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Apostila tj sp 2021 constitucional

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APOSTILA
TJ/SP
AM
O
STRA
G
RÁTIS
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APOSTILA
TJ/SP
DIREITO CONSTITUCIONAL
Sumário
Direito Constitucional 1
1
Todos os direitos reservados. É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial deste material didático, por qualquer meio ou processo.
Uma característica marcante da prova de Escrevente do TJ/SP é a forte cobrança da 
“lei seca” no bloco II. Raramente uma questão trará princípios, doutrina ou jurisprudência.
Por este motivo, é necessário que o concurseiro do TJ/SP conheça cada milímetro 
da legislação do edital, a fim de ter bom desempenho nas 40 questões deste bloco II.
Assim sendo, nesta Apostila de Direito Constitucional adotaremos o seguinte 
norte: em preto constará toda a legislação do edital compilada e em azul estarão 
os comentários pertinentes ao dispositivo - chamando atenção naquilo que a nossa 
leitura costuma falhar: os famosos “pontos cegos” da lei.
Em resumo: esta Apostila em PDF não substitui as mais de 300 aulas do cur-
so, principalmente os exemplos que cada professor trará em aula (anote-os!). Para 
performar adequadamente, recomenda-se o estudo por quatro pilares: videoaulas + 
mentorias + apostila em PDF + curso de questões.
A utilização desses 4 pilares é mais do que suficiente para que atingirmos uma 
nota superior a 90 pontos - e o que esperamos como nota suficiente para a nome-
ação do próximo concurso.
Recomendação final: o bloco II do edital possui 1.096 artigos. Deste modo, se o 
candidato ler cerca de 30 artigos por dia (o que demanda cerca de 2 a 3 horas), o con-
curseiro levará cerca de 2 meses para cobrir todo edital. O ideal nesta prova são de 3 
a 4 voltas no edital. Ou seja, 6 a 8 meses é o tempo ideal para cobrir todo o edital do 
TJ/SP. Mas, fique tranquilo! Tudo isto veremos e estipularemos nas aulas de mentoria.
Bom curso!
Prof. Ricardo Baronovsky
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE SÃO PAULO
DIREITO CONSTITUCIONAL
2
Todos os direitos reservados. É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial deste material didático, por qualquer meio ou processo.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Mentoria de Constitucional: O edital de Direito Constitucional é muito enxuto. 
São cobrados apenas 15 artigos. Por esta razão, você precisa dominar cada detalhe 
destes dispositivos.
Analisando as últimas 8 provas do TJ/SP (2018, 2017, 2015, 2014, 2013, 2012, 
2011 e 2010) - que totalizam 54 questões de Direito Constitucional - podemos ran-
quear os seguintes temas:
Art. 5º  19 questões (35%)
Art. 37  11 questões (20%)
Art. 7º  6 questões (11%)
Art. 12  6 questões (11%)
Art. 40  4 questões (7,5%)
Art. 92  4 questões (7,5%)
Art. 41  2 questões (4%)
Art. 8º  1 questão (2%)
Art. 38  1 questão (2%)
Arts. 6º, 9º, 10, 11, 13 e 39  Nunca cobrados
Ou seja, mais da metade de todas as questões (55%) exigiram apenas dois arti-
gos: o art. 5º e o art. 37 da Constituição Federal. 
Precisaremos caprichar neles!
Lembre-se que a matéria de Constitucional possui 7 questões na Prova - que 
geralmente são gabaritadas pelos aprovados. Por esta razão, faremos um trabalho 
completo para lhe garantir estas 7 questões.
Taxonomia dos direitos fundamentais: Os Direitos e Garantias Fundamentais 
representam o “gênero” (Título II), possuindo cinco espécies (Capítulos):
 os Direitos Individuais e Coletivos (art. 5º, CF);
 os Direitos Sociais (arts. 6º a 11, CF);
 a Nacionalidade (arts. 12 e 13, CF);
3
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DIREITO CONSTITUCIONAL
 os Direitos Políticos (arts. 14 a 16, CF); e
 os Partidos Políticos (art. 17, CF).
Este desenho pode lhe ajudar a fixar a natureza jurídica dos Direitos Fundamentais:
DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS (art. 5º)
DIREITOS SOCIAIS (art. 6º a 11)
NACIONALIDADE (art. 12 e 13)
DIREITOS POLÍTICOS (art. 14 a 16)
PARTIDOS POLÍTICOS (art. 17)
Na prova de Escrevente TJ/SP não são cobrados os Capítulos IV e V (Direitos 
Políticos e Partidos Políticos). Assim sendo, você deverá ler apenas os arts. 5º a 13, 
CF. Senão vejamos:
Título II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo I
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direi-
to à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Titularidade dos Direitos Fundamentais: Cuidado com o lapso cometido pelo 
art. 5º e que pode ser uma “pegadinha” de prova: a Constituição de 1988 esqueceu 
de mencionar os “brasileiros não residentes” (isto é, os turistas). Foi a jurisprudência 
e a doutrina que os incluíram, por meio de interpretação extensiva do art. 5º, caput, 
CF. Cuidado: se a questão lhe indagar “nos termos expressos da Constituição”, 
coloque apenas os brasileiros e os estrangeiros residentes.
O art. 5º da CF possui 78 incisos. Alguns incisos são complexos e outros auto-
explicativos. Farei comentários apenas nos incisos que demandem alguma inter-
pretação, a fim de não lhe tomar tempo desnecessário. Lembre-se que a VUNESP 
gosta da “lei seca”, sobretudo quando ela abordar quóruns, róis, competências, ex-
ceções... Vamos lá:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta 
Constituição;
 Princípio da Igualdade: A VUNESP já indagou se a Constituição faz alguma 
distrinção entre homens e mulheres e se isso não violaria o art. 5º, I, CF. Sim, ela faz! 
Isto porque, não se pode confundir a igualdade formal (genérica) com a igualdade 
material (caso concreto). A própria CF faz essa distinção na concessão da aposen-
tadoria, dizendo que homens aposentarão com 65 anos e mulheres com 62 anos 
(art. 40, § 1º, III, CF). Trata-se de discriminação positiva, que analisa as diferenças 
biológicas e sociais que existem entre homens e mulheres.
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei;
 Princípio da Legalidade: A Constituição prevê dois tipos de legalidade – a 
legalidade administrativa e a legalidade civil. Na legalidade civil o particular pode 
fazer tudo que a lei não proíbe, enquanto na legalidade administrativa o agente 
público só pode fazer o que lei determina. Isso acarretará implicações práticas im-
portantes: enquanto o agente público possui o dever de licitar antes de realizar uma 
contratação (indisponibilidade do interesse público), o particular é livre para adquirir 
o que bem entender, pelo preço que for (autonomia privada).
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
 Princípio da Liberdade de Manifestação do Pensamento: este é um dos 
poucos incisos que exigem algum aprofundamento. Vejamos alguns julgados / pon-
tos importantes que tratam deste tema:
a) Não recepção da lei de imprensa: O STF declarou não recepcionada a Lei 
de Imprensa (ADPF 130). Esta Lei impunha limitações descabidos à liberdade de 
imprensa e de expressão, o que é incompatível com a atual Constituição Federal.
b) Desnecessidade do diploma de jornalista: A Constituição de 1988 diz que é 
livre a atividade de comunicação, independentemente de licença prévia ou censura 
posterior. Ou seja, não caberia ao legislador fazer exigências (diploma de jornalista) 
para divulgação de notícias.
c) Investigação de “fake news”: Embora a liberdade de pensamento seja um 
princípio com “grande peso” e alta “hierarquia material”, ele não é absoluto e convi-
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DIREITO CONSTITUCIONAL
ve com outros direitos. Em junho/2020, o STF entendeu lícita a abertura de Inquérito 
Policial para apurar “fake news” e/ou acarretassem crimes contra a honra e a segu-
rança do STF, membros ou familiares.
Observação: A investigação ainda não terminou e este é um tema polêmico na 
doutrina. Por ora, guarde que a liberdade de pensamento encontra limitações na 
própria Ordem Jurídica.
d) Possibilidade de humor em período eleitoral: O STF declarou inconstitu-
cional a Lei Eleitoral que proíbe trucagem, montagem e sátira em época eleitoral 
(ADI 4451). Isto violaria a liberdade de pensamento e de expressão assegurada pela 
Constituição de 1988.
e) Possibilidade de proselitismo religioso: STF entendeu inconstitucional a lei 
que proíbe o proselitismo religioso. O que significa proselitismo? Representa a con-
duta de convencer várias pessoas sobre suas ideias. Assim, o legislado não pode 
proibir a conduta do religioso que deseje converter outras pessoas. Trata-se de de-
corrência da liberdade de pensamento religioso e da dignidade da pessoa humana.
f) Vedação do anonimato: A Constituição assegura a liberdade de pensamento, 
mas veda o anonimato. Isto é, o garante-se uma liberdade com responsabilidade, 
pois embora o indivíduo seja livre para se manifestar, ele deverá ser responsável 
pelas consequências de sua manifestação.
g) Crucifixos em repartições públicas: Segundo o CNJ, a fixação de crucifixos 
em repartições públicas não viola o princípio da laicidade do Estado (neutralidade de 
religiões). Laicidade (neutralidade) não se confunde com laicismo (negação de reli-
gião). O que o Estado não pode ser é confessional, isto é, adotar determinada religião.
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indeni-
zação por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de 
culto e a suas liturgias;
Este direito decorre do Princípio da Liberdade da Manifestação de Pensa-
mento. O Estado Brasileiro é laico, mas não laicista, ou seja, ele não é antirreligioso. 
Simplesmente, admite-se todas os credos; não podendo, contudo, subvencionar ou 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
embaraçar sua existência (art. 19, I, CF). O Estado teísta estaria confessado pelo 
próprio preâmbulo, que admite a existência da proteção de Deus. Contudo, não diz 
a qual religião específica pertenceria este Deus. Em suma, liberdade religiosa é um 
direito fundamental.
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de 
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação 
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Escusa de consciência (também chamada de imperativo de consciência ou 
objeção de consciência): A liberdade religiosa e de convicção política são cons-
titucionalmente asseguradas, mas podem sofrer restrição em uma hipótese: des-
cumprir obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternati-
va. Trata-se da chamada “escusa de consciência”, “imperativo de consciência” ou 
“objeção de consciência”. Exemplo: jurado, mesário eleitoral e alistamento eleitoral. 
A Constituição permite que o indivíduo invoque uma convicção política ou religio-
sa para se eximir destas obrigações legais a todos imposta (indivíduo anarquista 
que não deseja ser mesário eleitoral ou indivíduo pacifista que não deseja servir às 
forças armadas). Contudo, ele deverá cumprir uma prestação alternativa, cujo des-
cumprimento acarretará a suspensão dos seus direitos políticos (art. 15, IV, CF/88).
Vejamos dois julgados recentes e importantes sobre esse tema:
a) Escusa de Consciência X Concurso Público: Em novembro/2020, o STF 
decidiu que, nos termos do art. 5º, VIII, da CF/88, é possível a realização das provas 
de um concurso público em datas e horários distintos dos previstos em edital, por 
candidato que invoca escusa de consciência por motivo de crença religiosa, desde 
que (I) presentes a razoabilidade da alteração, (II) a preservação da igualdade entre 
todos os candidatos e (III) não acarrete ônus desproporcional à Administração Públi-
ca, que deverá decidir de maneira fundamentada. Embora o Brasil seja um País lai-
co (sem religião oficial), ele protege a liberdade religiosa - ex.: se uma avaliação cair 
no sábado de manhã, eventual membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia poderia 
pedir a remarcação da prova, pois estão impossibilitados de exercer atividades pro-
fissionais ou acadêmicas entre o pôr do sol de sexta-feira e o pôr do sol de sábado.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
b) Escusa de Consciência X Vacinação obrigatória: Em dezembro/2020, o 
STF entendeu que a vacinação obrigatória é constitucional e não viola a liberdade 
individual. Em razão do direito à saúde coletiva, entendeu o STF que a imposição da 
vacina prevaleceria sobre a liberdade de consciência e de convicção filosófica.
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comuni-
cação, independentemente de censura ou licença;
Também é um Direito que decorre do Princípio da Liberdade da Manifestação 
de Pensamento. Lembre-se, ademais, que “é vedada toda e qualquer censura de 
natureza política, ideológica e artística” (art. 220, § 2º, CF).
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, as-
segurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
 Direito à privacidade, intimidade e vida privada: Embora nossa Consti-
tuição seja eclética (admite e incentiva várias ideologias) e confira grande peso ao 
Princípio da Liberdade da Manifestação ao Pensamento, este princípio não é ab-
soluto e deve respeitar à Privacidade do indivíduo. Ou seja, caberá ao Juiz no caso 
concreto vislumbrar se a manifestação do pensamento acarretou violação indevida à 
privacidade de alguém - ex.: um paparazzi que tirasse fotos de um artista em algum 
momento íntimo e em seu domicílio. Lembre-se: nenhum direito fundamental é ab-
soluto, pois coexistem (convivência das liberdades públicas).
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para 
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
Direito à Inviolabilidade de Domicílio: Este também exige algum aprofunda-
mento doutrinário e jurisprudencial. Isto porque, este inciso representa o direito fun-
damental mais cobrado de seu concurso.
Mitigações à Inviolabilidade de Domicílio: Vejamos este esquema prático:
DURANTE O DIA OU NOITE
SOMENTE DURANTE O DIA
(I) Consentimento do morador
EXCEÇÕES MOMENTO
(II) Flagrante delito
(III) Desastre
(IV) Prestar socorro
(V) Estado de sítio*
(VI) Determinação judicial
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Recomendo a leitura desta tabela na véspera da prova. É provável que haja uma 
questão envolvendo as exceções à inviolabilidade de domicílio.
Vejamos, então, um processo mnemônico para fixar este conteúdo: se alguém 
entrar no domicílio de outra pessoa fora das exceções acima, a pessoa se C F O D S S
 C onsentimento do morador
 F lagrante delito
 O rdemjudicial
 D esastre
 prestar S ocorro
estado de S ítio
Agora você não esquece mais as exceções constitucionais do domicílio.
 Pontos importantes sobre a Inviolabilidade de Domicílio: Vejamos alguns 
pontos relevantes sobre este inciso:
a) Conceito de “Dia”: Há três correntes na doutrina para definir “dia” no caso 
de cumprimento de determinação judicial: Conceito de noite para fins de cumprir 
determinação judicial: Dois critérios: 
(I) Critério físico-astronômico: Dia e noite seriam revelados pela aurora e pelo cre-
púsculo de cada lugar. Aponta esta corrente que o Brasil é um País continental, razão 
por que o sol nasce e se põe nos mais diversos horários (STF já adotou essa corrente);
(II) Critério cronológico: Dia corresponde ao período das 6h da manhã até às 18h 
da tarde. Ainda que não acompanhe as peculiaridades geográficas de todo País, 
trata-se do critério mais seguro e objetivo para evitar a nulidade da diligência (é a 
corrente majoritária na doutrina); e
(III) Critério misto: Sugere a adoção combinada das duas anteriores. Contudo, 
resvala em problemas práticos, em exigir minudente conhecimento do executor da 
medida e potencializar o risco de nulidade do cumprimento do mandado judicial.
Observação: É provável que na sua prova o examinador adore a primeira corren-
te (6h às 18h), a fim de tentar lhe confundir com o horário de cumprimento do ato pro-
cessual previsto no art. 212, caput, do Código de Processo Civil: 6h às 20h. Ou seja:
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DIREITO CONSTITUCIONAL
 Cumprimento de Ordem Judicial (CF): 6h às 18h; e
 Tempo para prática dos atos processuais (CPC): 6h às 20h.
b) Conceito de “casa”: O STF tem adotado interpretação extensiva ao conceito 
casa, a fim de abranger não apenas o domicílio tradicional das pessoas, mas tam-
bém os lugares que ela utiliza reservadamente - ex.: trailers, qualquer compartimen-
to habitado ou lugar onde se exerce a profissão ou atividade.
Observação: O art. 150, §§ 4º e 5º do Código Penal auxiliaram o STF a conceituar 
“casa” para fim de cumprimento de determinação judicial: “§ 4º - A expressão ‘casa’ 
compreende: I - qualquer compartimento habitado; II - aposento ocupado de habita-
ção coletiva; III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão 
ou atividade. § 5º - Não se compreendem na expressão ‘casa’: I - hospedaria, esta-
lagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º 
II do parágrafo anterior; II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero”.
c) Autoridade expedidora do mandado judicial: Apenas o Juiz pode expedir 
o mandado à baila, relativizando a inviolabilidade de domicílio. Isto é, Ministério 
Público, Delegados de Polícia, autoridades administrativas em geral não possuem 
competência constitucional para determinar a invasão ao domicílio.
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de 
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, 
nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal;
 Direito ao Sigilo (ou Direito à Liberdade de Comunicação Pessoal): a 
Constituição protege os seguintes tipos de sigilo (art. 5º, XII):
• o sigilo de correspondência;
• o sigilo das comunicações telegráficas;
• o sigilo das comunicações de dados (bancário e fiscal); e
• o sigilo das comunicações telefônicas.
Pontos importantes sobre a “quebra judicial” do sigilo:
a) Qualquer quebra é excepcional e depende de autorização judicial;
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b) Qualquer dessas quebras somente podem ocorrer para investigação criminal 
ou instrução processual (persecução penal);
c) Nada impede que a prova produzida na persecução penal sirva de prova 
emprestada no processo cível e administrativo - ex.: demissão do servidor público 
decorrente de uma interceptação do processo penal;
d) CPI pode determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e dados (inclusive 
telefônico, ou seja, o extrato da conta e não o conteúdo/grampo da conversa). Con-
tudo, a CPI não pode determinar, por si só, a interceptação telefônica e a quebra do 
sigilo das correspondências. Estas exigem autorização judicial. 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Direito ao Livre Exercício do Trabalho (ou Liberdade de Trabalho): Embora 
nossa Constituição proteja e incentive todas as profissões, ela permite que a lei 
restrinja o exercício de algumas. É o que ocorre com o advogado, que para poder 
exercer sua profissão precisa ser aprovado no Exame de Ordem. O STF afirmou 
ser constitucional o Exame de Ordem, pois o inciso XIII do art. 5º teria permitido ao 
legislador infraconstitucional reduzir a amplitude deste direito constitucional.
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício profissional;
Sigilo da Fonte: Cuidado, embora a Constituição não permita o anonimato, ela 
tolera o sigilo da fonte. São institutos distintos. O sigilo da fonte existirá para permitir 
o correto exercício da liberdade de imprensa (o trabalho do jornalista). A informação 
divulgada, contudo, não será anônima, pois o jornalista que se responsabilizará por 
ela. Ele, apenas, não precisará divulgar suas fontes.
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qual-
quer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao 
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso 
à autoridade competente;
 Direito de Reunião: Decorre diretamente do Princípio da Liberdade de Mani-
festação do Pensamento, pois sem esta, não seria possível alcançar a consequên-
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DIREITO CONSTITUCIONAL
cia: reunir-se para se manifestar. Representa, portanto, uma conquista importante da 
redemocratização do País, pois garante que os indivíduos se agruparem para exerce-
rem a livre expressão de suas ideias.
Exceção: O direito de reunião dispensa autorização (ou requerimento) prévio, 
exigindo apenas um aviso prévio à autoridade competente, a fim de não frustrar ou-
tra anteriormente convocada para o mesmo local.
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar;
 Direito de Associação: Também decorre diretamente do Princípio da Liber-
dade de Manifestação do Pensamento. 
Qual a distinção do direito de reunião para o direito de associação? Embora 
seja um ponto raro de ser cobrado, essa distinção feita por Gilmar Mendes ajuda a 
compreender as razões delas serem tratadas em dois incisos diferentes:
a) O Direito de Reunião pressupõe o vínculo físico dos reunidos - ex.: Marcha 
da Maconha, Marcha para Jesus, Marcha contra a corrupção. Já o Direito de As-
sociação não pressupõe esse vínculo físico, assumindo um vínculo abstrato – ex.: 
filiados de um partido político, filiados de um sindicato, filiados de uma ONG, as-
sociação de defesa do meio ambiente. Pode ser que estes sequer se conheçam 
pessoalmente; e
b) O Direito de Reunião possui um caráter mais efêmero/transitório, isto é, atin-
gido seu objetivo, os reunidos se dispersam - ex.: as citadas marchas duram poucas 
horas, em regra. Já o Direito de Associação possui caráter mais duradouro, pois 
tendem a se protrair no tempo - ex.: os filiadosdaquelas associações tendem a se 
manter filiados por tempo indeterminado (só lembrar que uma associação de defesa 
do meio ambiente deve(ria) durar centenas de anos).
Ponto que realmente é cobrado nas provas objetivas: A prova de Escrevente, 
contudo, será mais “direta”. Ela cobrará, decerto, os fins do direito de reunião e do 
direito de associação. Guarde este processo mnemônico: 
A. L.  Associação = fins Lícitos
R. P.  Reunião = fins Pacíficos
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XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas indepen-
dem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter 
suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o 
trânsito em julgado;
No caso de dissolução compulsória da associação, exige-se trânsito em julga-
do. Mas, no caso de suspensão das atividades, a Constituição se satisfaz com a 
mera decisão judicial (precária).
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legiti-
midade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Como dito várias vezes em aula, não existem direitos fundamentais absolutos. 
Logo, a propriedade também não é absoluta, encontrando mitigações. Desta sorte, 
a função social da propriedade imporá que a propriedade atenda sua finalidade co-
letiva. Isto é, não será possível uma propriedade inútil para toda a sociedade - ex.: 
propriedade que viole o meio ambiente estará violando sua função social.
Cultivo de drogas na propriedade: A consequência será a expropriação, sem 
direito de qualquer indenização ao proprietário (art. 243, CF). Isto ocorre, segundo o 
STF, mesmo que o bem esteja alugado. No caso, o locador (proprietário) terá o ônus 
de provar que não agiu com culpa in vigilando ou culpa in eligendo para não perder 
seu bem. Trata-se de decorrência da função social da propriedade.
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade 
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização 
em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de 
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Requisição administrativa: Este inciso traz uma das modalidades de interven-
ção do Estado na propriedade particular: a requisição administrativa. Ela atua em 
decorrência de necessidades coletivas transitórias e urgentes. Ponto que sempre é 
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DIREITO CONSTITUCIONAL
cobrado na prova de Escrevente é sobre o direito de indenização. Guarde: em regra, 
ele não existe. Apenas existirá se houver danos ao particular. Um exemplo hipotético 
e atual seria da requisição de respiradores ou insumos da iniciativa privada, a fim de 
conter a pandemia nas regiões mais atingidas.
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada 
pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua 
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
Apenas a pequena propriedade: Um único ponto merece destaque: apenas a 
pequena propriedade rural é impenhorável (e não a média). Ironicamente, é um pon-
to que confunde o candidato mais preparado e que conhece o art. 185, I, CF (pro-
priedades insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: a pequena 
e também a média). Acredite: a VUNESP irá te confundir com isto!
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou re-
produção de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da 
imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem 
ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representa-
ções sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das 
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o inte-
resse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXX - é garantido o direito de herança;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela 
lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não 
lhes seja mais favorável a lei pessoal do “de cujus”;
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no 
APOSTILA
TJ/SP
INFORMÁTICA
Sumário
Internet e intranet
Protocolo TCP/IP
Navegadores internet
Correio eletrônico
Sistema operacional Windows
Explorador de arquivos
Microsoft Word
Microsoft Excel
1
5
8
10
13
20
23
30
1
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INTERNET E INTRANET
Internet: Rede Mundial de Computadores (www), na qual o acesso é público, 
ou seja, sem quaisquer restrições. O acesso é realizado através de aplicativos cha-
mados navegadores (browsers). Utiliza-se um conjunto de protocolos, denominado 
TCP/IP, para a realização do acesso às informações.
Intranet: Rede Local de Computadores na qual o acesso é privado, ou seja, 
coma aplicação de restrições. O acesso é realizado através de aplicativos chama-
dos navegadores (browsers). Com exceção a essas duas diferenças, seu uso é 
muito similar ao da Internet. Utiliza-se também o conjunto de protocolos denomina-
do TCP/IP para a realização do acesso às informações. 
Sites: Site é o conjunto de informações vinculadas a um determinado endereço 
da rede. Normalmente, é dividido em páginas, que podem oferecer tanto informa-
ções quanto serviços diferentes.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE SÃO PAULO
INFORMÁTICA
COMPUTAÇÃO EM NUVEM 
A computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação, incluin-
do servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e inteli-
gência, pela Internet (“a nuvem”) para oferecer inovações mais rápidas, recursos 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
flexíveis e economias de escala. Normalmente, paga-se apenas pelos serviços uti-
lizados, o que reduz custos operacionais, executando uma infraestrutura com mais 
eficiência e escalonando conforme as necessidades mudam.
Principais benefícios da computação em nuvem
A computação em nuvem é uma grande mudança na forma tradicional de pen-
samento adotada pelas empresas sobre os recursos de TI. Esse modelo traz di-
versos benefícios:
Custo: A computação em nuvem elimina o gasto de capital com a compra de 
hardware e software, configuração e execução de datacenters locais, incluindo ra-
cks de servidores, disponibilidade constante de eletricidade para energia e refrigera-
ção, além de especialistas de TI para o gerenciamento da infraestrutura. Tudo isso 
contribui para o alto custo da computação.
Velocidade: A maior parte dos serviços de computaçãoem nuvem é fornecida 
por autosserviço e sob demanda, para que até grandes quantidades de recursos 
de computação possam ser provisionadas em minutos, normalmente com apenas 
alguns cliques, fornecendo às empresas muita flexibilidade e aliviando a pressão do 
planejamento de capacidade.
Escalabilidade: Os benefícios dos serviços de computação em nuvem incluem 
a capacidade de dimensionamento elástico. Em termos de nuvem, isso significa 
fornecer a quantidade adequada de recursos de TI (assim como potência de compu-
tação maior ou menor, armazenamento e largura de banda) sempre que necessário 
e na localização geográfica correta.
Produtividade: Datacenters locais normalmente exigem pilhas de equipamen-
tos e implementações, tais como configuração de hardware, correção de software 
e outras tarefas demoradas de gerenciamento da TI. A computação em nuvem re-
move a necessidade de muitas destas tarefas, para que as equipes de TI possam 
investir seu tempo na obtenção de suas metas comerciais mais importantes.
Desempenho: Os maiores serviços de computação em nuvem são executados 
em uma rede mundial de datacenters seguros, que são atualizados regularmente 
com a mais recente geração de hardware de computação rápido e eficiente. Isso 
oferece diversos benefícios em um único datacenter corporativo, incluindo latência 
de rede reduzida para aplicativos e mais economia de escalonamento.
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INFORMÁTICA
Confiabilidade: A computação em nuvem facilita e reduz os custos de backup de 
dados, recuperação de desastre e continuidade dos negócios, já que os dados po-
dem ser espelhados em diversos sites redundantes na rede do provedor em nuvem.
Segurança: Muitos provedores em nuvem oferecem um amplo conjunto de políti-
cas, tecnologias e controles que fortalecem sua postura geral de segurança, ajudan-
do a proteger os dados, os aplicativos e a infraestrutura contra possíveis ameaças.
Tipos de computação em nuvem
Nem todas as nuvens são iguais e não há um tipo de computação em nuvem 
que seja ideal para todas as pessoas ou empresas. Vários modelos, tipos e serviços 
diferentes evoluíram para ajudar a oferecer a solução certa para as necessidades 
de cada um.
Primeiro, é preciso determinar o tipo de implantação de nuvem ou a arquitetura 
de computação em nuvem, no qual os serviços de nuvem serão implementados. Há 
três maneiras diferentes de implantar serviços de nuvem: em uma nuvem pública, 
nuvem privada ou nuvem híbrida.
Nuvem pública: As nuvens públicas pertencem a um provedor de serviço de 
nuvem terceirizado e são administradas por ele, que fornece recursos de computa-
ção (tais como servidores e armazenamento) pela Internet. O Microsoft Azure é um 
exemplo de nuvem pública. Com uma nuvem pública, todo o hardware, software e 
outras infraestruturas de suporte são de propriedade e gerenciadas pelo provedor 
de nuvem. Você pode acessar esses serviços e gerenciar sua conta usando um na-
vegador da Web. 
Nuvem privada: Uma nuvem privada se refere aos recursos de computação em 
nuvem usados exclusivamente por uma única empresa ou organização. Uma nuvem 
privada pode estar localizada fisicamente no datacenter local da empresa. Algumas 
empresas também pagam provedores de serviços terceirizados para hospedar sua 
nuvem privada. 
Nuvem híbrida: Nuvens híbridas combinam nuvens públicas e privadas ligadas 
por uma tecnologia que permite que dados e aplicativos sejam compartilhados entre 
elas. Permitindo que os dados e os aplicativos se movam entre nuvens privadas e 
públicas, uma nuvem híbrida oferece maior flexibilidade, mais opções de implanta-
ção e ajuda a otimizar a infraestrutura, segurança e conformidade existentes. 
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Usos da computação em nuvem
Provavelmente você usa a computação em nuvem, mesmo sem perceber. Se você 
usa um serviço online para enviar email, editar documentos, ver filmes ou TV, ouvir 
música, jogar ou armazenar fotos e outros arquivos, é provável que a computação em 
nuvem esteja nos bastidores possibilitando tudo isso. Veja alguns exemplos do que é 
possível fazer hoje com os serviços de nuvem por meio de um provedor em nuvem:
Testar e criar aplicativos: Reduza o custo e o tempo de desenvolvimento de 
aplicativos usando infraestruturas de nuvem que podem ser ampliadas ou reduzidas 
com facilidade.
Armazenar, fazer backup e recuperar dados: Proteja seus dados de maneira 
mais econômica, e em grande escala, transferindo-os pela Internet para um sistema 
de armazenamento em nuvem externo acessível em qualquer local e dispositivo.
Analisar os dados: Unifique seus dados entre equipes, divisões e locais na 
nuvem. Em seguida, use serviços de nuvem, como aprendizado de máquina e inte-
ligência artificial, para descobrir insights e tomar decisões mais informadas.
Transmitir áudio e vídeo: Conecte-se ao seu público-alvo em qualquer lugar, 
a qualquer hora, em qualquer dispositivo com vídeo e áudio de alta definição com 
distribuição global.
Inserir inteligência: Use modelos inteligentes para ajudar a envolver os clientes 
e fornecer insights importantes com base nos dados capturados.
Fornecer software sob demanda: Também conhecido como SaaS (software 
como serviço), o software sob demanda permite que você ofereça as últimas ver-
sões de software e atualizações para os clientes – sempre que precisarem, onde 
quer que estejam.
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INFORMÁTICA
PROTOCOLO TCP/IP
Protocolo denominado universal, ou seja, utilizado por todas as máquinas que 
acessam a rede. Está “embutido” nos sistemas operacionais, e não precisa ser ins-
talado ou configurado.
Protocolo Descrição
TCP (Transmission Control Protocol) 
Protocolo de Controle de Transmissão, 
que gerencia a transmissão de dados.
Protocolo IP (Internet Protocol) 
Responsável por executar a transmis-
são de dados, roteia pacotes (escolhe a 
melhor rota) de forma que cada pacote 
possa trafegar por uma rota diferente, au-
mentando a velocidade de transmissão.
DNS (Domain Name System) 
Protocolo que regula o sistema de ende-
reçamento, de forma que nunca existam 
dois endereços iguais e que todos obe-
deçam a uma estrutura padrão.
SMTP 
Protocolo responsável pelo envio das 
mensagens desde a máquina do reme-
tente, passando pelo servidor de envio, 
até o servidor do destinatário (servidor 
de entrada). 
POP(3) 
Responsável pelo recebimento de men-
sagens na máquina do destinatário, 
transfere as mensagens para a máquina 
cliente. Permite a inscrição de apenas 
um usuário por caixa postal, de forma 
que não é possível o compartilhamento 
desta entre diversos usuários.
IMAP(4) 
Responsável pelo recebimento das 
mensagens na máquina do destinatá-
rio, que mantém uma cópia das mensa-
gens no servidor. Permite a inscrição de 
múltiplos usuários em uma caixa postal, 
sendo possível executar o compartilha-
mento desta.
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HTTP 
Utilizado para acesso às páginas da in-
ternet, ou seja, pelo carregamento das 
páginas na máquina do usuário (máqui-
na cliente). É habilitado a trabalhar com 
conteúdo em qualquer formato (som, 
texto, hyperlink, etc.).
HTTPS 
Possui a mesma funcionalidade do 
HTTP, mas adiciona camadas de segu-
rança no acesso a uma página ou site, 
como a criptografia de dados.
FTP 
Permite executar download e upload, 
assim como criar e gerenciar pastas ou 
arquivos em servidores.
TELNET 
Permite o acesso remoto a uma máqui-
na ou rede, comas mesmas regras de 
permissões e restrições que existiriam 
caso o usuário estivesse utilizando fisi-
camente a máquina. 
SSH
Apresenta a mesma característica do 
TELNET, mas adiciona criptografia de 
dados na transmissão
Estrutura padrão de um endereço de site da rede
XYZ.COM.BR – nome de domínio
XYZ: domínio, pode ser replicado várias vezes.
.COM: É o pressuposto tipo de organização. 
.BR: local ou país em que foi efetuado o registro do endereço. Todos os países 
possuem uma identidade única. Endereços registrados nos Estados Unidos não per-
mitem a utilização deste elemento.
Ferramenta de busca
Permite que sejam encontradas informações específicas diversas na Internet, 
apresentando os resultados em uma lista de links apontando para as páginas web 
que se adequam às regras apresentadas na barra de pesquisa. Ao digitarmos dois 
ou mais termos para a busca, será utilizada pelo menos uma de três funções Boo-
leanas: AND, OR ou NOT. Também é possível utilizar outros recursos de filtragem 
como mostra a tabela abaixo:
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INFORMÁTICA
a) Função AND 
Será apresentada uma lista dos sites 
que possuem todos os termos apresen-
tados. Podemos também fazer uso do 
símbolo “+” entre os termos.
b) Função OR 
Apresentará uma lista dos sites que pos-
suem qualquer um dos termos, ou ambos.
c) Função NOT 
Representa uma exclusão. Se apresenta-
da entre dois ou mais termos, irá excluir 
os termos precedidos pelo NOT. Também 
podemos utilizar o símbolo “-“ para repre-
sentar esta função, que deve estar junto 
ao termo excluído. Exemplo: ALFA –BETA
Atenção: Caso mais de um termo deva ser excluído, a função NOT deverá ser 
utilizada antes de cada um destes termos. Exemplo: ALFA –BETA –DELTA
d) Uso das Aspas 
A ferramenta pesquisará a exata expres-
são digitada entre aspas, sem qualquer 
alteração possível. 
e) Intext: 
Realizará a busca levando em conside-
ração apenas o conteúdo das páginas.
f) Intitle: 
Realizará a busca levando em conside-
ração apenas o título das páginas.
g) Inrul: 
Realizará a busca levando em conside-
ração apenas o endereço das páginas.
h) Filetype: 
Realizará a busca levando em conside-
ração a existência de arquivos no for-
mato quantificado. Exemplo: informática 
filetype:pdf.
i) site: 
Realizará a pesquisa apenas levan-
do em consideração as páginas de um 
determinado site. Exemplo: Informática 
Site: http://www.damasio.com.br
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NAVEGADORES INTERNET
Aplicativos para navegação (browser) na rede, permitem que o usuário acesse as 
páginas da Internet e usufrua de todos os serviços disponíveis, como leitura de conteúdo, 
acesso a contas de correio eletrônico e interação em redes sociais, entre outros.
Janela de trabalho: As janelas de trabalho dos navegadores apresentam co-
mandos e recursos muito conhecidos dos usuários. As diferenças entre os diversos 
navegadores do mercado são muito sutis, e se restringem a uma forma gráfica di-
ferenciada para um determinado comando, ou o posicionamento do comando na 
janela de trabalho. Veja a seguir exemplos de comandos diversos desta janela:
1) Voltar / Avançar: Permite que o usuário navegue entre as páginas anterior-
mente carregadas na janela de navegação.
2) Barra de endereços e pesquisa: Como o nome sugere, nesta barra o 
usuário poderá digitar um endereço válido da rede, e o navegador carregará a 
página solicitada, ou pode digitar palavras para a realização de uma pesquisa 
na Internet. Lembre-se que, por padrão, a ferramenta de pesquisa padrão no In-
ternet Explorer e no Microsoft Edge é o Bing, enquanto no Google Chrome e no 
Mozilla Firefox a ferramenta padrão é o Google. 
3) Botão de pesquisa: Permite realizar uma pesquisa considerando digitações 
anteriores, inclusive recorrendo à lista dos sites anteriormente visitados (histórico).
4) Atualizar: Acessa novamente a mesma página que está sendo visitada, apre-
sentando eventuais alterações no conteúdo desta.
Home Page (página inicial): Podemos configurar uma ou mais páginas iniciais, 
que serão automaticamente carregas em guias separadas quando este botão é 
acionado. Lembre-se que não é obrigatório que utilizemos páginas iniciais.
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INFORMÁTICA
Favoritos: Endereços manualmente inseridos pelo usuário, podem ser acessa-
dos pela lista de mesmo nome, tornando desnecessária a digitação deste endereço 
na barra apropriada, para o acesso. Por padrão, caso um novo endereço seja inclu-
ído, ele parecerá no final da lista, mas é possível organizar não apenas a ordem de 
apresentação como agrupar em pastas criadas pelo usuário.
Feeds: São atualizações listadas pelo aplicativo, com referência aos sites e pági-
nas previamente cadastrados pelo usuário no serviço, denominado RSS. Assim sen-
do, RSS é o recurso que apresentará uma lista das atualizações ocorridas em páginas 
ou sites previamente cadastrados, e Feeds são as atualizações apresentadas.
Atenção: Nem todos os sites possuem conteúdos atualizáveis, de forma que o 
RSS não poderá ser necessariamente funcional caso um endereço seja acrescido 
à lista de atualizações.
Histórico: Registro de todas as páginas visitadas ao longo de um período, o 
histórico é visualizável, por padrão, por todos os usuários cadastrados, exceto os 
sites visitados em uma janela privada.
Ferramentas, opções ou configurações: Este é um grande conjunto de recur-
sos que permitem ao usuário realizar diversas tarefas, variando desde a impressão 
da página atual até configurações avançadas do navegador. Este é um exemplo de 
um botão que apresenta uma forma gráfica diferenciada em navegadores diversos. 
Navegação inprivate, privativa ou anônima: Quando acionado este recurso, 
uma nova janela de navegação será exibida, denominada janela privada. Os sites 
visitados nesta janela e os dados preenchidos em formulário, entre outros, não se-
rão registrados. 
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CORREIO ELETRÔNICO
1) Webmail: Nesse sistema, é necessário acessar a página da Internet do prove-
dor de correio eletrônico, através de um navegador, para acessar a conta de e-mail 
do usuário. Assim sendo, será necessário que o usuário tenha uma conexão coma 
Internet ativa durante todo o tempo, para realização de todas as tarefas necessárias, 
uma vez que as mensagens nunca são baixadas para a máquina do usuário.
2) Programa cliente de e-mail: Ao cadastrar uma conta de e-mail em um apli-
cativo de correio eletrônico, quando as mensagens forem acessadas elas serão 
baixadas na máquina do usuário. É configurável se uma cópia das mensagens per-
manece no servidor ou se elas são apagadas neste servidor após o recebimento. 
Dessa forma, o usuário apenas necessitará de uma conexão ativa com a Internet 
para as tarefas de envio e recebimento, sendo todas as demais (leitura, exclusão, 
etc.) possíveis de serem executadas off-line.
Uso de arquivos anexos
Para anexar um ou mais arquivos à uma mensagem, o usuário executará o co-
mando “anexar arquivo” ou algum nome semelhante, e a imagem do clip será exibi-
da junto à mensagem na caixa de entrada do destinatário. Este símbolo aparecerá 
de forma única, independentemente da quantidade de anexos existentes. Todos os 
provedores estabelecem um limite de dados que podem ser anexados a uma men-
sagem (50MB, por exemplo), mas este valor é variável para cada provedor. Todos os 
tipos de arquivos podem ser anexados às mensagens de correio eletrônico.
Atenção:O limite de dados anexados nunca é estabelecido pela quantidade de ar-
quivos, ou seja, não há limites baseados em “10 arquivos” ou “25 arquivos”, por exemplo.
Comandos e recursos
Independentemente do modelo de acesso a uma caixa postal, alguns comandos 
e recursos são universais:
a) Responder
Ao utilizar este comando, a mensagem será enviada apenas para o remetente 
da mensagem original. Caso a mensagem original contenha anexos, estes serão 
removidos na resposta.
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INFORMÁTICA
b) Responder a todos
A mensagem será enviada para o remetente da mensagem original e para todos 
os demais endereços que puderam ser vistos no corpo da mensagem, ou seja, to-
dos os endereços contidos nos campos “Para” e “Cc” da mensagem original. Caso a 
mensagem original contenha anexos, estes serão removidos na resposta.
c) Encaminhar
A mensagem será enviada para um ou mais novos destinatários. O remetente da 
mensagem original só receberá a mensagem se o seu endereço for incluído em um 
dos campos de endereçamento. Caso a mensagem original contenha anexos, estes 
serão mantidos na mensagem encaminhada, por padrão, mas poderão ser removidos.
d) Confirmação de leitura
Na Internet a confirmação de leitura representa uma solicitação do remetente 
para o destinatário, que poderá enviar ou não uma confirmação. Na intranet o fun-
cionamento dessa ferramenta depende das regras determinadas pelo administrador 
da rede, que poderá automatizar o funcionamento do recurso sem que exista uma 
decisão vinculada ao usuário.
e) Confirmação de recebimento
Refere-se a uma confirmação automática enviada pelo servidor de entrada para 
o remetente da mensagem assim que ela é recebida. Este recurso precisa ser ativa-
do pelo administrador da rede, ou seja, nem toda Intranet terá esse recurso ativado, 
ou talvez não esteja ativado para todos os usuários da rede.
Campos de endereçamento
Existem três campos de endereçamento nos sistemas de correio eletrônico: 
“Para:”, “Cc:” (com cópia ou cópia carbonada) e “Cco:” (com cópia oculta ou cópia 
carbonada oculta). 
 Nenhum dos três campos é especificamente obrigatório para o envio de uma 
mensagem de e-mail. O usuário poderá preencher um ou mais endereços em qual-
quer um dos campos de endereçamento.
 Os campos “Para:” e “Cc:” não possuem diferenças técnicas em seu uso. Em am-
bos os casos, os destinatários poderão visualizar os demais recebedores da mensagem.
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 Usuários cujos endereços foram inseridos no campo “Cco:” pelo remetente po-
derão visualizar todos os destinatários cujos endereços tenham sido inseridos nos 
campos “Para:” e “Cc:”, mas não serão visualizados por estes.
Atenção: Caso dois ou mais usuários tenham seus endereços inseridos no 
campo “Cco:”, pelo remetente, cada um deles não poderá visualizar os endereços 
dos demais, de forma que não saberão quantos outros usuários também receberam 
cópias ocultas. 
Nível de prioridade
Todo e-mail está associado a um nível de prioridade: alta (representada pelo 
símbolo “!”), média (não há símbolo representativo) ou baixa (representada pelo 
símbolo “⬇” ). Caso o remetente não selecione um nível de prioridade no ato do 
envio, a mensagem será automaticamente vinculada ao nível médio. 
Atenção: O nível de prioridade não representa uma obrigação ao destinatário. É 
apenas uma recomendação do remetente quanto à importância da mensagem que 
está sendo enviada. Assim sendo, as mensagens com alta prioridade não parecem 
no topo da lista de mensagens na caixa de entrada, nem tampouco precisam ser 
lidas antes das demais.
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INFORMÁTICA
SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS
O sistema operacional é o único programa essencial para o funcionamento de 
um computador, pois permite a interação usuário/máquina (interface), e gerencia o 
funcionamento básico do computador, tanto do hardware quanto do software.
O Windows é um sistema operacional gráfico: isso significa que sua interface 
é composta por elementos gráficos (ou visuais) como ícones ou janelas.
O Sistema é Multitarefa Preemptiva: Multitarefa significa que ele pode geren-
ciar a execução de várias tarefas ao mesmo tempo. Porém, embora ele apresente 
todas as janelas e aparente trabalhar com todas simultaneamente, ele distribui a 
carga de trabalho dessas janelas para o processador, decidindo qual janela terá 
prioridade de execução e por quanto tempo cada uma delas. 
O Windows suporta plug and play: Plug and Play é uma tecnogia muito difundi-
da que permite ao sistema reconhecer um equipamento assim que ele é conectado 
ao sistema, e o configura automaticamente.
Menu de contexto: Obtido através de um clique com o botão invertido do mou-
se, esse menu cuja permite que você acesse de forma rápida alguns recursos vin-
culados ao objeto selecionado. Esse menu é variável, apresentando comandos de 
acordo com o objeto acionado.
Nomenclatura de arquivos: Para nomear arquivos, não podemos utilizar os 
seguintes caracteres: * (asterisco), “ (aspas), > (maior), < (menor), : (dois pontos), 
/ (barra), | (barra vertical), \(barra invertida) e ? (interrogação). Além disso, não é 
possível a ocorrência de dois arquivos com o mesmo nome e extensão dentro da 
mesma pasta.
Acessórios do Windows: São aplicativos que são instalados, automaticamen-
te, junto ao sistema operacional. Os principais acessórios são:
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Bloco de Notas 
Programa que trabalha com o formato 
TXT, texto simples, que não permite re-
cursos de formatação no documento.
WordPad 
Trabalha com o formato RTF, texto rico, que 
permite o uso de recursos de formatação.
Ferramenta de Captura 
Permite que seja copiada uma área 
qualquer da área de trabalho. As ativar a 
ferramenta e arrastar o cursor do mouse, 
define-se uma área retangular que será 
capturada ao soltar o botão.
Gravador de Passos 
Quando acionado, promove um documen-
to com uma imagem capturada automati-
camente ao executar algum recurso, e um 
texto descritivo do recurso executado. 
Mapa de Caracteres 
Permite visualizar todos os caracteres 
existentes no computador.
Paint Programa simples para edição de imagens.
Print 3D 
Aplicativo para a impressão em 3D de um 
arquivo compatível. Pode ser utilizada uma 
impressora local ou um serviço da web.
Visualizador XPS 
Aplicativo para exibição de arquivos nes-
te mesmo formato.
Windows Media Player 
Aplicativo padrão do sistema Windows 
para execução de arquivos de áudio e/
ou vídeo.
Lixeira
 Todos os arquivos e pastas são, por padrão, movidos para a lixeira quando 
apagados, e continuam a ocupar espaço em disco.
 Quando deletamos um atalho que se encontra na área de trabalho, o atalho vai 
para a lixeira, mas o arquivo associado ao atalho é preservado.
 É possível recuperar um arquivo dentro da lixeira. Ele será restaurado, por pa-
drão, ao local de origem.
Objetos não são movidos para a lixeira nas seguintes circunstâncias:
1) Uma vez que o objeto esteja selecionado, pressiona-se SHIFT+DEL, si-
multaneamente.
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INFORMÁTICA
2) Caso o objeto seja maior que o espaço disponível na lixeira.
3) Objetos apagados de outras unidades da máquina (pen drive) ou em rede. 
4) Se o objeto for arrastado para a lixeira enquanto a tecla SHIFT estiver 
pressionada.
5) Caso a lixeira estejaconfigurada para não receber objetos.
Tela inicial
No painel esquerdo são exibidos os programas mais usados e a lista completa 
de programas instalados. Podemos fixar programas no Iniciar, que ficarão exibidos 
na parte direita do painel.
Blocos dinâmicos: São ícones personalizados do "menu iniciar" que permitem 
acesso direto a programas e recursos instalados no computador e podem exibir in-
formações sobre tais recursos na área do próprio bloco.
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Pastas no menu iniciar
Quanto às opões do comando Ligar/Desligar, cuidado com a diferença exis-
tente entre:
Suspender: Sem desligar, o sistema economiza o máximo de energia possível. 
Todo o estado atual será gravado em disco, e recuperado ao sair do estado de sus-
pensão, o que pode ser feito pelo pressionamento de qualquer tecla.
Reiniciar: Também neste caso não será eliminado o fornecimento de energia 
elétrica do sistema. Todo o conteúdo da memória principal, porém, será apagado, e 
o Windows será novamente carregado na memória a partir de sua pasta primária.
Barra de tarefas
Exibirá os botões fixados (ficam permanentemente apresentados) e os botões 
das tarefas que estão em execução. Quando uma janela aberta estiver vinculada a 
um botão fixado, ficará representada na mesma posição. Quando estiver vinculada a 
um programa que não esteja fixado, ficará posicionada à direita dos demais botões. 
Compare as imagens abaixo:
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INFORMÁTICA
Cortana
Assistente de produtividade pessoal da Microsoft, cujo objetivo é ajudar a eco-
nomizar tempo e se concentrar no que é mais importante. Para começar, selecione 
o ícone da Cortana na barra de tarefas. Se não souber o que dizer, tente perguntar 
“O que você pode fazer?“
Caso o microfone esteja ativado, basta dizer “Ei, Cortana” para ativar o recurso.
Visão de tarefas
A tela exibirá todas as janelas de trabalho atuais em miniaturas, além de uma 
lista de janelas executadas nos dias recentes, conforme exemplo abaixo. 
 Ao acionar o comando “nova área de trabalho”, será possível acrescentar uma 
ou mais áreas de trabalho. Em cada uma poderemos executar a abertura de janelas 
diferentes e, portanto, independentes. 
 As alterações referentes à "área de trabalho" serão aplicadas a todas as áre-
as, simultaneamente.
 Caso existam janelas abertas em uma "área de trabalho", e esta for encerrada, 
todas as janelas desta área serão automaticamente relocadas para a área anterior.
Central de ações
Recurso do sistema operacional que “alerta” (notifica) o usuário sobre eventos 
que devem ser executados, visando a otimização do funcionamento da máquina ou 
para incrementar o nível de segurança do sistema. Nada será executado automati-
camente. Caberá ao usuário aceitar ou não as notificações.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Ferramentas administrativas
São programas utilitários para controlar a máquina em certos recursos. Para al-
cançar as "ferramentas administrativas" do Windows, clique no botão Iniciar e role a 
lista de opções até a letra “F”, onde encontrará a lista. As principais são:
1) Verificação de erros: Verifica a integridade da superfície de uma unidade de 
armazenamento de dados. Em outras palavras, procura por erros nas unidades de 
memória e os corrige, se possível. Ele não corrigirá todos os erros que encontrar.
Atenção: apesare deste recurso pertencer às ferramentas administrativas, não 
aparece na listagem, visto que é executado em modo oculto.
2) Agendador de tarefas: Utiliza-se por meio dos comandos “criar tarefa” ou 
“importar tarefa” (de outros computadores conectados em rede). Quando o comando 
“criar tarefa” é acionado, o Windows exibe uma lista em ordem alfabética de todas as 
tarefas que podem ser agendadas.
3) Desfragmentar e otimizar unidades: A desfragmentação reorganiza os itens 
armazenados de forma que ocupem espaços contíguos (lado a lado) na unidade de 
armazenamento, o que melhora o desempenho do sistema.
4) Limpeza de disco: Sugere uma lista de itens que poderiam ser removidos do 
disco sem causar prejuízos ao usuário ou ao sistema, para que espaço no disco seja 
liberado, o que melhora o desempenho do sistema.
Blocos dinâmicos
São ícones personalizados que se apresentam no painel direito da tela inicial e 
que permitem acesso direto a programas e recursos instalados no computador. Po-
dem também exibir informações sobre tais recursos na área do próprio bloco. Cada 
grupo pode ser renomeado, e novos grupos podem ser criados de acordo com a 
preferência do usuário. 
Barra de tarefas
Localizada por padrão na parte inferior da área de trabalho, exibirá os botões 
fixados (ficam permanentemente apresentados) e os botões das tarefas que estão 
em execução. Quando uma janela aberta estiver vinculada a um botão fixado, ficará 
representada na mesma posição da barra. Quando estiver vinculada a um programa 
que não esteja fixado, ficará posicionada à direita dos demais botões. 
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INFORMÁTICA
Painel de controle / configurações
Ambos são conjuntos de ferramentas que permitem ao usuário controlar todo o 
funcionamento do computador, hardware ou software, bem como personalizar di-
versos recursos. É muito importante que verifique no material de aulas as várias 
imagens referentes a ambos os conjuntos, pois muitas questões apresentam as ima-
gens gráfica que representam cada uma das categorias tanto do painel quanto da 
janela de configurações.
APOSTILA
TJ/SP
DIREITO ADMINISTRATIVO
Sumário
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São 
Paulo (Lei nº 10.261/1968)
Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992)
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ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE 
SÃO PAULO (LEI Nº 10.261/1968)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE SÃO PAULO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Quais artigos do Estatuto dos Funcionários são cobrados? São cobrados 
no edital 85 artigos da Lei nº 10.261/1968, a saber: arts. 239 a 323.
Divisão de Direito Administrativo: A prova de Direito Administrativo é divida 
igualmente entre duas matérias: 4 questões de Estatuto dos Funcionários e 4 ques-
tões de Improbidade Administrativa.
Ocorre que a parte de Estatuto dos Funcionários é a mais temida (e com mais 
erros), justamente pela pouca familiaridade dos candidatos com ela. O concurseiro 
que não se dedica especificamente para o TJ/SP irá ter bom desempenho apenas 
na Lei de Improbidade (que cai em todo concurso), mas não no Estatuto dos Fun-
cionários (que cai apenas em SP).
Como estudar as Normas da Estatuto dos Funcionários? A análise das últi-
mas 8 provas do TJ/SP (de 2018, 2017, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 e 2010) reve-
la - assim como ocorre nas Normas da Corregedoria - um alto grau de previsibilidade 
das questões.
Por esta razão, recomendo - aqui também - que você não busque a explicação 
doutrinária de cada artigo. Não há tempo para ler comentários de cada dispositivo. Além 
disso, os próprios artigos da Estatuto dos Funcionários costumam ser autoexplicativos.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Você notará das questões trazidas abaixo que nenhuma questão cobrou conhe-
cimento fora da literalidadedos artigos. Ou seja, o gabarito da prova sempre será a 
cópia integral de algum dos dispositivos abaixo.
Construiremos, assim, essa apostila trazendo a literalidade dos artigos e cruzan-
do eles à luz de 34 questões que já caíram sobre o Estatuto dos Funcionários Públi-
cos. Isso aumentará sua sensibilidade na leitura do artigo. Fique atento, portanto, ao 
que costuma ser indagado em cada questão. 
O gabarito constará da última folha da apostila.
Por fim, recomendo atenção especial às videoaulas e mentoria sobre Direito Ad-
ministrativo, pois nelas os(as) Professores(as) revelarão os artigos prováveis (senão 
certeiros) que cairão na sua prova.
Bons estudos!
Capítulo VII
Do Direito de Petição
Art. 239 - É assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, independentemen-
te de pagamento, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para 
defesa de direitos.
§ 1º - Qualquer pessoa poderá reclamar sobre abuso, erro, omissão ou conduta 
incompatível no serviço público.
§ 2º - Em nenhuma hipótese, a Administração poderá recusar-se a protocolar, 
encaminhar ou apreciar a petição, sob pena de responsabilidade do agente.
 Questão 1: (TJ/SP - Capital - 2014) O Estatuto dos Funcionários Públicos 
Civis do Estado de São Paulo prevê, a respeito do direito de petição, que:
a) somente a pessoa física poderá peticionar contra ilegalidade ou abuso de 
poder e ser isenta do pagamento de taxas.
b) o servidor não poderá recusar-se a protocolar, encaminhar ou apreciar a peti-
ção, sob pena de responsabilidade.
c) qualquer pessoa poderá se utilizar do direito de petição para comunicar ilegali-
dade ou abuso de poder, ou ainda defender o patrimônio público, desde que recolha 
a taxa devida.
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d) não é assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar, pedir re-
consideração e recorrer de decisões, mesmo diante de manifesta ilegalidade.
e) a pessoa que queira reclamar sobre abuso, erro, omissão ou conduta incom-
patível no serviço público deverá comprovar seu interesse legítimo na questão, sob 
pena de indeferimento da petição.
 Questão 2: (TJ/SP - Capital - 2012) Sobre o direito de petição, assinale a 
alternativa correta.
a) A Administração poderá recusar -se a protocolar a pe tição, se esta não for 
subscrita por advogado consti tuído.
b) A reclamação sobre abuso, erro, omissão ou conduta incompatível no serviço 
público deverá ser encami nhada, exclusivamente, ao Ministério Público.
c) Se o agente público se recusar a encaminhar ou apre ciar a petição, estará 
sujeito à pena de responsabili dade.
d) Visa coibir ilegalidade ou abuso de poder e promover a defesa de direitos, 
desde que exista prévio processo administrativo ou judicial.
e) É direito assegurado a qualquer pessoa física ou jurí dica mediante pagamento 
de taxa.
Art. 240 - Ao servidor é assegurado o direito de requerer ou representar, bem 
como, nos termos desta lei complementar, pedir reconsideração e recorrer de deci-
sões, no prazo de 30 (trinta) dias, salvo previsão legal específica.
Título VI
Dos Deveres, das Proibições e das Responsabilidades
Capítulo I
Dos Deveres e das Proibições
Seção I
Dos Deveres
Art. 241 - São deveres do funcionário:
I - ser assíduo e pontual;
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II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamen-
te ilegais;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre des-
pachos, decisões ou providências;
V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver co-
nhecimento no exercício de suas funções;
VI - tratar com urbanidade as pessoas; 
VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado;
VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individu-
al, a sua declaração de família;
IX - zelar pela economia do material do Estado e pela conservação do que for 
confiado à sua guarda ou utilização;
X - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme deter-
minado, quando for o caso;
XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às re-
quisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas 
pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo;
XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho,
XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de 
serviço que digam respeito às suas funções; e
XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública.
 Questão 3: (TJ/SP - Capital - 2017) Dentre os deveres estabelecidos pelo 
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, encontra-se pre-
visto expressamente o dever de:
a) levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conheci-
mento da primeira autoridade com a qual tiver contato.
b) prestar, ao público em geral, as informações requeridas no prazo máximo de 
48 (quarenta e oito) horas.
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c) estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de 
serviço que digam respeito às suas funções.
d) atender com urgência e preferência à expedição de certidões requeridas para 
defesa de direito ou para esclarecimento de situações de interesse pessoal.
e) cumprir as ordens superiores, mesmo quando manifestamente ilegais, caben-
do, nesse caso, todavia, representar contra elas.
 Questão 4: (TJ/SP - Interior - 2015) Escrivão Diretor da 1ª Vara Cível da 
Comarca X determina que Escrevente Técnico Judiciário, a ele subordinado, des-
trua um documento, colocando -o em uma fragmentadora de papel. O Escrevente 
Técnico Judiciário percebe que o documento é uma petição assinada e devidamente 
protocolada, que deveria ser encartada em um processo que tramitava naquela Vara 
e que ainda não havia sido sentenciado. O Escrevente Técnico Judiciário deverá, 
nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo:
a) cumprir a ordem, pois é dever do servidor público cooperar e manter espírito 
de solidariedade com os companheiros de trabalho.
b) utilizar -se do documento como papel de rascu nho para seu trabalho, consi-
derando que é dever do servidor público zelar pela economia do material do Estado
c) representar ao Juiz da Vara, já que é dever do servidor público representar 
contra ordens manifestamente ilegais.
d) desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido, des-
truindo o documento.
e) proceder conforme ordenado pelo Escrivão Diretor, nada dizendo sobre o as-
sunto, pois é dever do servidor público guardar sigilo sobre os assun tos da repartição.
 Questão 5: (TJ/SP - Capital - 2010) Nos termos da Lei n.º 10.261/68, é cor-
reto afirmar que:
a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que recolhida a res-
pectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa 
de direitos.
b) é dever do agente público recusar-se a protocolar ou encaminhar petições 
que contenham pedidos manifestamente ilegais.
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c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma que digni-
fique a função pública.
d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço público.
e) ao funcionário é proibido tratar comurbanidade os companheiros de serviço 
e as partes.
Seção II
Das Proibições
Art. 242 - Ao funcionário é proibido:
I - Revogado.
II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento 
ou objeto existente na repartição;
III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras 
atividades estranhas ao serviço;
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
V - tratar de interesses particulares na repartição;
VI - promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou 
tornar-se solidário com elas;
VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscre-
ver listas de donativos dentro da repartição; e
VIII - empregar material do serviço público em serviço particular.
Art. 243 - É proibido ainda, ao funcionário:
I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou 
como representante de outrem;
II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, 
ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrati-
vas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam direta-
mente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
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III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou ou-
tros favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de 
invenção própria;
IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empre-
sas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em ma-
téria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente 
da República;
VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no 
item II deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o ser-
viço público;
VIII - praticar a usura;
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qual-
quer repartição pública, exceto quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente 
até segundo grau;
X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no 
País, ou no estrangeiro, mesmo quando estiver em missão referente à compra de 
material ou fiscalização de qualquer natureza;
XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividade estra-
nha às funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito;
XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte.
Parágrafo único - Não está compreendida na proibição dos itens II e VI deste 
artigo, a participação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionis-
ta, bem assim na direção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou 
como seu sócio.
 Questão 6: (TJ/SP - Capital - 2017) Escrevente Técnico Judiciário apresenta 
recurso de multa de trânsito, recebida por seu esposo, perante o Departamento de 
Trânsito do Estado de São Paulo - DETRAN. De acordo com o Estatuto dos Funcio-
nários Públicos Civis do Estado de São Paulo, a conduta descrita é:
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a) permitida, pois o funcionário pode, excepcionalmente, ser procurador ou servir 
de intermediário perante qualquer repartição pública, quando se tratar de interesse 
de cônjuge ou parente até segundo grau.
b) proibida, pois ao funcionário público é vedado peticionar perante qualquer 
repartição pública, não podendo requerer, representar, pedir reconsideração ou re-
correr de decisões, ainda que em nome próprio.
c) proibida, pois o funcionário público pode exercer o direito de petição perante 
quaisquer repartições públicas, mas somente em nome próprio, não podendo repre-
sentar terceiros.
d) indiferente ao Estatuto, que nada prevê em relação à possibilidade do funcioná-
rio público peticionar, em nome próprio ou de terceiros, perante repartições públicas.
e) permitida, pois o Estatuto expressamente permite que o funcionário público 
exerça o direito de petição em nome próprio ou de qualquer terceiro.
 Questão 7: (TJ/SP - Capital - 2014) Maria é servidora pública estadual, ocu-
pante do cargo de escrevente técnico judiciário, lotada na 5a Vara da Fazenda Públi-
ca da Capital do Estado de São Paulo. Maria é sócia minoritária (2%) de sua irmã, 
Joana, em uma empresa que vende equipamentos de informática, na qual trabalha 
algumas horas por semana, sem prejuízo do cumprimento de sua jornada de traba-
lho e de suas atividades no cargo público, que são devidamente observadas. Joana 
decide participar de licitação promovida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São 
Paulo, que pretende adquirir computadores e impressoras. Considerando as dispo-
sições do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, Maria:
a) pode permitir que a empresa participe do certame, pois o Estatuto somente 
vedaria a relação comercial se a empresa de Maria fosse de natureza industrial ou 
bancária, o que não é o caso.
b) pode permitir que a empresa participe do certame, pois ao funcionário público 
somente é vedado receber subvenções ou outros valores de forma não onerosa, 
podendo, portanto, estabelecer relação comercial com o Tribunal de Justiça.
c) não deve permitir que a empresa participe do certame, se a aquisição for des-
tinada para uso na unidade em que está lotada; caso seja o equipamento destinado 
a outras unidades, não há vedação estatutária.
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d) não deve permitir que a empresa participe do certame, pois é proibido ao fun-
cionário público participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou 
industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou 
administrativas com o Tribunal.
e) pode permitir que a empresa participe do certame, pois não consta no Esta-
tuto qualquer vedação aos funcionários públicos em relação à participação em so-
ciedades comerciais e/ou empresariais, que contratem ou não com o Poder Público.
 Questão 8: (TJ/SP - Capital - 2012) Nos termos do que dispõe a Lei n.º 
10.261/68, ao funcio nário público é proibido:
a) constituir -se procurador de partes perante qualquer repartição pública, exceto 
quando se tratar de interes se de cônjuge ou parente até segundo grau.
b) referir -se de forma depreciativa, em informações, pareceres, despachos ou 
pela imprensa, a respeito das autoridades constituídas.
c) ter outro trabalho remunerado, na iniciativa privada, fora do horário do ser-
viço público.
d) participar dos quadros sociais de qualquer tipo de so ciedade comercial.
e) retirar, mesmo que autorizado pela autoridade com petente, qualquer docu-
mento ou objeto existente na repartição.
 Questão 9: (TJ/SP - Interior - 2011) De acordo com o que dispõe a Lei n.º 
10.261/68, é proibido ao funcionário público:
a) fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou 
como representante de outrem.
b) requerer ou promover a concessão de privilégios de invenção própria.
c) constituir-se procurador ou servir de intermediário perante qualquer repartição 
pública, quando se tratar de interesse de cônjuge.
d) trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até segundo grau, nas fun-
ções de confiança e livre escolha.
e) cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifesta-
mente ilegais.
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