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Tecnicas de Iluminação 2021 TIPOS DE ILUMINAÇÃO Qualquer projeto de iluminação sempre deve considerar maneiras de integrar a luz natural e de harmonizá-la com a luz artificial, criando espaços aconchegantes e funcionais. Iluminação Natural NETO (1980), a iluminação natural é aquela que se obtém com a luz do dia. Sua eficiência depende de quatro fatores: · iluminação da abóbada celeste; · ângulo de incidência da luz; · cor empregada no ambiente; · cor e natureza dos vidros por onde penetra a luz. Dependendo da posição da abertura por onde a luz penetra no interior do recinto, a iluminação natural pode ser classificada em: Iluminação lateral: a luz penetra pelas aberturas existentes nas paredes da edificação; Iluminação zenital: a luz penetra pelo alto, através de superfícies iluminantes na cobertura. Vantagens da Iluminação Natural · causa menor cansaço para a vista; · permite a visão da cor em seu exato valor; · apresenta maior economia de gastos que a iluminação artificial. Apresenta desvantagem referente a grande variação da intensidade luminosa, a qual chega alcançar de 2 a 4% com relação aos níveis internos, no decorrer de poucos minutos, principalmente quando o céu está encoberto ou com nuvens passageiras. Iluminação Artificial NETO (1980) ressalta que, a iluminação artificial é aquela que se obtém com fontes artificiais (lâmpadas) que transformam a energia elétrica em luz. Na técnica da iluminação de interiores com luz artificial, dois fatores são de grande importância: Qualidade da iluminação: refere-se à escolha do tipo adequado de lâmpada, sua distribuição e localização visando a obter boa uniformidade no aclaramento, bem como a orientação do feixe de luz a fim de que incida de modo correto sobre o plano de trabalho. Quantidade de luz: diz respeito aos níveis de iluminamento, que devem permitir a realização da tarefa visual com um máximo de rapidez, exatidão, facilidade e comodidade, despendendo o mínimo de esforço. Os níveis de iluminamento abaixo dos recomendados podem causar conseqüência danosas para o mecanismo da visão. Na tabela abaixo são apresentados os níveis de iluminamento recomendados pela Norma Brasileira P-NB-57/69 para as diferentes classes de tarefas, elaboradas mediante dados práticos, em função do local e das diferentes tarefas visuais que neles se desenvolvem. Os valores maiores são recomendados para melhor desempenho visual. Table 1: Iluminamento por classe de tarefa visual fonte: Neto (1980), p. 66. CLASSE TAREFA VISUAL LUX Mínimo Ambientes não destinados a trabalho 100 Ambientes de trabalho 150 I Tarefas visuais simples e variadas (escritórios, salas de aula, bibliotecas, arquivos, etc.) 500-250 II Observações continuas de detalhes médios e finos (salas de cálculo, desenho decorativo, sala de datilografia, etc.) 1000-500 IV Tarefa visual continua e precisa (desenhos arquitetônico e mecânico, inspeção de cores, etc.) 2000-1000 V Trabalhos muitos finos (conserto de relógios, usinagem de alta precisão, etc.) Acima de 2000 Iluminação direta Iluminação direta é quando a luz é direcionada diretamente sobre algum ponto específico do ambiente. É ideal para focos de luz em cima de algum objeto, seja em sala de estudos, seja escritório ou consultórios médicos. Em geral, esse modelo é planejado com spots, abajures, luminárias e pendentes (itens que permitem o direcionamento da luz), e com lâmpadas de LED que não esquentam e não alteram a cor dos objetos que nossa atenção, como o objetivo de criar uma região clara que facilite uma atividade. Iluminação indireta Na iluminação indireta a luz não é o foco do ambiente principal, mas ajuda a ressaltar peças e objetos do espaço. Seu funcionamento é muito simples: os pontos de luz do ambiente usam o teto ou uma parede como refletores, tornando a iluminação mais difusa. Ela pode ser colocada em detalhes no chão, em forros de gesso, forros do ambiente com pontos direcionados ou arandelas. Para usar este tipo de iluminação, o ideal é que a superfície reflexiva seja transparente, para que possa ser mais bem distribuída no ambiente. Iluminação difusa Na iluminação difusa a luz é distribuída uniformemente para iluminar todo o ambiente de forma suave, sem gerar contrastes ou sombras sobre os objetos ou móveis. esse efeito é adicionado por meio de um filtro (vidro, uma peça de acrílico) que é colocado sobre a lâmpada garantida que a luz ofereça a sensação de conforto, sem agredir a vista. Este é um dos tipos de iluminação mais usados em residências, uma lâmpada instalada no teto, centralizada ou nos cantos. dessa forma, a luz ilumina todo o espaço uniformemente, sem contrastes e sombras. Iluminação linear A iluminação é feita por meio de linhas contínuas de luz. Apesar desse efeito, a luz não agride os olhos, é aconchegante e, quando bem distribuída no espaço, resulta em uma estética bastante interessante. O modelo é bastante usado também para ambientes definidos em que se exercitam atividades que precisam de atenção. Iluminação de orientação Iluminação de orientação é colocada em um espaço para orientar pessoas durante uma transição de sua transição pelo lugar é leve, mas constante, para cumprir sua tarefa. Este tipo de iluminação traz segurança para a circulação em um ambiente específico e acidentes evita. É ideal para locais como corredores, escadas, próximo a corrimões, jardins e piscinas. Vale destacar que, para garantir a devida segurança, as lâmpadas devem ficar completamente embutidas no chão ou na parede. Iluminação de destaque Esse tipo de iluminação ajuda a destacar pontos específicos do ambiente ou da decoração. É uma luz mais concentrada, que ajuda a iluminar fachadas, áreas de tendo como sua característica principal o foco de luz direcionado. Iluminação de tarefa A iluminação de tarefa tem focos menores e mais fortes de luz. Esse tipo de iluminação é ideal para leitura e áreas em que se realiza um trabalho específico como ler, escrever, entre outras. É preciso ter cuidado na colocação da luminária para que não se produza sombras que atrapalhem a atividade. Iluminação para áreas externas A iluminação da área externa valoriza o paisagismo da residência como um todo, e a iluminação nas paredes externas proporcionam uma sensação de segurança aos moradores. Existem muitas opções de iluminação, que podem não apenas produzir fluxo intenso de iluminação, mas também trazer beleza ao espaço. À exemplo da utilização de refletores, spots, arandelas, dentre outros produtos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]. NETO, Egydio Pilotto. Cor e Iluminação nos Ambientes de Trabalho. São Paulo, Livraria Ciência e Tecnologia Editora, 1980. [2]. VivaDecoraPRO. (31 de Julho de 2021). Obtido de https://www.vivadecora.com.br/pro/iluminacao/tipos-de-iluminacao/ 2021 Tecnicas de Iluminação TIPOS DE ILUMINAÇÃO Qualquer projeto de iluminação sempre deve considerar maneiras de integrar a luz natural e de harmonizá - la com a luz artificial, criando espaços aconchegantes e funcionais. Iluminação Natural NETO (1980), a iluminação natural é aquela que se obtém com a luz do dia. Sua eficiê ncia depende de quatro fatores: · iluminação da abóbada celeste; · ângulo de incidência da luz; · cor empregada no ambiente; · cor e natureza dos vidros por onde penetra a luz. Dependendo da posição da abertura por onde a luz penetra no interior do recinto, a iluminação natural pode ser classificada em : I l uminação lateral : a luz penetra pelas aberturas existentes nas paredes da edificação; I l uminação zenital : a luz penetra pelo alto, através de superfícies iluminantes na cobertura. V antagens da Iluminação Natural · causa menor cansaço para a vista; · permite a visão da cor em seu exato valor; · apresenta maior economia de gastos que a iluminação artificial.A presenta desvan tagem referente a grande variação da intensidade luminosa, a qual chega alcançar de 2 a 4% com relação aos níveis internos, no decorrer de poucos minutos, principalmente quando o céu está encoberto ou com nuvens passageiras. 2021 Tecnicas de Iluminação TIPOS DE ILUMINAÇÃO Qualquer projeto de iluminação sempre deve considerar maneiras de integrar a luz natural e de harmonizá-la com a luz artificial, criando espaços aconchegantes e funcionais. Iluminação Natural NETO (1980), a iluminação natural é aquela que se obtém com a luz do dia. Sua eficiência depende de quatro fatores: iluminação da abóbada celeste; ângulo de incidência da luz; cor empregada no ambiente; cor e natureza dos vidros por onde penetra a luz. Dependendo da posição da abertura por onde a luz penetra no interior do recinto, a iluminação natural pode ser classificada em: Iluminação lateral: a luz penetra pelas aberturas existentes nas paredes da edificação; Iluminação zenital: a luz penetra pelo alto, através de superfícies iluminantes na cobertura. Vantagens da Iluminação Natural causa menor cansaço para a vista; permite a visão da cor em seu exato valor; apresenta maior economia de gastos que a iluminação artificial. Apresenta desvantagem referente a grande variação da intensidade luminosa, a qual chega alcançar de 2 a 4% com relação aos níveis internos, no decorrer de poucos minutos, principalmente quando o céu está encoberto ou com nuvens passageiras.
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