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Bioética principialista
O “Principialismo” é a utilização de “princípios” como forma de reflexão dos atos.
Em 1978 foi promulgado o Relatório Belmont, em uma reação institucional aos escândalos causados pelos experimentos da medicina desde o início da 2ª Guerra Mundial. Esse relatório utilizou como referencial para as suas considerações éticas três princípios básicos: a Autonomia; Beneficência e Justiça.
Após isso, o filósofo americano Tom Beauchamp e o teólogo James Chidress, publicaram, em 1979, seu livro Principles of Biomedical Ethics (Princípios da ética biomédica), que consagrou e ampliou o uso dos princípios. Assim, foram apresentados os chamados Quatro Princípios da Bioética: (respeito à) Autonomia; Não-Maleficência; Beneficência; e Justiça. Lembrando que os quatro princípios são prima facie, ou seja, têm a mesma importância hierárquica entre si.
Os 4 princípios:
O respeito pela Autonomia diz respeito às escolhas autônomas ou intencionais de agentes capazes de entender o que estão fazendo, e que estejam livres de influências indevidas em suas decisões. Por exemplo, os profissionais de saúde devem informar os pacientes sobre os recursos possíveis de tratamento para sua condição e os resultados prováveis
O segundo princípio é da Não-Maleficência, que estabelece que os profissionais de saúde não prejudiquem intencionalmente seus pacientes. Esse princípio poderia, por exemplo, determinar que o tratamento cessasse quando se tornasse fútil. 
O terceiro é a Beneficência que requer que profissionais tenham a obrigação moral de agir em benefício e no interesse dos atendidos. 
O quarto princípio é da Justiça o qual se entende como a distribuição justa, equitativa e apropriada na sociedade, de acordo com normas que estruturam os termos da cooperação social. Em Saúde, o princípio da Justiça estabelece como condição fundamental a equidade, obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado.

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