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-
Revista Âmbito JurídicoRevista Âmbito Jurídico
Nº 157 - Ano XX - FEVEREIRO/2017 - ISSN - 1518-0360 
S E P A R A T A
		Os partidos políticos e o fisiologismo
		
		Vinícius Viana Gonçalves
		
Revista Âmbito Jurídico
Os partidos políticos e o fisiologismo
Vinícius Viana Gonçalves
 	
 		 Resumo: O presente artigo trata da reflexão, da conjuntura político-social do Brasil, da
maneira como se comportam os partidos políticos numa crescente adoção do fisiologismo em
detrimento de seu conteúdo programático e ideológico. Além de realizar observações
decorrentes da situação política construída desde o início de nossa recente democracia. 	
 		 Palavras-Chave: Ciência Política, Democracia, Direito Constitucional, Filosofia. 	
 		 Abstract: The present article deals with the reflection, the political and social conjuncture of
Brazil, on the way in which political parties behave in a growing adoption of physiology to the
detriment of its programmatic and ideological content. In addition to making observations
arising from the political situation built since the beginning of our recent democracy.. 	
 		 Keywords : Political Science , Democracy , Constitutional Law , Philosophy . 	
 		 Sumário: Introdução. 1. Partidos Políticos: da ideologia a esquizofrenia. 2. A necessidade
de revisão política dos partidos brasileiros. Conclusão. Referências. 	
 		 Introdução 	
 		O pluripartidarismo no Brasil, trouxe não só uma vasta gamas de agremiações partidárias,
recentemente, com todo complexo jogo político, o fisiologismo crescente se mistura com
preocupação e nos agrega uma forte responsabilidade por tal situação. A preocupação é por
termos um encontro, terrivelmente complexo de fatores hostis, e ameaçadores sobre a sorte
da população brasileira, por agora e principalmente para as novas gerações. E a
Responsabilidade de mudar uma construção que vem surgindo de maneira irresponsável, por
conta da alienação política e desprendimento social pelos partidos políticos 	
 		 Portanto, analisar estas questões visa não só garantir a manutenção das conquistas como
fortalecer os canais democráticos, assim, realizando as significativas mudanças estruturais
garantindo os direitos básicos e a real função dos partidos em nossa democracial. 	
 		 1. Partidos Políticos: Da ideologia a esquizofrenia. 	
 		O Brasil é um país multipartidário, isto é, nossa constituição e nossas leis garantem o
pluripartidarismo, a fim de abranger as diversas correntes do espectro político, ainda que seja
um país que goza de uma democracia jovem, desde 1988, o TSE, Tribunal Superior Eleitoral,
autorizou o registro que em números atuais chegam em 35 legendas[1], um numero
relativamente alto, se compararmos com outras nações como os Estados Unidos, que embora
seja pluripartidário, concentra suas forças basicamente em duas legendas, Democratas e
Republicanos [2]. 	
 		Talvez por aqui a nossa frágil democracia tenha uma explicação na esquizofrenia e no
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Revista Âmbito Jurídico
fisiologismo, que ao longo dos anos tem se tornado tão comum no espectro político dos
partidos políticos. Campanhas e candidatos que trilham coligações inacreditáveis no campo
ideológico que mudam de situação em diversas regiões do país, onde algumas legendas
nutrem um “ódio Mortal” e em outras regiões tornam-se “aliados inseparáveis” mas que no
final das contas servem aos interesses de grupos políticos distintos que necessitam manter a
direção do poder. 	
 		Para entendermos como este processo funciona necessitamos de um pouco de paciência,
fazer uma digressão filosófica é fundamental para entendermos a seguir muito concretamente
do que se trata estrategicamente a questão política brasileira. 	
 		Durante os anos 80, o ambiente nacional ainda era algo carregado e melancólico, isso, por
conta do ranço de uma Ditadura que implodia somada a por convulsões no mundo moderno e
extremadas pela negação dos valores estratégicos, e nós tínhamos uma substancial crença
revolucionária na nossa capacidade de mudar o mundo, mudar o Brasil. 	
 		Com a redemocratização, partidos clássicos como PTB, PCdoB, PCB e outros sairiam da
ilegalidade, ganhando novamente os campos políticos do país, e novamente trazendo suas
figuras históricas que ou estavam divididas em legendas como ARENA ou MDB, ou estavam
vivendo no exílio, imposto pela Ditadura Militar Brasileira, assim reiniciando a retomada do
pluripartidarismo. 	
 		Talvez um dos fatos mais notório deste período, envolve um dos políticos mais importantes
do Brasil, na figura de Leonel Brizola, que após retornar do exilio, com seu grupo político,
começou a articular a reconstrução de sua antiga legenda de lutas históricas, o PTB, partido
criado por figuras como Getúlio Vargas e que teve em suas fileiras além do próprio Getúlio,
João Goulart e o próprio Brizola, este, que lutou pela Legalidade quando governador do Rio
Grande do Sul, evitando a deposição do Presidente Jango, algo que aconteceria pouco tempo
depois em 1964. 	
 		Brizola e seu grupo começaram uma batalha pelos direitos da legenda, que de outro lado,
tinha a figura de Ivete Vargas, sobrinha de Getúlio, e deputada federal por São Paulo, que
embora o parentesco, não tinha empatia alguma pelo trabalhismo clássico defendido por
Getúlio e Brizola, e ainda tinha o apoio dos militares, como Golbery do Couto e Silva, principal
articulador e responsável para retirar a legenda, daquele que naturalmente seria seu legitimo
herdeiro[3]. 	
 		Esta situação gerou um dos momentos mais históricos de nossa política recente, o choro de
Leonel Brizola sobre a bandeira do PTB, que foi imortalizado pelo poema de Carlos
Drummond de Andrade[4]·, ato feito para enfraquecer o grupo de Leonel, que acabou
juntamente de outras figuras importantes como Darcy Ribeiro, a fundarem o que viria a ser o
Partido Democrático Trabalhista, PDT, que logo após sua fundação, conseguiu na própria
figura de Brizola, se tornar o Governador do Rio de Janeiro, nas vindouras eleições de 1982. 	
 		Assim como o PDT, outras figuras políticas acabaram se organizando em outras legendas.
O PT se tornaria o expoente da Esquerda que atuava na ilegalidade nos anos de chumbo, na
figura do sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, o PSB se reorganizava na figura de Miguel
Arraes, o PCB se reorganizava na figura de Roberto Freire, que mais adiante, fundaria o PPS
utilizando o numero e parte da estrutura do “partidão”, PCdoB na figura de João Amazonas,
Fernando Henrique Cardoso, José Serra, entre outros intelectuais de Esquerda, fundariam o
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Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, que carregava consigo em suas linhas
ideológicas, além da social democracia, também a terceira via de Anthony Giddens[5].
Fernando Gabeira e outros ambientalistas, iriam construir o Partido Verde brasileiro, e
próximo ao campo da Direita, a ARENA se fragmentaria no PDS, como principal partido,
tendo figuras como José Sarney, Paulo Maluf, Ronaldo Caiado entre tantos outros, até
mesmo o futuro presidente do País, Fernando Collor de Mello, que acabaria indo para o
recém-formado PRN (Atual PTC). Do PDS, que adiante iria se seccionar e criar outros
partidos como o Partido da Frente Liberal ( Atual Democratas), no PPB ( Atual Partido
Progressista) entre outras legendas como PSC, PMN e até mesmo o maior expoente do
Centro, o PMDB , oriundo do antigo MDB, partido de oposição a Ditadura. 	
 		Neste período, por mais que o numero de legendas fosse grande e crescente, ainda era
possível encontrar os traços ideológicos e agregar cada uma destas legendas no espectro
político. Com isso, na primeira eleição presidencial desde a retomada da democracia, eram
perceptíveis as coligações partidárias feitasde forma pragmática e filosóficas. 	
 		Por mais que existisse um grande numero de candidatos nas eleições de 1989, era bem
identificável o campo político, tanto dos candidatos quanto dos partidos, até mesmo das
coligações. Pelo campo da Esquerda, tínhamos os candidatos Lula, Roberto Freire, Fernando
Gabeira, Mario Covas e Leonel Brizola, e no campo da Direita, Paulo Maluf, Ronaldo Caiado,
Afifi Domingos, Afonso Camargo entre outros, além do vitorioso naquele pleito, o então
desconhecido Fernando Collor de Mello. 	
 		Com o passar dos anos, outros partidos foram surgindo, e alguns partidos mais tradicionais
começaram a se comportar adversos de suas ideologias, uns mais rapidamente do que
outros, de acordo com que os anos passavam e as mudanças políticas aconteciam. 	
 		Em 1992, após o impedimento do então presidente Collor, o vice, então no PMDB, Itamar
Franco, foi empossado presidente, criando até então algo inédito, um governo de coalisão,
abrindo para outros partidos a participação da construção do restante do mandato
presidencial, algo que foi refuta por alguns partidos, inclusive o Partido dos Trabalhadores,
que naquele momento carregava uma forte ideologia de construção nacional por meio dos
trabalhadores e da população mais pobre. 	
 		Foi a partir de 1994 após a eleição do presidente Fernando Henrique Cardoso, que
percebemos as mais significativas mudanças no espectro político dos partidos, dando uma
ênfase maior a esquizofrenia político-partidária que afeta a grande parte dos partidos políticos
no Brasil. Naquele momento, o programa ideológico do partido que chegava ao poder, o
PSDB, era calcado na politica do Bem Estar Social, algo predominante na Social Democracia
[6] porem a medida que o governo estava sendo construído, e aliado a um sistema político
controverso, o PSDB acabou se aliando naquele momento com uma das legendas mais
antagônicas com aquilo que o partido defendia, o PFL. 	
 		O Partido do Frente Liberal era um partido oriundo da ARENA, e em sua base ideológica
defendia o Liberalismo Econômico, o Conservadorismo e a democracia cristã[7]·. Esta junção
acabou criando um “Frank Stein Político” refletindo nos resultados do governo que iria se
seguir, fazendo com que o PSDB acabasse negando tudo aquilo que defendia, assim,
tornando o governo reflexo de políticas liberais e conservadoras, carregadas de privatizações
duvidosas, políticas para o interesse de grandes empresários, pouco investimento público,
sucateamento das instituições públicas e aumento da desigualdade social, talvez um dos
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grandes males que deveria ter sido combatido pela social democracia. 	
 		Com isso, o PSDB acabou saindo de seu espectro político de origem, transitando cada vez
mais frequente para o centro e para a direita, algo completamente surreal, para um partido
que carrega o nome de sua ideologia principal no nome. 	
 		Esta esquizofrenia da política com o tempo foi apenas se agravando. 	
 		Em 2002 após a Eleição de Luiz Inácio da Silva, partidos como PV e PPS após breve
passagem como partidos da base de governo, começam a questionar ações do governo
petista, que embora de forma menos gritante, começou a transitar por velhos atos da política
sem comprometimento ideológico, como por exemplo, abraçar o PMDB, um partido de Centro,
como base para o segundo mandato do então reeleito Presidente Lula. 	
 		Nos anos seguintes, partidos com forte cunho ideológico foram cada vez mais se
transformando em agremiações sem qualquer tipo de identidade, e algumas sendo criadas
exatamente para servir a interesses partidários sem qualquer compromisso com base
programática ou ideológica, como o PSD fundado por Gilberto Kassab, ex-membro do
Democratas, que fundou a legenda para obter mais acesso como forma de apoio para o
recém eleito governo de Dilma Rousseff[8]. 	
 		Porem, atualmente, os partidos acabam se comportando de maneira cada vez mais adversa
as suas próprias ideologias, sempre com a desculpa pela “governabilidade” ou para manter-se
em governos ou nichos definidos em determinadas regiões do pais. Este fato, certamente
contribui para a atual conjuntura frívola da política brasileira. Partidos com históricos tanto na
Direita quanto na Esquerda, cada vez mais se comportam de forma volúvel, tornando a
análise da conjuntura política cada vez mais complexa e indefinida. Partidos como o PPS e
mais recentemente o PSB, que carregam forte expressão ideológica em suas siglas, também
começaram a se comportas de forma esquizofrênica, em apoio a governos antagônicos de
seus respectivos espectros políticos, e mesmos partidos recentes como o Solidariedade,
criado por Paulinho da Força[9], oriundo do movimento sindical, comporta-se de forma
antagônica do que seus espectros ideológicos apresentam, tornando-se redutos para políticos
sem qualquer tipo de comprometimento ideológico, meramente pelo fisiologismo. 	
 		 2. A necessidade de revisão política dos partidos brasileiros. 	
 		Com as atualizações das leis que determinam a fidelidade partidária, e com a dificuldade de
trânsito de agentes políticos para legendas que mais os beneficiassem, criou-se um
“mercado” com um crescimento substancial de agremiações sem qualquer tipo de ideologia,
calcado unicamente em se tornarem “moedas de troca” para políticos ou coligações
agravando a crise ideológica dos partidos no Brasil. 	
 		Por mais que transite no STF inúmeras ações que dificultam a criação de novas legendas, o
TSE[10] informou existirem mais de 50 legendas em processo de criação, algo extremamente
temeroso e que pode agravar mais e mais o fisiologismo ideológico e a falta de empatia dos
partidos com a população, embora a democracia seja o berço da diversidade política, que se
sustenta unicamente por conta dos partidos políticos. 	
 		É extremamente necessária uma reflexão dos partidos políticos, como de todo estudo
político no Brasil, para assim, trilhar uma maneira de resgatar as ideologias e para que os
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partidos políticos se tornem não apenas mecanismos para alcance de cargos eletivos, mas
sim, instrumentos de formação política e social, que são extremamente necessárias para
evolução democrática de uma nação. 	
 		Reestruturar e reorganizar as instituições políticas são algo importante principalmente para
legendas clássicas como PT, PSDB, PP entre outros, que se tornaram grandes redutos de
políticos fisiológicos, algo que se refletem como estes, junto do PMDB, os partidos com
maiores casos de escândalo políticos no Brasil. 	
 		Ainda é possível, encontrar partidos com forte essência ideológica ou mesmo agremiações
mais antigas que estão optando por reflexões internas e de reestruturação de suas bases. 	
 		No campo da Esquerda, podemos destacar o PSOL, partido que vem se tornando
atualmente o reduto organizado da Esquerda, que mesmo com as chagas causadas por
atuais governos que pleiteavam a bandeira, ainda se torna uma força de destaque, sendo um
dos poucos partidos desta corrente ideológica a disputar o segundo turno de uma grande
capital[11]. 	
 		Outros partidos como PPL, PCO, PSTU e até mesmo o PCB ainda são partidos com forte
corrente ideológica, e no campo da Direita, partidos como NOVO, PSL e PSDC mantem suas
plataformas ideológicas, apostando principalmente em suas bases de formação. 	
 		Embora sofrerem do mal da Esquizofrenia Política, partidos como PDT e PCdoB e até
mesmo o PT, possuem forte base de juventude política, que continuam defendendo espectros
ideológicos praticamente abandonados por suas correntes majoritárias, participando de forma
integral em união de estudantes, grêmios estudantis e diretórios universitários. Fato este tão
proeminente que torna seções como UJS,JPT, JS entre outras juventudes com grande
destaque, muitas vezes maior do que suas agremiações. 	
 		 Considerações finais. 	
 		A grande meta dos intelectuais, militantes e estudiosos políticos neste momento é reunificar
os compromissos sociais dos partidos , para restabelecer de forma organizada a real tarefa
das agremiações partidárias, e com isso, retirar o ranço social e separar o “joio do trigo” com
políticas participativas e de compromisso com os ideais pragmáticos das legendas. Ter mais
qualidade na seleção dos militantes e um controle organizado de novas filiações, investimento
em formação política e a eliminação gradual de coligações. 	
 		 É necessário demonstrar a sociedade que o mundo político não é um grande meretrício de
políticos descompromissados e desonestos, e que a construção político-social é um regime
de conquista, e lembrar que como pessoas políticas somos os maiores responsáveis por
cobrar e moralizar nosso sistema político e assim, lutar por melhores representantes e
governos com identificação ideológica, particular a cada um. 	
 		Não podemos esquecer que embora todos os desatinos políticos, o Brasil ainda não inteirou
40 anos de democracia, sendo que este período é o maior que o país experimenta de vivencia
democrática, mesmo assim, a recuperação dos partidos para que estes realmente se
identifiquem por aquilo que defendem em seus estatutos, é fundamental da participação da
sociedade civil organizada, dos movimentos sociais, das instituições, do meio acadêmico e de
tantas outras organizações que complementam a construção das ciências sociais no Brasil. 	
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Revista Âmbito Jurídico
 		Ampliar o gosto pela política e o entendimento histórico dos partidos políticos e seus lideres
é de extrema importância para cultivarmos uma cultura de que a política é um dever de todos
e sua participação não pode ser questionada ou ignorada. 	
 		 	 Referências:
 	BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Partidos Políticos em formação. TSE. <
http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-em-formacao > Acesso em 26/01/2017
 	BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Partidos Políticos registrados no TSE. Tribunal
Superior Eleitoral. < http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/registrados-no-tse>
Acesso em 26/01/2017
 	A Social Democracia e o Estado de Bem-Estar Social: As políticas públicas de trabalho,
emprego e renda e de previdência social na Suécia e Brasil. Revista Eletrônica PUC. 02 de
fevereiro . 2009. < http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/6069
> Acesso em 19/01/2017.
 	BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, 2002.
 	BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
 	CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. O Brasil não é para amadores: Estado, Governo e
Burocracia na terra do jeitinho. Curitiba: Ebel/IBQP-PR, 2000.
 	COELHO, Luiz Fernando. Aulas de introdução ao direito. São Paulo: Manote, 2004.
 	Campaignig in America A History of Election Practices. Questia. 09 de maio. 1989 <
https://www.questia.com/read/14291969/campaigning-in-america-a-history-of-election-practice
s > Acesso em 19/01/2017.
 	DA MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1984. DA MATTA,
Roberto. Relativizando. Uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
 	DA MATTA, Roberto. Relativizando: Uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2010.
 	DAGNINO, Evelina, OLIVEIRA, Alberto J. & PANFICHI, Aldo (orgs). A disputa pela
construção democrática na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2006. DRAIBE, Sônia.
Rumos e metamorfoses: um estudo sobre a Constituição do Estado e as alternativas da
industrialização no Brasil: 1930-1960. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2004.
 	DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
 	ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2009.
 	FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 2001.
 	FARACO, Carlos Alberto & Cristóvão TEZZA. Prática de Texto para Estudantes
Universitários. Petrópolis: Vozes, 2008.
 	FARAH, M.F.S. R. BARBOSA, H.B. (orgs.) Novas experiências de gestão pública e
cidadania. Rio de Janeiro: FGV, 2000.
 	FERRAZ JÚNIOR; Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão,
dominação. São Paulo: Atlas, 2007.
 	FERREIRA, Jorge. O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2001.
 	FIGUEIREDO, A. C., LIMONGI. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio de
Janeiro : Editora FGV, 1999.
 	Histórico Político Brasileiro: PFL. Instituto Friedrich Nauman. 18 de dezembro. 2010 <
http://www.ffn-brasil.org.br/novo/?secao=Publicacoes&tipo=1 > Acesso em 20/01/2017.
 	Kassab funda PSD com promessa de apoio a Dilma. FOLHA. 14 de abril. 2011 <
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1404201105.htm> Acesso em 20/01/2017.
 	Os opostos em disputa no segundo turno do RJ. Jornal GGN. 14 de outubro. 2016. <
http://jornalggn.com.br/noticia/os-opostos-em-disputa-no-segundo-turno-do-rio-de-janeiro>
Acesso em 18/01/2017
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18446
Revista Âmbito Jurídico
 	Por que é fundamental reverenciar Leonel Brizola. Revista Fórum. 29 de dezembro. 2015 <
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/211390/Por-que-%C3%A9-fundamental-reverenciar-Le
onel-Brizola.htm> Acesso em 26/01/2017
 	PTB: Eram só três letras na historia, mas ainda doem. Revista Tijolaço 08 de maio. 2015 <
http://www.tijolaco.com.br/blog/ptb-eram-so-tres-letras-na-historia-mas-ainda-doem/ > Acesso
em 22/01/2017.
 	Por uma Social-Democracia contemporânea. PSDB. 18 de novembro. 2013 <
http://www.psdb.org.br/df/artigo-por-uma-social-democracia-contemporanea/> Acesso em
26/01/2017
 	Paulinho comanda êxodo para o Solidariedade e deixa presidência da Força Sindical. Rede
Atual. 24 de novembro. 2013. <
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2013/10/paulinho-comanda-exodo-para-o-solidarie
dade-e-deixa-presidencia-da-forca-sindical-4655.html > Acesso em 18/01/2017.
 	
 	 Notas
 	 [1] Partidos Políticos registrados no TSE. Tribunal Superior Eleitoral. <
http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/registrados-no-tse> Acesso em 26/01/2017
 	 [2] Campaignig in America A History of Election Practices. Questia. 09 de maio. 1989 <
https://www.questia.com/read/14291969/campaigning-in-america-a-history-of-election-practice
s > Acesso em 19/01/2017.
 	 [3] Por que é fundamental reverenciar Leonel Brizola. Revista Fórum. 29 de dezembro.
2015 <
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/211390/Por-que-%C3%A9-fundamental-reverenciar-Le
onel-Brizola.htm> Acesso em 26/01/2017
 	 [4] PTB: Eram só três letras na historia, mas ainda doem. Revista Tijolaço 08 de maio.
2015 < http://www.tijolaco.com.br/blog/ptb-eram-so-tres-letras-na-historia-mas-ainda-doem/ >
Acesso em 22/01/2017.
 	 [5] Por uma Social-Democracia contemporânea. PSDB. 18 de novembro. 2013 <
http://www.psdb.org.br/df/artigo-por-uma-social-democracia-contemporanea/> Acesso em
26/01/2017 	
 		 [6] A Social Democracia e o Estado de Bem-Estar Social: As políticas públicas de trabalho,
emprego e renda e de previdência social na Suécia e Brasil. Revista Eletrônica PUC. 02 de
fevereiro . 2009. < http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/6069
> Acesso em 19/01/2017. 	 [7] Histórico Político Brasileiro: PFL. Instituto Friedrich Nauman.
18 de dezembro. 2010 < http://www.ffn-brasil.org.br/novo/?secao=Publicacoes&tipo=1 >
Acesso em 20/01/2017.
 	 [8] Kassab funda PSD com promessa de apoio a Dilma. FOLHA. 14 de abril. 2011 <
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1404201105.htm> Acesso em 20/01/2017. 	
 		 [9] Paulinho comanda êxodo para o Solidariedade e deixa presidência da Força Sindical.
Rede Atual. 24 denovembro. 2013. <
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2013/10/paulinho-comanda-exodo-para-o-solidarie
dade-e-deixa-presidencia-da-forca-sindical-4655.html > Acesso em 18/01/2017 	 [10] Partidos
Políticos em formação. TSE. <
http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/partido-em-formacao > Acesso em 26/01/2017
 	 [11] Os opostos em disputa no segundo turno do RJ. Jornal GGN. 14 de outubro. 2016. <
http://jornalggn.com.br/noticia/os-opostos-em-disputa-no-segundo-turno-do-rio-de-janeiro>
Acesso em 18/01/2017 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18446
Revista Âmbito Jurídico
C E R T I D Ã O
 Certificamos para os devidos fins de direito e a quem interessar possa que
Vinícius Viana Gonçalves teve o trabalho intitulado: Os partidos políticos e o
fisiologismo, publicado na Revista Âmbito Jurídico, Revista Jurídica Eletrônica Nº
157 - Ano XX - FEVEREIRO/2017 - ISSN - 1518-0360 , de 01/02/2017, editada por
Âmbito Jurídico - O seu portal na Internet, em:
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18
446.
Rio Grande, RS, 12 de Agosto de 2018
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18446

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