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DIAGNÓSTICO_BRASILÂNDIA

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BRASILÂNDIA
Distrito: Brasilândia
Cidade/Estado: São Paulo - SP
Subprefeitura: Freguesia do Ó
Área (Km): 21 km²
IDH: 0,769 - Médio
População (2010): 264.918
Densidade Demográfica (Hab/km²): 12.615
DIAGNÓSTICO
Alessiany Moreira RA 5842696
Diely Alves RA 3224143
Wesley Silva RA 3078966
ALUNOS
Fernanda Ayres RA 5340668 Larissa Cardenas RA 3501697
Paloma Lima RA 1487896
018206A08
José Augusto Benigno RA 1792545 TURMA
Na década de 30, alguns sítios e chácaras de cana de açúcar foram se
transformando em núcleos residenciais, na zona norte da cidade de São
Paulo. O crescimento de sua ocupação veio a formar o bairro denominado
Brasilândia. Na época o comerciante Brasílio Simões liderou a comunidade
para a construção da Igreja de Santo Antônio, em substituição à antiga capela
existente. Por isso, o comerciante teve o seu nome empregado na
denominação do bairro, em reconhecimento ao feito. O bairro também
recebeu um grande fluxo de imigrantes do nordeste do país, que fugiam da
seca em seus estados nas décadas de 50 e 60, além de famílias vindas do
interior do estado, em busca de oportunidades de trabalho. A Brasilândia foi
loteada em 1946 pela família Bonilha, que era proprietária de uma grande
olaria na região. Embora não fossem dotados de qualquer infraestrutura, os
terrenos eram adquiridos com grandes facilidades de pagamento. Outro
elemento incentivador da ocupação do bairro foi a instalação da empresa
Vega-Sopave que, ao instalar sua sede na Brasilândia, oferecia moradia a seus
empregados, o que trouxe um considerável número de famílias para a região.
02
01
HIDROGRAFIA
Este distrito vem acompanhado de um clima com elevadas temperaturas e alta
pluviosidade, sendo assim um território quente e úmido, os altos relevos e a
quantidade de construções irregulares sofrem com a alta demanda de chuva,
causando deslizamento de terras (movimentação de terra). Na década de 1960, com
o crescimento de loteamentos irregulares sem condições de urbanização
ampliaram-se as áreas de risco e constitui-se uma paisagem caracterizada por
edificações sobrepostas e raros vazios de uso público. O mês de abril de 2020 marcou
Brasilândia com o maior número de mortes e suspeitas de coronavírus, um dos
fatores que pode ter contribuído para essas transmissões foi a ocupação incorreta
impedindo uma insolação e ventilação adequada.
Nascendo no Parque nacional de Brasília, o Córrego do Bananal é um dos
conjuntos de massas d'água que atravessam o distrito de Brasilândia. Saindo do
distrito o mesmo se une com o Córrego Cabuçu de baixo. Com o passar dos
anos o tratamento no Córrego do Bananal proporcionou uma diminuição na
destruição das regiões próximas. Além da sua localização aumentar as
possibilidades de inundações, o córrego do Bananal é castigado pela falta de
ética de pessoas que fazem descartes incorretos na região aumentando
proporcionalmente o surgimento de pragas indesejadas e colaborando para a
inundação do rio.
 A Brasilândia foi ocupada irregularmente e sua população foi ficando
cada vez maior e os moradores, em sua maioria de classe baixa,
perderam o direto sobre à terra. Mesmo sendo uma área delicada, a
topografia possui potenciais de melhoria, a região necessita passar por
um planejamento já que com a ocupação desenfreada não houve um
tratamento para a execução das moradias.
CLIMA, VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO DA REGIÃOTOPOGRAFIA
DADOS E HISTÓRIA
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA
 O rápido crescimento urbano no distrito da Brasilândia resultou na perda acentuada de áreas verdes, a falta
de áreas verdes nas áreas periféricas impede que haja melhorias na qualidade de vida dos habitantes do meio
urbano e os reflexos se dão através do índice de desenvolvimento humano.
Na evolução da malha urbana, percebe-se a crescente expansão em direção à Serra da Cantareira. Em 1988,
as áreas verdes (ou vegetadas) eram consideráveis pelo distrito, cujo adensamento urbano não aparentava
um “foco”, ou pontos de grandes aglomerações definidos. Atualmente é possivel notar, além do grande
adensamento, o corte do Rodoanel Mário Covas e a linha de alta tensão que divide o distrito. Muitos fatores
contribuíram para esse avanço repentino e exacerbado, um dos principais fatores foi o econômico,
principalmente oriundo de outros lugares tanto do próprio estado, quanto de outras partes do Brasil. A
infraestrutura do bairro potencializou esse crescimento, o comércio local passou a se desenvolver
bruscamente, na expectativa de atender a população local. Hoje, o planejamento não consegue acompanhar
o crescimento do distrito, que por sua vez passa a se desenvolver irregularmente em diversos aspectos,
sejam eles sociais, físicos ou ambientais.
Esquema 3D da topografia da Brasilândia
MAPA BASE
MAPA AUXILIAR
No gráfico é possível observar a concentração de alguns indicadores de pobreza
no distrito da Brasilândia ficando bem próximo aos bairros em máxima
vulnerabilidade social de acordo com o Mapa da Desigualdade 2020.
Em função da falta de políticas públicas, a população se estabeleceu em
ocupações irregulares e áreas de risco, representando hoje, cerca de 29,6% de
assentamentos informais na região da Brasilândia.
Os dados de escolaridade são preocupantes pois a porcentagem da evasão
escolar no fundamental, indica que 1,5% das crianças em fase de alfabetização
não estão frequentando as escolas, e isso se dá principalmente pela falta de
oferta local que dificulta o acesso do aluno, refletindo mais tarde no desemprego,
marginalização, má distribuição da renda per capita, e consequentemente,
aumento da desigualdade social.
A taxa oferta de emprego formal no distrito é baixa, expressando a desigualdade
territorial, isso significa que grande parte dos habitantes necessita se deslocar por
grandes distâncias e enfrentar problemas de mobilidade urbana para trabalhar
formalmente.
De acordo com o gráfico, percebe-se
um atendimento insuficiente de
creches e escolas técnicas, para o
grande número de crianças e jovens,
além da pouca variedade de comércios
e uso coletivo de lazer. Grande parte
dos lotes são ocupados por habitações
horizontais de baixo padrão.
LEGENDA
ESCALA 1:10.000
1988 2017
EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA
2004
RODOANEL
HABITAÇÃO
LOTEAMENTO IRREGULAR
FAVELAS
P
P
P
P
P
P
P
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Se
rra
 da
 Ca
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reir
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P
PERCEPÇÃO DAS RUAS NOS BAIRROS
Vista de uma rua perpendicular à Rua
Parapuã, b) Vista da Rua Parapuã.
Nota-se que muitas residências são
construídas sobre as outras, c) Vista
da Rua Parapuã com habitações ao
fundo e d) Estrada do Sabão, limite
do distrito, e habitações precárias às
suas margens. Fonte: Plano Urbano
do Brincar Denise Dias,
Alessiany Moreira RA 5842696
ALUNOS
Larissa Cardenas RA 3501697Fernanda Ayres RA 5340668
José Augusto Benigno RA 1792545
Wesley Silva RA 3078966
Paloma Lima RA 1487896
018206A08 02
TURMADiely Alves RA 3224143 02
MAPA ANALÍTICO
A área do terreno estudada localizada no distrito da Brasilândia sub prefeitura da Freguesia do Ó, é uma
região de grandes contrastes urbanos, o Parque da Cantareira se torna uma mancha dentro dessa
urbanização por favelas, loteamentos irregulares e em sua a maioria caraterizada como uma Zona
Especial de Interesse Social (ZEIS).
Predominantemente, sobre a faixa urbana do território existem as ZEIS – 1, caracterizadas pela
presença de favelas e loteamentos irregulares com a presença de uma população de baixa renda, em
outros pequenos trechos observa-se a presença de ZEIS – 2, lotes não edificados ou subutilizados
adequados à urbanização e ZEIS – 5 que também são esses vazios, porém de denominação de serviços e
infraestrutura urbana. Sobre essa mesma faixa urbana tem-se a definição de uma Macro área de
Redução da Vulnerabilidade Urbana e sobre a faixa verde há a denominação de uma Macro área de
Preservação de Ecossistemas Naturais, reconhecida como um bem tombado com valor paisagístico. As
diretrizes do projeto seguiram o apontamento de carências e problemáticas feito no Mapa Base e para
além deste, adotará medidas recomendadas pelo Plano Diretor de SãoPaulo como a utilização de um
Eixo de Estruturação de Transformação Urbana a partir dos levantamentos, complementando e
melhorando o sistema de mobilidade urbana, promovendo o fortalecimento do comércio local,
incentivando uso misto e equipamentos de lazer, gerando moradias, minimizando riscos geológicos e
topográfico a fim de proporcionar melhores condições de vida aos habitantes da Brasilândia.
LEGENDA
Cobertura Vegetal /
Espaços Livres
Ausência de Comércio
ZEIS 1
Linha de Alta
Tensão
ZEIS 2
ZEIS 5
Habitação Irregular
Creches
Deslizamentos
Entulho nas vias
Rodoanel
O Trecho Norte do Rodoanel passa à
beira da Reserva Florestal, mais
próximo da área urbana. A construção
do mesmo teve papel catalisador no
processo de desapropriação e expulsão
da população de baixa renda para áreas
mais distantes e sem infraestrutura.
A Avenida Inajar de Souza é uma das
principais vias da Zona Norte de São Paulo,
e tem ligação com o Rodoanel, possui
canteiro central em toda sua extensão,
parte dele com faixas exclusivas de ônibus.
Na imagem é possível notar os loteamentos
irregulares que avançam em direção a Serra
da Cantareira, que ocupa grande parte do
extremo norte do distrito, as edificçãoes
irregulares elevam o risco de deslizamentos
no local e são responsáveis pelo agravamento
das enchentes no município.
Av. Inajar de
Souza
ESCALA 1:10.000
Habitações irregulares construídas próximo a
linha de alta tensão representam enorme risco
de vida aos moradores.
Av. Dep.
Cantídio
Sampaio
A Av. Dep. Cantídio Sampaio, uma das
prinicpais avenida da região, possui em sua
extensão, muito pontos entulhados com lixo
despejado pela própria população
	Sheets and Views
	Layout2
	Sheets and Views
	Layout2

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