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MEMORIAL DESCRITIVO E DE ESPECIFICAÇÕES – Projeto residencial unifamiliar Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Técnicas Construtivas 2 MEMORIAL DESCRITIVO E DE ESPECIFICAÇÕES Projeto residencial unifamiliar Conselheiro Teixeira Júnior, 418 – Cidade Nova Rio Grande Mikaela de Abreu Duarte Responsáveis técnicos: Daison Cristiano Nascente de Lima Tecn. Construção de Edifício Giuliani Lima Moreira Tecn. Construção de Edifícios Guilherme Germano Bastos Tecn. Construção de Edifícios Marcio Aurélio Neves de Borba Tecn. Construção de Edifícios Rio Grande, maio de 2019. 1 SUMÁRIO SUMÁRIO 2 1. INTRODUÇÃO 5 2. MEMORIAL DESCRITIVO 6 2.1 Dados da obra 6 2.2 Equipe técnica 7 2.3 Objeto 7 2.4 Justificativa da proposta 7 3. GENERALIDADES 8 3.1 Objetivo 8 3.2 Cópias do projeto 8 3.3 Discrepância e precedência de dados 8 3.3.1 Verificação preliminar 8 3.3.2 Precedência dos dados 8 3.3.3 Alterações de projeto e especificações 9 3.4 Condições gerais de qualidade 9 3.5 Gestão de resíduos da construção 9 3.6 Acompanhamento da obra 9 3.7 Fiscalização 9 3.8 Responsabilidade e garantia 10 3.8.1 Responsabilidade sobre a execução 10 3.8.2 Acidentes 10 3.8.3 Habitabilidade e salubridade 10 4. MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES 11 4.1 SERVIÇOS PRELIMINARES 11 4.1.1 Levantamento topográfico 11 1.1.1 Sondagem do solo 11 4.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 11 4.2.1 Limpeza 11 1.1.2 Placa da obra 11 4.2.2 Tapumes, aparadouros e proteções 11 1.1.3 Instalações provisórias 11 4.3 MARCAÇÃO DA OBRA E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 12 4.3.1 Locação da obra 12 1.1.4 Movimentação de terra 12 4.4 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E ANDAIMES 12 4.4.1 Máquinas e equipamentos 12 1.1.5 Equipamentos de segurança 12 4.4.2 Andaimes 12 4.5 TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 13 4.5.1 Transporte de materiais, equipamentos e ferramentas 13 1.1.6 Armazenagem de materiais 13 4.5.2 Transporte do descarte 13 4.6 INFRAESTRUTURA 13 4.6.1 Fundações 13 4.6.2 Lastro 13 1.1.7 Formas para fundações 13 4.6.3 Concretagem das fundações 13 4.6.4 Ruptura de corpos de prova 14 4.6.5 Cura do concreto 14 4.6.6 Retirada e limpeza de formas 14 1.1.8 Cavas para instalações elétricas e hidrossanitárias 14 4.6.7 Reaterro 14 4.7 SUPRAESTRUTURA 14 1.1.9 Cintas, vigas, pilares, escadas etc. 14 4.8 PAREDES E PAINÉIS 14 4.8.1 Alvenarias de tijolos cerâmicos 14 4.9 COBERTURA 15 4.9.1 Estrutura em madeira 15 4.9.2 Ancoragem 15 1.1.10 Algeroz (rufo) 15 1.1.11 Calhas 15 1.1.12 Tubos de queda 15 4.9.3 Telhas 15 1.1.13 Acessórios de fixação 15 4.10 PAVIMENTAÇÕES 15 4.10.1 Contrapisos 15 1.1.14 Pisos 16 1.1.2 Rodapés 16 1.1.15 Soleiras, peitoris e pingadeiras 16 1.1.16 Meio-fio 16 4.11 FORROS 16 1.1.17 Forro em PVC 16 4.12 REVESTIMENTOS DE PAREDES 17 4.12.1 Chapisco 17 1.1.18 Emboço 17 1.1.19 Reboco 17 1.1.20 Cerâmica/Azulejos 17 4.13 ESQUADRIAS 17 4.13.1 Portas de madeira 18 4.13.2 Portas metálicas 18 4.13.3 Janelas de alumínio 18 4.13.4 Marcos, contramarcos, guarnições 18 4.13.5 Ferragens 18 4.13.6 Vidros 18 4.14 IMPERMEABILIZAÇÕES E IMUNIZAÇÕES 19 4.14.1 Fundações 19 1.1.21 Cintas 19 1.1.22 Pisos 19 1.1.23 Alvenaria 19 4.14.2 Madeiras 19 4.15 PROTEÇÕES 19 4.15.1 Gradis de divisas 19 4.16 ACABAMENTOS 19 4.16.1 Pinturas 19 4.17 ACESSÓRIOS E APARELHOS 21 4.17.1 Sanitários 21 4.18 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 21 4.18.1 Generalidades 21 1.1.24 Reservatório 21 1.1.25 Instalações de água fria 21 1.1.26 Instalações de esgoto sanitário 21 4.18.2 Instalações de drenagem pluvial 22 4.18.3 Tampas e ralos metálicos 22 1.1.27 Ligação nas redes 22 4.19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 22 4.19.1 Generalidades 22 1.1.28 Caixa de distribuição 22 1.1.29 Eletrodutos e condutores 23 1.1.30 Tomadas e interruptores 23 1.1.31 Aterramento 23 1.1.3 Lâmpadas e luminárias 23 1.1.32 Ligação na rede 23 4.20 INSTALAÇÕES DE TELEFONIA, LÓGICA E VIGILÂNCIA 23 4.20.1 Generalidades 23 1.1.33 Instalações de telefonia e internet 24 4.21 AJARDINAMENTO E PAISAGISMO 24 4.21.1 Preparo do solo 24 1.1.34 Forração 24 1.1.35 Acessórios 24 4.22 SERVIÇOS FINAIS E EVENTUAIS 24 4.22.1 Limpeza 24 1.1.4 Remoção e destinação de entulhos 24 1.1.36 Inspeção e testes de funcionamento 25 1.1.37 Reparos eventuais e correções de patologias 25 1.1.38 Elaboração de As built 25 1.1.39 Entrega da obra 25 1.1.40 Despesas eventuais 25 4.23 HONORÁRIOS DO CONSTRUTOR 25 5. REFERÊNCIAS 26 6. RELAÇÃO DE PRANCHAS 27 6.1 Levantamento Arquitetônico 27 6.2 Projeto Arquitetônico 27 6.3 Projeto Estrutural 27 6.4 Projeto Elétrico 27 6.5 Projeto Hidrossanitário 27 1. INTRODUÇÃO Este trabalho trata do memorial descritivo de obra de construção civil e das especificações técnicas de materiais a serem utilizados, das normas a serem seguidas e dos serviços, processos e outras generalidades a serem executadas na obra, em conjunto com os demais detalhamentos contidos nas pranchas e anexos do projeto arquitetônicos e complementares, previamente analisados e autorizados pelos órgãos públicos competentes. 2. MEMORIAL DESCRITIVO 2.1 Dados da obra Cliente(s): Mikaela Duarte de Abreu Obra: Construção de uma residência particular unifamiliar Título: Família Duarte Endereço: Rua Conselheiro Teixeira Júnior, nº 418 Cidade: Rio Grande, RS Matrícula: número da matrícula no Cartório de Registro de Imóveis PLANO DIRETOR Zona de uso: UR-05 Uso: Residencial Índice de aproveitamento (IA): 3,8 Taxa de ocupação (TO): 75% DADOS DO LOTE Área do lote: 210,00 m² Testada do lote: 7,00 m Potencial construtivo: 798,00 m² Área total construída: 123,40 m² IA do projeto: 0,59 TO do projeto: 58,76% ÁREAS PAVIMENTO ÁREA EXISTENTE ÁREA A DEMOLIR ÁREA A REFORMAR ÁREA A CONSTRUIR Térreo - - - 123,40 m² Pav. Superior - - - - TOTAL - - - 123,40 m² 2.2 Equipe técnica Responsável pelo Projeto de Arquitetura Giuliani Lima Moreira, Tecn. Construção de Edifícios, Email:giulijbg@hotmail.com Responsável pelo Projeto Estrutural Marcio Aurélio Neves de Borba, Tecn. Construção de Edifícios, Email:márcio_edi@bol.com.br Responsável pelo Projeto Elétrico Daison Cristiano Nascente de Lima Responsável pelo Projeto Hidrossanitário Marcio Aurélio Neves de Borba, Tecn. Construção de Edifícios, Email:marcio_edi@bol.com.br Responsável pela Execução da Obra Guilherme Germano Bastos, Tecn. Construção de Edifícios, Email: guigermanobastos@hotmail.com 2.3 Objeto O Projeto Família Duarte consiste em uma residência unifamiliar particular, é constituído por um pavimento, e nele estão dimensionados os seguintes compartimentos: garagem; sala de estar; dois quartos (sendo um deles suíte); um banheiro; circulação; cozinha; lavanderia, o entorno da edificação coberto por grama, permitindo a permeabilidade da água. A construção será realizada em um lote localizado na área urbana do bairro Cidade Nova na cidade do Rio Grande, dispondo de uma área total construída de 123,40 m². 2.4 Justificativa da proposta A proposta em relação a garagem aberta, foi na intenção de promover melhor circulação de ar, propiciando melhor conforto aos residentes e também para criar um possível espaço de lazer com cobertura. 3. GENERALIDADES 3.1 Objetivo · As discriminações técnicas têm por finalidade completar as informações contidas no projeto de arquitetura, descrevendo os materiais de construção a utilizar, indicando os locais onde estes materiais serão aplicados, determinando as técnicas exigidas para seu emprego. 3.2 Cópias do projeto · Deverá sempre existir na obra uma cópia do memorial descritivo e de especificações, de todos os projetos (arquitetônico e complementares), bem como de outros documentos relacionados à execução da obra, para uso dos trabalhadores e eventuais esclarecimentos. · Todas as cópias reprográficas e xerográficas das pranchas de desenhos técnicos, assim como dos demais documentos escritos componentes do projeto, necessários ao seu trabalho, quando necessárias, deverão ser realizadas por conta do profissional responsável pela obra. 3.3 Discrepância e precedênciade dados · A execução de todos os serviços deverá obedecer às indicações constantes do projeto arquitetônico e projetos complementares, bem como as especificações do presente memorial e dos memoriais dos projetos complementares. 3.3.1 Verificação preliminar · Compete ao responsável técnico pela Execução da Obra efetuar completo estudo dos desenhos técnicos e demais discriminações técnicas fornecidas para a execução da obra, assim como uma visita ao local da obra, pois a contratante não aceitará alegações da contratada referente ao desconhecimento, incompreensão, dúvida ou esquecimento de qualquer detalhe especificado, sendo de sua responsabilidade qualquer ônus daí decorrente. · Caso sejam constatadas quaisquer discrepâncias, omissões ou erros no projeto arquitetônico deverá ser imediatamente comunicado ao responsável técnico. 3.3.2 Precedência dos dados · Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão os de maior escala; assim, prevalecerão sempre os detalhes sobre as plantas gerais. · Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e as suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. · Em caso de divergência entre os detalhes e estas especificações prevalecerão sempre os primeiros. · Todos os detalhes de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nas Especificações, assim como todos os detalhes de serviços mencionados nas Especificações que não constarem dos desenhos, serão interpretados como fazendo parte do projeto. · As medidas registradas nas plantas ou descritas no memorial deverão ser comprovadas no local, prevalecendo sempre as últimas. 3.3.3 Alterações de projeto e especificações · Nenhuma alteração nos desenhos fornecidos, bem como nestas Especificações, poderá ser feita sem autorização, por escrito do(s) autor(es) dos projetos. A fiscalização (acompanhamento das obras) poderá impugnar qualquer trabalho feito em desacordo com os desenhos e Especificações fornecidos. · As alterações autorizadas deverão ser cadastradas pelo Executor, com elaboração de novos desenhos, que deverão ser entregues ao autor original e ao proprietário (deverá ser verificada a necessidade de entrega aos órgãos públicos), constituindo As Built (Como Construído). Estes desenhos deverão ser realizados em computador, em software CAD ou similar compatível com os desenhos originais, e entregues em meio digital ao autor do projeto original e impressos ao proprietário. 3.4 Condições gerais de qualidade · O material a empregar, assim como a mão-de-obra, será de primeira qualidade objetivando a obtenção de um acabamento esmerado nos serviços que só serão aceitos nessas condições. 3.5 Gestão de resíduos da construção · O Executante deverá fornecer um Plano de Descarte dos Materiais resultantes das demolições ou de eventuais perdas durante a construção. O acondicionamento e seguidamente o descarte dos entulhos gerados na obra serão realizados por caçamba de entulho, utilizando empresa responsável para assegurar o devido fim dos materiais. 3.6 Acompanhamento da obra · E equipe executora, mediante seu responsável técnico legal, deverá elaborar Diário de Obras, a ser preenchido diariamente, para comunicação oficial ao proprietário e, se necessário, ao autor original e aos órgãos competentes de aprovação e fiscalização. 3.7 Fiscalização · A obra será fiscalizada pelo Tecnólogo em Construção de Edifícios, a cada 2 dias. 3.8 Responsabilidade e garantia 3.8.1 Responsabilidade sobre a execução · Compete ao responsável técnico pela Execução da Obra efetuar completo estudo dos O Executante assumirá integral responsabilidade pela execução de qualquer modificação que forem eventualmente por ele propostos e aceitos pelo contratante e pelo autor do projeto. Esta responsabilidade e garantia inclui não somente a estabilidade e segurança da obra, como também as consequências advindas destas modificações e variantes, sob os pontos de vista do acabamento, aspecto estético, adequação às finalidades do prédio e ao clima e costumes locais. · É também responsabilidade do Executante quaisquer danos que possam ocorrer aos prédios vizinhos, resultantes da obra relativo ao presente memorial. 3.8.2 Acidentes · Todos os serviços técnicos relacionados à execução da obra deverão seguir as normas NR 8 (Norma Regulamentadora de Edificações). · Deverão ser fornecidos pelo Executante todos os EPIs (equipamento de proteção individual) e EPCs (equipamento de proteção coletiva). · Todos os trabalhadores, bem como os fiscais e possíveis visitantes das obras deverão usar EPIs (equipamento de proteção individual), os quais deverão ser fornecidos pela empresa contratada para Execução da Obra. · Correrá por conta exclusiva do Executante a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de execução das obras e serviços contratados, e ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em construção, até a aceitação definitiva da mesma pelos responsáveis pelos projetos e pelo cliente. · As devidas indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos fora dos limites da edificação, também são de responsabilidade do Executante. 3.8.3 Habitabilidade e salubridade · É de responsabilidade exclusiva da empresa Executante fornecer condições dignas de limpeza, higiene, habitabilidade e salubridade para os trabalhadores nas instalações provisórias, alojamentos, canteiro de obras e demais ambientes de trabalho. 4. MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES 4.1 SERVIÇOS PRELIMINARES 4.1.1 Levantamento topográfico Deverá ser executado o levantamento topográfico, planimétrico e altimétrico, visando toda a área do terreno, verificando as dimensões, ângulos, curvaturas, conferindo divisas, conforme o método da NBR 13133, com a utilização dos seguintes instrumentos: teodolito, nível, medidor eletrônico de distância, além dos instrumentos auxiliares, por exemplo: balizas, prumos esféricos, trenas, miras, prismas, dentre outros. 1.1.1 Sondagem do solo O serviço de sondagem deverá utilizar o método de Sondagem de Simples Reconhecimento com SPT, conforme a NBR 6484/2001, utilizando os seguintes equipamentos: torre com roldana, tubos de revestimento, composição de perfuração ou cravação, cavadeira, amostrador padrão, recipientes para a amostra, medidor do nível de água e martelo padronizado para a cravação do amostrador. 4.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 4.2.1 Limpeza A limpeza será feita de forma manual pelo ajudante de pedreiro, utilizando caçamba de entulho e outras ferramentas como carrinho de mão, pá, enxada e vassoura. 1.1.2 Placa da obra De acordo com a lei 5194/1966 art2º, as placas de identificação do exercício profissional deverão obrigatoriamente permanecer na obra enquanto durar a atividade técnica correspondente. A placa deverá estar em perfeito estado de conservação, permitindo a visibilidade e legitimidade ao público e possuirá 1,0 m², mínimo recomendado pelo art3°. 4.2.2 Tapumes, aparadouros e proteções Será colocado tapumes na fachada do lote ocupando metade da via de passeio conforme a lei municipal 3514 Cap. XV art. 113. 1.1.3 Instalações provisórias Para a execução da obra será previsto a montagem de um canteiro de obras para o acondicionamento dos materiais como, por exemplo, areias, pedras, britas entre outros; haverá um espaço para as ferramentas, depósito de produtos de acabamento quando estiverem presente na obra. Este será construído na frente do terreno, facilitando o descarregamento dos materiais e também resguardando o espaço e segurança dos trabalhadores no canteiro; será construído de madeira compensada com cobertura de telha de fibrocimento de 3mm. Será locado um banheiro químico para suprir as necessidades fisiológicas dos operários. Quanto à água, deverá ser feita a instalação exigida pela concessionária local, neste caso a CORSAN, para a obtenção do fornecimento de água. O mesmo deverá ser feito com relação à instalação elétrica, contratação de fornecimento de energia elétrica provisória. Para tantobasta seguir as premissas da concessionária local CEEE. 4.3 MARCAÇÃO DA OBRA E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 4.3.1 Locação da obra Após a execução dos processos topográficos, deve-se fazer as marcações no terreno, informando a posição de pilares e fundações. O método para a demarcação dos elementos é com a utilização de piquetes. Com o auxílio de um teodolito deverá ser feito as análises descritas no item a respeito; logo com o lote devidamente no esquadro e com a utilização de uma trena, ir medindo e cravando o piquete onde haverá as fundações e pilares; a linha de nylon irá ser fixada ao piquete e estendida de forma a representar as alvenarias a serem construídas. 1.1.4 Movimentação de terra A movimentação de terra será realizada pelo pedreiro e servente com o auxílio dos equipamentos como pá e carrinho de mão. 4.4 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E ANDAIMES 4.4.1 Máquinas e equipamentos Para a execução da obra serão utilizados betoneira, pás, pá de corte, martelete, socador, fratacho, enxada, caçamba de entulho, carrinho de mão, colher de pedreiro, martelo, nível, trena, esquadro, prumo, régua, serra de cortar madeira, serra para cortar cerâmica, broxa, desempenadeira, linha de nylon, vibrador de concreto, martelo de borracha, alicate, vassoura, balde de pedreiro e espátula. Todos os equipamentos e máquinas serão de responsabilidade do construtor, e deverão ser armazenados na ferramentaria e higienizados todos os dias após o uso. 1.1.5 Equipamentos de segurança Serão utilizados equipamentos de proteção individual conforme a NR 6, tais como: cinto de segurança, bota, ampla visão, óculos de segurança, protetor concha, protetor plug, máscara, capacete, capa de chuva, peneira, luvas e protetores faciais. Ficarão disposto no depósito de ferramentas, e deverão ser higienizados todos os dias após o uso. 4.4.2 Andaimes Será utilizado andaime fachadeiro para que se disponha da segurança dos trabalhadores ao executar trabalhos em altura, estes trabalhadores devem ser treinados para que não ocorra nenhum acidente. O andaime só poderá ser utilizado quando em perfeito nivelamento e também com o terreno limpo; é de extrema importância a utilização de EPIs em qualquer execução de trabalho, neste caso, além de luva, capacete será obrigatório o uso de cinto de segurança com o auxílio de um cabo de vida instalado na estrutura do edifício. De acordo com a NR-18 o acesso dos trabalhadores ao andaime se dará por uma escada devidamente fixada a estrutura do andaime. 4.5 TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 4.5.1 Transporte de materiais, equipamentos e ferramentas O transporte dos materiais até a obra será de responsabilidade do fornecedor; os equipamentos e ferramentas serão dispostos na ferramentaria como dito anteriormente. 1.1.6 Armazenagem de materiais Haverá um local destinado ao armazenamento dos materiais da obra conforme o projeto de locação do canteiro de obras. Todos os cuidados necessários com os materiais serão tomados de acordo com as recomendações dos fabricantes. 4.5.2 Transporte do descarte Como já mencionado, o transporte do descarte será feito por empresa especializada. 4.6 INFRAESTRUTURA Em caso de haver lençol freático ou excesso de água no terreno, deverá ser executado a retirada ou rebaixamento dos mesmos por empresa especializada. Todo processo de rebaixamento do lençol freático deverá estar de acordo com a NBR 7229 ou outra que venha a substituí-la. 4.6.1 Fundações As fundações deverão ser executadas (segundo Normas da ABNT) conforme projeto de estrutural, o qual considera a transmissão das cargas relativas ao peso próprio das estruturas, dos usuários do prédio, do mobiliário, do reservatório, cargas adicionais e demais solicitações referentes às estruturas, bem como considerar a possibilidade de ampliação da edificação. 4.6.2 Lastro O lastro composto por brita tipo 2 e concreto magro, deverá ser executado por pedreiros e serventes, construído abaixo das sapatas e vigas de fundação, compactado com o auxílio de um socador. Antes da colocação das britas e até mesmo o concreto deverá tomar ciência de que não haverá impurezas no solo (local) da colocação. 1.1.7 Formas para fundações As formas para as fundações serão confeccionadas com tábuas de pinus e com espessura de 1 polegada. A execução das formas será feita por carpinteiros e ajudantes com o auxílio de ferramentas comuns. As fundações serão do tipo sapata com viga baldrame. 4.6.3 Concretagem das fundações A concretagem das sapatas e vigas baldrames será feita com betoneira e executada por pedreiros e serventes. O traço do concreto será de acordo com o projeto estrutural e só será feito em dias com boas condições de trabalho. O concreto será vibrado com o auxílio de um vibrador de imersão, para o perfeito preenchimento das sapatas e vigas. 4.6.4 Ruptura de corpos de prova Para a verificação da resistência mecânica do concreto e a conferência com o projeto estrutural, deverá ser retirado dois corpos de prova com 10x20cm de dimensão, para que o mesmo seja ensaiado em um laboratório especializado. 4.6.5 Cura do concreto Para a continuidade das atividades sobre as sapatas e vigas baldrames, deve-se aguardar 28 dias para a cura do concreto. 4.6.6 Retirada e limpeza de formas A retirada das formas será feita por pedreiros e com ferramentas comuns. Sempre tomando cuidado para não danificar as estruturas. Após a retirada das madeiras e pregos, deverá ser feita uma limpeza geral nas estruturas. 1.1.8 Cavas para instalações elétricas e hidrossanitárias Para as instalações de dutos elétricos e hidrossanitários que passarem por baixo das vigas, deverá manter em torno de 10 cm de distância de cada lado das peças. É necessário fazer a limpeza do local onde serão colocados os dutos. 4.6.7 Reaterro O reaterro será feito com a própria terra retirada para fazer as cavas das sapatas e vigas. A execução se dará por serventes e com a utilização de ferramentas comuns como pá, enxada e carrinho de mão. A compactação do solo será feita com o auxílio de um socador e executado pelo servente da obra. 4.7 SUPRAESTRUTURA 1.1.9 Cintas, vigas, pilares, escadas etc. Deverão ser construídos em toda a extensão da construção as cintas de amarração. Estas serão feitas com forma de madeira pinus de 1 polegada, vergalhão de aço de 8 mm e concretagem 3:1 através de betoneira, após 10 dias pode se retirar as formas e continuar a construção, conforme o projeto estrutural. 4.8 PAREDES E PAINÉIS 4.8.1 Alvenarias de tijolos cerâmicos As paredes serão construídas por pedreiros e sua espessura será de acordo com o que foi informado no projeto e deverão estar alinhadas, niveladas e no prumo. O material de construção das alvenarias é o tijolo cerâmico de 6 furos de 9x14x19cm, o assentamento será feito com argamassa 1:2:8 de cal e areia grossa. As alvenarias de tijolos cerâmicos construídas sobre vãos de portas e janelas deverão ser executadas sobre vergas de concreto armado. Todas as paredes deverão ser revestidas por chapisco, emboço e reboco conforme o projeto estrutural. 1.1.1.1 Alvenarias de divisas O muro da lateral direita, fundos e lateral esquerda terão uma altura de 2,40m, na fachada será construído um muro de 0,50m de altura e 4,15m de largura, deixando o vão da garagem e será construído com tijolos cerâmicos de 6 furos com dimensões de 9x14x19cml, o muro será revestido por chapisco com espessura de 0,5 cm, traço da argamassa de 1:3, cimento e areia, emboço e reboco com espessura de 1,5 cm, traço da argamassa de 1:4, cimento e areia. 4.9 COBERTURA 4.9.1 Estrutura em madeira A estrutura do telhado é em madeira de lei seca de primeira qualidade. As tesouras serão de longarinas de 2,5x15m dupladas com contraventamento e pontalete. Os espaços entre as tesouras será de 2,80m conforme a orientação do fabricante da telha. Quanto as terças de fixação das telhas, será de madeira 5x7m com espaçamento entre elas de no mínimo 0,70m seguindo orientações do fabricante da telha. 4.9.2 Ancoragem As tesouras do telhado serão fixadas na cinta de amarração com chumbadores metálicos tipo parabolt. 1.1.10Algeroz (rufo) O rufo metálico será instalado junto a platibanda, o mesmo será chumbado na alvenaria para melhor vedação. 1.1.11 Calhas As calhas serão de pvc com seção retangular instaladas junto ao telhado entorno de toda a edificação. Suportes de sustentação da calha serão dispostos no máximo a cada 0,60m com inclinação mínima de 0,5%. 1.1.12 Tubos de queda Tubos de queda serão de seção retangular nas dimensões 100x65mm fixados junto a alvenaria por braçadeiras de pvc com parafusos metálico e bucha de pvc. 4.9.3 Telhas Será instalado telhas de fibrocimento ondulada 6mm nas dimensões de 1,83m e 1,22m com inclinação de 15°; Recobrimento longitudinal no sentido do comprimento da telha será de ¼ de onda e o recobrimento transversal será de 0,22m. 1.1.13 Acessórios de fixação Parafuso telheiro, serrote, serra mármore, martelo, chave de boca e trena. 4.10 PAVIMENTAÇÕES 4.10.1 Contrapisos Devidamente nivelado o concreto simples deverá ter um traço de 1:2:8, deve estar sobre um aterro previamente umedecido depois adensado, nivelado com régua metálica sendo guiada pela viga de fundação, tendo uma espessura de 10cm, utilizando cimento, areia grossa, água e brita de material. O concreto deverá ser feito em uma betoneira e para o adensamento iremos utilizar um vibrador de imersão. Será necessário um pedreiro e um servente para a execução do contrapiso e deverá estar no nível e no alinhamento do projeto. 1.1.14 Pisos 1.1.14.1 Pisos cerâmicos Haverá piso na lavanderia, cozinha, garagem, banheiro e nos quartos. Na lavanderia e nos outros cômodos deve-se utilizar piso cerâmico esmaltada brilhante borda bold Estcolmo bege 45x45cm, PI 4 e absorção de água de 6 á 10%. O assentamento deverá ser feito por cima de uma camada de 2,5cm de argamassa de cimento que deverá ter um traço de 1:5 (polvilhado com pó de cimento). Terá um caimento no box do banheiro de 1% em direção ao ralo. As juntas de dilatação deverão estar seguindo as especificações técnicas com o auxílio de espaçadores. Em casos de cortes as arestas deverão ser lixadas. O rejunte será realizado com o cimento branco e com o corante escolhido. Só poderá ser liberado o trânsito sobre os pisos após 48hrs da sua execução, sendo assim, aparelhos hidráulicos serão instalados após o período de assentamento dos pisos. 1.1.2 Rodapés 1.1.2.1 Rodapé em poliestireno Os rodapés de toda a residencial deverão ser o mesmo azulejo colocados nos cômodos, terão que terminar juntos a parede formando um ângulo de 90°, serão colocados com o auxílio de parafusos e buchas. 1.1.15 Soleiras, peitoris e pingadeiras 1.1.15.1 Granito polido As soleiras serão de granito branco para ficar de acordo com a tonalidade do piso cerâmico escolhido, a peça de granito terá uma espessura de 4cm e será assentada com argamassa de cimento e areia média traço 1:5. 1.1.16 Meio-fio O meio fio dos passeios já é existente e deverá ser preservado. Deverá ser feito um rebaixo até o nível da rua. 4.11 FORROS 1.1.17 Forro em PVC Todas as áreas receberão forro em lâminas de pvc na cor branca em lâminas de 0,10x6,0m, material de primeira qualidade anti-chama. 1.1.17.1 Estrutura de sustentação A estrutura de sustentação será em madeira de lei, seca e de primeira qualidade de 2,5x7,0m; será executada entorno de todas as peças a colocação de sarrafos fixados com parafusos e buchas nivelados na altura do forro, para fixar a estrutura de madeira que será disposta a cada 40cm para fixação do forro. A colocação do forro feita com pregos começando com o lado macho do forro para o rodaforro. 1.1.17.2 Rodaforros Deverá ser instalado rodaforro em pvc com arremates nos cantos fixados com prego. 4.12 REVESTIMENTOS DE PAREDES 4.12.1 Chapisco O chapisco deve ser feito em todos os compartimentos internos da residência e também em toda extensão da parte externa, incluindo o muro de apoio ao gradil. Deve dispor de uma massa de traço 1:3, cimento e areia grossa respectivamente, e antes de sua aplicação, deve-se molhar a superfície a recebe-lo e com o auxílio de uma colher de pedreiro, lançar a massa de forma enérgica. 1.1.18 Emboço Assim como o chapisco o emboço deverá ser realizado em todas as alvenarias da residência, mudando apenas sua espessura (variando entre 1,5 e 2,0cm) sendo essa auxiliada pelo uso de taliscas (1m de distância a cada talisca), e seu traço 1:2:6 cimento, cal e areia grossa respectivamente. Utilização das réguas para uniformizar as alvenarias, mas, ainda conferindo rugosidade a mesma. 1.1.19 Reboco O reboco será realizado em todos os compartimentos da residência exceto na cozinha, banheiro/suíte e lavanderia. O traço para o reboco deve ser 1:3cimento e areia média respectivamente, e adicionar o aditivo impermeabilizante na concentração de 2L de aditivo para 50Kg de cimento e água. Com o auxílio de uma desempenadeira de madeira alisar a superfície para eliminar qualquer empeno, logo a utilização de uma desempenadeira com espuma para conferir um melhor acabamento. 1.1.20 Cerâmica/Azulejos Após a limpeza das alvenarias, as paredes da cozinha e da lavanderia deve-se aplicar azulejo cerâmico com 20x20 de dimensão na forma alinhada, PEI nº 3, classe A; serão assentados com cimento cola com o auxílio do martelo de borracha, seguindo as recomendações do fabricante, as juntas terão um espaçamento de 2,0mm para a aplicação do rejunte e serão aplicadas após 24hrs do assentamento da cerâmica. Nos banheiros será assentado azulejos cerâmicos com 15x15 de dimensão na forma amarrada, PEI nº 2, classe A; o cimento cola também será utilizado para o assentamento, seguindo as recomendações do fabricante, as juntas neste caso terão um espaçamento de 1,5mm para a aplicação da massa, aplicadas após 24hrs do assentamento da cerâmica. 4.13 ESQUADRIAS Para a instalação das esquadrias será utilizado a espuma poliuretano para a fixação da mesma, lembrando que os blocos dos vãos em que as esquadrias serão colocadas devem ter chapisco. Quando as alvenarias chegarem na obra deve-se fazer uma inspeção para averiguar se houve qualquer deformação, sendo somente permitido a utilização de peças padronizadas. 4.13.1 Portas de madeira 1.1.20.1 Portas internas de compensado semi-oco As portas internas serão lisas, semi-oca de madeira pinus; nos dormitórios terão 0,80x2,10m e nos banheiros 0,70x2,10m de dimensão. 4.13.2 Portas metálicas As externas serão de alumínio branco, com dimensões 0,80x2,10m 4.13.3 Janelas de alumínio Na sala de estar, dormitórios e cozinha serão colocados janela de alumínio na cor branca, tendo estas 1,20x1,20m de dimensão, lembrando que para sua aplicação deve-se seguir as recomendações do fabricante. 1.1.20.2 Janelas basculantes No banheiro e na lavanderia a esquadria utilizada será a janela basculante, de alumínio na cor branca e com 0,80x0,50m a janela do banheiro/suíte e 0,80x1,20m a janela da lavanderia. 4.13.4 Marcos, contramarcos, guarnições Nas janelas venezianas de alumínio branco (dormitórios, sala e cozinha) deve-se colocar as guarnições do mesmo material e cor, preenchendo todo seu perímetro. As portas internas terão contramarco de madeira pinus com 15,0cm e guarnição ao seu redor do mesmo material. 4.13.5 Ferragens A instalação de todas as ferragens como fechaduras, maçanetas, puxadores, dobradiças e trincos deverá ser feito de acordo com os detalhes especificados pelo fabricante, localizações, quantidades e etc.As ferragens deverão ser colocadas de modo que não tenha esforços para seu ajustamento nem folgas que exijam correções com massa, lascas de madeira ou outro, e os encaixes deverão ter as mesmas dimensões da peça. 1.1.20.3 Dobradiças Será utilizado as dobradiças da marca Papaiz modelo 1296 de aço inox 76,2,63,1mm (16mm). Serão colocadas por um carpinteiro e um ajudante e utilizarão uma chave de fenda ou parafusadeira e parafusos de 4x40cm. 1.1.20.4 Fechaduras, trincos, maçanetas e puxadores As fechaduras utilizadas também serão da marca Papaiz modelo MZ 820 Standart, deverá ser verificado se a fechadura está nas dimensões corretas com a da porta para ser colocada sem nenhum erro, será necessárioum carpinteiro e um ajudante, estes irão utilizar uma furadeira, formão, chave de fenda e parafusos como ferramentas de aplicação. 4.13.6 Vidros 1.1.20.5 Vidros temperados De acordo a com a NBR 7199/2016 os vidros utilizados nas janelas deverão ser temperados de 4mm e pontilhado, aplicados em caixilhos com massa plástica. 4.14 IMPERMEABILIZAÇÕES E IMUNIZAÇÕES 4.14.1 Fundações Nas fundações será utilizado argamassa polimérica, o qual preenche os vazios dos poros diminuindo a umidade. Após o período de cura antes de fechar as valas, passar na estrutura pintura asfáltica para melhor impermeabilização. 1.1.21 Cintas Após o período de cura deve-se aplicar pintura asfáltica, com o auxílio de uma trincha passar o produto em toda a estrutura, orientando-se pelo fabricante o intervalo entre as demãos. 1.1.22 Pisos Para a impermeabilização dos pisos será utilizado pintura asfáltica. Certificando-se dos intervalos entre as demãos recomendado pelo fabricante. 1.1.23 Alvenaria Para a impermeabilização das alvenarias, deve-se aplicar a pintura asfáltica. Com o auxílio de uma trincha, aplicar o produto até uma altura de 1m, respeitando as orientações do fabricante a respeito do intervalo entre as demãos. 4.14.2 Madeiras 1.1.23.1 Estrutura de cobertura Para a estrutura do telhado será utilizado madeira de grápia. Deve-se verificar se a madeira não apresenta rachaduras e nós para garantir a segurança e longevidade da estrutura. A madeira utilizada deve ter passado por um processo de secagem em autoclave com a aplicação de agente químicos impedindo a proliferação de fungos e bactérias. Após sua instalação na edificação deve-se aplicar o stain (osmocolor), conferindo proteção contra mancha, bolores e bactérias que se alimentam da madeira. Para sua aplicação deve-se lixar a superfície e aplicar o produto com o auxílio de um pincel, certificando-se das recomendações do fabricante a respeito do intervalo entre as demãos. As portas internas serão de madeira oca e para sua proteção deve-se fazer a aplicação de verniz incolor. 4.15 PROTEÇÕES 4.15.1 Gradis de divisas Na fachada será utilizado cerca de PVC na cor branca, tendo esta a mesma largura do terreno e altura de 2,0m, conferindo um portão para entrada de pessoas com dimensão de 1m de largura e outro para entrada de veículos com largura de 2,40m. 4.16 ACABAMENTOS 4.16.1 Pinturas 1.1.23.2 Generalidades · As tintas utilizadas na pintura deverão ser de 1ª qualidade. · Os serviços de pintura serão executados somente por profissionais de comprovada competência e de conformidade com as especificações listadas a seguir. · A execução dos serviços de pintura deverá seguir rigorosamente as especificações do fabricante das tintas empregadas. · A superfície deve estar seca e limpa (sem sujeiras, poeiras, óleos, graxas, eflorescências, partículas soltas, farpas, micro-organismos). Todas as superfícies a pintar serão minuciosamente examinadas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinam, conforme instruções dos fabricantes de tintas. · Aplicar cada demão quando a precedente estiver perfeitamente seca. · Adotar-se-ão precauções especiais no sentido de evitar respingos nas superfícies não destinadas à pintura, como vidros, pisos, etc. Quando houver proximidade de superfícies que não são destinadas à pintura, estas deverão ser protegidas com papel e fita adesiva ou outro processo adequado. · Os respingos, que não puderem ser evitados, deverão ser removidos com emprego de solventes apropriados enquanto a tinta estiver fresca, com ônus e responsabilidade do executante. · Os trabalhos de pintura externa, ou em locais mal abrigados, não poderão ser feitos em dias de chuva. · As cores (tonalidades e matizes) não especificadas nesse memorial ou nos desenhos do projeto serão definidas previamente pelo profissional responsável pelo Projeto Arquitetônico. · Poderão ser feitos testes de pintura sobre a própria parede, esquadria, teto etc. a que se destina a pintura, desde que tomados os cuidados de remoção dos testes para aplicação em definitivo da pintura final. · Sobre alvenarias e/ou rebocos novos, os mesmos deverão estar suficientemente curados antes de receber o acabamento por pintura (cura com cerca de 28 dias). · Sobre alvenarias preexistentes, deverá ser feita a raspagem da camada de tinta anterior, preparando a superfície para a nova pintura. · Em peças metálicas que forem pintadas deverá ser aplicada 1 demão de tinta anticorrosiva antes da aplicação da tinta final. · Em peças de madeira deverá ser aplicado tratamento fungicida antes da aplicação das tintas. · Cada demão deverá ser contínua com espessura uniforme e livre de escorrimentos. 1.1.23.3 Para paredes internas e tetos em alvenaria, concreto e gesso Antes da aplicação da tinta deve-se aplicar o selador nas alvenarias, este selador deve diminuir a umidade e também atuar como fundo evitando o consumo excessivo de tintas. Após isso, regularizar a superfície com o uso de massa corrida, logo aplicação da primeira demão de tinta acrílica na cor branca, lembrando de verificar as orientações do fabricante a respeito do fator diluição e intervalos entre uma demão e outra. As paredes internas que receberão este acabamento serão dos respectivos compartimentos: sala, corredor de circulação e dormitórios. 1.1.23.4 Para paredes externas em alvenaria Para as paredes externas deve-se fazer o mesmo processo da interna; aplicação do selador, regularização da alvenaria com a utilização de massa corrida, e por fim efetuar a pintura com tinta acrílica na cor amarela (verificar com o contratante a paleta de cores disponível). 1.1.23.5 Para madeiras As portas internas já tratadas com verniz, receberão tinta acrílica na cor branca para padronização do ambiente e proteção da mesma. 4.17 ACESSÓRIOS E APARELHOS 4.17.1 Sanitários 1.1.23.6 Louças sanitárias As louças utilizadas no banheiro serão da marca Celite, será utilizado um vaso de caixa acoplada com 0,39m (bacia), 0,76m (caixa mais bacia) e largura 0,365m com sistema de descarga ecoflush e um lavatório de coluna com altura de 0,165m (lavatória), 0780m (lavatório mais coluna) e o tipo de furação será com um furo central vazado e dois furos apontados. 1.1.23.7 Metais sanitários Os ralos serão da marca Tramontina e será utilizado um ralo linear aço inox 60x7cm no box do chuveiro, os demais ralos serão redondos em aço inox 10cm para que evite a entrada de sujeira na tubulação de água. A torneira do banheiro será da marca Deca, será uma torneira bica alta cromada com uma altura de 38,8cm e 5cm de largura. As demais torneiras serão da marca Docol, sendo esta bica alta cromada da linha uno com altura de 28,2cm e 9,1cm de largura. 1.1.23.8 Outros acessórios Terá um kit acessórios da marca Deca, será o kit de acessórios Deca pix 2000 CO2 cromado, o kit contém uma saboneteira, papeleira, porta toalha argola, porta toalha barra e cabide. 4.18 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 4.18.1 Generalidades · As instalações seguirão as instruções e/ou normas técnicas da CORSAN, CEEE e ABNT e deverão estar de acordo com o Projeto Hidrossanitário. · Cabe à contratada analisar os projetos e as condições in loco de ligação das redes projetadas nas redes existentes. Quaisquer divergências deverão ao responsável técnico pelo Projeto Hidrossanitário. · Os tubos e conexões deverão ser de 1ª qualidade, em marca já comprovada no mercado pela sua qualidade. · As especificações e particularidades deste item são encontradas descritas no Memorial Descritivo e de Especificações anexo ao Projeto Hidrossanitário. 1.1.24 Reservatório Será utilizado reservatório de polietileno com capacidade de 500 litros. 1.1.25 Instalações de água fria Para as instalações de água fria serão utilizados tubos e conexões de pvc soldáveis, com 3m de comprimento podendo ser de ½ ‘’ ou 1’’ da marca Tigre. 1.1.26 Instalações de esgoto sanitário As conexões e tubulações utilizadas para as instalações de esgoto sanitário serão do tipo tubo branco, com 6m de comprimento e 100mm ou 50mm de diâmetro da marca Tigre. 4.18.2 Instalaçõesde drenagem pluvial xxxx. 1.1.26.1 Sistema de coleta de água das chuvas O sistema de coleta de água das chuvas será realizado com a utilização de calhas de pvc, esta deverão conduzi-las até o ralo conectado à rede. 4.18.3 Tampas e ralos metálicos Os ralos deverão ser redondos de aço inox com 10cm de dimensão, independente da marca esta deverá ser de primeira linha e qualidade. 1.1.27 Ligação nas redes A instalação hidrossanitária quanto ao fornecimento de água deverá ser feita através de um tubo de pvc soldável com diâmetro de 1’’. Já no que diz respeito ao esgoto este deve ser conduzido ao ponto de coleta de tratamento com o tubo de mesma secção do seu dimensionamento. 4.19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 4.19.1 Generalidades · As instalações seguirão as instruções e/ou normas técnicas da CEEE e ABNT e deverão estar de acordo com o Projeto Elétrico. · Cabe à contratada analisar os projetos e as condições in loco de ligação das redes projetadas nas redes existentes. Quaisquer divergências deverão aos responsáveis técnicos pelo Projeto Elétrico. · Os eletrodutos, fiações, luminárias, campainha, cigarra e demais materiais utilizados deverão ser de 1ª qualidade, em marca já comprovada no mercado pela sua qualidade. · Usar condutores flexíveis, nas seguintes cores: fase em vermelho; neutro em azul claro; terra em verde. · Emendas em fios, quando necessárias, deverão ser estanhadas e isoladas com termo-contrátil. · Identificação dos cabos: anilhar os cabos com anilhas. O anilhamento dos cabos deverá ser efetuado em ambas as extremidades dos mesmos, ou seja, na saída do quadro e na chegada no equipamento. · As caixas de saída de equipamentos deverão ser identificadas internamente com etiqueta conforme numeração do Projeto Elétrico. Usar etiqueta que não se degrade com a umidade. · Todos os interruptores e tomadas serão padronizados com espelhos lisos na cor branca. · As especificações e particularidades deste item são encontradas descritas no Memorial Descritivo e de Especificações anexo ao Projeto Elétrico. 1.1.28 Caixa de distribuição Os quadros de distribuição de energia elétrica serão de material plástico, tipo de embutir, com moldura e porta, com espaço para 6 disjuntores. Todos os circuitos serão identificados nos quadros, com etiquetas fixadas junto aos disjuntores, anilhas plásticas com a numeração dos circuitos juntos aos condutores. Nos quadros de distribuição, a entrada de energia será comandada e protegida por disjuntores conforme diagrama unifilares. 1.1.29 Eletrodutos e condutores Os eletrodutos serão do tipo mangueira corrugada Tigre 3mm. Caixas de embutir nos tamanhos: 4x2’’- retangular, 4x4’’- quadrada e 4x4’’ – octogonal. Os condutores serão de fabricação Pirelli, isolamentos especiais quanto a propagação e auto-extinção de fogo, singelo, tipo: Isolamento para 450/750V – tipo Pirastic Antiflam e Isolamento para 0,6/1Kv – tipo Sintenax Antiflam. 1.1.30 Tomadas e interruptores Interruptores: simples de 1, 2 e 3 teclas de 10ª/250V, Alumbra; paralelo de 10ª/250V, Alum-bra; tomada 2P + Terra da Alumbra. 1.1.31 Aterramento O aterramento da edificação será único, sendo que todas as ligações dos condutores de terra serão interligadas a barra de terra do painel geral de energia. Todas as partes metálicas da edificação, como as tubulações, eletrocalhas, perfilados, carcaças dos equipamentos e qualquer outro elemento metálico deverão estar ligados à barra geral de terra (utilizar conectores de aperto mecânico). 1.1.3 Lâmpadas e luminárias Os circuitos de iluminação serão derivados dos quadros de distribuição, com fiação mínima de 2,5mm² e circuitação seguindo os conceitos do projeto elétrico. As luminárias internas serão do tipo para compacta fluorescente 20W. 1.1.32 Ligação na rede A entrada de energia será constituída de: Os quadros de energia elétrica serão instalados embutidos na parede com seus centro a 1,50m do piso acabado, o mesmo deverá ser do tipo auto portante. Os fios e cabos de alimentação serão de cobre isolado do tipo sintenax 1KV, levados às luminárias através de eletrodutos de pvc rígido. 4.20 INSTALAÇÕES DE TELEFONIA, LÓGICA E VIGILÂNCIA 4.20.1 Generalidades · As instalações de telefonia, Internet, TV a cabo e monitoramento por câmeras seguirão as instruções e/ou normas técnicas da ANATEL e ABNT, e das concessionárias, e deverão estar de acordo com os projetos relativos às instalações de telefonia, lógica e vigilância. · Cabe à contratada analisar os projetos e as condições in loco de ligação das redes projetadas nas redes existentes. Quaisquer divergências deverão aos responsáveis técnicos pelos projetos relativos às instalações de telefonia, lógica e vigilância. · Os materiais necessários deverão ser de 1ª qualidade, em marca já comprovada no mercado pela sua qualidade. · As especificações e particularidades deste item são encontradas descritas nos memoriais descritivos e de especificações anexos aos projetos relativos às instalações de telefonia, lógica e vigilância. 1.1.33 Instalações de telefonia e internet A instalação de internet e telefonia serão feitas por uma empresa especializada, contratada na cidade do Rio Grande, a instalação será feita com cabeamento estruturados para utilizar a mesma mídia para todos os serviços de acordo com a norma TIA-EIA-568. 4.21 AJARDINAMENTO E PAISAGISMO 4.21.1 Preparo do solo Para o plantio da grama deve-se remover os entulhos, nivelar o terreno com utilização de terra para plantio e adubar a superfície. 1.1.34 Forração A forração do solo será feita com gramado utilizando o formato de placas com 0,40cm de largura x 0,625cm de comprimento e rolos com 0,40cmx1,25cm de dimensão. Sua aplicação deve atender os seguintes passos: Verificar as medidas da área em que a grama vai ser plantada, a espécie a ser plantada será a Bermudas, preencher a área a ser plantada com as placas de grama após isso fazer a irrigação da mesma. 1.1.35 Acessórios Para a instalação da forração do gramado serão utilizados os seguintes equipamentos: Enxada, linha de nylon, pá para remover os entulhos, carrinho de mão para transportar os entulhos, trena para medir a área e irrigador. 4.22 SERVIÇOS FINAIS E EVENTUAIS 4.22.1 Limpeza Será realizada a limpeza final tanto na parte externa quanto na parte interna da obra: Internamente serão limpas as cerâmicas da seguinte maneira: 1)Com o auxílio de uma espátula, pano e removedor, retirar os respingos de tinta; 2) Faz-se a lavagem de toda a superfície com água e sabão esfregando com vassoura. Vidros: 1)As manchas de tinta serão retiradas com removedor adequado e palha de aço fina, cuidando para não danificar a pintura dos caixilhos. Azulejos: 1)Limpeza com estopa seca; 2)Retirar respingos de tinta com palha de aço fina; 3)Lavar com água e sabão toda a superfície e em alguns caso utilizar pasta removedora. Aparelhos sanitários: 1)Lavar todas as peças sanitárias com água e sabão com o auxílio de uma esponja. 1.1.4 Remoção e destinação de entulhos Será contratada uma empresa especializada em descarte de entulhos ao qual irá disponibilizar uma caçamba para poder-se fazer a limpeza e retirada de entulhos. 1.1.36 Inspeção e testes de funcionamento A inspeção será realizada pelo responsável técnico da execução da obra, acompanhado do mestre de obras, será verificado o funcionamento de todas (os): esquadrias, instalações elétricas, hidrossanitárias, internet, aparelhos sanitários, equipamentos e impermeabilizações. 1.1.37 Reparos eventuais e correções de patologias Para prevenir acidentes e possíveis reparos, após feita a vistoria da obra será entregue ao contratante o Manual do Proprietário, conforme NBR 1413/1998 para que o mesmo tenha uma orientação de como utilizar a edificação. 1.1.38 Elaboração de As built Serão entregues as alterações efetuadas durante a execução, facilitando a gerência predial e adequação futuras, ou seja, será entregue novamente os documentos (desenhos, memoriais etc) para a Prefeitura com a representação do que realmente foi construído e da maneira como foi construído, além disso, vão ser entregues cópias dosdocumentos para o projetista e para o cliente. 1.1.39 Entrega da obra Após inspecionada a obra e aprovada pelos autor(es) do(s) projeto(s), proprietário e fiscalização da Executora, poderá ser pedida vistoria do Município e consequente Habite-se, encaminhando para a averbação em Matrícula do Imóvel. 1.1.40 Despesas eventuais As eventuais despesas que possam vi a acontecer no decorrer da execução da obra já estão previstas no contrato, incluindo possíveis indenizações a terceiros. 4.23 HONORÁRIOS DO CONSTRUTOR Estão calculados e previstos no contrato. OBS: O presente memorial possui um total de 27 páginas, numeradas com exceção da capa. Rio Grande, 1° de julho de 2019. Márcio Aurélio Neves de Borba Tecnólogo em Construção de Edifícios CREA nº Daison Cristiano Nascente de Lima Tecnólogo em Construção de Edifícios CREA nº 5. REFERÊNCIAS Cerâmica Secco. Especificação de alvenarias e divisas. Rio Grande do Sul: s.n., s.d. Disponível em: http://www.ceramicasecco.com.br/produto/tijolo-6-furos/ Acesso em: 17 mai. 2019. Legislação Municipal de Rio Grande/RS. Código de edificações do município de Rio Grande. Rio Grande do Sul: VIEIRA. Cid Scarone., 1972. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a2/codigo-de-edificacoes-rio-grande-rs Acesso em: 16 maio.2019. Construção Mercado. Orientação para o uso seguro em andaime fachadeiro. Giribola.Maryana., 2014. Disponível em: http://construcaomercado17.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/151/orientacoes-para-montagem-e-uso-seguros-de-andaime-fachadeiro-304805-1.aspx Acesso em: 13 maio.2019. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). NBR 6484: sondagem de simples reconhecimento com SPT. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). NBR 7199: vidros na construção civil. ABNT, 2016. AMBROZEWICS, Paulo Henrique Laporte. Construção de edifícios: do início ao fim da obra. São Paulo: Pini, 2015. CEEE. Regulamento de Instalações Consumidoras: fornecimento em tensão secundária de distribuição: rede de distribuição aérea. Versão 1.4. Porto Alegre: CEEE Distribuição, 2012. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. PROCEL INFO: etiquetagem em edificações. Disponível em: <http://www.procelinfo.com.br >. Acesso em: 5 abr. 2014. FREIRE, W. J.; BERALDO, A. L. (coord.) Tecnologias e materiais alternativos de construção. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2003. SÃO PAULO (Prefeitura). Manual técnico de arborização urbana. São Paulo: [s.n.], 2015. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/MANUAL-ARBORIZACAO_22-01-15_.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2015. 6. RELAÇÃO DE PRANCHAS 6.1 Levantamento Arquitetônico L-1 Giuliani Lima Moreira 6.2 Projeto Arquitetônico A-1 Planta de situação A-2 Planta de localização e cobertura A-3 Plantas baixas: pavimento térreo A-4 Cortes: AA’; BB’, CC’ A-5 Fachadas: principal Rua Conselheiro Teixeira Júnior-Cidade Nova A-6 Planta de paginação de pisos A-7 Planta de forros A-8 Detalhes de cobertura A-9 Planta de ajardinamento A-10 Esquadrias: portas A-11 Esquadrias: janelas 6.3 Projeto Estrutural E-1 Márcio Aurélio Neves de Borba 6.4 Projeto Elétrico EL-1 Daison Cristiano Nascente de Lima 6.5 Projeto Hidrossanitário H-1 Márcio Aurélio Neves de Borba 2
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