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Aula_03a_-_Semicondutores_de_Potncia_-_Diodo

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Semicondutores de Potência
Diodo
EEN502.1
Fundamentos de Eletrônica de Potência
Prof. Rondineli Rodrigues Pereira
1
Introdução
• Os semicondutores mais comumente utilizados 
são o silício e o germânio (grupo IV da tabela 
periódica). E possuem quatro elétrons por átomo 
em sua órbita externa.
• Os materiais de silício custam menos do que os de 
germânio e permitem que os diodos operem em 
temperaturas mais elevadas. Por esse motivo, os 
diodos de germânio são raramente usados.
2
Introdução
• Um material de silício puro é conhecido como 
semicondutor intrínseco com resistividade muito 
baixa para ser um isolante e muito alta para ser um 
condutor.
3
Introdução
• A resistividade de um semicondutor intrínseco e os 
seus portadores de carga que estão disponíveis para 
condução podem ser alterados, pela adição de 
impurezas específicas. 
• Este processo é conhecido como dopagem, e envolve 
a inclusão de um único átomo de impureza para mais 
de um milhão de átomos de silício.
4
Introdução
• Quando o silício é ligeiramente dopado com uma 
impureza como o fósforo, o processo é designado 
dopagem n, e o material resultante é chamado de 
semicondutor do tipo n. 
• Quando fortemente dopado, o processo é designado 
dopagem n+, e o material, semicondutor do tipo n+.
5
Introdução
• Quando o silício é ligeiramente dopado com uma 
impureza como o boro, o processo é designado 
dopagem p, e o material resultante é chamado de 
semicondutor do tipo p. 
• Quando fortemente dopado, o processo é designado 
dopagem p+, e o material, semicondutor do tipo p+.
6
Introdução
• Com a adição de impurezas ao silício ou ao germânio 
puro pelo processo de dopagem são obtidos elétrons ou 
lacunas livres.
• Os elétrons são os portadores majoritários no material 
do tipo n, enquanto as lacunas são os portadores 
majoritários em um material do tipo p. 
• Assim, a aplicação de um campo elétrico pode causar 
corrente elétrica em um material do tipo n ou do tipo p.
7
Introdução
• O aumento da capacidade de potência, da 
facilidade do controle e da redução dos custos, 
dos modernos dispositivos semicondutores de 
potência, permitiu a utilização dos conversores 
em um grande número de novas aplicações.
• Permitindo, também, o desenvolvimento de 
novas topologias de conversores em aplicações 
de eletrônica de potência.
8
Introdução
• De acordo com o grau de controlabilidade, os 
semicondutores de potência podem ser 
classificados em 3 grupos:
Diodos;
Tiristores;
Chaves controláveis (transistores).
9
Introdução
• Diodos: estados ligado (ON) e desligado (OFF) 
controlados pelo circuito de potência.
• Tiristores: estado ligado controlado por um sinal 
de controle e desligado pelo circuito de potência.
• Chaves controláveis (transistores): estados ligado 
e desligado controlados por um sinal de controle.
10
Introdução
• Na categoria de chaves controladas podemos 
citar os seguintes dispositivos semicondutores:
Bipolar Junction Transistor – BJT
Metal-Oxide-Semicondutor Field Effect Transistor – MOSFET
Gate Turn Off Thyristor – GTO
Insulated Gate Bipolar Transistor – IGBT 
11
Diodos de Potência
• A estrutura interna apresenta uma região N 
intermediária, com baixa dopagem. Com papel de 
permitir ao componente suportar tensões mais 
elevadas, pois tornará menor o campo elétrico na 
região de depleção.
12
Diodos de Potência
• Durante t1, a carga acumulada 
na região de depleção é 
removida.
• Como ainda não houve 
significativa injeção de 
portadores, a resistência da 
região N- é elevada, produzindo 
um pico de tensão.
• Indutâncias parasitas do 
componente e das conexões 
também colaboram com a 
sobretensão.
13
Diodos de Potência
• Em t2 tem-se a chegada dos 
portadores e a redução da 
tensão para cerca de 1 V.
• Estes tempos são, 
tipicamente, da ordem de 
centenas de ns.
14
Diodos de Potência
• No desligamento, a carga 
espacial presente na região 
N- deve ser removida antes 
que se possa reiniciar a 
formação da barreira de 
potencial na junção.
• Enquanto existir portadores 
transitando, o diodo se 
mantém em condução.
15
Diodos de Potência
• A redução em Von se deve à 
diminuição da queda ôhmica 
causada pela corrente reversa.
• O pico negativo da corrente 
indica a retirada do excesso de 
portadores, iniciando o bloqueio 
do diodo.
• A sobretensão negativa é 
provocada pela taxa de variação 
da corrente aplicada as 
indutâncias do circuito.
16
Diodos de Potência
• Símbolo e característica i-v em regime 
permanente:
• Quando polarizado diretamente, conduz com 
uma queda de tensão da ordem de 1 V.
17
Diodos de Potência
• Quando polarizado reversamente, uma 
pequena corrente reversa flui pelo dispositivo 
até que a tensão de ruptura seja alcançada. Na 
operação normal a tensão de ruptura não 
dever ser alcançada.
18
Diodos de Potência
• Devido ao pequeno valor da corrente na polarização 
reversa e a pequena queda de tensão no estado de 
condução comparados aos valores de tensão e 
corrente do circuito de potência, a curva característica 
do diodo pode ser idealizada.
19
Diodos de Potência
• Durante a ligação o diodo pode ser considerado como 
uma chave ideal, pois sua ligação é rápida comparada 
aos transientes do circuito de potência.
• Mas quando desligado, a corrente do diodo fica 
negativa por um intervalo de tempo trr (reverse-
recovery time), antes de assumir o valor zero.
20
Diodos de Potência
• Esta corrente negativa é necessária para retirar o 
excesso de portadores no diodo e permitir o bloqueio 
de um tensão com polaridade negativa.
• A corrente de recuperação reversa pode levar a 
sobretensões em circuitos indutivos. Mas na maioria 
dos circuitos esta corrente não afeta as características 
de entrada e saída do conversor, podendo o diodo ser 
considerando como ideal durante o desligamento.
21
Tipos de Diodos de Potência
• Diodos Schottky:
Estes diodos são utilizados quando uma baixa queda de 
tensão na polarização direta é necessária (tipicamente 
0,3 V), em circuitos de baixa tensão de saída. Nestes 
diodos a tensão de bloqueio está limitada entre 50–100 V.
22
Tipos de Diodos de Potência
• Diodos de Recuperação Rápida:
Estes diodos são projetados para serem utilizados em 
circuitos de alta frequência com chaves controladas, em 
que um pequeno tempo de recuperação reversa é 
necessário. Trabalham com níveis de tensão de algumas 
centenas de volts e de corrente de algumas centenas de 
ampères, com trr de alguns microsegundos.
23
Tipos de Diodos de Potência
• Diodos de uso geral:
Estes diodos são projetados para terem a queda de tensão 
direta mais baixa possível, com isto o trr fica maior, mas 
aceitável em aplicações na frequência da rede de energia. 
Trabalham com níveis de tensão na ordem de kV e de 
corrente na ordem de kA, podendo ser conectados em 
série ou em paralelo para satisfazer requisitos de tensão e 
corrente.
24
Diodos
400 V/6000 A
1400 V/50 A
1200 V/25 A
25
Tipos de Diodos de Potência
• Circuitos Snubber (Amortecedores):
Os circuitos snubber protegem os dispositivos 
semicondutores durante os transitórios de ligamento e 
desligamento, limitando as magnitudes de corrente e 
tensão e suas taxas de crescimento.
Os diodos podem ser protegidos da sobretensão devido 
ao pico da corrente de recuperação reversa, em circuitos 
indutivos, através de um snubber RC.
26
Tipos de Diodos de Potência
• Circuitos Snubber (Amortecedores):
27
𝐶𝑠 = 𝐿𝜎
𝐼𝑟𝑟
𝑉𝑑
2
𝑅𝑠 = 1,3
𝑉𝑑
𝐼𝑟𝑟
Rs
L
+
-
V
d
anode
cathode Diode 
snap-off
Carbeto de Silício (SiC)
• É um material composto do grupo IV da tabela 
periódica, promissor para aplicações de alta 
potência e alta temperatura.
• Os elétrons do carbeto de silício precisam de 
cerca de três vezes mais energia para atingir a 
banda de condução em comparação ao silício.
28
Carbeto de Silício (SiC)
• Em função disso,os dispositivos com base em 
SiC suportam tensões e temperaturas muito 
mais elevadas do que seus equivalentes em 
silício.
• O campo elétrico suportado por um material de 
SiC pode chegar a 10 vezes o suportado pelo 
silício, que é de 300 kV/cm.
29
Carbeto de Silício (SiC)
• Em consequência, um dispositivo de SiC pode 
ter as mesmas dimensões de um de silício, mas 
conseguir suportar uma tensão 10 vezes maior. 
• Além disso, um dispositivo de SiC pode ter 
menos de um décimo da espessura de um de 
silício, mas suportar a mesma faixa de tensão.
30
Diodos de Carbeto de Silício (SiC)
• não possuem tempo de recuperação reversa;
• apresentam chaveamento ultrarrápido;
• a temperatura não influi no chaveamento.
31
Referências Bibliográficas
• Hart, D. W., “Eletrônica de Potência – Análise e Projetos de 
Circuitos”, McGraw-Hill, 2012.
• Rashid, M. H., “Eletrônica de Potência – Dispositivos, 
Circuitos e Aplicações”, Pearson, 2014.
• Mohan, N., Undeland, T. M. e Robbins, W. P., “Power 
Electronics – Converters, Applications and Design”, Wiley, 
2013. 
• da Silva, V. F., Apostila de Eletrônica de Potência, 2013. 
32

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