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Roteiro 8 - Sistema Reprodutor Feminino

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(64)3611
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e
-
mail: medicina@fesurv.br
 
 
Universidade de Rio Verde
 
 
FAMERV
 
Faculdade de Medicina de Rio Verde
 
 
Fazenda Fontes do Saber
 
Campus 
Universitário
 
Rio Verde
 
-
 
Goiás
 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser. 
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. 
Os Órgãos Internos estão no interior da pelve e consistem dos Ovários, Tubas Uterinas ou ovidutos, Útero e Vagina. 
Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o Monte do Púbis, os Lábios Maiores e Menores do pudendo, o Clitóris, o Bulbo do Vestíbulo e as Glândulas Vestibulares Maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino. 
 
OVÁRIOS 
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3 cm de comprimento, 2 cm de largura e 1,5 cm de espessura. 
Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande eixo se coloca paralelamente a esta. 
Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma uma posição vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo. 
Comparada a amêndoa uma borda seria anterior e outra posterior, o condiciona para que uma face seja lateral e outra medial. 
A borda medial prende-se a uma expansão do ligamento largo do útero que recebe o nome de mesovário, e por isso é denominada de borda mesovárica, enquanto a borda posterior é conhecida por borda livre. 
A borda mesovárica representa o Hilo do Ovário é por ele que entram e saem os vasos ováricos. A extremidade inferior é chamada extremidade tubal e a superior extremidade uterina. 
O ovário está preso ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos, cujo conjunto pode ser grosseiramente comparado aos cabos dos bondes aéreos, sendo o bonde, o ovário; o segmento do cabo que liga à parede pelvina é denominado ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que vai ter ao útero é o ligamento do ovário. 
O Ligamento Suspensor do Ovário estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade tubal do ovário, enquanto o Ligamento Próprio do Ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, logo abaixo da implantação da base da tuba uterina. 
E percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão. 
Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam a “menina” em “mulher”. 
 
TUBAS UTERINAS 
Tuba Uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo ângulo latero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo. 
Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10 cm de comprimento. 
Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil 
de borda franjada. 
 
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: Parte Uterina, Istmo, Ampola 
e Infundíbulo. 
 
- A Parte Uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero. No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina. 
A Istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo. 
A Ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. 
A porção mais distal da tuba é o Infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fimbria ovárica. 
O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritôneo por intermédio de um forame conhecido por óstio abdominal da tuba uterina. 
A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo. 
Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja. 
Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa. 
A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. 
A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais. 
A Tuba Uterina possui duas Funções: Transportar o óvulo do ovário ao útero; Local onde ocorre a 
fertilização do óvulo pelo espermatozoide. 
 
ÚTERO 
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pera invertida, achatada na sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina. 
O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás. Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado Istmo do Útero. 
A parte superior ao istmo recebe o nome de Corpo do Útero e a inferior constitui a Cérvix (colo). 
A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de Fundo do Útero. 
A cérvix do útero, é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte media, que são as porções supravaginal e vaginal. 
Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte media da cérvix. 
Com isso, a porção supravaginal da cérvix está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritoneu, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal da cérvix representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix. 
No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero. 
Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal. 
A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa. 
As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. 
Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. 
Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior. 
O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix. 
Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes. 
O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina. 
As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio. 
O Perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os Ligamentos Largos do Útero. 
A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo querse interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular. 
O Miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. 
O Endométrio forra toda a cavidade uterina. 
Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas. O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. 
O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo 
do útero e ligamento útero-sacral. 
 
Posições do Útero: 
- Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão. 
 
VAGINA 
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina. É o órgão copulador da mulher. 
A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acoladas na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. 
Superiormente a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix uterina, e inferiormente ela se achata transversalmente para coincidir com o pudendo feminino. 
 
A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina. 
Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a posterior mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais profunda. 
Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado hímen. 
Estruturalmente a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica muscular (fibras musculares lisas) e interiormente é revestida por uma túnica mucosa. 
Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, pregas essas conhecidas por rugas vaginais. 
 
Glândulas Vestibulares Maiores 
São duas pequenas formações (0,5 cm de diâmetro cada) situadas de um e de outro lado do orifício vaginal, em contato com a extremidade posterior de cada massa lateral do bulbo do vestíbulo. São arredondadas ou ovais e parcialmente sobrepostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo. Secretam uma substância rica em muco, que umedece e lubrifica o vestíbulo. 
 
ÓRGÃOS EXTERNOS 
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo antero-posterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise da pube. 
Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o nome Lábios Maiores do Pudendo. 
Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo agudo que se denomina Comissura Anterior. 
O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a Comissura Posterior. 
Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, elevação essa denominada Monte de Pubis. 
A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo. 
A fenda antero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo. 
O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris. 
O Clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue. 
O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris. 
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso. 
Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do clitóris. 
Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, porém menor. 
Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino. 
Os Lábios Menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. 
Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. 
O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de Vestíbulo da Vagina. 
Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo. 
Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. 
Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente. 
Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina. 
 
VOCÊ PRECISA SABER!!! 
1. Descreva a função e a localização dos ovários, tubas uterinas e útero. 
Os ovários têm como função a produção dos hormônios sexuais femininos e a produção e armazenamento dos óvulos.
As tubas uterinas transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário até a cavidade do útero. Por elas passam em direção oposta os espermatozoides e é na ampola da tuba onde, habitualmente, ocorre a fecundação.
Por fim, principal função do útero é receber embriões que se implantam no endométrio, além de desenvolver vasos sanguíneos exclusivamente para esta função. O embrião, se desenvolve em feto e evolui até o nascimento do bebê.
2. Quais são os ligamentos que fixam os ovários? 
São 2 os ligamentos que fixam os ovários:
• O Ligamento Suspensor do Ovário que estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade tubal do ovário
• Ligamento Próprio do Ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, logo abaixo da implantação da base da tuba uterina. E percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão.
3. Quais vasos irrigam e drenam o ovário, tuba uterina e útero? 
Genitália interna: artéria uterina, artéria ovariana, artéria vaginal, artéria ilíaca interna 
Genitália externa: artéria pudenda interna, artéria pudenda externa
As artérias para os ovários, tubas uterinas e útero de catetos e queixadas são as artérias útero-ováricas, ováricas, uterinas e vaginais. A artéria útero-ovárica dá origem às artérias ováricas e uterinas, surgindo da aorta ou da artéria mesentérica caudal nos catetos e nos queixadas. Mantém sintopia com a quarta ou quinta vértebras lombares.
A artéria ovárica origina-se da artéria útero-ovárica, aorta ou artéria mesentérica caudal e ao dirigir-se aos ovários emite ramos tubáricos, uterinos e o ramo tubo-uterino, responsável pela extremidade cranial do corno uterino e porções caudais da tuba uterina.
Os ramos tubáricos formam anastomoses entre sie com os ramos tubo-uterinos da artéria ovárica, de onde partem os vasos para a tuba uterina.
A artéria uterina origina-se, nos catetos, na artéria útero-ovárica, na aorta, ou na artéria umbilical e, nos queixadas, sempre na artéria útero-ovárica. Destina-se aos cornos uterinos e corpo uterino para onde envia ramos, após dividir-se em dois ramos primários. Estes distribuem-se cranialmente para as porções média e cranial do corno uterino e caudalmente para as porções caudais do corno uterino, corpo uterino e cérvix uterina. Bifurcam-se e seus ramos secundários formam arcos anastomóticos que emitem ramos extramurais para o útero e fazem anastomoses com os ramos tubo-uterinos das artérias ováricas, com os ramos uterinos da artéria vaginal e entre si.
A artéria vaginal origina-se na artéria umbilical e bifurca-se em ramos uterino e vaginal, que se dividem em vários ramos para a cérvix e corpo uterino e parede vaginal, respectivamente.
4. Como é dividida a tuba uterina? Descreva a particularidade de cada uma dessas partes. 
A Parte Uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero. No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina.
A Istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo.
A Ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozoide.
A porção mais distal da tuba é o Infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fimbria ovárica.
O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritônio por intermédio de um forame conhecido por óstio abdominal da tuba uterina.
A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo. Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja.
5. Descreva o que é um útero antevertido e anteflertido. Quais as consequências clínicas? 
Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão.
Na mulher adulta, o útero se encontra antevertido (inclinado anterossuperiormente em relação ao eixo da vagina) e anteflertido (fletido ou curvado anteriormente em relação ao colo, criando o ângulo de flexão), de modo que sua massa fica sobre a bexiga urinária.
Provocam dores na parte baixa do abdómen ou nas costas, sobretudo no período pré-menstrual, e desconforto nas relações sexuais que se podem tornar dolorosas. Noutros casos, provocam menstruações dolorosas e muito abundantes. Embora sejam raros os casos em que as anomalias da posição do útero originam infertilidade, por vezes, podem provocar um certo incómodo ao longo da gravidez, por exemplo se a dilatação do útero deslocado comprimir algum órgão vizinho, e também aumentar o risco de aborto.
6. Faça uma descrição anatômica das partes do útero. 
• Corpo - a parte principal do útero, conectada às tubas uterinas (trompas de Falópio) através dos cornos uterinos. O corpo tem uma base (fundo) e uma câmara interna (cavidade uterina).
• Ístmo - a parte estreita do útero, localizada entre o corpo e o colo do útero.
• Colo (cérvix) - a porção inferior do útero. É constituído por duas partes (supravaginal e vaginal), duas aberturas (orifício interno e orifício externo) e um canal cervical.
7. Quais as camadas uterinas? Descreva suas funções. 
O corpo do útero é formado por três camadas, são elas:
• Perimétrio: a túnica serosa; consiste em peritônio sustentado por uma lâmina de tecido conjuntivo.
• Miométrio: camada média de músculo liso; possui alta distensibilidade durante a gravidez; e é o local onde estão os principais ramos dos vasos sanguíneos e nervos do útero; durante o
parto, a contração do miométrio é estimulado hormonalmente para dilatar o óstio do colo do útero e assim permitir a passagem do feto e da placenta.
• Endométrio: a túnica mucosa interna; firmemente aderido ao miométrio subjacente; camada que sofre modificações periódicas no ciclo menstrual, onde sua face interna é eliminada durante a menstruação. Se houver concepção, o blastocisto implanta-se nessa camada.
1. As paredes do colo do útero possuem quantidade muito menor de tecido muscular que o corpo do útero.
2. O colo do útero é mais fibroso que o corpo do útero, com grande quantidade de fibras de colágeno.
8. Faça um organograma da irrigação e drenagem do sistema reprodutor feminino. 
Vascularização sanguínea	
Genitália interna: artéria uterina, artéria ovariana, artéria vaginal, artéria ilíaca interna
Genitália externa: artéria pudenda interna, artéria pudenda externa
Inervação	
Genitália interna: nervos toracolombar, nervos esplâncnicos menores, nervo hipogástrico (simpático), nervos esplâncnicos pélvicos, nervo vago (parassimpático)
Genitália externa: nervo ilioinguinal, nervo genitofemoral, nervo pudendo, nervo cutâneo femoral posterior da coxa (sensitivos), plexo nervoso uterovaginal (parassimpático)
9. Como se dá a lubrificação vaginal. 
Sinais parassimpáticos também passam para as glândulas bilaterais de Bartholin, localizadas sob os grandes lábios, fazendo com que, prontamente, secretem muco no introito. Esse muco é responsável por grande parte da lubrificação durante o ato sexual, muito embora ela também seja provida pelo muco secretado pelo epitélio vaginal e pequena quantidade pelas glândulas uretrais masculinas.
10. Explique como se dá o ciclo menstrual. 
Os ciclos menstruais duram, em média, 28 dias.
1o dia- primeiro dia de menstruação, hormônios hipofisários em baixa concentração. A partir dos dias seguintes do início do ciclo, o FSH passa a aumentar e estimular a maturação (meiose) do folículo ovariano. O sangramento dura, em torno de, 3 a 7 dias e gradativamente o FSH vai aumentando.
6/7º dia- sangramento cessa. O folículo em amadurecimento libera estrogênio. 
A partir do 7º dia o útero começa a produzir uma camada nova e vascularizada no endométrio. O folículo atua sobre o útero estimulando a decidualização do endométrio. O estrogênio também estimula características sexuais secundárias.
10º dia- já com grande quantidade de FSH e estrogênio, eles estimulam a adeno-hipófise a produzir LH, hormônio responsável pela ovulação.
14º dia- com altas taxas de estrogênio e progesterona no sangue, a hipófise recebe um feedback negativo e cessa a produção e liberação de LH e FSH.
15º dia- o corpo lúteo passa a gerar progesterona que atuará no útero, estimulando a continuação do desenvolvimento do endométrio.
16-19º dia- LH e FSH nulos e estrogênio e progesterona em alta. (dias férteis)
→ Caso não ocorra a fecundação:
21º dia- cicatrização do corpo lúteo que passa a produzir menos estrogênio e progesterona.
22-27º dia- hormônios em baixa concentração.
28º- nova menstruação e novo ciclo.
→ Caso ocorra a fecundação:
Corpo lúteo não cicatriza
Sinciotrofoblasto libera HCG e estimula o corpo lúteo a continuar produzindo estrogênio e progesterona.
Com a ocorrência da nidação, a placenta começa a se formar e em algumas semanas após a fecundação ela será responsável pela produção e liberação de progesterona.
11. Qual a função dos grandes e pequenos lábios do pudendo? 
Os lábios maiores, também chamados de grandes lábios, e os lábios menores, também chamados de pequenos lábios, são dobras de pele e mucosa que têm a função de proteger a abertura da vagina e da uretra.
12. Como é possível reduzir a luz vaginal no momento da penetração? Qual músculo será contraído? 
Os músculos superficiais do períneo correspondem as fibras dos músculos bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso superficial do períneo, que ajudam na função sexual do assoalho pélvico.
A redução da luz vaginal pode ocorrer pela contração voluntária dos músculos bulbocavernoso e isquiocavernoso, contribueme incrementam a excitação e o orgasmo. Desta forma, esses mesmos
músculos são responsáveis pelas contrações rítmicas e involuntárias que ocorrem durante a fase do orgasmo.
O músculo bulboesponjoso origina-se na região anterior do ânus e se insere no clitóris, desempenhando a função de contração vaginal, ereção do clitóris e eliminação da secreção de glândulas mucosas durante o ato sexual
13. O que se entende sobre vaginismo? 
O vaginismo é uma condição que gera dor na hora da relação sexual. Trata-se de um problema que afeta de 3% a 5% da população feminina.
Causado muitas vezes pelo medo e estresse excessivo, o vaginismo é uma condição na qual o espasmo muscular involuntário impede a penetração vaginal. Isso geralmente resulta em dor e desconforto para mulheres no momento do ato sexual.
Muitas vezes começa quando a relação sexual é tentada pela primeira vez, sendo causa subjacente um medo (irreal) de que a penetração possa machucar.
Pode tornar doloroso, difícil ou praticamente impossível ter relações sexuais, fazer um exame ginecológico e inserir um absorvente interno. Quando uma mulher tenta inserir um objeto, como um absorvente interno ou mesmo o pênis na vagina, ocorre uma contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico. Isso leva a espasmos musculares generalizados, dor e até interrupção temporária da respiração.
O grupo muscular mais comumente afetado é o pubiococcígeo, músculo encontrado em ambos os sexos, que se estende desde o osso púbico até o cóccix e que forma o assoalho da cavidade pélvica, apoiando os órgãos pélvicos. Estes músculos são responsáveis pela micção, relações sexuais, orgasmo, movimentos intestinais e parto. Sem tratamento, pode levar à frustração e angústia, e pode piorar. No entanto, o tratamento é possível.
14. Quais nervos podem ser anestesiados no parto normal para redução da dor perineal? Como é realizado este procedimento? 
-Geral
-Raquianestesia: o agente anestésico é introduzido com uma agulha no espaço subaracnóideo medular, no nível de L3–L4, produz anestesia completa aproximadamente abaixo do nível da cintura.
O períneo, o assoalho pélvico e o canal do parto são anestesiados, e as funções motoras e sensitivas dos membros inferiores, além da sensação das contrações uterinas, são temporariamente inibidas.
A mãe permanece consciente, mas depende da monitorização eletrônica das contrações uterinas.
Se o trabalho de parto for prolongado ou se o nível da anestesia for inadequado, pode ser difícil ou impossível readministrar a anestesia.
Cefaleia intensa é uma sequela comum da raquianestesia.
-Bloqueio do nervo pudendo: é um bloqueio nervoso periférico que proporciona anestesia local nos dermátomos S2–S4 (a maior parte do períneo) e no quarto inferior da vagina.
Não bloqueia a dor da parte superior do canal de parto (colo do útero e parte superior da vagina), de modo que a mãe consegue sentir as contrações uterinas.
Pode ser readministrado, mas isso implica o uso de um instrumento pontiagudo muito próximo da cabeça do lactente
-Bloqueio peridural caudal: é uma opção popular para o parto participativo
Tem de ser administrado antes do parto, o que não é possível quando o parto é iminente.
O agente anestésico é administrado por um cateter de longa permanência no canal sacral, o que possibilita a administração de mais agente anestésico para uma anestesia mais profunda ou mais prolongada, se necessário.
No canal sacral, o anestésico banha as raízes dos nervos espinais S2–S4, inclusive as fibras de dor do colo do útero e da parte superior da vagina, e as fibras aferentes do nervo pudendo. Assim, há anestesia de todo o canal de parto, do assoalho pélvico e da maior parte do peritônio, mas os membros inferiores geralmente não são afetados.
As fibras de dor do corpo do útero (acima da linha de dor pélvica) ascendem até o nível torácico inferior-lombar superior; estas e as fibras superiores a elas não são afetadas pelo anestésico, de modo que a mãe percebe as contrações uterinas.
Na anestesia peridural, não há cefaleia porque o espaço peridural vertebral não é contínuo com o espaço extradural (peridural) craniano
15. Qual a importância funcional e sexual do fortalecimento dos músculos perineais femininos? 
A Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP) sustenta os órgãos pélvicos e abdominais – mantendo as continências urinária e fecal -, e também participa da função sexual. O MAP, nada mais é, que um conjunto de partes moles que fecham a pelve. Formado por músculos, ligamentos e fáscias que são capazes de se distenderem ao máximo quando a mulher realiza o parto normal. A MAP – localizada entre o púbis e o cóccix -, é formada por músculos estriados esqueléticos e exerce diversas funções importantes no organismo feminino. São os músculos perineais do terço externo da vagina que se contraem, reflexa e ritmicamente, para atingir o orgasmo. O assoalho pélvico tem a musculatura constituída por 70% de fibras do tipo I (fibras de contração lenta) e 30% de fibras do tipo II (fibras de contração rápida). Podendo ser acometido por diversas disfunções, como a incontinência urinária e fecal, disfunções sexuais, dor pélvica crônica, problemas menstruais, dentre outras. A MAP é responsável pela contração vaginal, aumentando a sensação de prazer no momento do sexo. O treinamento desta musculatura tem efeito positivo na vida sexual das mulheres. O MAH na Função Sexual Feminina favorece a melhora da sensibilidade devido ao aumento da vascularização da região do períneo, sendo este um dos benefícios do método.
IDENTIFIQUE AS SEGUINTES ESTRUTURAS: 
 
OVÁRIO 
· Margem anterior ou margem mesovárica 
· Margem posterior ou margem livre 
· Extremidade uterina 
· Extremidade tubaria 
· Ligamento útero-ovárico 	 	 	 
· Ligamento suspensor do ovário 
· Ligamento próprio do ovário 	 
· Artéria ovárica direita/esquerda 
· Veia ovárica direita/esquerda 
 
TUBA UTERINA 
· Infundíbulo da tuba uterina 
· Óstio abdominal da tuba uterina 
· Fímbrias da tuba 
· Ampola da tuba uterina 
· Istmo da tuba uterina 
· Parte uterina da tuba ou junção útero tubária 
· Óstio do útero 
 
Ligamento largo do útero 
· Mesossalpinge 
· Mesovário 
· Mesométrio 
 
ÚTERO 
· Fundo do útero 
· Corpo do útero 
· Cavidade do útero 	 	 	 	 
· Istmo do útero 	 	 	 	 	 
· Colo do útero 
· Parte vaginal do colo do útero 
· Parte supravaginal do colo do útero 
· Óstio do útero 	 	 
· Ligamento Redondo do Útero 
· Perimétrio 	 	 	 	 	 
· Miométrio 
· Endométrio 
 
VAGINA 
- Canal Vaginal 
- Fórnice da vagina 
- Parte anterior 	 
- Parte Posterior 	 	 
- Parte Lateral 
 
PUDENDO FEMININO 
· Monte do púbis 	 	 	 
· Vestíbulo da Vagina 
· Lábio maior do pudendo 	 	 
· Lábio menor do pudendo 	 
· Rima do pudendo 
· Bulbo do Vestíbulo 	 	 	 
· Óstio vaginal 
· Comissura anterior dos lábios 
· Comissura posterior dos lábios 
· Rafe do períneo 
· Fossa vestibular 
 
CLITÓRIS 
· Clitóris 
· Prepúcio do clitóris 
 
URETRA FEMININA 
· Óstio interno da uretra 	 
· Óstio externo da uretra 
 
ÂNUS 
 
PERITÔNIO UROGENITAL 
· Escavação retouterina 
· Escavação vesicouterina 
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para a Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de Anatomia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta - Atlas de Anatomia Humana - 3 Volumes .24. ed. 2018.

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