adequados para cada classe: Características Classe A Classe B Classe C Classe D Tempo Real Sim Não Não Não Taxa de Transferência Constante Variável Variável Variável Tipo de Serviço Connection Oriented Connection Oriented Connection Less Protocolo AAL AAL 1 AAL 2 AAL 3 AAL 4 Como exemplo de aplicações que necessitam de serviços classe A temos as de áudio e vídeo sem compressão de dados, que necessitam de uma taxa de transmissão constante. Os da classe B seriam as mesmas aplicações, porém com o uso de compressão de dados. Os serviços das classes C e D atendem à maioria das aplicações de transmissão de dados, baseadas em conexão ou não, respectivamente. 1.1.3.1 - Classes de Serviço O ITU-T definiu quatro classes de serviços: da Classe A à Classe D. O ATM Fórum definiu mais uma classe: a Classe X. As características das classes A à D encontram-se a seguir: Classe A Esta classe é utilizada para emulação de circuitos. Aplicações que necessitam de serviços isócronos utilizam-se desse tipo de serviços, como a transmissão de voz e vídeo a taxas constantes (sem compressão ou compactação). A AAL deverá efetuar as seguintes funções para suportar serviços de classe A: • Quebra de remontagem de quadros em células. • Compensação da variação estatística do retardo. • Tratamento adequado de perdas, duplicações e erros em células recebidas. • Recuperação do relógio de origem. Classe B Esta classe é, basicamente, destinada para tráfego de voz e vídeo cujas reproduções são feitas à taxa constante, mas que podem ser codificadas com taxas variáveis através de compressão ou compactação. Os serviços fornecidos pela AAL para suportar os requisitos de serviços de classe B devem incluir mecanismos de Material disponibilizado por www.pgredes.hpg.com.br Redes ATM 12 compensação da variação estática do retardo. Os procedimentos para a AAL relativa a esta classe ainda não foram definidos. Classe C Serviços de classe C são os tradicionais serviços encontrados em redes de comutação de pacotes com conexão como o X.25, por exemplo. São serviços não isócronos orientados à conexão, onde a variação estatística do retardo não causa maiores problemas. O serviço orientado à conexão do DQDB, utilizando os procedimentos MAC e o acesso QA, também é um serviço de classe C. Outro exemplo é o serviço de transferência de quadros oferecido pelo frame relay bearer service. Dois modos de serviço são definidos: modo de mensagem e modo de fluxo. O modo de mensagem permite a transferência de um quadro de informação, enquanto o modo de fluxo permite a transferência de uma seqüência de vários quadros. Algumas das funções que a AAL deverá executar para dar suporte a serviços de classe C incluem: • Quebra e montagem de quadros em células. • Detecção e sinalização de erros na informação. Adicionalmente, a AAL poderá fornecer serviços como os de multiplexação e demultiplexação de várias conexões de usuário em uma única conexão ATM, muito embora este ainda seja um ponto de desacordo dentro dos órgãos de padronização. Classe D Serviços de classe D são serviços sem conexão e com taxa variável. Correspondem aos serviços sem conexão das redes de dados, como os de interconexão de redes com TCP/IP. Classe E A classe X define um serviço orientado à conexão ATM. A camada AAL, neste caso, não tem função. 1.1.3.2 – Tipos de AAL A camada de adaptação ATM é dividida em duas subcamadas: Subcamada de Convergência (CS – Convergence Sublayer) e Subcamada de Segmentação e Remontagem (SAR – Segmentation and Reassembly Sublayer). Segundo a Recomendação I.362, estas subcamadas podem ser dividas novamente. Este é o caso nos protocolos AAL ¾ e AAL 5. Nestes protocolos a Subcamada de Convergência é dividida em Subcamada de Convergência de Serviços Específicos (SSCS – Service Specific Convergence Sublayer) e Subcamada de Convergência de Serviços Comuns (CPCS – Common Part Convergence Sublayer). A SSCS foi projetada para suportar aspectos específicos de um Material disponibilizado por www.pgredes.hpg.com.br Redes ATM 13 aplicativo e a CPCS para suportar funções genéricas comuns a mais de um tipo de aplicativo. A Subcamada de Convergência é dependente do tipo de serviço e executa funções tais como: manipulação da variação de atraso de células (CDV – Cell Delay Variation), recuperação de freqüência e correção de erros. Embora cada protocolo AAL tenha suas próprias funções, no geral, a Subcamada de Convergência descreve os serviços e funções necessárias para a conversão entre protocolos ATM e não ATM. A Subcamada de Segmentação e Remontagem é responsável pela fragmentação das CPCS-SDUs de informação em SAR-PDUs na fonte, e pela remontagem dessas SAR-PDUs em CPCS-PDUs no destino. A SAR acrescenta cabeçalhos e trailers nos fragmentos da CPCS-SDU e encaminha as SAR-PDUs de 48 bytes para a camada ATM. Cada protocolo AAL possui seu próprio formato de SAR. No destino, cada campo de informação de célula é extraído na camada ATM e convertido para o PDU apropriado. Algumas das características e funções comuns a todas AALs são as seguintes: • As AALs são localizadas em equipamentos de usuários finais ATM. • As AALs são dependentes dos aplicativos de camadas superiores em uso. • As informações de aplicativos são passadas para a AAL através de um ponto de acesso ao serviço (SAP – Service Access Point), no formato de AAL-SDUs, que podem ter até 64 Kbytes. A seguir detalharemos as principais características dos protocolos AAL. AAL Tipo 1 A AAL 1 suporta o tráfego da classe A. Como já vimos, o tráfego da classe A possui taxa de bits constante. Voz e vídeo em tempo real pertencem a esta classe. O termo constante implica que a taxa de bits deve ser invariável e sincronizada entre fonte e destino. Os serviços providos pela AAL 1 são: • Transferência de informações com a taxa de bits da fonte constante e entrega destas informações no destino com a mesma taxa. • Transferência da informação temporal entre fonte e destino. • Indicação de informações perdidas ou erradas, que não foram recuperadas pela AAL 1. AAL Tipo 2 A AAL 2 suporta o tráfego da classe B. Áudio e vídeo de taxa variável pertencem a esta classe. A AAL 2 ainda está em estudo pelos órgãos padronizadores. Pouca coisa foi definida pelo ITU-T para este tipo de AAL. AAL Tipo ¾ A AAL ¾ suporta o tráfego das classes C ou D. Originalmente, o ITU-T definiu um protocolo AAL 3 para o suporte de tráfego orientado a conexão e um protocolo Material disponibilizado por www.pgredes.hpg.com.br Redes ATM 14 AAL 4 para o suporte de tráfego não orientado a conexão. Mas, devido a semelhança entre os serviços prestados por estas AALs, o ITU-T acabou juntando-as na AAL ¾. O tráfego suportado pela AAL ¾ é caraterizado por: • A existência ou não de uma conexão entre a AAL ¾ fonte e a de destino. • Taxa de bits variável • Nenhuma informação de temporização é passada entre fonte e destino A AAL ¾ suporta dois modos de serviço: modo de serviço de mensagens (Message Mode Service) e modo de serviço de fluxo (Streaming Service Mode). O modo de serviço de mensagem é usado para transferir apenas um PDU de informação de um aplicativo, enquanto o modo de serviço de fluxo é usado para transferir um ou mais PDUs de informação em instantes diferentes. A AAL ¾ também suporta transmissão assegurada e não assegurada. No caso da transmissão assegurada é feita a retransmissão de dados quando erros forem detectados. Já para a transmissão não assegurada, todos os dados, inclusive aqueles onde foram detectados erros, são entregues à AAL de destino, que notifica ao usuário final a presença de erros. AAL Tipo 5 A AAL 5 suporta os mesmas classes de serviço da AAL ¾, ou seja, as classes C e D. Assim como a AAL ¾, a AAL 5 também suporta dois modos de serviço, bem como transmissão assegurada e não assegurada. Originalmente chamada de Camada de Adaptação