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Sabrina Evelyn e Stephanie Ganem – MED XV BETA anatomia 2º ciclo (2/12) Nariz + Faringe + Laringe + Traqueia + Brônquios + Pulmões • Respiratório Superior: nariz + cavidade nasal + faringe + estruturas associadas. • Respiratório Inferior: laringe + traqueia + brônquios + pulmões. • Zona Condutora: várias cavidades e tubos interconectados → intra e extrapulmonares. Função: filtrar; aquecer e umedecer o ar e conduzi-lo para os pulmões. • Zona Respiratória: tubos e tecidos nos pulmões. Função: hematose → trocas gasosas. Órgão especializado no sistema respiratório que consiste em uma parte externa visível e uma parte interna (intracraniana) chamada de cavidade nasal. Parte externa: estrutura de suporte constituída por osso e cartilagem hialina recoberta por músculo; pele e revestida por túnica mucosa. Estrutura Óssea: frontal + ossos nasais + maxilas. Estrutura Cartilaginosa: várias porções de cartilagem hialina ligadas entre si e a determinados ossos do crânio por meio de tecido conjuntivo fibroso. - Cartilagem do septo nasal: forma a parte anterior do septo nasal. - Cartilagens nasais acessórias: inferiormente aos ossos nasais. - Cartilagens alares: formam uma parte das paredes das narinas. Um espaço grande na face anterior do crânio que se encontra inferiormente ao osso nasal e superiormente à cavidade oral. - o septo nasal divide a cavidade nasal entre direita e esquerda. PARTE ANTERIOR: cartilagem hialina. RESTANTE: vômer + lâmina perpendicular do etmoide + maxila + palatinos. Anteriormente, ela se funde ao nariz; posteriormente, comunica-se com a faringe por meio de duas aberturas chamadas cóanos. *Ductos dos seios paranasais (drenam muco) e ductos lacrimonasais (drenam lágrimas) se abrem na cavidade nasal. As paredes laterais da cavidade nasal são formadas pelos ossos etmoide (também forma o teto do nariz); maxila; lacrimal; palatino e concha nasal inferior. *Os palatinos e os processos palatinos da maxila, que juntos formam constituem o palatino duro, formam o assoalho da cavidade nasal. O primeiro espaço entre a narina e a cavidade nasal é o vestíbulo nasal, o qual se estende até o limiar do nariz (dilatação). No vestíbulo nasal é possível visualizar a presença de vibrissas (pelos), as quais têm função de filtrar macroscopicamente o ar. Já a filtração microscópica, ou seja, de micropartículas, ocorre em toda a cavidade nasal graças à característica do epitélio respiratório de possuir cílios - epitélio ciliar (cílios fazem a filtração microscópica). *As estruturas ósseas e cartilagíneas do nariz ajudam a manter o vestíbulo do nariz e a cavidade nasal pérvios, ou seja, desobstruídos. Conchas nasais: dilatações na cavidade nasal que nasal aumentam a superfície de contato com o ar, fazendo com que esse ar se projete nos meatos fazendo turbilhonamento, de modo que o ar fique mais tempo em contato com a capitais nasal que seja filtrado, aquecido e umidificado. ➢ Concha nasal superior; ➢ Concha nasal média; respiratório sistema Sabrina Evelyn e Stephanie Ganem – MED XV BETA anatomia 2º ciclo (2/12) ➢ Concha nasal inferior; ➢ Concha nasal suprema: variação anatômica que se presente localiza-se acima da concha nasal superior. Meatos nasais: são os espaços entre as dilatações. ➢ Meato nasal superior; ➢ Meato nasal médio; ➢ Meato nasal superior; Plexo cavernoso da concha: plexo vascular composto por uma rede de vasos/capilares – ramos da artéria esfenopalatina (ramo da artéria maxilar) – que irrigam a parede da cavidade nasal e são responsáveis pelo aquecimento do ar (sangue aquece a cavidade e o ar, ao entrar em contato com esse epitélio, também é aquecido). *Quando o tempo está seco o epitélio da cavidade nasal racha, formando fissuras que provocam sangramento nasal – epistaxe. O epistaxe pode ocorrer em três regiões da cavidade nasal: região anterior (sangramento da região de vestíbulo – epistaxe grau 1; para por si próprio); região média (epistaxe grau 2; pode ser facilmente tamponado com algodão - coagula e para rapidamente); região posterior (epistaxe grau 3; sangramento do terço posterior, onde os vasos são mais dilatados, só cessará caso haja cauterização – procedimento feito por um otorrino). Umidificação do ar: o epitélio respiratório da cavidade nasal apresenta células caliciformes que secretam muco que umidifica o ar. Além disso, há os seios paranasais (frontal; esfenoidal; etmoidal e maxilar), os quais produzem uma secreção chamada de sínus – muco mais aquoso que será drenado para dentro da cavidade nasal, a fim de umedecer as conchas, os meatos e, com isso, o ar inspirado. *A drenagem dos seios ocorre por meio dos óstios (a maior parte da secreção drenada nos seios chega no meato nasal médio). • Óstio do seio frontal e etmoidal anterior: drena o seio frontal e o etmoidal anterior. • Bolha/Bulha etmoidal: drena os seios etmoidais médios – parte média das células etmoidais. • Óstio do seio maxilar: drena o seio maxilar (relação intrínseca com a sinusite). • Recesso esfenoetmoidal (espaço de abertura do óstio esfenoetmoidal): drena o seio esfenoidal e as células etmoidais posteriores. • Óstio lacrimonasal: ponto de drenagem da lágrima, produzida pela glândula lacrimal → tem como função umedecer a conjuntiva diariamente. Ao piscar, a lágrima segue para o forame lacrimonasal do osso lacrimal e entra no ângulo medial do olho, passando pelo ducto lacrimonasal e sendo liberada no meato nasal inferior. - se há produção excessiva de lágrima (choro volumoso) ocorrerá o escoamento pelo ângulo medial → a mucosa nasal fica muito hidratada e, assim, é facilmente obstruída. *A cavidade nasal precisa estar úmida para que o ar seja acondicionado e ocorra uma hematose eficiente – uma temperatura menor do ar resulta em uma saturação de oxigênio menor que a normal. Órgão tubular localizado nas partes posteriores da cavidade nasal; da boca e da laringe → começa nos cóanos e se estende até o nível da cartilagem cricóidea. Formada por músculos esqueléticos constritores superior, médio e inferior (o constrictor inferior e o esófago, juntos, formam o esfíncter esofágico superior – obstrui o esófago durante a inspiração, para que o ar siga para a laringe e não para o esôfago). Nasofaringe: parte nasal da faringe → superior, que se comunica com a cavidade nasal através dos cóanos (se estende do cóano até a úvula palatina). A passagem de agentes patogênicos ocorre pelas aberturas de passagem de secreção (por isso uma rinite pode evoluir para uma sinusite – inflamação da mucosa de revestimento dos seios. Com relação a mecanismos fisiopatológicos, o aumento da produção e da viscosidade (densidade) do sínus (secreção) converge na obstrução dos óstios - seios ficam congestionados, o que provoca dor na região frontal, no fundo do olho e na maxila (a partir de disso, são administrados anti-inflamatórios e, se necessário, antibióticos – objetivo é findar o processo infeccioso e tornar o líquido mais aquoso para eliminação). A sinusite crônica advém desse processo de constante obstrução (cirurgia de desbridamento de óstio – não é definitiva – auxilia na drenagem; maioria dos pacientes continua apresentando quadro de sinusite, o que retorna o quadro de obstrução). Sabrina Evelyn e Stephanie Ganem – MED XV BETA anatomia 2º ciclo (2/12) ❖ Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva: comunicação com a tuba auditiva responsável por levar ar atmosférico para o ouvido médio e manter as pressões entre as faces externa e interna do tímpano. - Devido a essa comunicação, uma faringite prolongada pode evoluir para uma otite de ouvido médio. - Na parte superior desse óstio há o torotubário, o qual é o contorno da parte superior do óstio faríngeo e a partir do qual saem as pregas anterior – salpingopalatina – e posterior – salpingofaríngea –, que são uma mucosa que representa o musculo → o óstio fecha quando elas são puxadas por contração. - Dentro do óstio estão as tonsilas tubárias: fazem parte do sistema imunológico, sendo o arco protetor da faringe, juntamente com a tonsila faríngea. ❖ Tonsila Faríngea: é um órgão linfoide que faz a identificação de antígenos e está localizado na parede posterior da nasofaringe → possui um espaço chamado de recesso faríngeo, o qual, sob presença de agentes patogênicos na tonsila faríngea, diminui de tamanho enquanto a tonsila aumenta (processo fisiológico que não compromete a respiração, a não ser que tenha um quadro alérgico que resulte em um crescimento anormal → quadro de adenoide com apresentação de palato cavo, desvio de septo e respiração bucal). ❖ Células acinares: semelhantes às das glândulas salivares, o que pressupõe a existência de uma glândula salivar tubária e estão localizadas na região do óstio faríngeo da tuba auditiva. Orofaringe: parte oral da faringe → inicia-se na úvula palatina e se estende até a epiglote. Comunica com a boca pela fauce – garganta ou goela –, visto a presença da abertura chamada de istmo das fauces. Laringofaringe: parte laríngea da faringe → inicia-se na epiglote e se estende até a cartilagem cricóidea. A comunicação com a laringe é feita pelo ádito (abertura) da laringe. Pequena conexão entre a parte laríngea da faringe e a traqueia. É um órgão condutor cilíndrico cartilaginoso localizado no plano mediano e anterior do pescoço. A entrada de ar na laringe ocorre pela abertura chamada de ádito da laringe, o qual é contornado pela prega ariepiglótica, que possui o tubérculo cuneiforme e o tubérculo corniculado. Vestíbulo da laringe: logo após o ádito → superior à glote, assim, acima das pregas vestibulares. Glote: região cujas paredes contêm as pregas vestibular – superior –, ventrículo – médio – e vocal – inferior. *As pregas vestibulares têm função protetora. *As pregas vocais são constituídas pelo ligamento e pelos músculos vocais, revestidas por mucosa, e o espaço entre elas é chamado de rima glótica. Infraglote: cavidade inferior à glote → abaixo das pregas vocais. Cartilagens: São 9 fragmentos de cartilagem: 3 em pares (cartilagens aritenóidea; cuneiforme e corniculada) e 3 isoladas (cartilagens tireóidea; epiglote e cricóidea). • Cartilagem cuneiforme e Cartilagem corniculada: são pares de cartilagens que apresentam tecido conjuntivo cartilaginoso elástico e que se localizam, respectivamente, no tubérculo cuneiforme e no tubérculo corniculado, os quais são dilatações presentes na prega ariepiglótica, a qual contorna o ádito. • Cartilagem epiglote: é ímpar, tem uma valécula e um pecíolo – caule; tem função de fechar o ádito da laringe durante a deglutição (língua empurra a epiglote e os músculos supraióideos puxam a laringe para cima). • Cartilagem tireóidea: protetora da laringe, constituída por tecido conjuntivo cartilaginoso hialino (pode passar por ossificação - rouquidão em idosos e em tabagistas); as estruturas formadoras são a lâmina da cartilagem tireóidea, a linha oblíqua da cartilagem tireóidea, 2 cornos – superior e inferior – proeminência laríngea (“pomo de adão” – junção da incisura com as lâminas). Estruturas protegem o aparelho de fonação, formado pelas pregas vocais – vocalização ocorre na região da glote. - Articulação cricotireóidea: entre o corno inferior da cartilagem tireóidea e a cartilagem cricóidea → flexão (aumenta a tensão na prega vocal e a voz aumenta o timbre) e extensão (reduz a tensão na prega vocal) da laringe. A abdução e a adução fazem o ajuste do grave – ajustes e adaptações do aparelho de fonação. - Membrana tireo-hióidea: entre o corno superior da cartilagem tireóidea e o osso hioide e ela é formada Sabrina Evelyn e Stephanie Ganem – MED XV BETA anatomia 2º ciclo (2/12) por ligamentos tireóideos. Na região do corno posterior, a membrana sofre espessamento formando a cartilagem tritícea (não é uma cartilagem da laringe, é apenas um espessamento do ligamento tireóideo). • Cartilagem cricóidea: prende anteriormente na tireoide pela membrana cricotireóidea; posteriormente, essa cartilagem articula-se com a cartilagem aritenóidea (formando a articulação cricoaritenóidea, a qual é responsável pelos movimentos de abdução e adução da rima glótica). - A membrana cricotireóidea é relacionada à liberação do acesso ventilatório em casos de obstrução (cricotireostomia em casos de urgência e traqueostomia em ala hospitalar). • Cartilagem aritenóidea: tem um processo muscular e um processo vocal → formada por cartilagem hialina (mais resistente -> faz o trabalho de movimentação) e cartilagem elástica (faz a ancoragem). • Cartilagem corniculada: fica no ápice da cartilagem aritenóidea → tecido conjuntivo cartilaginoso elástico. Órgão tubular localizado anteriormente ao esôfago (inicia- se após a infraglote (inferiormente à cartilagem cricóidea, onde há a presença da membrana cricotraqueal entre a cartilagem cricóidea e a traqueia) e se estende até a margem superior da vértebra torácica V, onde se divide em brônquios principais esquerdo e direito. É uma estrutura cilíndrica constituída por anéis cartilaginosos incompletos (em forma de C) sobrepostos e interligados pelos ligamentos anulares. • Túnica Mucosa: epitélio colunar simples ciliado + lâmina própria com fibras elásticas e reticulares → proteção contra a poeira. • Tela Submucosa: tecido conjuntivo areolar com glândulas seromucosas. • Cartilagem Hialina; • Túnica Adventícia: tecido conjuntivo areolar. A parte aberta dos anéis cartilaginosos (16 a 20 – depende do biotipo) está voltando posteriormente em direção ao esôfago e é cruzada por uma membrana fibromuscular, a qual forma a parede membranácea/membranosa da traqueia (fibras musculares lisas transversais: musculo traqueal + tecido conjuntivo elástico) → mudança no diâmetro da traqueia durante a expiração e inspiração (mantém um fluxo de ar eficiente), além de ser importante na deglutição, evitando disfagia. Já as cartilagens traqueais proporcionam rigidez suficiente para manter a desobstrução, de modo a impedir que a parede traqueal entre em colapso. Embora seja um tubo mediano, na margem superior da vértebra TV, sofre ligeiro desvio para a direita próximo à extremidade inferior (antes de dividir-se nos brônquios principais – dir. e esq. – que seguem para os pulmões). No ponto de divisão da traqueia em brônquios, há uma crista interna chamada de carina (último anel traqueal – ponto com maior número de receptores de terminações sensitivas), a qual é formada por uma projeção posterior e um pouco inferior da última cartilagem traqueal. *Carina: a túnica mucosa é uma das áreas mais sensíveis da laringe e da traqueia para desencadear um reflexo de tosse (quando um objeto aspirado passa pela laringe há um reflexo de tosse com pouco recrutamento muscular, caso não seja suficiente e for para a traqueia, a qual tem cílios, a 2° tosse tem maior recrutamento da musculatura abdominal, se o objeto aspirado ainda assim não for expelido e encostar na carina, todos os músculos abdominais contrairão simultaneamente com uma tosse muito potente – se mesmo assim não houver a expulsão do objeto ele segue para os brônquios e gera bronquite com constrição dos brônquios e insuficiência respiratória). Na margem superior da vertebra torácica V, a traqueia se divide em brônquios principais esquerdo e direito, os quais vão para os pulmões esquerdo e direito, respectivamente. • Brônquios Principais/de 1ª ordem/primários: apresentam estrutura muito semelhante à datraqueia; cada um dá origem no pulmão a uma série de ramificações conjuntamente conhecidas como árvore brônquica, a qual se inicia com os brônquios lobares ou de 2° ordem – sequentes dos de 1° ordem (brônquio principal dir. dá origem a 3 brônquios lobares e o esq. a 2). Assim como a traqueia, possuem anéis incompletos de cartilagem e são revestidos por epitélio colunar simples ciliado. *O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo (assim, um objeto aspirado tem maior probabilidade de se alojar Sabrina Evelyn e Stephanie Ganem – MED XV BETA anatomia 2º ciclo (2/12) nesse brônquio, por ele ter uma luz e uma ventilação maior). • Brônquios Lobares/de 2ª ordem/secundários: ventilam os lobos pulmonares a partir da destinação de uma para cada lobo do pulmão (pulmão dir. tem 3 lobos e o pulmão esq. tem 2). Dividem-se em brônquios segmentares ou de 3° ordem. *Brônquio principal direito: brônquio lobar superior direito; brônquio lobar médio; brônquio lobar inferior direito. *Brônquio principal esquerdo: brônquio lobar superior esquerdo e brônquio lobar inferior esquerdo. • Brônquios Segmentares/de 3ª ordem: irrigam segmentos broncopulmonares específicos dentro dos lobos e sofrem divisões antes de terminarem nos alvéolos pulmonares – dividem-se em bronquíolos, que também se ramificam repetidamente e o menor ramo se tona em bronquíolos terminais (fim da zona de condução do sistema respiratório). *Brônquio lobar superior direito: brônquio segmentar apical, brônquio segmentar anterior, brônquio segmentar posterior. *Brônquio lobar médio: brônquio segmentar medial, brônquio segmental lateral. *Brônquio lobar inferior direito: brônquio segmentar superior, brônquio segmentar basilar medial, brônquio segmentar basilar lateral, brônquio segmentar basilar posterior, brônquio segmentar basilar anterior. *Brônquio lobar superior esquerdo: brônquio segmentar apicoposterior, brônquio segmentar anterior, brônquio segmentar lingular superior, brônquio segmentar lingular inferior. *Brônquio lobar inferior esquerdo: brônquio segmentar superior, brônquio segmentar basilar anteromedial, brônquio segmentar basilar posterior, brônquio segmentar basilar lateral. Contêm células exócrinas bronquiolares, células colunares não ciliadas intercaladas entre as células epiteliais. As células exócrinas bronquiolares podem proteger contra os efeitos nocivos de toxinas inaladas e substâncias cancerígenas, produzem surfactante e funcionam como células tronco (células estaminais), que dão origem a várias células do epitélio. *Mudanças estruturais advindas da ramificação – extensão – da árvore bronquial: ➢ Túnica mucosa na árvore bronquial muda de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado nos brônquios principais, brônquios lobares e brônquios segmentares para epitélio colunar simples ciliado com algumas células caliciformes nos bronquíolos maiores, para principalmente epitélio cúbico simples ciliado sem células caliciformes nos bronquíolos menores, para principalmente epitélio cúbico simples não ciliado nos bronquíolos terminais. Epitélio ciliado da membrana respiratória remove as partículas inaladas de 2 maneiras. O muco produzido pelas células caliciformes retém as partículas, e os cílios movem o muco e as partículas retidas para a faringe para serem removidos. Em regiões com epitélio cúbico simples não ciliado, as partículas inaladas são removidas por macrófagos. ➢ Lâminas de cartilagem gradualmente substituem os anéis incompletos de cartilagem nos brônquios principais e por fim desaparecem nos bronquíolos distais. ➢ À medida que a quantidade de cartilagem diminui, a quantidade de músculo liso aumenta – circunda o lúmen em faixas espiraladas e ajuda a manter a permeabilidade. No entanto, como não há cartilagem de suporte, espasmos musculares podem fechar as vias respiratórias – acontece durante crise de asma brônquica (situação potencialmente fatal). Durante o exercício, a atividade na parte simpática do SNA aumenta e a medula da glândula suprarrenal libera os hormônios epinefrina e norepinefrina, causando o relaxamento do músculo liso nos bronquíolos, o que dilata as vias respiratórias – ar chega aos alvéolos mais rapidamente, ventilação pulmonar melhora. A parte parassimpática do SNA e os mediadores de reações alérgicas, como a histamina, têm efeito oposto, causando contração do músculo liso brônquico, o que gera constrição dos brônquios distais. Brônquio principal dir Brônquios lobares Superior; médio e inferior. Brônquios segmentares Sofrem sucessivas divisões até chegarem aos alvéolos. Brônquio principal esq Brônquios lobares Superior e inferior Sabrina Evelyn e Stephanie Ganem – MED XV BETA anatomia 2º ciclo (2/12) Órgão par, cônico ou triangular que apresenta as faces costal; mediastinal e diafragmática. Os pulmões apresentam ventilação semelhante, porém com dominância pulmonar direita. • Pulmão Direito: 10 segmentos anatômicos, morfológicos e fisiológicos. 3 lobos (superior, médio e inferior) e 2 fissuras (oblíqua e horizontal). Menor no sentido craniocaudal (pela presença do fígado) e maior no sentido anteroposterior em relação ao esquerdo. *Sulcos: sulco do esôfago; da veia ázigo e da veia cava inferior. • Pulmão Esquerdo: 8 segmentos anatômicos e morfológicos, mas 10 segmentos fisiológicos (brônquios ventilam separadamente os segmentos broncopulmonares: basilar anteromedial do lobo inferior e o apicoposterior do lobo superior do pulmão esquerdo). 2 lobos (superior e inferior) e 1 fissura (oblíqua). *Sulcos: sulco do arco da aorta e da parte descendente da aorta. Pleura: membrana que envolve o pulmão – lâmina visceral (em contato direto com o pulmão) e lâmina parietal (em contato direto com a parede torácica). *Cavidade pleural: espaço entre as duas lâminas da pleura. *Ligamento pulmonar: ponto onde as pleuras visceral e parietal se encontram no hilo. Hilo: local delimitado pelo ligamento pulmonar, por onde passa a raiz. Estruturas presentes no hilo do pulmão dir., componentes da raiz: brônquio lobar superior dir., parte intermédia do brônquio principal dir., artéria pulmonar dir., veias pulmonares superior e inferior dir., linfonodos broncopulmonares/hilares, nervos do SNA. Estruturas presentes no hilo do pulmão esq., componentes da raiz: brônquio principal esq., artéria pulmonar esq., veias pulmonares superior e inferior esq., linfonodos broncopulmonares/hilares, nervos do SNA.
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