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INFLUENCIA DE FATORES FISIOLÓGICOS E HORMONAIS NA TRANSLOCAÇÃO DE FOTO ASSIMILADOS EM PLANTAS FRUTÍFERAS

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INFLUENCIA DE FATORES FISIOLÓGICOS E HORMONAIS NA TRANSLOCAÇÃO DE FOTO ASSIMILADOS EM PLANTAS FRUTÍFERAS
1.0 Introdução
A estrutura de uma planta frutífera é composta pelo sistema radicular e pela parte aérea. Na parte aérea nos encontramos o tronco, ramos, gemas, folhas, flores e frutas e, no sistema radicular, as raízes e pêlos absorventes que garantem a sustentação e a nutrição mineral das plantas.
 Reguladores vegetais são substâncias naturais ou sintéticas que, em pequenas concentrações, podem alterar qualquer processo fisiológico das plantas, como, por exemplo, a emissão de raízes, elongação de caules, abscisão de folhas e frutas, maturação de frutas, entre outros. Pesquisas sobre a utilização de substâncias reguladoras do crescimento na agricultura têm sido realizadas em todo o mundo, com as mais variadas finalidades, de modo que cada vez mais se descobrem novos mecanismos de controle hormonal sobre o crescimento e desenvolvimento vegetal. Com o avanço dos estudos com substâncias reguladoras do crescimento, tem-se verificado que existe uma gama muito grande de compostos que podem provocar alterações nas plantas, sendo que, em muitos casos, o efeito fisiológico proporcionado parece estar relacionado com fatores muitas vezes desconhecidos. Assim sendo, é necessário que cada vez mais pesquisas sejam realizadas no intuito de tentar desvendar, não só os mecanismos de ação destas substâncias, como também os diferentes efeitos causados por elas. As principais substâncias utilizadas em fruticultura e que exercem algum tipo de influência sobre as plantas pertencem ao grupo das auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e o ácido abscísico.
2.0 Fruticultura Brasileira
A citricultura brasileira é a maior do mundo e o Brasil é o maior exportador de sucos concentrados. O aumento do consumo de frutas “in natura” e de sucos naturais é uma tendência mundial que pode ser aproveitada pelo Brasil como forma de incentivar o aumento da produção e a qualidade das frutas. No caso das frutas tropicais frescas, as barreiras impostas pelos países importadores, sob a forma de regulamentos sanitários e normas técnicas, também constituem um importante exemplo de restrições que limitam significativamente o desempenho do setor no mercado externo. Os padrões internacionais são extremamente rígidos, havendo grande preocupação com as diferentes espécies de moscas-das-frutas. Japão e EUA impõem severas restrições à importação de frutas tropicais, proibindo a entrada de produtos oriundos de áreas infestadas. O bloqueio pode ser rompido, desde que o país exportador consiga estabelecer em seu território “áreas livres de pragas e doenças”. Este conceito consta do Art. 6° do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias do Gatt, que prevê a concessão de acesso razoável para o membro importador, para fins de inspeção, teste e outros procedimentos relevantes.
	O mercado internacional é altamente competitivo e exige ofertas em qualidade e quantidade. Mesmo assim, existem espaços para colocação de frutas “in natura”, particularmente na entre safra do hemisfério norte, com espécies de clima tropical, como melão, abacaxi, banana, manga, mamão, e de clima temperado, como uva, maçã, figo, morango, entre outras. Noventa por 7 cento dos grandes mercados estão localizadas no hemisfério Norte e esta condição precisa ser melhor explorada. Nesse contexto, o Brasil tem conseguido aumentar e diversificar a oferta de frutas produzidas em clima semi-árido. Com isso, estão aumentado as exportações de frutas como o melão, mamão, manga, mamão e uva. Nessa condição a videira pode produzir, em média, mais de duas safras por ano, permitindo que se tenha uvas de boa qualidade e com altos rendimentos por área em épocas que os preços no mercado internacional são mais atrativos
2.1 Hormônios 
 
	Reguladores de crescimento são compostos orgânicos que, em pequenas quantidades, promovem, inibem ou modificam processos fisiológicos. Inúmeras outras definições têm sido propostas, como a de Nickell (1982), em que reguladores de crescimento vegetal são compostos de origem natural ou sintética que, aplicados nas plantas, modificam os processos vitais e estruturais que aumentam a qualidade e a produção ou facilitam a colheita. Compostos naturais ou sintéticos foram desenvolvidos para uso na agricultura, e importantes contribuições para a fruticultura têm sido alcançadas. Eles proporcionam a possibilidade de ampliar as áreas de cultivo de fruteiras influenciando, mantendo ou aumentando a qualidade, produtividade e colheita, entre outras. O constante aumento dos custos de produção exige que o produtor aumente a eficiência técnica na condução dos pomares visando ao aumento da produtividade bem como a qualidade e a eficiência produtiva. Diversos países com tradição na produção de frutas de clima temperado, como Espanha, Estados Unidos, Chile e Africa do Sul, utilizam essas substâncias para controlar a frutificação efetiva, floração, crescimento, maturação e conservação dos frutos. O uso comercial de reguladores de crescimento é utilizado há muitos anos (TUKEY, 1954), e o primeiro biorregulador de crescimento remonta a 1931.
2.1.2 Auxinas
As auxinas são sintetizadas nas células meristemáticas em ramos em crescimento, como ápices em crescimento e folhas jovens, podendo também ser produzidas em sementes em formação no interior do fruto. Sua translocação se dá de célula para célula através do floema e, portanto, movimenta-se de cima para baixo. Entre as principais funções fisiológicas das auxinas estão: crescimento e divisão celular, supressão do crescimento das gemas axilares, dominância apical, enraizamento, promoção ou retardamento da abscisão de frutos. Nesse grupo de hormônios destacam-se o ácido indolacético, o ácido indolbutírico e ácido naftaleno acético
2.1.3 Citocininas
	As citocininas são sintetizadas com maior intensidade na extremidade das raízes. Sua translocação se dá via xilema. Movimenta-se das raízes para as folhas e extremidades dos ramos em crescimento. Entre as principais funções fisiológicas estão a divisão celular, o crescimento das células, o aumento da frutificação efetiva, o retardamento da entrada em senescência e a inibição do desenvolvimento de raízes. Nesse grupo de hormônios destacamse a cinetina, a benziladenina, o clorfenuron (CPPU) e o thidiazuron (TDZ).
2.1.4 Giberelinas
	As giberelinas são sintetizadas nos pontos onde a divisão celular é mais intensa, como o ápice dos ramos em crescimento, o ápice das raízes novas, as folhas jovens e as sementes dos frutos, onde os teores são mais elevados. As giberelinas movem-se nos dois sentidos. Portanto, ocorre tanto no xilema (das raízes para as folhas) como no floema. Entre as principais funções fisiológicas estão a divisão celular, o crescimento, a inibição da indução floral, a partenocarpia e o retardo do processo de senescência. Entre as principais moléculas com ação de giberelinas destacam-se GA3 , GA4 e GA7 .
2.1.5 Etileno
	O etileno é o único hormônio na forma gasosa. Sua síntese ocorre em todas as células da planta, não havendo locais ou tecidos específicos para sua produção endógena. Contudo, normalmente acontece em células que estão entrando em senescência ou em tecidos envelhecidos, como frutos em maturação. Sua síntese depende da atividade respiratória da planta e da temperatura e níveis de auxinas nas células e tecidos. Sua translocação ocorre por difusão nos tecidos, como um gás dissolvido na seiva bruta. Entre as principais funções estão o processo de maturação dos frutos, a abscisão de folhas e frutos e o retardamento do crescimento. Nesse grupo de hormônios destaca-se o etefom como promotor da síntese de etileno, a aminoetoxivinilglicina (AVG) na inibição da síntese do etileno, e o 1-metilciclopropeno (1-MCP) na inibição da ação do etileno.
2.1.6 Ácido abscísico
	O ácido abscísico é sintetizado em folhas velhas, nas sementes dos frutos, na extremidade dos pelos radiculares, nas raízes em crescimento e nas coifas.Sua movimentação 17 Reguladores de crescimento para frutíferas de clima temperado ocorre no sentido ascendente através do xilema das raízes para a copa e do floema no sentido descendente das folhas para as raízes. Entre as principais funções fisiológicas estão: controle da dormência, controle do nível hídrico através da abertura e fechamento dos estômatos, promoção da abscisão de folhas e defesa da planta contra condições de estresse. Nesse grupo foi recentemente desenvolvido um ácido abscísico (ABA) para uso comercial.
2.2 Fotossintese
	A fotossíntese pode ser conceituada como o processo fisiológico que a planta realiza nos tecidos clorofilados, com objetivo de obter substâncias orgânicas (por exemplo, a glicose) a partir de substâncias inorgânicas (H2O e CO2), tendo como fonte de energia a luz solar. Em outras palavras, a planta utiliza a luz solar para fixar o C do CO2 atmosférico em forma de substâncias orgânicas, também chamadas de fotoassimilados. Simultaneamente a este processo ocorre a liberação de O2, fundamental para diversas formas de vida na Terra. Esse processo é de grande importância, pois é a partir da energia contida nos vegetais que todos os outros seres vivos podem obter alimento e se desenvolver sobre a Terra. Além disso, grande parte do O2 que respiramos é resultante da fotossíntese realizada pelas plantas.
	A estrutura do aparato fotossintético é constituída, basicamente, de três estruturas: folha, cloroplasto e clorofila e outros pigmentos. A folha tem como função interceptar a energia solar e absorver o CO2 do ar. O cloroplasto faz parte das células da folha e é considerado o organoide funcional, estrutural e fisiologicamente completo da fotossíntese (FLOSS, 2006). Já a clorofila e outros pigmentos fazem parte do cloroplasto e são responsáveis pela absorção da energia luminosa. Em relação à energia solar, ela é composta de radiações de diferentes comprimentos de onda, sendo que elas variam de 200 a 4000 nm. Neste contexto, existe a chamada Radiação Fotossinteticamente Ativa (RFA), que é considerada a energia radiante disponível para a fotossíntese. A RFA encontra-se no espectro visível da luz, nas radiações de comprimento de onda entre 400 e 700 nm.
Fase clara – também é chamada de fase fotoquímica e é dependente da presença de luz. A luz é absorvida pelos pigmentos vegetais (clorofila e outros) e convertida em energia química (ATP) e calorífica. • Fase escura – também é chamada de fase bioquímica e é independente da presença de luz. Nesta fase ocorrem as reações de assimilação do C, desde o CO2 atmosférico até a formação de glicose. Esta fase utiliza a energia gerada durante a fase clara da fotossíntese. Essa glicose formada na fotossíntese pode ser convertida em várias outras substâncias orgânicas, como amido, proteína, lipídio, celulose, pigmentos, hormônios, vitaminas, lignina, entre outros (FLOSS, 2006). Os produtos da fotossíntese são constantemente transferidos no interior de uma planta, das folhas e de outros tecidos fotossinteticamente ativos para os locais de consumo ou armazenamento através do floema
2.3 Hormônios e translocação 
	Para que ocorra a translocação de solutos na planta é essencial um sistema de comunicação, o qual deve interligar a planta do ápice da parte aérea até o ápice das raízes. A comunicação entre a parte aérea e as raízes da planta, bem como entre os seus diversos órgãos, se dá através do xilema e do floema.
	O principal transportador de solutos da fonte para o dreno é o floema diretamente ligado com os hormônios auxinas e citocinina responsáveis pelo crescimento dos tubos vasculares e desenvolvimento de novas gemas para a formação de novos frutos.
O Floema é o tecido através do qual são translocação os produtos da fotossíntese de folhas adultas, em franca produção, para áreas de crescimento e de reserva, incluindo raízes. Ao contrário do xilema o floema é um tecido vivo e o sentido da translocação é ascendente ou descendente, dependendo do local da demanda. O floema é em geral encontrado no lado externo do tecido vascular primário e secundário. Em plantas com crescimento secundário o floema constitui a casca interna. As células do floema que conduzem açúcares e outros materiais orgânicos através da planta são chamadas elementos crivados. Os elementos crivados são células desprovidas de núcleo, especializadas para o transporte dos fotossintatos produzidos pela fotossíntese. O tubo crivado, ou floema propriamente dito, é composto de pilhas de elementos crivados e se estendem, na maioria das vezes, da folha até a raiz e, se desenvolvem pela diferenciação de células cambiais. Funcionando junto aos elementos crivados, o tecido do floema contém as células companheiras, além de células parenquimáticas, e, em alguns casos fibras, a) traqueideos b) elementos dos vasos esclereídios e células que contém látex (latíferas). Contudo, somente os elementos crivados estão diretamente envolvidos na translocação. Elementos crivados, maduros, são células vivas altamente especializadas para a translocação. O floema serve também para redistribuir água e vários outros compostos solúveis através da planta. Os compostos orgânicos solúveis podem ser transferidos a partir das folhas para outros órgãos da planta, como estão, ou serem metabolizados antes da redistribuição.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/99/o/transoluto.PDF Acesso em 06 abr de 2020.
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/Aulas%20em%20PDF/Grad%20Unidade%20VI%20-%20Transloca%E7%E3o%20de%20Solutos%20pelo%20Floema.pdf Acsso em 06- abr de 2020. 
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/Aulas%20em%20PDF/Grad%20Unidade%20VI%20-%20Transloca%E7%E3o%20de%20Solutos%20pelo%20Floema.pdf Acesso 06 em abr 2020.
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1067694/1/LIVROReguladoresdecrescimentoparafrutiferasdeclimatemperadocorrigidoOKneu.pdf Acesso 06-abr 2020.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/hormonios-vegetais.htm Acesso em 06 abr 2020.
	
 
	 
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