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09 Automação de Bibliotecas Nova

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Automação de Bibliotecas 
Márcia Cristina de Miranda Lyra 
 
Curso Técnico em Biblioteca 
Educação a Distância 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPEDIENTE 
 
 
Professor Autor 
Márcia Cristina de Miranda Lyra 
 
Design Instrucional 
Deyvid Souza Nascimento 
Maria de Fátima Duarte Angeiras 
Renata Marques de Otero 
Terezinha Mônica Sinício Beltrão 
 
Revisão de Língua Portuguesa 
Letícia Garcia 
 
Diagramação 
Izabela Cavalcanti 
 
Coordenação 
Hugo Carlos Cavalcanti 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
 
Coordenação Geral 
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra 
 
 
 
Conteúdo produzido para os Cursos Técnicos da Secretaria Executiva de Educação 
Profissional de Pernambuco, em convênio com o Ministério da Educação 
(Rede e-Tec Brasil). 
 
Fevereiro, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
L992a 
 Lyra, Márcia Cristina de Miranda. 
Automação de Bibliotecas: Curso Técnico em Biblioteca: 
Educação a distância / Márcia Cristina de Miranda Lyra. – 
Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de 
Pernambuco, 2016. 
35 p.: il. 
 
 Inclui referências bibliográficas. 
 
1. Educação a distância. 2. Bibliotecas - Automação. I. 
Lyra, Márcia Cristina de Miranda. II. Rede e-Tec Brasil. III. 
Título. 
 
 CDD – 025.04 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução ........................................................................................................................................ 4 
1.Competência 01 | Compreender os processos de automação da informação na biblioteca: bases 
de dados, repositórios, catálogos online, bibliotecas digitais e virtuais .............................................. 7 
2. Competência 2 | Identificar e analisar critérios / etapas para a implantação de sistemas 
automatizados em bibliotecas ......................................................................................................... 22 
3.Competência 3 | Manipular softwares livres de automação de bibliotecas .................................. 28 
3.1 Softwares proprietários .......................................................................................................................28 
3.2 Softwares livre .....................................................................................................................................28 
3.3 Softwares livres para automação de acervos na biblioteca ...................................................................29 
Conclusão ........................................................................................................................................ 33 
Referências ..................................................................................................................................... 34 
Minicurrículo do Professor .............................................................................................................. 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
Introdução 
 
Prezado (a) cursista, 
 
Na sociedade contemporânea, a velocidade da informação e a constante evolução tecnológica 
provocaram profundas alterações na vida pessoal e nas formas de trabalho. Se olharmos para o 
mundo ao nosso redor podemos notar o impacto dos processos tecnológicos nas empresas e nas 
instituições. Tal mudança teve o objetivo de oferecer maior agilidade e eficiência no processamento 
e disponibilização de serviços e produtos diversos à sociedade. Nas bibliotecas não foi diferente. 
Elas também precisaram adequar-se às mudanças tecnológicas para cumprirem a missão e 
objetivos. 
 
Os processos de informatização na biblioteca estão diretamente relacionados às exigências dos 
usuários quanto ao uso dos recursos e serviços da biblioteca. Isto vem a impactar diretamente nas 
decisões da equipe técnica da instituição para a seleção e aquisição de software e hardware que 
tenham as características necessárias para interligar as funções da biblioteca e que possam 
funcionar numa linguagem que permita a integração usuário/máquina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Sistema de Automação de Bibliotecas 
Fonte: www.ufrgs.br/fabico/news/sistema-de-automacao-de-bibliotecas 
 
No decorrer desta disciplina veremos como a implantação dos processos de informatização traz 
grandes benefícios à comunidade leitora na busca de informação com rapidez, agilidade e eficiência 
para o atendimento e prestação de serviços oferecidos pela biblioteca. Para a equipe gestora da 
unidade informacional, a importância de um acervo automatizado permite o maior controle do 
acervo para execução de atividades administrativas, por exemplo, como levantamentos 
bibliográficos, acesso a dados da catalogação, empréstimos realizados, comutação, reclamação de 
obras em atraso, processamento técnico, entre outros. 
 
Para isto, torna-se necessário o conhecimento das tecnologias da informação e sua aplicação nas 
Organizações para análise e seleção segura dos softwares adotados pelas bibliotecas e centros de 
informação. 
 
Conhecer as etapas necessárias ao processo de escolha de softwares é fundamental nesta tarefa. A 
http://www.ufrgs.br/fabico/news/sistema-de-automacao-de-bibliotecas
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
equipe gestora da unidade de informação deverá estar atenta a certas preocupações. 
 
Os requisitos necessários à compra e aos orçamentos compatíveis com os produtos disponíveis no 
mercado serão preocupações a serem consideradas. De igual forma também é importante definir os 
critérios de avaliação dos produtos a serem adquiridos. Não devendo ainda esquecer da 
disponibilidade de atualizações e a flexibilidade de uso da plataforma tecnológica já existente na 
biblioteca para atender aos interesses e necessidades da informação dos usuários. 
 
A nossa disciplina é dividida em três competências, que serão estudadas semanalmente. As 
competências estão interligadas e unificadas, com o propósito de alcançar o objetivo de trazer à luz 
algumas contribuições sobre a Organização de sistemas informacionais automatizados para 
bibliotecas e serviços de documentação. Apresentamos, a seguir, um breve panorama de cada 
competência: 
 
 Competência 1: Compreender os processos de automação da informação na biblioteca: 
bases de dados, repositórios, catálogos online, bibliotecas digitais e virtuais. 
 
Iniciando nossa conversa, discutiremos a transformação da biblioteca na era da informação digital. 
De que maneira a tecnologia da informação vem sendo implantada nas bibliotecas e outros 
ambientes informacionais? Veremos que os recursos eletrônicos e digitais atuam como extensão 
lógica do que as bibliotecas vêm fazendo desde os tempos imemoriais nas ações de coleta, 
Organização e disseminação da informação, auxiliando o controle bibliográfico. Conceitos como 
bases de dados e bibliotecas virtual, eletrônica e digital serão trabalhados na perspectiva de 
ampliação dos recursos e dos serviços disponíveis da biblioteca tradicional para além de suas 
limitações físicas e geográficas. 
 
 Competência 2: Identificar e analisar critérios / etapas para a implantação de sistemas 
automatizados em bibliotecas. 
 
Continuando nossa conversa anterior, vamos estudar alguns critérios para aquisição de um sistema 
informatizado que contemple as etapas de gestão do ciclo documental da biblioteca. A partir dos 
conhecimentos que você tem dos processos de desenvolvimento de coleções, veremos a 
importância de entender o perfil e as necessidades de informação da comunidade leitora, cuidando 
para que a escolha do sistema informatizado contemple uma ferramenta com bons recursos 
disponíveis, e que esse sistema não se torne obsoleto em médios e longos prazos. Com isto, 
objetivamos a compreensão global dos procedimentos gerenciais oferecidos pelo sistema escolhido 
por você para uso na biblioteca, atento ao perfil dos usuários e à cultural organizacionalda 
instituição. 
 
 Competência 3: Manipular softwares livres de automação de bibliotecas. 
 
Nesta competência, você colocará em prática os conhecimentos adquiridos ao longo das 
competências anteriores. Assim, sugerimos a você desenvolver um pequeno projeto de intervenção 
para automatização do acervo da coleção que você desenvolveu na disciplina Formação e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
Desenvolvimento de Coleções. Nesta competência, você será orientado a pesquisar e escolher um 
software livre para desenvolver este projeto de implantação deste software em sua coleção. Ou 
ainda desenvolver um projeto para a automatização do acervo existente na biblioteca do seu bairro, 
igreja, escola, polo presencial, faculdade ou do seu trabalho. Nesta ação, vamos colocar em prática 
o que estudamos sobre a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na automação de 
serviços em bibliotecas bem como o planejamento da automação de sistemas informacionais. 
 
Acompanhe as vídeo-aulas e as dicas de estudo nos fóruns. Sua participação é fundamental! 
 
Vamos lá! 
 
Seja muito bem-vindo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
1.Competência 01 | Compreender os processos de automação da 
informação na biblioteca: bases de dados, repositórios, catálogos online, 
bibliotecas digitais e virtuais 
 
Falarmos de Biblioteca é lembrarmos dos tempos antigos onde ela ficou conhecida como local de 
guarda de documentos em papel. Mais adiante, evoluiu. Os catálogos que ela utilizava sob a forma 
de livro foram substituídos por catálogo em fichas. Foi uma grande mudança para a época! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Biblioteca da Macquire University 
Fonte: www.mq.edu.au/library 
 
Mas a revolução mesmo ocorreu no tratamento da informação quando surgiram as tecnologias dos 
computadores. Os avanços da eletrônica computacional introduziram a definição de hardware e 
software como artefatos empregados para armazenamento de informação. Estes artefatos 
beneficiaram as Bibliotecas e seus usuários. 
 
 
Amplie seu vocabulário. Pesquise sobre o que são ARTEFATOS. Escreva no fórum o que você 
entendeu sobre este assunto. Em seguida, retome sua leitura deste ponto do caderno. 
 
 
 
Foram os hardwares e os softwares eletrônicos que permitiram a criação das Bibliotecas Digitais ou 
Eletrônicas, como costumam ser chamadas. 
 
 
 
 
 
EM TEMPO: 
 
A tecnologia das Bibliotecas Eletrônicas surgiu em boa hora. Ao armazenarem a informação em 
“bits e bytes”, ela permitiu que as Bibliotecas do mundo todo economizassem no uso de papel. 
Uma preocupação que as empresas, no comércio e na indústria, começaram a ter sobre as 
questões da sustentabilidade e da consciência ecológica. 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
PARA REFLETIR 
 
Você acha que a tecnologia por si só é suficiente para este despertar ecológico? 
Pense. Leia um pouco sobre isto, porque no encontro presencial vamos discutir este assunto. 
 
 
 
O fato é que além de economizar os recursos naturais a Biblioteca Eletrônica economiza tempo. Ela 
armazena a informação de forma a garantir a consulta bem mais rápida do que os meios antigos, 
que usavam fichas de papel. 
 
Ela oferece também acesso remoto para o usuário, por meio de um computador ou celular que 
esteja conectado a uma rede e estando em rede, um mesmo documento pode simultaneamente ser 
consultado por duas ou mais pessoas. 
 
Adicionalmente ela pode armazenar diversos suportes de registro de informação tais como texto, 
som, imagem e números. 
 
Com a Biblioteca Eletrônica podemos acessar a referência bibliográfica e o texto completo de 
documentos que façam parte de uma coleção. Também o acesso a outras fontes de informação 
vinculadas à busca que queremos é promovido pela Biblioteca Eletrônica, pois links a museus, 
instituições documentais e culturais, bancos de dados, etc. são oferecidos sobre o assunto que 
queremos. 
 
Sem falar na economia que ela oferece! Aliás, uma grande vantagem em termos de espaço de 
armazenamento de “bits” na memória dos computadores. A informação não precisa 
necessariamente estar armazenada no computador em que estamos fazendo a pesquisa. A 
informação que procuramos pode ser “acessada” de outro computador, onde de fato ela esteja 
fisicamente armazenada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste tópico, vamos trazer um panorama sobre as bases de dados, tão importantes para os 
gerentes de informação que trabalham com as coleções de uma biblioteca. 
BASES DE DADOS 
VOCÊ SABIA? 
 Memórias de computador têm alto custo, daí a importância de tecnologias que 
compartilham recursos entre si. Os Sistemas de Bibliotecas Eletrônicas compartilham 
BASES DE DADOS com outras Bibliotecas Eletrônicas minimizando custos de 
armazenamento de dados em seus próprios computadores. 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
 
Talvez você já tenha ouvido falar em banco de dados. Sistemas bancários, programas de 
computadores pessoais, contas de usuários de games (empresas como Steam, Origin, Sony, 
Playstation, Nintendo), ou mesmo o Sistema Acadêmico do seu curso técnico, o SISACAD. 
 
Perceba que todos estes exemplos são de sistemas que trabalham com agrupamento de dados 
referente a determinadas atividades: desempenho escolar, movimentação bancária, listas de jogos 
comprados, etc., o que permite ao usuário ter controle detalhado sobre cada atividade. 
 
Assim, uma BASE DE DADOS é um conjunto de arquivos, isto é, de informações eletrônicas, que 
possuem relação entre si. Podem ser informações sobre pessoas, lugares ou coisas. De fato, BASES 
DE DADOS ou BANCOS DE DADOS como alguns costumam chamar, são coleções organizadas de 
dados (informações), desta forma oferecem mais eficiência durante uma pesquisa ou estudo. 
 
Um exemplo de BASE ou BANCO que não seja eletrônico é o catálogo telefônico impresso que 
comumente é distribuído em nossas casas. O catálogo impresso da Biblioteca de sua comunidade é 
exemplo também de um BANCO DE DADOS não eletrônico. 
 
Quando dizemos que estas informações são organizadas significa que podem ser acessadas, 
administradas, gerenciadas. Estas coleções ou BASES DE DADOS podem fazer parte de uma rede de 
computadores ou estar em apenas um computador que trabalha de forma isolada. 
 
Como nós vimos através da analogia estabelecida nas cenas do filme Monstro SA em nossa vídeo-
aula 1, um sistema de base de dados apresenta vários arquivos interligados com vários outros 
conceitos lógicos que se referem ao meio em que o usuário de computadores “vê” os dados e se 
organiza. As estruturas de dados se organizam de maneira hierárquica, do nível mais alto 
(constituindo uma base de dados) ao nível mais baixo, a exemplo de um caractere (AGUILAR, 2011, 
p. 289). 
 
Na base de dados, ARQUIVO é toda coleção de registros semelhantes com relações definidas entre 
si, organizados para um propósito específico. Assim, uma base de dados oferece uma coleção de 
arquivos acessados por um conjunto de programas e que contém todos os seus dados relacionados. 
Num hospital, por exemplo, uma base de dados pode conter arquivos de pacientes, arquivos de 
laudos médicos, arquivos de folha de pagamento dos funcionários, inventários de equipe, materiais 
hospitalares, etc. 
 
Um arquivo é uma estrutura planejada para abrigar dados, os quais são organizados de um modo 
logicamente coerente de tal modo que possam ser recuperados, atualizados ou apagados e até 
mesmo novamente armazenados no arquivo. 
 
Você sabe o que é um banco de dados? Já usou algum? Qual? 
Use o fórum para compartilhar sua experiência conosco! 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
Na base de dados temos os REGISTROS, que são as informações contidas na base e que dizem 
respeito a um documento ou item em particular. O exemplo de um registro pode ser a informação 
de determinado livro que contém os campos Título, Autor, Ano, Número de chamada, Classificação, 
etc. 
 
Por exemplo, numa base de dados bibliográfica, um registro vai conter todas as informações sobre 
um livro. Numaloja de materiais de construções, um registro vai mostrar as informações do 
estoque, referente ao inventário de um produto da loja. Os registros compõem-se de vários 
CAMPOS onde os caracteres são agrupados. Um campo é um item, a exemplo do título de um livro, 
número de exemplares, identificação da obra, etc. Os tipos de campos, sua extensão e a quantidade 
de campos de um registro são escolhidos de acordo com a aplicação específica do software utilizado 
na biblioteca. 
 
Vamos relembrar um pouco da disciplina de Catalogação Descritiva. Na última competência 
estudamos os campos utilizados para registros bibliográficos (com o exemplo do MARC) que 
descreve elementos da catalogação em ambientes digitais, numa linguagem que pode ser 
compreendida e permutada entre computadores. Falamos de Campo, que compreende uma 
unidade de informação dentro de um registro bibliográfico. 
Cada registro bibliográfico é dividido logicamente em campos. Há um campo para autor, um campo 
para a informação do título e assim por diante. Esses campos são subdivididos em um ou mais 
"subcampos". 
 
Vamos recordar alguns campos importantes? 
 
100 Entrada principal pelo nome pessoal 
245 Indicação de título principal 
250 Edição 
260 Área da publicação, distribuição, etc. 
300 Descrição física 
440 Indicação de série 
Etc.. 
 
 
Em tempo 
 
Vale a pena você rever os formatos de registro bibliográfico que estudamos em Catalogação 
Descritiva! 
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/439/4/Formato%20de%20interc%C3%A2mbio%20bibliogr
%C3%A1fico%20e%20catalogr%C3%A1fico.pdf 
 
 
Observe na imagem abaixo alguns campos e, dentro deles, alguns elementos específicos de dados 
ou unidades menores de informação, os quais chamamos de SUBCAMPOS. Um campo pode incluir 
um ou mais elementos de informação relacionados. Por exemplo, a entrada principal pode incluir o 
nome do autor e sua data de nascimento (destaque em vermelho). 
 
 Competência 01 
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/439/4/Formato%20de%20interc%C3%A2mbio%20bibliogr%C3%A1fico%20e%20catalogr%C3%A1fico.pdf
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/439/4/Formato%20de%20interc%C3%A2mbio%20bibliogr%C3%A1fico%20e%20catalogr%C3%A1fico.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - Campos de um registro bibliográfico MARC 
Fonte: Catálogo Pergamum (UFPE) 
 
Os registros de uma base de dados podem ser recuperados através da inserção de alguns caracteres 
para que o computador localize. Isso faz com que numa consulta vários subconjuntos da base de 
dados sejam selecionados conforme o critério de consulta utilizado na busca usuários (aqui entram 
elementos que estudamos na INDEXAÇÃO há pouco tempo atrás, está lembrado? Uso de operados 
lógicos, o sistema de indexação utilizado, a combinação de palavras, terminologia empregada). 
 
O banco de dados deve ter a flexibilidade de incorporar os registros, campos e subcampos de 
informação necessários, funcionando todos em conjunto. 
 
O que recuperamos numa base de dados depende não apenas das informações inseridas, mas 
principalmente a maneira pela qual as informações foram organizadas, ou melhor, ESTRUTURADAS. 
Nesse quesito, vale salientar que o planejamento do controle terminológico em um banco de dados 
é muito importante, pois dele depende o sucesso ou insucesso para a recuperação da informação, a 
exemplo das possibilidades de ocorrer o silêncio ou ruído quando da consulta dos documentos da 
base de dados pelo usuário. 
 
 
 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
Para lembrar 
 
Na Indexação, os “ruídos” são entendidos por documentos recuperados com descritores que não 
correspondem ao seu real conteúdo. E os “silêncios” estão relacionados às informações 
presentes no acervo, porém não são recuperados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Estruturas hierárquicas de dados 
Fonte: Aguilar (2011, p.290). 
 
IMPORTANTE! 
 
Uma das principais características de uma base de dados é que os dados inseridos tenham serventia 
a várias aplicações diferentes. Algumas características para um banco de dados preferível, 
apontadas por ROWLEY (2002, p. 125) são: 
 
 Ser substancialmente não-redundante, isto é, possuir o mínimo de duplicidade de dados 
idênticos, de preferência, nenhuma. Essa duplicidade acarreta dificuldade para se manter a 
consistência de dados, principalmente durante a atualização e o desperdício de espaço de 
armazenamento. 
 Ser independente de determinado programa (conceito conhecido como independência de 
dados), de modo que os dados possam ser transferidos ou reestruturados sem a necessidade de 
fazer alterações nos programas. 
 
 Ser utilizável, por todos os programas. 
 
 Incluir inter-relações de dados que forem necessárias, de modo a suportar a variedade de 
usos que podem ser atribuídos aos dados. 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Possuir um método comum de recuperação, inserção e correção de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bases de dados existem em meios magnéticos (CD-ROM), ou impressos (a exemplo dos catálogos de 
fichas das bibliotecas) ou digitais, que podem ser acessadas remotamente. Podem apresentar 
informações de acesso público, resumos de conteúdos, material completo, relatórios, etc. Outras 
bases de dados só compartilham informações privadas para um grupo fechado ou instituição. 
Vejamos na literatura os principais tipos de bases de dados disponíveis quanto à natureza, função e 
características: 
 
1. Bases de Dados Referenciais – aquelas que redirecionam ou encaminham o usuário a outras 
fontes (documentos, pessoas, instituições, etc.) onde poderá obter informações complementares 
ou o texto completo do documento. As bases de dados referenciais podem ser: 
 
a) Bases de dados bibliográficos – Fornecem aos usuários informes sobre o que foi publicado e onde 
se publicou –contêm referências e citações bibliográficas acompanhadas ou não do resumo dos 
trabalhos publicados. Podem ser acessadas diretamente ou através de hospedeiros (ex.: DIALOG) e 
disponíveis em sistemas de bibliotecas (ex.: ERL - Eletronic Reference Library, do Sistema Integrado 
de Bibliotecas - SIBI da Universidade São Paulo – USP. url =<http://www.usp.br/sibi/>). 
 
Os registros em uma base de dados bibliográfica apresentam, para cada documento, os seguintes 
elementos: número do registro; título; autor (es); referência da fonte; resumo; termos ou 
expressões de indexação (descritores, termos livres); citações ou quantidade de referência; 
instituição de origem do documento ou endereço do(s) autor (es); idioma do documento, 
traduções; informações de caráter interno (número de classificação, localização), entre outros. 
 
b) Bases de dados catalográficos – apresentam o acervo (ou coleção) de uma determinada 
biblioteca (ou sistema de bibliotecas); ex. Pergamum / PR- disponibiliza consulta no acervo da 
Biblioteca da Universidade Católica do Paraná e das bibliotecas membros da Rede Pergamum. 
 
c) Bases de Diretórios - informações ou dados sobre pessoas, instituições e outros dados 
característicos de guias e cadastros. Ex.: Pesquisadores da USP (http://www5.usp.br/). 
 
2. Bases de Dados de Fontes – são bases que contém os dados originais e constituem um tipo de 
 Competência 01 
QUAIS OS TIPOS DE BASES DE DADOS? 
 
PARA REFLETIR: 
 
Por que existe a possibilidade de a duplicidade de dados causar inconsistências nos 
registros de dados? (Pense, por exemplo, no processo de atualização dos dados 
cadastrais dos usuários da biblioteca). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
documento eletrônico. Os dados podem ser obtidos tanto em formato legível por computador 
quanto em formato impresso. Podem ser: 
 
a) Bases de dados numéricos - Incluem dados numéricos e estatísticos. ex.: SIDRA/Fundação IBGE; 
 
b) Bases de dados de texto integral - contêm dados textuais (notícias de jornal, especificações 
técnicas, artigos de periódicos, dicionários). Ex.: artigos da revista Ciência da Informação. 
 
c) Bases de dados textuaise numéricos – composta por dados mistos (textos e números) e de 
manuais. Ex.: relatórios anuais de empresas. 
 
d) Bases de Dados multimídia - apresentam dados contidos em diferentes meios, incluindo sons, 
fórmulas químicas, animações, vídeos, textos e fotografias. Ex.: Trademarkscan (marcas comerciais 
patenteadas nos EUA). 
 
A informação de uma base de dados deve ser organizada observando-se os seguintes modelos de 
estruturação de dados: 
 
 Base de Dados Hierárquica – as que organizam os dados em uma estrutura de níveis, onde as 
informações de determinado item de dados encontram-se armazenadas em outro item de 
um nível imediatamente superior. 
 
 Base de Dados em Rede – o modelo em rede consiste na ideia de ligar um conjunto de 
arquivos com apontadores. Os dados também são estruturados em camadas (ou níveis) diferentes, 
de acordo com o tipo de informação que contêm. Requer uma maior capacidade de 
armazenamento em virtude da grande quantidade de vínculos entre os itens. 
 
 Base de Dados Relacional – uma base de dados relacional é composta por tabelas, nas quais 
são armazenadas informações sobre objetos. O conteúdo de uma linha da tabela (ou registro) 
representa um objeto com todas as suas características, e, portanto, cada objeto está relacionado a 
um (e apenas um) registro. Cada coluna, ou campo, refere-se a uma propriedade ou atributo deste 
objeto. A elaboração de uma base de dados relacional utiliza o método da normalização de dados 
(decomposição da base em tabelas). 
 
 Bases de Dados Orientadas a Objetos – este modelo facilita a representação, o 
armazenamento e manipulação de novos formatos de dados, tais como imagens, sons e vídeos. As 
bases orientadas a objetos, além de armazenarem os objetos propriamente ditos, também 
armazenam informações sobre o que pode ser feito com os dados e tentam manter seus dados 
dentro de um contexto. 
 
É bom saber que necessitamos de programas de computadores específicos para acessar e controlar 
as informações existentes dentro de uma base de dados. Observe a figura abaixo que traz um 
exemplo de BASE DE DADOS contendo informações pessoais. A Base de dados de verdade é 
manipulada por programas que o usuário não vê. Observe que os METADADOS são estas 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
informações pessoais que estão armazenadas como “registros digitais”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Exemplo de base de dados contendo informações pessoais 
Fonte: SISACAD (2016) 
 
Os Sistemas de Biblioteca Eletrônica necessitam destes programas, que são chamados de SISTEMAS 
GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS - SGBD. 
 
São estes programas gestores, responsáveis para atender os pedidos de exclusão, substituição, 
inserção, impressão e consulta das informações que fazem parte do Sistema da Biblioteca 
Eletrônica. 
 
O SGBD manipula as BASES DE DADOS e o Sistema da Biblioteca Eletrônica mostra na tela para 
você! 
 
Um exemplo divertido é o Sistema Gerenciador de Banco de Dados-SGBD inserindo, consultando, 
deletando dados que você tem em nossa vídeo-aula 1 selecionado para este momento. 
 
Como você deve ter reparado, um sistema de gerenciamento de bases de dados é nada menos que 
um conjunto de programas que permite armazenar, modificar e extrair informações de um banco 
de dados. O principal objetivo de um SGBD é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de 
gerenciar o acesso, a manipulação e a Organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface 
para que o usuário possa manipular (incluir, alterar ou consultar) dados previamente armazenados. 
 
 
 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
SAIBA MAIS: 
 
Sistema de gerenciamento de banco de dados 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_gerenciamento_de_banco_de_dados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Sistema de Banco de Dados 
Fonte: O autor (2016) 
 
Como o mundo é cheio de informações e elas não param de crescer, temos programas 
gerenciadores de Banco de Dados de vários tipos de informações: geográficas, cartográficos, 
meteorológicos, aeronáuticos, pessoais, agropecuários, bibliográficos, biográficos, etc. 
 
E tantos quantos forem o interesse que se tenha em controlar a informação armazenada em 
REPOSITÓRIOS DE DADOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Competência 01 
 
REPOSITÓRIO DE DADOS 
 
Similares às BASES DE DADOS, os REPOSITÓRIOS contêm coleções de informações. Qualquer 
pessoa pode inserir dados em um REPOSITÓRIO, isto é, um diferencial em relação à BASE DE 
DADOS, pois inserir uma informação na BASE vai requerer maior controle. 
 
Um REPOSITÓRIO utiliza METADADOS, que são os APONTADORES da informação, e um 
programa que permitirá ao usuário colocar, encontrar, pesquisar os dados que ele contém, 
dando-lhes controle de acesso. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_gerenciamento_de_banco_de_dados
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
Será que MECANISMOS DE BUSCAS como GOOGLE podem encontrar informações nos 
REPOSITÓRIOS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um dos repositórios conhecidos é o DSPACE que pertence à fundação de mesmo nome e opera em 
mais de 50 países. O DSPACE é um software desenvolvido para manipular REPOSITÓRIOS e 
aproveitar os serviços oferecidos pela internet. 
 
 
 
Fique por dentro: 
 
A WIKIPEDIA é um exemplo de REPOSITÓRIO. A sua criação envolve a 
colaboração de muita gente: bibliotecários, professores, alunos, agentes 
sociais, enfim, de todos. 
 
Um REPOSITÓRIO pode ser ACADÊMICO e armazenar artigos, pesquisas, 
trabalhos de conclusão de curso, etc. 
 
Exemplos deste tipo de repositório é a Biblioteca Digital de Teses e 
Dissertações do IBICT, ou a TEDE (Sistema de Publicação Eletrônica de 
Teses e Dissertações). Acesse e conheça estes repositórios! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo artigo de SAYÃO (2009, p.8) em seus estudos, “biblioteca digital” é um termo aplicado a 
muitas coisas – do catálogo on-line de comércio eletrônico à coleção de programas de 
computadores –, grande parte delas desvinculada do conceito que temos de biblioteca. Isso ocorre 
porque ainda há mal-entendidos quanto o que se divulgou sobre o mito do fim dos livros. 
 Competência 01 
FALANDO EM BIBLIOTECA DIGITAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
A Biblioteca virtual é, então, uma ideia em movimento, ainda se desenvolvendo e tomando forma. 
O que importa é você compreender que uma Biblioteca Virtual é um serviço de informação sem 
infraestrutura física, estantes ou prateleiras convencionais. 
 
Para alguns o termo Biblioteca Digital é uma extensão da biblioteca convencional, tradicional, pois 
ela opera com documentos digitalizados, mídias eletrônicas. 
 
Já o termo Biblioteca Virtual permite que você tenha acesso a fontes de dados disponíveis no meio 
virtual e funciona como uma rede mundial, na qual são depositados diversos documentos, livros, 
monografias, imagens e vídeos, entre outros. Mas já outros autores desconsideram esta diferença 
de termos. 
 
Importa saber quer seja batizada de DIGITAL ou VIRTUAL precisa de um suporte tecnológico para 
existir: computador e internet para que o usuário tenha acesso a outros sistemas de informações, à 
troca de mensagens e recuperação de arquivos. 
 
 
VOCÊ SABIA? 
 
A biblioteca digital é também conhecida como biblioteca eletrônica (principalmente no Reino 
Unido), biblioteca virtual (quando utiliza recursos da realidade virtual), biblioteca sem paredes e 
biblioteca cibernética. 
 
 
 
Outra tecnologia digital importante modificou as estruturas tradicionais da biblioteca desde os anos 
1970. É o caso dos catálogos online de acesso público, os chamados OPAC´s - ON-LINE PUBLIC 
ACCESS CATALOGS. 
 
Conforme Queiroz e Araújo (2013, p.8), o catálogo online: 
 
“é um processo automatizado, no qual uma ferramenta é disposta num banco de 
dados, que a partir de um determinado servidor armazena e recupera os mais 
variados tipos de informações em formatos eletrônicos pertencentes à biblioteca, 
garantindo uma maior velocidade e qualidade deacesso a informação.” 
 
Antigamente, os Opac´s limitavam-se a permitir acessos individuais aos documentos da biblioteca, 
porém, com o avanço da Web e da comutação cooperativa de informações entre bancos de dados, 
os OPAC´s passaram a permitir o acesso a várias coleções diferentes simultaneamente. Deste modo, 
os usuários das bibliotecas podem pesquisar o acervo de diferentes instituições com acesso às 
informações da catalogação das obras (autor, título, ano, assunto, número de chamada, etc.). Isto é 
muito comum nas bibliotecas universitárias onde temos o catalogo em linha de acesso público, os 
OPACS. 
 Competência 01 
E OS CATÁLOGOS ONLINE DA BIBLIOTECA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
Eles são variadamente designados por catálogos de computador (computer 
catalogs), catálogos online (online catalogs), catálogos de fichas automatizados 
(automated card catalogs), catálogos de acesso de cliente (patron Access catalogs), 
ou catálogo em linha de acesso público (online público Access catalogs), sendo este 
último o mais adotado. São conhecidos também por siglas como OLC, PAC e OPAC 
(HILDRETH, 1985 apud Queiroz e Araújo, 2013, p.8). 
 
O ambiente eletrônico é indispensável. Mesmo que hoje você encontre uma biblioteca funcionando 
com catálogos manuais (por qualquer motivo, seja de razão histórica ou social), os leitores atuais 
são fortemente impactados pela computação e pelas ferramentas da web, optando também por 
buscar informações sobre os livros da biblioteca através de catálogos eletrônicos. Comodidade, 
praticidade e rapidez justificaram a adoção destas demandas tecnológicas nas bibliotecas, 
tornando-as “prateleiras virtuais” com interfaces cada vez mais robustas para as atividades de 
circulação do acervo, especialmente as solicitações de consultas, empréstimos e renovações de 
livros. 
 
Através dos catálogos online, coleções inteiras foram reagrupadas instantaneamente por meio do 
uso de diferentes campos indexadores. Os operados booleanos de busca utilizados pelos 
programadores passaram a integrar o vocabulário dos usuários, otimizando buscas e tornando a 
experiência da pesquisa mais fácil de realizar com índices de revocação cada vez mais satisfatórios 
(LEVACOV, 1997). Vivenciamos a criação de OPAC´s com a disponibilidade de acesso a múltiplas 
fontes de informação a partir de uma interface multimídia usuário-sistema. Hoje é possível acessar 
coleções inteiras como registros musicais, audiovisuais, obras raras, periódicos e todo tipo de 
material de informação a partir de um clique! Bons catálogos online oferecem navegabilidade 
agradável com boa interação conjunta dos recursos de pesquisa. 
 
 
EM TEMPO: 
 
Pesquise alguns catálogos online de biblioteca e efetue uma pesquisa qualquer. 
 Quais facilidades e dificuldades você sentiu ao interagir com estas ferramentas? 
 Como foi a sua experiência de navegação? 
 
 
Prezado (a) cursista, ao longo de tudo que o que conversamos até aqui, certamente você percebeu 
que a informação digital já é uma realidade. Chegamos a um ponto do desenvolvimento tecnológico 
em que não há mais como voltar. Com os processos de virtualização, tudo vem tomando formato 
virtual em espaços virtuais. Da ida ao banco ao bate-papo com os amigos online, passando pelo 
lazer e estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
DICA DE LEITURA: 
 
 “O que é Virtual?” de Pierre Levy 
 
 
 
 
 
A internet responde por grande parte das transformações das coisas para o mundo virtual. O acesso 
livre à informação em volumes cada vez maiores expandiu a maneira como buscamos e 
disseminamos conhecimento. Milanesi (2002, p. 51) já dizia que, “não é mais o indivíduo que 
persegue a informação, mas as informações que soterram o indivíduo quando ele ousa acionar uma 
ferramenta de busca na internet. ” 
 
A literatura escrita e os acervos bibliográficos também têm sido impactados pela era digital. Hoje, o 
impresso e o digital dividem as opções de leitores para aquisição de informação. Os eletrônicos 
apresentam possibilidades de acesso à informação em larga escala, o que obrigou a biblioteca a 
adotar novos suportes e ferramentas no atendimento às demandas de uso social destes novos 
recursos, a exemplo dos e-books, ou livros eletrônicos. Fala-se de muitas vantagens do livro digital: 
portabilidade, economia de papel (sustentabilidade ecológica) e compartilhamento de conteúdo via 
web. É possível armazenar até 4 mil páginas, algo em torno de 10 obras na memória dos 
dispositivos. A fadiga ocular não chega a ser um problema, pois as tecnologias das telas e-Ink usadas 
nos e-readers é mais agradável para ler do que as telas LED e LCD dos tablets, smartphones e 
computadores que emitem certo grau de radiação aos olhos. 
 
O mercado editorial tem aproveitado a Biblioteca Eletrônica como plataforma de distribuição e 
comercialização de livros digitais/eletrônicos. Contudo, ainda é uma tecnologia que briga por 
expansão no Brasil. Conquistar o usuário para um novo hábito de leitura requer mais do que 
estratégias de marketing. Alguns contras ainda pesam: o preço dos e-readers ainda é proibitivo para 
muitos usuários. Outra questão é a variedade de títulos disponível pela empresa produtora do 
aparelho que tem reserva de publicações no segmento. 
 
Outro fator é o hábito de leitura. Somos presos à afetividade ao papel. A dinâmica de leitura no 
impresso é totalmente diferente do digital, uma experiência sinestésica do leitor ao entrar em 
contato com o objeto-livro. “Conversar” com o livro pelas anotações nas margens, fazer glosas, 
apontamentos, resumos e rabiscos de mapas conceituais à mão, ainda é uma experiência de novas 
descobertas que testemunham os vários caminhos do leitor em seus estudos. Ter um bom livro 
impresso às mãos ainda é uma experiência encantadora! 
 
 
 
 
 
 Competência 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
PARA REFLETIR 
 
Assista aos vídeos abaixo, REFLITA sobre a revolução dos e-books na sociedade e nos hábitos de 
leitura. Depois, conte-nos a sua OPNIÃO sobre os livros eletrônicos e o novo mercado editorial 
voltado para este nicho: 
 
 Livros Eletrônicos (e-Books) - Parte 1 de 3 
www.youtube.com/watch?v=W9G8rI9UZ1Q 
 Livros Eletrônicos (e-Books) - Parte 2 de 3 
www.youtube.com/watch?v=56ofkYXXxUw 
 Livros Eletrônicos (e-Books) - Parte 3 de 3 
www.youtube.com/watch?v=Y722B8Mk5rQ 
 Projeto Biblioteca Eletrônica 
www.youtube.com/watch?v=sUaZSbAbvyk 
 
 
 
Entendemos que o digital não é o antagônico do impresso, como o rolo de papiro não é o 
antagônico do livro. Há espaço para novos formatos e o futuro nos mostrará novas tendências e 
segmentos. A biblioteca deve estar atenta aos ganhos de produtividade e de amplitude nas funções 
administrativas, técnicas e de intercâmbio de informação e conhecimento trazidos pelas bibliotecas 
digitais. Como dissemos acima, não há mais volta dos processos tecnológicos. Assim, nossas 
bibliotecas devem se adequar à convergência dos mais variados recursos midiáticos em prol do 
leitor, contribuindo para o uso social da informação e do conhecimento. 
 
Esperamos que você tenha assimilado essa mensagem. Mas não pare por aqui. Pesquise um pouco 
mais sobre as ferramentas da biblioteca digital. Explore seus recursos. Conheça portais, projetos 
interessantes, bancos de dados bibliográficos e outros recursos. O fórum está aberto para 
trocarmos experiências e esperamos você por lá! 
 
Bem, agora que você conheceu algumas tecnologias da biblioteca, vamos para o capítulo seguinte. 
Na próxima semana veremos como a escolha de softwares implica em um bom gerenciamento de 
projetos na decisão da melhor ferramenta tecnológica para a biblioteca. Adotar um programa 
eletrônico implica mobilizar e treinar equipes, planejar atividades e avaliar a produtividade que 
estas ações devem resultar. 
 
As empresas que desenvolvem softwares devem estar atentas às necessidades dos clientes e, por 
isso, a biblioteca precisa planejar a adoção de um sistema de informação com vistas ao controledos 
fluxos de trabalho para as demandas de hoje e sua continuidade num futuro próximo. 
Até lá! 
 
 
 
 
 
 
 Competência 01 
http://www.youtube.com/watch?v=W9G8rI9UZ1Q
http://www.youtube.com/watch?v=56ofkYXXxUw
http://www.youtube.com/watch?v=Y722B8Mk5rQ
http://www.youtube.com/watch?v=sUaZSbAbvyk
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
2. Competência 2 | Identificar e analisar critérios / etapas para a 
implantação de sistemas automatizados em bibliotecas 
 
O maior benefício com a implantação do processo de informatização em qualquer Organização é a 
rapidez, agilidade e eficiência no atendimento e prestação de serviços aos seus clientes e usuários. 
Se bem realizada, a automação certamente trará otimização das atividades em relação aos usuários 
e clientes da Biblioteca, maior controle na formação do acervo, maior eficiência nos levantamentos 
bibliográficos, nas atividades de catalogação e de empréstimos. 
 
Mas para obter estes benefícios há que compreender que a implantação de um sistema de 
automação na Biblioteca é uma atividade de etapas com funções administrativas envolvidas, como 
o planejamento, a execução e o controle das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 – Etapas da gestão de projeto em automação 
Fonte: www.ufrgs.br/fabico/news/sistema-de-automacao-de-bibliotecas 
 
De início é importante compreender a necessidade de seguir um roteiro para esta automação. Este 
roteiro pode ser chamado de METODOLOGIA e o uso dela permitirá ajustes e reajustes nas fases do 
processo de automação. Tais ajustes podem ser vitais para o projeto quando, por exemplo, certas 
informações necessárias para iniciá-lo não estejam disponíveis no momento em que o gestor do 
projeto necessitou tomar decisões baseado nelas e, depois que o processo de informatização 
iniciou, elas se tornaram acessíveis. Então, ajustes precisarão ser feitos. 
 
 
 
PARA SABER MAIS: 
 
Pesquise sobre o que é uma METODOLOGIA. 
 
 
 
 Competência 02 
http://www.ufrgs.br/fabico/news/sistema-de-automacao-de-bibliotecas
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
Se o projeto depender de dados do governo, por exemplo, que pode, em período de crise financeira 
no País, adotar uma política de ajuste fiscal que encareça os preços dos equipamentos eletrônicos, 
principalmente os computadores, teremos um cenário de preocupação para o gestor. 
 
Se o gestor no início do projeto de informatização da biblioteca tiver escolhido certo tipo de 
computador, inclusive, com testes de desempenho já realizados em todos os setores da biblioteca, 
ele ficará bem preocupado quando descobrir que o projeto de informatização terá seus custos 
afetados por esta decisão do governo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 – Processos de decisão 
Fonte:www.tribos.org/como-aca 
bar- com-as-crises-de-enxaqueca/ 
 
 
 
 
 
SERÁ POSSÍVEL ENCONTRAR ALTERNATIVAS? 
AJUSTES CERTAMENTE NECESSITARÃO SER 
PROVIDENCIADOS. 
 
 
É importante ter em mente que muitas são as preocupações para o responsável pelo projeto de 
automação da biblioteca quando do início deste empreendimento. Um bom roteiro deve ser 
seguido, para o qual as considerações abaixo devem ser pensadas: 
 
1. A cultura, missão, objetivos e programas de trabalho da Organização – a 
informatização deve estar alinhada ao planejamento organizacional da Biblioteca. 
 
2. As características essenciais da biblioteca com relação à sua abrangência temática, 
serviços e produtos oferecidos; 
 
3. Os interesses e necessidades de informação dos usuários; 
 
4. A plataforma tecnológica existente na instituição em termos de software e hardware, 
bem como sua capacidade de atualização e ampliação, além dos recursos humanos disponíveis. 
 
 
 
Automatizar os procedimentos de trabalho de bibliotecas ou centros de documentação é uma 
tarefa que apresenta certa complexidade. 
 
 
 Competência 02 
http://www.tribos.org/como-aca%20bar-
http://www.tribos.org/como-aca%20bar-
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
Se a Organização é uma Biblioteca, então a automação é um projeto de grande vulto, pois 
envolverá toda a instituição e uma postura estratégica facilitará muito a execução do projeto. 
 
Por isto, outros estudos e levantamentos, além de automatizar livros e documentos para a consulta, 
devem ser realizados. Deve-se ir além das questões com equipamentos, mobiliários técnicos, 
treinamento das equipes, etc. 
 
Estes estudos e levantamentos deverão envolver a cultura da informação existente na instituição, 
os métodos e a forma de gestão que ela possui. Este é um pensamento estratégico! 
 
O processo de aculturação de informações e de informática será inclusive mais facilitado e efetivo 
se os demais coordenadores dos setores da biblioteca e os usuários estiverem participativos, 
conscientes e plenamente envolvidos com as novas tecnologias que serão trazidas na automação na 
biblioteca. Em caso contrário, essa aculturação será mais lenta e difícil, causando transtornos à 
Organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante enfatizar que as informações são vitais para o quotidiano da biblioteca principalmente 
quando estão plenamente integradas a seus processos de gestão, racionalizando procedimentos e 
auxiliando nas ações e decisões e é nisso que reside o pensamento estratégico que o projeto de 
automação deve considerar. 
 
Ele deve estar alinhado com a missão, as metas e os objetivos que a Biblioteca deseja alcançar em 
 
Um exemplo de aculturação com novas tecnologias advindas do uso da 
automação são as pistolas leitoras de código de barra, gavetas 
motorizadas para reposição de livros nas prateleiras etc. Assistam 
exemplo destas tecnologias acessando no youtube as estruturas 
tecnológicas de bibliotecas estrangeiras que já adotam a automação. 
 www.youtube.com/watch?v=JEFAeYcV-Ck 
 www.youtube.com/watch?v=ez9Z7rHqk1Y 
 www.youtube.com/watch?v=x1Uvu9ZBfJc 
 
 Competência 02 
http://www.youtube.com/watch?v=JEFAeYcV-Ck
http://www.youtube.com/watch?v=ez9Z7rHqk1Y
http://www.youtube.com/watch?v=x1Uvu9ZBfJc
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
seus projetos de longo prazo. Portanto, a cultura, a filosofia e as políticas da instituição devem ser 
consultadas quando se pretende desenvolver um projeto de automação dentro da Biblioteca. 
Referimo-nos às decisões antecipadas sobre o que fazer, quando fazer, quem deve fazer, com que 
recursos, a fim de atingir alvos num tempo predefinido. Assim, o projeto de informatização não se 
arriscará ao insucesso. 
 
 
RESUMINDO: A EXECUÇÃO EXIGIRÁ CONHECIMENTO DO PLANEJAMENTO, 
ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE! E AINDA, A ANÁLISE DAS ATIVIDADES! 
 
 
Um exemplo da política e mesmo de normatizações na Organização é a inclusão de “regras” que 
devem ser respeitadas sobretudo porque elas orientam ações quando há necessidade de compra de 
equipamento para o projeto da automação, pagamento de contrato de manutenção, instalação dos 
recursos computacionais e de equipamentos digitalizadores, definição da atuação e 
responsabilidades dos usuários e dela própria como prestadora do serviço de automação, definição 
das empresas parceiras prestadoras de serviços que poderão ser incluídas no projeto de 
automação da biblioteca, etc.. 
 
Saindo do escopo estratégico também temos questões de ordem operacional, que serão inúmeras a 
serem realizadas durante a execução do projeto de automação. Citamos algumas. 
 
Em geral, a automação de bibliotecas enfrenta desafios como o planejamento do espaço físico que 
necessitará abrigar os computadores e equipamentos necessários a um projeto de automação. Isso 
requer observar a infraestrutura de comunicação, a infraestrutura elétrica, climatização e mesmo a 
iluminação para apoiar os modernos programas informacionais. 
 
A Biblioteca necessitará trabalhar com microcomputadores, leitoras de cd-rom, cabeamento em 
fibra ótica, aterramento elétrico, tomadas que permitam a ligação de comutadores portáteis para 
os usuários, redes locais, mesas digitalizadoras e outras tecnologias da informação. Necessitará de 
pontos de acessonos quais o próprio usuário ligará o seu equipamento portátil e, por si mesmo, 
utilizará o sistema da biblioteca para acessar a informação. 
 
Cada biblioteca deve avaliar cuidadosamente o seu espaço, levando em conta que pode ter a 
necessidade de combinar uma forma híbrida de ela operar, ou seja, o uso tradicional do suporte em 
papel talvez necessite ainda operar lado a lado com os equipamentos digitais que existam na 
biblioteca, afinal, um projeto de automação leva tempo para sua total consolidação. 
 
Outro aspecto relacionado com a área física é o barulho. O usuário trabalhando com livros ou com 
terminais de computador sempre gostará de estar num ambiente quieto. O dedilhar de teclas, a 
impressão de um documento numa impressora, quando feito por muita gente, pode causar 
barulho, então, utilizar um revestimento para o chão, um tratamento acústico nas paredes e 
abafadores para impressoras pode ser uma solução. 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
E, quanto ao mobiliário, as mesas para os usuários devem ser bem maiores e as cadeiras precisam 
ser ergonomicamente corretas, além de haver rodízios, para evitar danos à saúde e proporcionar 
conforto aos usuários. 
 
A digitalização do acervo é também um item importante e envolve custos referentes a recursos 
humanos, equipamentos, indexação (manual e/ou automática) e controle de qualidade. Também 
será necessário pensar nas possibilidades das parcerias entre a biblioteca automatizada e outros 
tipos de bibliotecas também já automatizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os usuários, em um projeto de automação da biblioteca, poderão por si próprios verificar a 
existência do documento que procuram no acervo, confirmar se o mesmo está emprestado ou não, 
pesquisar os índices e bibliografias correntes disponíveis na rede local, solicitar uma cópia do texto 
completo de um artigo de periódico, fazer um downloading de uma bibliografia pessoal, navegar na 
Internet e, se ainda tiverem tempo, conferir as mensagens de sua caixa postal eletrônica! 
 
É bom lembrar que numa biblioteca automatizada não será o tamanho do acervo que ela possui 
fisicamente que lhe dará o grau de importância. O que conta nos dias atuais não são os milhões de 
itens do acervo, mas as opções que o usuário tem para acessar a informação que deseja. 
 
 
Figura 9 – Biblioteca digital 
Fonte: www.immo.com.br 
 
Quem diria, para caracterizar uma boa biblioteca nos 
dias de hoje, não é importante o tamanho do acervo 
que ela possui, mas o tamanho das verbas financeiras 
que ela tem à disposição. Isso é o que vai permitir o 
acesso do usuário para que ele possa achar a 
informação que deseja em qualquer LUGAR, SEJA 
dentro ou fora do país. Para isso, a biblioteca se 
comunicará com o maior número possível de bases de 
dados. 
 
 
 
E sobre o resultado final da informatização da biblioteca? O projeto de automação, 
quando finalizado, provocará uma coexistência do ambiente da biblioteca com vários 
usuários conectados a uma ampla variedade de recursos informacionais. 
 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
Nesse cenário teremos então uma variedade de formatos – o especialista em desenvolvimento de 
coleções trabalhará com documentos impressos, arquivos bibliográficos, arquivos de textos 
completos, arquivos numéricos, multimídia e programas aplicativos. 
 
Teremos também o atendimento ao usuário, que além de utilizar os documentos locais vai utilizar o 
serviço de comutação bibliográfica. Os bibliotecários, fazendo pesquisas em links na internet, 
também poderão mapear onde o usuário pode encontrar a informação que deseja. 
 
Por outro lado, o usuário necessitará pagar pelo acesso às informações, o que vai depender do valor 
da informação e da dificuldade em obtê-la. 
 
Ainda teremos, sobretudo, a capacitação do bibliotecário em hardware e software para aprender a 
como preservar de forma mais eficiente a informação no meio digital. O novo ambiente digital irá 
exigir da biblioteca uma equipe mais bem treinada no uso dos diversos equipamentos e programas. 
 
Outra necessidade será o conhecimento de língua estrangeira (principalmente a inglesa) para 
acessar sites no exterior e facilitar nos procedimentos de montagem da estratégia de busca, 
identificação das fontes relevantes e rápida decisão a respeito da encomenda e remessa eletrônica 
dos documentos. 
 
 O ambiente bibliotecário, nessa era digital, será, inevitavelmente, cada vez mais internacional. Vale 
destacar também que, nesse novo ambiente, o usuário e a equipe terão maiores percentuais de 
contatos do que na biblioteca tradicional. O usuário necessitará saber e/ou aprovar os custos 
envolvidos com o downloading de documentos digitais, portanto a equipe deverá estar mais 
preparada para um envolvimento mais acentuado com o usuário. 
 
Enfim, diversas são as consequências dos projetos de informatização da Biblioteca e apenas 
algumas das suas facetas foram apresentadas. O importante é você perceber que a biblioteca digital 
é um paradigma para a profissão do bibliotecário e, como tal, deve ser estudada, compreendida e 
aperfeiçoada. Entender todas as suas implicações é tarefa vital para todos os bibliotecários. 
 
Até breve! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Competência 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
3.Competência 3 | Manipular softwares livres de automação de 
bibliotecas 
 
Olá gente, já estamos encerrando nossa disciplina! Nesta última semana vamos colocar a mão na 
massa e utilizar um software para automação do projeto de coleção bibliográfica construída por 
você na disciplina de Formação e Desenvolvimento de Coleções. Você também pode sugerir a 
automação do acervo de uma biblioteca indicando um programa gerenciador de acervos. 
 
Em um projeto de automação, seja os mais simples ou mais robustos, o bibliotecário tem à 
disposição dois tipos de licenciamento de softwares: proprietário e livre. É importante compreender 
as caraterísticas, usos e aplicações de cada um deles, pois constituem programas criados para o 
gerenciamento de informações que você vai utilizar em sua biblioteca. Vamos lá? 
 
3.1 Softwares proprietários 
 
Neste tipo de programa se você quiser ter acesso a ele, não terá tanta liberdade, pois terá que 
pagar pela sua utilização, ou seja, sua licença de uso. E se precisar modificá-lo terá que pedir 
permissão ao seu proprietário. É um software licenciado com direitos exclusivos para o produtor. 
Alguns exemplos famosos: 
 
 AVG Anti-vírus - Grisoft 
 Winzip - Winzip 
 Windows - Microsoft 
 Delphi - Borland 
 MS SQL Server - Microsoft 
 Matlab - Mathworks 
 Norton Systemworks - Symantec 
 McAfee internet security - McAfee 
 Whatsapp - Jan Koum 
 Facebook - Mark Zuckerberg 
 
3.2 Softwares livre 
 
Software livre é uma expressão utilizada para definir qualquer programa de computador que pode 
ser executado, copiado, modificado e redistribuído pelos usuários. Um programa é considerado 
software livre se os usuários tiverem quatro liberdades essenciais: 
 
1. A liberdade de executar o programa como desejar, para qualquer propósito. 
2. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades. 
3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo. 
4. A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros. Dessa forma, você 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
pode dar a toda comunidade a chance de se beneficiar das mudanças. 
 
Os softwares livres são aqueles que possuem código de fonte aberto para qualquer usuário que 
deseje fazer modificações ou adaptações, seja para uso doméstico ou empresarial. Estes softwares 
são isentos de licença de uso, contudo, precisam de constante aprimoramento para adaptação às 
necessidades da biblioteca. Esta é uma das grandes vantagens deste tipo de software, pois é 
possível modificá-lo por qualquer pessoa, mesmo que o usuário não seja proprietário do programa. 
 
 
 “Os programas com código fechado, são licenciados através do copyright.Por outro lado, o 
copyleft licencia os softwares com código fonte aberto: o copyleft é o nome, um trocadilho com 
copyright, designado às licenças de propriedade intelectual (nome genérico que abrange os 
direitos autorais, de software e de marcas) que permite a qualquer pessoa usar, comercializar, 
copiar, ter acesso a todas as informações e modificá-las, desde que na versão modificada, pelo 
menos na parte em que o original foi utilizado, também permita essas mesmas liberdades”. 
(RIBEIRO, DAMASIO, 2006, p.74). 
 
 
Algumas questões sobre os softwares livres...! 
 
O software livre é uma realidade em diversas áreas, inclusive a de automação de bibliotecas. 
Existem várias opções de software livre para automação de bibliotecas distribuídas gratuitamente. 
Deve-se estar consciente dos riscos envolvidos na adoção de software livre. Uma delas pode ser um 
suporte precário. Torna-se uma opção viável quando a instituição conta com suporte de informática 
ou especialistas com conhecimento na implantação e manutenção destes softwares. Neste caso é 
possível se montar um sistema completo de automação de bibliotecas baseado em software livre, a 
um custo bastante baixo. De qualquer maneira, os softwares livres podem ser o início de uma 
automação barata para uma biblioteca. Pode-se optar também por utilizar software básico livre, 
como o sistema operacional LINUX, nos servidores da biblioteca, e utilizar uma opção de versão 
para LINUX de um sistema comprado, compatível com este sistema operacional. 
 
Exemplos famosos de softwares livres: 
 
 LINUX (Sistema operacional) 
 Open Solaris (Sistema operacional) 
 Apache (servidor) 
 MySQL (banco de dados) 
 VLC (media player - reprodutor multimídia) 
 WordPress (sistema de gerenciamento de conteúdo na Web) 
 
3.3 Softwares livres para automação de acervos na biblioteca 
 
É notório que os sistemas de gerenciamento de biblioteca são uma realidade consolidada. A 
tecnologia digital é um recurso essencial tanto na prestação dos serviços aos usuários como para a 
gestão de acervos e administração interna da instituição que provê acesso às coleções de 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
documentos. 
 
Os softwares de biblioteca estão sendo cada vez mais desenvolvidos utilizando novas linguagens de 
programação e bases de dados para a comunicação com outros programas, permitindo a integração 
de sistemas vinculados à Web com utilização em tempo real pelo usuário. Outra vantagem é a 
possibilidade de troca de informações conjunta entre usuários que utilizam o mesmo sistema, a 
exemplo da catalogação cooperativa, utilizada pelas bibliotecas universitárias da Rede Pergamum. O 
modelo de troca de dados em rede consiste na ideia de ligar um conjunto de arquivos com 
apontadores. Os dados também são estruturados em camadas (ou níveis) diferentes, de acordo 
com o tipo de informação que contém. Isto requer uma maior capacidade de armazenamento em 
virtude da grande quantidade de vínculos entre os itens. 
 
Conhecendo as necessidades de usuários de bibliotecas que atualmente utilizam plataformas 
digitais disponíveis na Internet, alguns softwares livres oferecem versões simples ou mais completas 
para o atendimento às demandas típicas da gestão de acervos bibliográficos, arquivísticos e 
museológicos, funcionando como uma opção barata de custo para a implantação e customização de 
softwares no controle de diversos tipos documentais. 
 
Conforme você já deve ter percebido, a adoção de um sistema automatizado em bibliotecas se dá 
pela necessidade de compartilhar informações que integram uma mesma instituição, funcionando 
como uma fonte de informação sobre o estado do acervo. Por este motivo, quaisquer destes 
sistemas automatizados contêm registros que descrevem os materiais da biblioteca e a sua 
localização, respondendo a duas perguntas básicas: 
 
 
 
 
 
 
 
Nos vídeos da competência anterior vimos que um sistema automatizado é capaz de controlar o 
acervo através de dispositivos de alerta, sinais sonoros ou visuais e máquinas recolhedoras de livros 
quando entregues ao balcão de circulação. Antigamente, o desenvolvimento de sistemas era feito 
de maneira fragmentada, ou seja, uma biblioteca desenvolvia apenas a classificação de obras, 
outras apenas a catalogação, outra se concentrava nas atividades de circulação. Hoje, com um 
sistema automatizado, as atividades são interligadas em uma arquitetura de bases de dados 
relacionais. Assim, se for necessário fazer mudanças em algum dado na base (a exemplo de 
acréscimo ou exclusão) todos os arquivos são automaticamente atualizados com essa mudança. 
 
Os sistemas de gerenciamento de biblioteca oferecem alguns serviços em comuns. Alguns mais 
simples, outros com recursos adicionais. As necessidades de trabalho típicas de uma biblioteca 
respondem pela busca e recuperação da informação. Há outras funções desempenhadas pelos 
sistemas automatizados cobrindo as atividades de gestão de acervos, empréstimos, colaboração 
entre bibliotecas e informações patrimonial. Os principais sistemas para automação de bibliotecas 
 Competência 03 
 
O que há no acervo da biblioteca? 
O que do acervo está emprestado e para quem? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
disponíveis no mercado oferecem basicamente o apoio às seguintes atividades: 
 
 Circulação: cadastro de usuários, acesso a dados cadastrais, consulta a histórico de usuários, 
bloqueios, emissão de carteiras, controle de acesso para consulta, reserva, empréstimo e devolução 
de exemplares do acervo. 
 Catalogação: registros bibliográficos da catalogação dos livros e demais materiais de 
informação da biblioteca, opções de busca, inclusão, exclusão e exportação de registros, controle e 
importação de registros do vocabulário utilizado na indexação, listas de autoridades, cabeçalhos de 
assuntos, registros bibliográficos, comutação de informação entre bases de dados e geração de 
etiquetas dos livros. 
 Aquisição: registros do fornecedor, requisições, cotação de preços, compras. 
 Administração: informações sobre o patrimônio, manutenção, backups, relatórios, login e 
permissões de usuários, cartões, Servidor Z.39.50, configurações gerais. 
 
Os softwares para bibliotecas surgiram a partir de implantações e desenvolvimentos diversos ao 
longo dos tempos, aproveitando os estudos em desenvolvimento e os recursos de Tecnologia da 
Informação que surgiram nas empresas e universidades. Assim, desenvolveram-se inúmeros 
softwares, utilizando os requisitos mínimos de informações sobre catalogação, a Organização de 
cabeçalhos de assuntos e a padronização automática de índices, tendo como padrão principal de 
formatação dos dados, o formato MARC, desenvolvido e disseminado pela U. S. Library of Congress 
- Biblioteca do Senado Americano. (RIBEIRO, DAMASIO, 2006): 
 
As bibliotecas começaram a implementar bases de dados também nos formatos 
padronizados e utilizados para a catalogação, conforme os padrões adotados 
internacionalmente, como o ISBD e AACR2, este último utilizado no Brasil. Tendo 
seus dados organizados para estes padrões e o formato de importação de dados 
MARC, as bases de dados começaram a se interligar e a ter um padrão mínimo para 
a área biblioteconômica. (RIBEIRO, DAMASIO, 2006, p.76). 
 
É importante que o bibliotecário seja capaz de decidir qual software de automação de acervos deve 
utilizar, pesando vantagens e desvantagens. Para isso, deve zelar pelo princípio da equidade de 
acesso à informação, conforme orienta os Princípios de Keystone. 
 
 
SAIBA MAIS: 
 
Conheça mais os Princípios de Keystone (The Keystone Principles) que é um plano de ação para 
bibliotecários na era digital – elaborado por um grupo de diretores de bibliotecas acadêmicas da 
ARL – Association of Research Libraries e a OCLC – Online Computer Library Center, em 1999: 
www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=8280 
 
 
Os softwares livres são uma boa opção para automatizar as coleções mais simples, a exemplo das 
bibliotecas comunitárias ecoleções pessoais ou mesmo acervos que estejam iniciando seus 
trabalhos. É importante que seja feita uma seleção das suas qualidades, verificando seu 
funcionamento junto à equipe que vai utilizar, se possui o sistema suporte técnico, se há 
 Competência 03 
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=8280
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
atualizações com certa regularidade e se há compatibilidade do programa com os sistemas 
operacionais e demais requisitos dos computadores da biblioteca. 
 
A modernização das bibliotecas está diretamente ligada à automação de rotinas e serviços, com o 
intuito de implantar uma infraestrutura de comunicação para agilizar e ampliar o acesso à 
informação pelo usuário, tornando-se necessário haver uma ampla fusão da tecnologia da 
informação e sua aplicação nas organizações. As especificações técnicas de cada programa devem 
ser consideradas junto ao aparato de hardware e software disponível na biblioteca. Salientamos 
que a escolha de um software deve levar em consideração: 
 
1) Qualidades técnicas do sistema; 
2) Razões administrativas ou políticas; 
3) Pessoal envolvido na escolha: 
 
 Pessoal da biblioteca; 
 Direção da biblioteca; 
 Centro de informática; 
 Fornecedores; 
 Serviços jurídicos; 
 Outras bibliotecas; 
 Serviços de telecomunicações; 
 Usuários. 
 
Ao instalar um programa de gerenciamento de acervos, faça testes nas mais variadas situações 
(empréstimo, devoluções, cadastros, relatórios, etc.). Para ser confiável, o sistema precisa ser 
instalado, testado e funcionar bem! Lembre-se: ao selecionar um sistema, devemos ter em mente 
as seguintes questões (RACY, 2008, p.43): 
 
 O sistema é compatível com a tecnologia atual (desenvolvido para o ambiente browser)? 
 Oferece as três principais funcionalidades: catalogação, circulação e relatórios estatísticos? 
 Permite a integração de recursos digitais? 
 Provê acesso 24 horas/7 dias por semana? 
 Oferece suporte técnico e atualizações? 
 É um sistema que prevê e disponibiliza recursos futuros? 
 
De posse das informações iniciais trazidas até aqui, convido você a pesquisar e a conhecer alguns 
sistemas de gerenciadores de bibliotecas disponíveis na Web. Temos diversos deles disponíveis para 
download. Assista a vídeo-aula 3 e acompanhe as orientações para fazer a nossa atividade final. 
Acesse também os vídeos tutoriais de alguns programas livres escolhidos como exemplo. Nesta 
disciplina, citamos o BIBLIVRE, mas há outros tantos e esta pesquisa faz parte da nossa atividade. 
Assim, invista em sua autonomia, pesquise alguns programas e procure informações sobre eles. 
Quem sabe você não poderia baixar um livre em sua máquina e testá-lo. Já pensou? 
 
 Competência 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
Conclusão 
 
Durante os estudos da disciplina tivemos a oportunidade de aprender conceitos da biblioteca no 
contexto da era digital. Vimos que os sistemas de gerenciamento de bibliotecas são sistemas de 
bases de dados com uma finalidade específica: eles são projetados para controlar as atividades 
essenciais de uma biblioteca. 
 
Automatizar os procedimentos de trabalho de bibliotecas ou centros de documentação é uma 
tarefa que apresenta certa complexidade, por ser um processo que foge aos padrões habituais, a 
exemplo do controle de estoques, folhas de pagamento, contabilidade e outros. E ainda porque as 
tarefas relacionadas à biblioteconomia e documentação são diferenciadas e detalhadas a ponto de 
dificultarem soluções globais e lineares. 
 
Isto quer dizer que não são muitos os profissionais de processamento de dados que têm 
desembaraço neste tipo de aplicação, o que gera certo desconforto e dificuldade para o 
bibliotecário dialogar com o analista de sistemas, tanto para expor suas necessidades quanto para 
ouvir soluções compatíveis com seu problema. Com o advento das tecnologias de informação 
acompanhado do processo de globalização o mercado está exigindo profissionais mais flexíveis, 
dinâmicos, ágeis, criativos e que consigam trabalhar com equipes multidisciplinares. 
 
Dentro de uma instituição de ensino, a biblioteca informatizada passa a exercer com maior valor e 
eficiência a sua primordial função educativa: a de disseminadora e núcleo da informação. 
 
Salientamos que o conhecimento apreendido nessa disciplina oferecerá suporte logístico visando os 
estudos das disciplinas que se seguirão durante todo o curso. Você poderá valer-se das ferramentas 
e recursos desenvolvidos durante os estudos dessa disciplina para dinamizar as atividades 
pertinentes ao exercício das funções do profissional de biblioteconomia e documentação. 
 
Nosso anseio é que o conhecimento apresentado nesta disciplina contribua positivamente para o 
crescimento profissional de cada um de vocês. 
 
Felicidades a todos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
Referências 
 
AGUILAR, Luis Joyanes. Fundamentos de programação: algoritmos, estruturas de dados e objetos. 
3.ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. 
 
INFOWESTER. Software livre, código aberto e software gratuito: as diferenças. Disponível em: 
<www.infowester.com/freexopen.php>. Acesso em 27 jan. 2016. 
 
LEVACOV, Marília. Bibliotecas virtuais: (r) evolução? Ci. Inf. v. 26 n. 2 Brasília, DF, maio/ago., 1997. 
 
MILANESI, Luís. A biblioteca. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002. 
 
QUEIROZ, Nathalia Guedes de; ARAÚJO, Samantha Andrade de. Catálogos online: um breve estudo 
dos catálogos on-line de acesso público (OPAC’S). Múltiplos olhares em Ciência da Informação, 
Minas Gerais, v.3, n.2, jan. 2013. 
 
RIBEIRO, Carlos Eduardo Navarro; DAMASIO, Edilson. Software livre para bibliotecas: sua 
importância e utilização: o caso da Gnuteca. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da 
Informação, Campinas, v.4, n. 1, p. 70-86, jul./dez. 2006. 
 
RACY, Marina. Critérios para a Seleção de um Software, CRB-8 Digital, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 40-44, 
dez. 2008. 
 
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2.ed. Brasília: Briquet Lemos, 2002. 
 
SAYAO, Luis Fernando. Afinal, o que é biblioteca digital? Revista USP, São Paulo, n.80, p. 6-17, 
dez./fev. 2008-2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
Mini currículo do Professor 
 
Marcia Lyra é Mestre em Ciência da Informação (UFPE). Pós-graduada em Cultura Pernambucana, 
Superior em Administração em Marketing, Graduação em Ciência da Computação. Tem experiência 
na área de Educação, Ciência da Informação, Arte e Cultura, atuando principalmente nos seguintes 
temas: Estética da Informação, Gestão da Informação, Tecnologias educacionais. É produtora 
cultural, curadora/conservadora do acervo Ladjane Bandeira, editora adjunta Revista IRIS 
(PPGI/UFPE), Docente e Coordenadora de Pesquisa, Produção científica e Extensão da SOPECE-
Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco.

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