualmente modalidades esportivas de força e treinamento com pesos possuem até mesmo uma pontuação menor de lesão quando comparada com o futebol (sendo um dos esportes com maior número de lesões), rúgbi ou até mesmo o atletismo.
 Lesões na cartilagem de crescimento não foram relatadas em nenhum estudo de pesquisa de treinamento resistido de jovens e não há evidências que surgiram que tenha impacto negativo no crescimento e na maturação durante a infância e adolescência.
Os relatórios de caso de fraturas nas placas epifisárias relacionadas ao treinamento de força são muito raras e são primeiramente atribuídas ao mau uso de equipamentos, pesos inapropriados, técnicas incorretas e falta de supervisão adulta qualificada.
 Os temores de que o treinamento resistido prejudicaria as placas de crescimento dos jovens não são apoiadas por relatórios científicos ou observações clínicas, que indicam que o estresse mecânico colocado nas placas de crescimento em exercícios resistidos podem ser benefícios para a formação e crescimento ósseo.
 De forma geral, os riscos de lesões associados com treinamento resistido ou de força são similares entre jovens e adultos, e não há nenhuma razão justificável que exclua crianças e adolescentes de participar de tais programas.
 Não devemos confundir treinamento de força para crianças e adolescentes com o intuito de promover saúde e qualidade de vida, com esporte competitivo de alto rendimento na infância, essa prática pode trazer riscos no desenvolvimento biológico, mas também trazer riscos de natureza psicológica e desenvolvimento social.
 Apesar do risco de ocorrência de lesões, parece que o potencial para esse tipo de ocorrência não é mairo no treinamento de força (e pode ser até menor) de que os riscos associados à participação em outras atividades recreativas e esportes organizados (KRAEMER et al., 1989: e SINGER, 1984).
CONCLUSÃO
Por fim, é possível concluir que o TF, se bem orientado, não traz qualquer risco a saúde ou ao crescimento das crianças e adolescentes. Deve-se ter muito cuidado na execução dos movimentos e na sobrecarga utilizada para cada exercício proposto, devendo a criança ser assistida por profissionais capacitados. Logo, muitos são os benefícios aos praticantes, menores riscos de lesão nos esportes e atividades cotidianas e diminuição dos riscos da obesidade infantil e de todas as doenças relacionadas na questão do desenvolvimento da psicomotricidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGAFICAS 
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS AAP STENCTH TRAINE BY CHILDRENS AND ADOLESCENTS. PEDIATRICS.107(6), P.1470-1472 2001, JUNE BRITSH JORNAL O SPORTS MEDICINE (2014).
COUNCIN ON SPORTS MEDICINE AND FITNESS; PEDIACS;2008;VOL.121.835- 840.COM.BR TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES. FAIGENBAUM, 2003; NSCA, 2005; AAP, 2001;
 FIORESE, L. Os efeitos do treinamento precoce em crianças e adolescentes. Revista da Fundação de Esporte e Turismo, Curitiba, v.1, n.2, p.23-31, 1989.
FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular.
Gil (2008, p.50),
J. SANTARÉM, 2009.
KRAEMER, W., FRY, A., FRYKMAN, P., CONROY, B., & HOFFMAN, J. Resistance training and youth. Pediatric Exercise Science, v.1, n.4, p.336-350,1989.
LOPES, A. G. Possíveis alterações epifisiárias em função do treinamento de força muscular em pré-púberes. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Universidade Estadual de Londrina, Paraná. Disponível em: Acesso em: 10 set. 2003.
NATIONAL STHEGTH AND CONDITIONG ASSOCIATION (NSCA)
OLIVEIRA, A. R.; CYRINO, E. S.; FREITAS, L. A. G.; RISSO, S.; LOPES, A. G.; MACHADO, M. V.; OLIVEIRA, F. C. A adaptação neuromuscular no treinamento com sobrecarga em crianças. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA DO ESPORTE, 1., 2003,
Maringá. Anais... Maringá, 2003. p. 24, 27, 43. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 
REVISTA BRAS. MED. ESPORTE – VOL,13, N 6 – NOV/DEZ 2007
REVISTA DIGITAL – BUENOS AIRES. 13-N 119- ABRIL DE 2008
REVISTA OFICIAL DO NÚCLEO DE ESTUDOS DA SAÚDE DO ADOLESCENTE/UFRJ BRAZILIAN OF MOTOR . 21 SEPTEMBER 2014 RISSO, S.; LOPES, A. G.; OLIVEIRA, A. R. Repensando o treinamento da força muscular em crianças pré-púberes na faixa etária de 6 a 12 anos de idade. Revista Treinamento Desportivo, Londrina, v.4, n.1, p.48-54, 1999.
ROWLAND, T.W. Muscle strength and endurance. In Exercise and Children’s Health. Champaign, IL: Human Kinetics Publishers, Inc., p.85-97, 1990.
THE JOURNAL OF BONE AND JOINT SURVERY INCORPORATEIS, 1949-VOL31 EDIÇÃO 4-P847-858, OUTUBRO 
Zakharov (1992).

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