e julgada de ofício pelo juiz, independentemente de argüição pelo interessado, ao passo que a prescrição das ações patrimoniais não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Por fim, a decadência oriunda de prazo prefixado por lei não poderá ser renunciada pelas partes nem antes, nem depois de consumada; já a prescrição, após sua consumação, poderá ser renunciada. Com relação à decadência, existe também, nos termos do artigo 208, a possibilidade de que as pessoas jurídicas e os relativamente incapazes movam ação regressiva contra representantes legais que derem causa à decadência ou não a alegarem no momento oportuno, para obter a reparação dos danos sofridos. A incapacidade absoluta é uma causa impeditiva da decadência. Pelo artigo 209 do Código Civil, a decadência resultante de prazo legal não pode ser renunciada pelas partes, nem antes, nem depois de consumada, sob pena de nulidade. Pelo artigo 210 do Código Civil, o juiz deve, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. Esta regra é exatamente inversa àquela relativa à prescrição. Ou seja, a decadência decorrente de prazo legal deve ser considerada e julgada pelo magistrado, de ofício, independentemente de argüição do interessado. Já a prescrição não pode ser decretada pelo juiz sem que a parte interessada alegue, a não ser quando se trate de proteger o interesse de absolutamente incapaz. Além disso, o artigo impõe um dever ao juiz. Ele não tem o poder, ou seja, a faculdade, a opção, de decretar ou não a decadência. Uma vez que ele constate a existência de decadência estabelecida por lei, é seu dever decretá-la, queiram ou não as partes. Já o artigo 211 do Código Civil prevê que quando o prazo decadencial é prefixado pelas partes, aquela parte a quem o prazo decadencial, aproveitar poderá alegar a existência da decadência em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não poderá, de ofício, reconhecer a decadência. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br