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Maria Eduarda Pontes 20.1 COMPLEXO DE ÉDIPO. ( O DESENVOLVIMENTO DA LIBIDO E AS ORGANIZAÇÕES SEXUAIS ) Temos uma amnesia da sexualidade infantil. Ligação libidinal com a mãe – querer estar perto, a presença dela, querer ela para si. Energia Libidinal para Freud não é apenas pênis e vagina e sim algo que sente prazer, A libido é a energia erótica que possibilita a vida, é também a libido quem une os homens para fins reprodutivos. Conceito de alienação e separação é algo de Lacan. Freud constrói toda sua teoria baseadas nas experiências clínicas. Édipo: Teoria criado por Freud, pelo que ele viveu e observou, na relação dele com a mãe e com o pai. O édipo é um mito freudiano segundo Lacan. Édipo: O complexo de Édipo é um termo psicanalítico criado por Sigmund Freud. Freud cunhou esse termo em sua teoria de estágios psicossexuais do desenvolvimento ou teoria da sexualidade. O complexo de Édipo é um termo basicamente usado para descrever os sentimentos de um menino e sua mãe. Seu desejo pela mãe e o consequente ciúme que ele sente do pai. É como se o filho visse o pai como um rival, ao querer a atenção e afeto de sua mãe. Freud, em sua teoria do desenvolvimento psicossexual afirmou que ela se divide em três fases. • A fase oral: do nascimento até aproximadamente três anos de idade • A fase anal: dos três anos até cerca de 5 ou 6 anos de idade • A fase fálica: dos 5 ou 6 anos até a entrada na puberdade. De acordo com Freud, o complexo de Édipo tem um papel muito importante na fase fálica do desenvolvimento psicossexual. Além disso, para ele, a conclusão desta etapa envolveria a identificação do menino com o pai. E isso contribuiria para o desenvolvimento de uma identidade sexual madura. Trata-se, portanto, de uma fase que, geralmente, é superada pelo menino. https://psicanaliseclinica.com/livro-tres-ensaios-sobre-a-teoria-da-sexualidade/ https://psicanaliseclinica.com/livro-tres-ensaios-sobre-a-teoria-da-sexualidade/ Maria Eduarda Pontes 20.1 Além disso, também existe uma fase análoga ao Complexo de Édipo para as meninas. A qual é conhecida como Complexo de Electra. Na qual as meninas sentem desejos pelos seus pais e ciúmes de suas mães. COMO SE RESOLVE O COMPLEXO DE ÉDIPO? Para resolver esta fase e desenvolver um adulto com uma identidade saudável. A criança deve se identificar com o genitor do mesmo sexo. Assim ela resolve o conflito incestuoso e característico do Complexo de Édipo. De acordo com Freud, essa fase envolve o id e o ego: 1. O primitivo id quer eliminar o pai, e o ego, realista, sabe que o pai é muito mais forte. 2. É quando surge a angústia da castração no menino, que teme que o pai mais forte se imponha contra ele. 3. Ao descobrir as diferenças físicas entre o homem e a mulher, a criança acha que o pênis do sexo feminino foi removido. 4. Com isso, o menino também acha que o seu pai irá castrá-lo por desejar a sua mãe: é o chamado Complexo de Castração. 5. Para resolver esse conflito, o filho menino deve se identificar com o pai. Isto é, aceitar o pai, manter uma relação com o pai e elaborar um apreço à figura paterna. Afinal, se o filho desafiar o pai, estará na posição vulnerável depois. Basicamente, para superar o complexo de Édipo e seguir em frente, o filho deverá aceitar a supremacia do pai e a impossibilidade de ter o amor conjugal com sua mãe. Assim, o “eu” estará livre para se fixar a outros objetos de amor, isto é, realizar-se com outra pessoa, ter uma profissão, assumir um papel de responsabilidade pessoal, familiar e social. A partir dessa superação é que se forma o superego. O qual atua como uma autoridade moral interna. Por isso, essa fase, para Freud, é tão importante para o desenvolvimento psicossexual do indivíduo. Uma criança que não consegue se desvincular do édipo, se torna um neurótico. Pessoas ditas “normais” também passaram por um desenvolvimento que percorreu as perversões e os investimentos de objeto do complexo de édipo, até porque esse é o caminho de desenvolvimento normal, e que os neuróticos apenas exibem em versão mais ampliada e grosseira. https://www.psicanaliseclinica.com/complexo-de-castracao-e-moral-em-freud/ Maria Eduarda Pontes 20.1 Complexo de Castração: Medo de perder a mãe. Final do édipo, existe uma identificação, com a posição masculina ou com a posição masculina e escolhe quem você vai querer ter (escolha do objeto), mãe ou pai , constituição do eu, início de uma neurose ou psicose. Menina: Identificação mãe, objeto de desejo o pai. / Menino: Identificação pai, objeto de desejo a mãe. Função materna: Pode ser exercida por qualquer um, o pai, os avos, uma instituição... etc , que é tomar a criança como algo de si, algo que complementa a pessoa, um objeto de desejo e entrega total do seu ser a criança. Se so existir a função materna, a criança pode entrar em uma psicose. Função paterna: Pode ser exercida por qualquer um também, que é “cortar o cordão umbilical” estabelecer a lei, o que pode e o que não pode ser feito, o que limita. Se a criança não deixar de ser objeto de desejo da mãe, nunca vai se constituir como sujeito, e a função paterna é essa, de separação. Para a psicanálise todos nós fomos adotados, até os filhos biológicos, adotados pelo amor, pelo cuidado, pelo reconhecimento de filha(o) e pelo desejo de ser mãe e pai. Quando a criança nasce, ela ta na fase autoerótica, sente prazer em qualquer região do corpo, e não está separada do mundo, ela e o mundo é um só, pois é a fala que a separa do mundo. Com o tempo a boca vira uma zona erógena, para de ter apenas a função fisiológica de se alimentar, e desenvolve o prazer de chupar. A criança então vai passar para outra etapa, etapa que o pai e a mãe, vão falar a ela para fazer suas necessidades no pinico, isso faz com que a criança prenda o xixi e o coco, e ela vai descobrir o prazer de segurar e soltar o esfíncter, criando assim a segunda zona erógena, a anal, uma situação totalmente mediada pela linguagem. Falo # Pênis. Falo: Pênis ereto, o poder da fertilidade.
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