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FORMAÇÕES LINFÓIDES, TIMO, LINFONODO E BAÇO

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PEDRO HENRIQUE MARTINS – MED100 FAMEC – TAC 5 
 
FORMAÇÕES LINFÓIDES (Isabele) 
Tecido Linfoide  Associado a proteção contra a presença de micro-organismos (vírus, bactérias, etc) que 
vão levar a produção de toxinas, alterando o funcionamento do corpo. 
Moléculas do corpo que compõe o sistema linfoide reconhecem as substâncias como moléculas estranhas. 
Pela identificação, haverá inativação e destruição dos patógenos. 
Sistema imunitário  Presença de um conjunto de células imunes, sendo elas, os linfócitos, granulócitos, 
células do sistema mononuclear fagocitário e células apresentadores de antígenos. Essas células compõem 
os órgãos linfáticos (baço, timo, linfonodos e nódulos linfáticos). 
Órgãos linfáticos dividem-se em 
 Centrais/primários. 
o Medula óssea (produz as células do sangue) 
o Timo (maturação e diferenciação de células do sistema imune) 
 Periféricos/secundários (células já maduras, desempenhando sua função no organismo) 
o Anel de Weldeyer (linfonodos, amígdalas e adenoides que é o aumento das tonsilas no teto 
da parte nasal da faringe) 
o Linfonodos 
o Baço 
o Nódulos Linfáticos 
Células do sistema linfoide 
 Linfócitos T 
o Sofrem maturação no timo 
o Resposta imune celular 
o Células relacionadas à memoria de defesa longa do organismo 
o Helper CD4, supressor CD4, citotóxico CD8 
 
 Linfócitos B 
o Produzidos e liberados na corrente sanguínea pela medula óssea 
o Resposta imune humoral 
o Originam os plasmócitos, os quais produzem os anticorpos 
o Memória mais fraca que os linfócitos T 
 
 Células apresentadoras de antígenos 
o Células dendríticas de linfonodos (grande capacidade de fagocitose e apresentação de 
antígeno com capacidade de formar arcabouço reticulo epitelial e com isso, formar a 
estrutura do órgão) 
o Células de Langerhans da pele 
o Macrófagos do conjuntivo 
o Células epitelias reticulares do timo 
 
PEDRO HENRIQUE MARTINS – MED100 FAMEC – TAC 5 
 
Tecido linfoide é encontrado de: 
 Forma difusa 
o Sistema respiratório. BALT  tecido linfoide associado aos brônquios. 
o Trato digestório. GALT  tecido linfoide associado ao intestino. 
o Sistema genito-urinário (várias células linfoides em alguma porção do tecido). 
o Folículos linfoides 
MALT é um sinônimo de BALT e GALT, pois são tecidos linfoides associados à mucosa. Esses agregados 
normalmente estão na submucosa, descrevendo como tecido linfoide associado à mucosa. 
 Forma localizada 
o Encapsulado  cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado (timo, linfonodo e baço). 
o Não encapsulado  (placas de peyer no íleo, apêndice) 
o Parcialmente encapsulados  (tonsilas palatinas) 
Placa de peyer  Tecido linfoide localizado com aglomerado de folículos linfoides 
Apêndice  Aglomerados de folículos. Tecido linfoide localizado e sem capsula. 
 Apresentam região periférica mais corada com células que ainda não estão em proliferação. 
 Região mais clara no centro é o centro germinativo dos folículos/nódulos linfáticos com células de 
citoplasma mais abundante e núcleo menos corado se for comparado com a região periférica 
TIMO 
 Órgão central/primário do tecido linfoide e bilobado 
 Macroscopicamente localizado posterior do ECOM e anteriormente aos grandes vasos do coração 
 Seu processo de crescimento começa no período embrionário e para na puberdade. 
 A partir desse momento, começa a sofrer uma involução devido aos hormônios sexuais, 
começando seu processo de substituição com presença de tecido adiposo e fibroso, 
diminuindo seu tamanho. Mesmo assim, permanece ativo. 
 É localizado e apresenta capsula de tecido conjuntivo denso não modelado. A partir dessa cápsula, 
há a projeção de trabéculas que divide esse órgão em lóbulos. Cápsula apresenta vasos sanguíneos, 
nervos e vasos linfáticos eferentes. 
Quando há a formação de lóbulos, cada lóbulo apresenta 2 regiões com presença de macrófagos e células 
epiteliais reticulares 
 Córtex (logo abaixo da cápsula) 
 Coloração muito intensa, pois células estarem no processo de proliferação, sem função. 
 Núcleo ativo e bem corado. 
 
 Medula 
 Linfócitos numa etapa mais avançada de maturação. 
 Células menos basófilas, com núcleo bem menos corado 
 Ocorre diferenciação final dos linfócitos T para que possam entrar na corrente sanguínea. 
 Possui muito mais células reticulo epiteliais do que linfócitos 
PEDRO HENRIQUE MARTINS – MED100 FAMEC – TAC 5 
 
 Produz timosina, timopoetina, timulina e fator tímico humoral que são secretadas pelas células 
desse órgão e intimamente relacionadas com os processos de proliferação, diferenciação e 
maturação fina dos linfócitos. 
 Quando ocorre a proliferação das células T e expressão de marcadores de superfície, dá-se início a 
maturação e identificação dos linfócitos para que eles possam entrar na corrente sanguínea e atuar 
como células imunocompetentes. 
 
Etapas de maturação 
 Progenitores de linfócitos T saem da medula óssea, vão para a corrente sanguínea e entram no 
córtex do timo, começando a apresentação de antígenos, chamada de seleção positiva, que é o 
contato antigênico para que ocorra a expressão de moléculas marcadoras. 
 Linfócitos com essa marcação passam para a medula para seguir o processo de seleção negativa. A 
partir disso, ocorre apresentação de antígenos para as células que já apresentaram os receptores, 
podendo ou não reagir contra esses antígenos. 
 Quando ocorre alta reatividade pelo antígeno, elas são induzidas a apoptose, pois reconhece o 
próprio organismo como agente estranho. Quando algumas escapam da apoptose, há o 
desenvolvimento de doenças auto-imune. 
 As que não apresentam alta reatividade, entram na corrente sanguínea e sofrem redistribuição 
para as zonas timo-dependentes. 
 
No córtex e na medula, além dos linfócitos, tem células reticulares epiteliais de 6 tipos 
 Células reticulares epiteliais tipo I, II e III no córtex. 
o Tipo I  Próximas a capsula. Se unem formando barreira hematotímica pelas junções de 
oclusão (impedindo a passagem de moléculas) 
o Tipo II  Se unem e formam arcabouço de sustentação para todos os linfócitos do córtex, 
para que possam se proliferar, diferenciar e começar sua maturação. 
o Tipo III  Realiza a separação da região cortical e medular. 
 
 
 
PEDRO HENRIQUE MARTINS – MED100 FAMEC – TAC 5 
 
 Células reticulares epiteliais tipo IV, V e VI  medula. 
o Formam corpúsculos tímicos, que são agregados de células identificados na lâmina, sendo 
uma forma morfológica pra ocorrer sua diferenciação de imagem do timo com outros 
órgãos linfoides. 
o Nesse local há morte dos linfócitos T que não passaram no “teste”. 
o Pode ter a presença de queratina. 
 
TONSILAS 
Todas elas apresentam folículos/nódulos linfáticos com centro germinativo mais claro no centro. 
 Palatina 
 Entre os arcos palato grosso e palato faríngeo (cavidade oral e parte oral da faringe). 
 Criptas revestidas por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. 
 Possui linfócitos B, sendo a primeira barreira de defesa do organismo. 
 Faríngea (adenoide) 
 No teto da parte nasal da faringe 
 Criptas revestidas por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado 
 Cápsula incompleta. 
 Linguais 
 Criptas que recebem ductos das glândulas salivares 
 
LINFONODO E BAÇO (Thaís) 
Estruturas clássicas dos órgãos linfoides 
 Nódulos linfoides  são agregados de linfócitos B. Classificado como: 
o Primário (ponto roxo junto). Linfócitos B inativos e não foramapresentados ao antígeno 
o Secundário (região periféria escura e central clara). Estado de ativação que induz 
modificações morfológicas nesses linfoides que acontecem na regiao do centro germinativo 
Funcionalmente diferenciam-se pelo estado de ativação do linfócito B. No primário,. No secundário, já 
ocorreu a apresentação e já se diferenciaram em células B de memória e plasmócitos. 
 Manto (região externa)  formada por vários tipos de células linfoides, inclusive plasmócitos já 
produzindo imunoglobulinas 
 
 Centro germinativo é dividido em: 
o Zona escura  tem linfócitos B na fase de centroblastos 
o Zona basal clara  centroblastos se diferenciam em centrócitos 
o Zona apical clara  linfócitos B ativados (células B de memória e plasmócitos) 
 
 
PEDRO HENRIQUE MARTINS – MED100 FAMEC – TAC 5 
 
Tecido linfoide é classificado de forma geral em: 
 Tecido linfoide denso  grande quantidade de células linfoides (mais pontinhos roxos) 
o Tecido linfoide denso nodular  com presença de nódulos linfoides 
 Tecido linfoide frouxo  baixa quantidade de células, grande espaço entre elas. 
Na região cortical do timo, possui tecido linfoide denso. Na medula, possui tecido linfoide frouxo. 
Formações linfoides  tecido linfoide denso nodular 
LINFONODO 
 Órgãos pequenos, encapsulados e entrepostos na circulação linfática 
 Funcionam como filtros da linfa 
Organização histológica do linfonodo 
 Cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado ou fibroso. Emite septos para dividi-los. 
 
 Abaixo da cápsula tem espaço chamado de seio subescapular. 
 
 Região cortical  região periférica mais escura próxima a cápsula. Tecido conjuntivo denso nodular 
 
 Região paracortical  transição entre córtex e medula. Tecido linfoide denso. 
o Não possui nódulos linfoides. 
o Chamada de região timo dependente pois é rica em linfócitos T. 
o Células do tecido sanguíneo chegam no linfonodo através dela, pois é a região que 
encontramos as vênulas de endotélio alto formadas por epitélio cuboide com intensa 
permeabilidade do conteúdo do vaso sanguíneo para o tecido. 
 
 Região medular  Região central mais clara. Tecido linfoide frouxo. Formada por: 
o Cordões medulares (cordões de células linfoides) 
o Seios medulares (espaços por onde a linfa circula na medula) 
 
 Interpostos a essas regiões, tem os vasos linfáticos que circulam dentro do linfonodo. 
o Aferentes entram pela cápsula. 
o Entre a cápsula e a região cortical, são chamados de seios subcapsular. 
o Percorrem a região cortical e são chamados de seios corticais. 
o Na região medular, são chamados de seios medulares. 
o Depois dos seios medulares, são chamados de vasos linfáticos eferentes. 
Grande diferencial do linfonodo  tem espaço obrigatório entre a cápsula e a região cortical (pontos 
roxos escuro). Chamado de seio subcapsular/cortical 
Circulação da linfa = vaso linfático aferente  seio subcapsular  seio paratrabecular/cortical  seios 
medulares  vaso linfático eferente. 
 Lâmina  espaço entre capsula e pontinhos roxos. 
PEDRO HENRIQUE MARTINS – MED100 FAMEC – TAC 5 
 
BAÇO 
 Realiza filtração do sangue, removendo da circulação sanguínea restos celulares, células velhas, 
cancerígenas, com algumas mutações, complexos antígenos-anticorpo, etc. 
 Realiza filtração fagocitária e imunológica 
 Possui atividade hematopoiética no período fetal. Acontece até o final do 1º trimestre. Após, a 
medula óssea assume a responsabilidade. 
o Caso ocorra insufiência na medula, fígado e baço assuem a sua produção de células. 
 Cápsula emite septos por onde os vasos e artérias entram no baço. Percorrem até chegar à região 
do hilo e sair na forma de veia esplênica. 
Organização histológica 
 Capsula de tecido conjuntivo denso não modelado/fibroso 
 Divide-se em: 
 Polpa branca  Maior concentração de pontos roxos, ou seja. Maior agregado de tecido 
linfoide denso nodular 
 Polpa vermelha  menor concentração de pontos roxos. Classificada igual à região medular 
do linfonodo (capilar sinusoidal e cordões esplênicos formados por células linfoides). Maior 
quantidade de hemácias 
 Tecido conjuntivo linfoide 
Zona marginal  possui diversos tipos celulares. Região em que possui intima contato de células linfoides 
com o conteúdo sanguíneo, onde o baço exerce sua função. 
Circulação fechada = Artéria esplênica  artérias trabeculares  artéria central  arteríolas penicilares 
sinusoides  veias da polpa  veia esplênica. 
Artérias trabeculares são envoltas por tecido conjuntivo denso não modelado da cápsula 
Artéria central é envolta por bainha linfática periarterial composta por tecido linfoide denso nodular 
Circulação aberta = artérias penicilares  região de polpa vermelha entre os cordões esplênicos, onde tem 
intima relação do sangue com as células linfoides  sinusoide  vênulas  veia esplênica. 
Nessa circulação, ocorre uma interrupção das arteríolas penincilares com os sinusoides.

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