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Resumo do Texto de Vandana Shiva- Beatriz, Laís, Pedro

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Discentes: Beatriz de Jesus dos Santos (n° de matrícula: 2019108853);
Laís Amaral Cunha de Carvalho (nº de matrícula: 2019107506); 
Pedro Henrique Oliveira (nº de matrícula: 2019113924).
Disciplina: Energia, Desenvolvimento e Sustentabilidade. 
Resumo sobre o texto Recursos Naturais 
O texto de Vandana Shiva nos mostra a relação dos seres humanos com o uso dos recursos naturais. Vandana inicia o texto trazendo o significado de recursos e como seu conceito foi mudando com o passar do tempo. Segundo ela, a palavra recurso sugere vida, o que seria a capacidade que a natureza tem de se regenerar, ademais para frente do texto, a mesma afirma que a natureza tem essa capacidade de regeneração e crescimento negada e passa a depender do ser humano. 
Além disso, a relação entre os seres humanos e a natureza deveria ser baseada na reciprocidade e responsabilidade, já que nós dependemos da natureza e assim deveríamos zelá-la. Porém, isso não vem acontecendo na prática, pelo contrário, a relação entre seres humanos e a natureza deixou de ser baseada no respeito e passou a se transformar na exploração ilimitada da natureza, tanto para se desenvolverem quanto para comercialização. 
Desta forma, com essa ruptura de conceitos e a ideia da abundância e livre disponibilidade de riquezas naturais, começou-se uma exploração capaz de gerar a escassez desses recursos. A partir disso, surge a ideia de gerenciamento dos recursos naturais, uma ferramenta para remediar a escassez gerada. 
Tal medida de gerenciamento levou o uso da tecnologia como substituição de tais recursos escassos da natureza, trazendo assim um novo conceito, o uso de recursos genéticos e fabricação de vida transgênicas. Vandana nos dá alguns exemplos dessa substituição, como o uso de fibras sintéticas e fertilizantes químicos como reposição de recursos advindos da natureza. 
O texto também traz o cenário do mundo nos anos 70, onde o aumento no preço do petróleo gera uma nova escassez de recursos não renováveis e economistas conseguem desviar o foco, ao invés de discutirem sobre como evitar tal escassez, trazem à tona possibilidades de substituição por recursos renováveis. 
A partir daí, o que se percebe é a crença das pessoas em milagres tecnológicos, como Vandana mostra no texto, uma citação onde o economista Solow dizia: “O mundo pode viver perfeitamente sem os recursos naturais, a exaustão é um evento, não uma catástrofe”. E isso é justamente o que as pessoas fazem a todo momento, acreditam que podem usufruir dos recursos naturais da maneira que quiserem, pois a tecnologia poderá substituí-los quando acabarem. 
A complexidade dos problemas ambientais exige mais do que medidas pontuais que busquem resolver problemas a partir de seus efeitos, ignorando ou desconhecendo suas causas. Não é possível resolver problemas ambientais de forma isolada, a questão ambiental deve ser tratada de forma global, desta forma é importante pensar na mudança do significado do termo sustentabilidade que surge da necessidade de discussão a respeito da forma como a sociedade vem explorando e usando os recursos naturais, pensando em alternativas de preservá-lo evitando, assim, que esses recursos esgotam-se na natureza.
Algo muito importante também citado no texto é sobre o desflorestamento e fechamento de terras comunitárias, como muitas terras indígenas. Na maioria das comunidades, a floresta é o que dá sustento e permite a sua subsistência e isso vem sendo ameaçado, já que muitas florestas são convertidas em reservas de madeira para uso comercial. A partir disso, vemos que os limites são violados em prol do crescimento do consumo. 
Vandana Shiva, filósofa, física e ecofeminista indiana, afirma que a concentração de riqueza do 1% da população não é apenas injusta. “É a receita para um genocídio e um ‘ecocídio’ mundial”. A filósofa voltou a disparar contra os dois inimigos sobre os quais articulou sua luta: o controle dos recursos naturais, por meio de patentes conferidas para grandes multinacionais, e os organismos geneticamente modificados (OGM) destas corporações. 
Nasceu em Dehradun na Índia em 1952, durante a sua vida, dedicou-se à desconstrução dos supostos benefícios da agricultura industrial, que ela situa como ingrediente principal na receita para acabar com nossa saúde e com a do planeta. Com um sorriso cativante, mostra-se firme na hora de defender o papel de liderança que as mulheres devem desempenhar na luta.

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