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1893: Europa é invadida por uma onda de pessimismo e reflexão por conta da decepção com a Era das Revoluções. Crise social: competição econômica e militar entre grandes potências, avanço do movimento operário; Origem das duas grandes guerras. Uso de figuras de linguagem, predominantemente sinestesias, aliterações e assonâncias; Musicalidade marcante; Valorização das manifestações espirituais e metafísicas; Importância da percepção sensorial e da sugestão; Rebusca alguns valores românticos: gosto pelo mistério, subjetivismo, macabro, ambientes noturnos; Aversão ao que é real; Amor ao lúdico e sublime; Tenta buscar a essência do ser humano; Oposição entre matéria e espírito; Não creem no conhecimento positivista e no progresso social prometido pela ciência → oposição ao racionalismo e ao cientificismo; Principais autores: Cruz e Sousa e Alphonsus Guimaraens. o Os autores simbolistas franceses e brasileiros sofrem influência de Charles Baudelaire, poeta pós-romântico francês considerado precursor do Simbolismo e da poesia moderna. Nefelibatas Oposição ao Simbolismo no Brasil; Simbolistas chamados de NEFELIBATAS –pessoas que vivem nas nuvens, fora da realidade; Chamados decadentes ou malditos, ignoravam a opinião pública, desprezavam o prestígio social e literário; Simbolistas representavam os grupos sociais excluídos da sociedade europeia do final do século XIX – setores da sociedade que não participavam da euforia industrial que marcou a época. Romantismo e Simbolismo Combatem racionalismo e valorizam a subjetividade, o ilógico, o mundo interior do ser humano, o místico e o misterioso – resulta em obra religiosa para alguns poetas; Valorização da intuição e dos sentidos humanos (visão, tato, audição, paladar e olfato). Concepção mística do mundo – abandono no cientificismo – busca da fé – misticismo indefinido, ligado à tradição cristã Alienação social – sondagem do “eu”, intuição e sensibilidade Busca do elemento místico, não-consciente, espiritual, imaterial Drama da existência – influência das ideias pessimistas do filósofo alemão Schopenhauer, que marcaram o fim do século XIX; Desejo de fugir da realidade, de transcender a matéria e integrar-se espiritualmente no cosmo – origem no sentimento de opressão produzido pelo capitalismo (mas também pelo drama racial que vivia); Plano temático – morte, transcendência espiritual, integração cósmica, mistério, o sagrado, conflito entre matéria e espírito, angústia e sublimação sexual, escravidão. Obsessão por brilhos e pela cor branca; Plano formal – sinestesias, imagens surpreendentes, sonoridade das palavras, predomínio de substantivos, emprego de maiúsculas.
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