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PROVA MONETARIA

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Prévia do material em texto

Departamento de Ciências Econômicas – DCECO 
 
Disciplina: Economia Monetária Turma: Integral 
Professor: Renan P. Almeida Email: renan@ufsj.edu.br 
Período: Emergencial/2020 
 
PROVA 1 
Entrega: até às 08h da manhã do dia 15/10/2020 
INSTRUÇÕES 
i) A prova resolvida deve ser feita em qualquer software de processamento de texto (p. 
ex., Word ou LibreOffice) e deve ser enviada em formato PDF. Não esqueça de 
inserir seu nome completo. Só é possível enviar a prova pelo Portal Didático, e na 
turma em que está matriculado (a). 
ii) Envie as questões respondidas na ordem em que aparecem aqui, inclusive, quando 
for inserir equações e gráficos nas respostas. 
iii) Basta digitar as questões que podem ser respondidas simplesmente por texto corrido. 
iv) Para as questões que envolvem equações, demonstrações matemáticas e gráficos, é 
obrigatório fazer à mão e enviar imagem inserida no PDF. Há várias maneiras de 
fazer isso, escolha a que for mais conveniente para você, desde que seja legível. 
v) Respeite o limite máximo de palavras quando indicado. Quando não houver 
indicação, entenda que as respostas corretas são curtas. 
vi) Cuidado com consultas aleatórias a conteúdos de mecanismos de buscas. Esses 
mecanismos podem te guiar para materiais imprecisos ou incorretos sobre o 
conteúdo. Todo o material necessário foi disponibilizado ou indicado nas aulas. 
 
1. Sobre o multiplicador monetário, responda: 
a) Partindo das definições de base monetária e meios de pagamento, demonstre 
matematicamente a equação que representa o multiplicador monetário. Valor: 1. 
Ver vídeo do monitor Vinicius e as definições do livro. Só considerar se estiver igual, 
ou mesmo resultado final por caminhos diferentes. 
b) A partir da derivada do multiplicador monetário em relação à razão depósitos à vista 
nos bancos comerciais sobre os meios de pagamentos (DV/MP), interprete o sentido 
econômico do sinal (+ ou -) dessa relação. Valor: 1. 
Considerar só se estiver igual ou muito parecido. Não era preciso calcular a derivada, 
mas precisava falar que era positiva. 
Resposta: como mostra a derivada abaixo, o sinal da derivada do multiplicador (alfa) 
em relação a DV/MP (d) é positiva, o que mostra que um aumento na razão DV/MP 
causa um aumento no multiplicador. Isto pode ocorrer quando, por exemplo, os 
bancos comerciais adotam políticas de concessão de crédito mais agressivas. Se 
existem tomadores de crédito insatisfeitos, tal política creditícia, de oferta mais 
ampla, aumentará a quantidade de meios de pagamento da economia. Portanto, o 
coeficiente d é representativo da decisão de como os bancos administram os seus 
ativos (a concessão de empréstimos) e os seus passivos (a emissão de depósitos à 
vista), assim como da decisão do público de demandar meios de pagamento na forma 
de depósitos à vista (isto é, demandar empréstimos). 
 
c) Considerando um sistema monetário em que o Banco Central emite base monetária 
lastreada em ouro e os bancos comerciais expandem essa base por meio do 
multiplicador monetário, há limites para a expansão da base monetária? E para a 
expansão dos meios de pagamento? Quem se apropria dos maiores ganhos com a 
senhoriagem em um sistema como o tal? Tamanho máximo de resposta: 150 
palavras. Valor: 2. 
Em um sistema como esse, há limites para expansão da base monetária, e não há 
limites para expansão dos meios de pagamento. Isso significa que o poder da 
autoridade monetária (Banco Central) em criar liquidez está limitado, enquanto os 
bancos comerciais tem poder ilimitado e se apropriam da maior parte dos possíveis 
ganhos com senhoriagem. 
 
2. Sobre a Teoria Quantitativa da Moeda (TQM), 
a) Descreva os antecedentes históricos-teóricos da TQM, destacando quais autores, 
partidos e grupos sociais eram favoráveis e contrários a seus pressupostos e suas 
implicações, e por quais razões. Tamanho máximo de resposta: 600 palavras. Valor: 1. 
Ao longo dos séculos, várias vezes o governo reduziu o conteúdo metálico da moeda. 
Isso não afetava o valor da moeda, pois ela é o que o governo determina e não seu lastro 
metálico. Esta prática entrou na legislação e representou uma vitória do “nominalismo” 
sobre o “metalismo”. Nessa história, ficaram marcadas duas posições que estão presentes 
até hoje no debate monetário: 
a) o Partido Whig, representante do comércio e da indústria da nova burguesia, 
pressionava por mais liquidez, mais crédito, mais moeda, e, portanto, mais dívida pública 
financiada pela moeda; e 
b) o Partido Tory, representante da aristocracia fundiária, ou conservadores, defendia o 
lastro metálico porque ela era credora e rentista. 
Se a moeda é um título, então, o governo ganha um poder extraordinário, e a aristocracia 
perde seu papel de financiadora do Estado e da sociedade. A criação do Banco da 
Inglaterra (BoE) é a síntese desse embate: moeda metálica, para evitar a “tentação” estatal 
de expandir indefinidamente a base monetária e assim desvalorizá-la, mas com um 
sistema bancário que poderia conceder crédito com base num regime de reservas 
fracionárias. Nesse assunto, autores clássicos como John Locke, David Hume e David 
Ricardo estavam em defesa da aristocracia. As posições da burguesia industrial foram 
atendidas pela possibilidade da expansão de crédito – e financiamento da industrialização 
- pelos bancos comerciais. 
Com as guerras napoleônicas suspendendo a conversibilidade da libra em ouro, e a 
enorme crise do período, os metalistas deram a volta por cima. Ricardo à frente, 
retomando as teses de Locke. Posteriormente, com o fim do padrão-ouro, no início do 
século XX, os conservadores buscaram um novo freio para a ação do Estado. A solução 
foi transportar a lógica do padrão-ouro para a base monetária puramente fiduciária. Foi o 
que fez a Teoria Quantitativa da Moeda, estabelecendo limite à expansão da base 
monetária. A equação quantitativa determinava que toda expansão da base acima da 
expansão da renda real seria inflacionária. Portanto, para evitar a inflação, a base não 
poderia crescer acima da renda. Ficava assim restabelecida a restrição ao poder do Estado 
na gestão da moeda. 
b) Apresente os postulados da TQM e o que cada um deles significa. Valor: 1. 
1/5 da questão para cada postulado. Se só colocou todos os postulados sem explicar cada 
um deles, ½ na questão. Para as explicações, ver livro-texto (Cardim) cap. 3. 
1) Causalidade Da Moeda Para Preços 
2) Equiproporcionalidade entre Moeda e Preços 
3) Não Neutralidade De Curto Prazo E Neutralidade Da Moeda No Longo Prazo 
4) Independência entre Oferta e Demanda por Moeda 
5) Dicotomia Preços Relativos/Preços Absolutos 
 
c) Apresente a equação quantitativa da moeda na versão de Fisher, indicando o significado 
de cada variável. Valor: 1. 
Só considerar se estiver igual à equação (1) e/ou (2), e com as explicações das variáveis. 
 
 
d) A partir dos postulados da TQM e da equação anterior, responda: qual é o efeito de um 
aumento na base monetária? Explique os mecanismos de transmissão, isto é, de que 
maneira acontece esse fenômeno e como essas variáveis se conectam. Valor: 1. 
Como a TQM supõe que a velocidade de circulação da moeda (V) é relativamente 
constante e a quantidade de transações de bens e serviços (T) é determinada pela 
produtividade da economia, e, ainda, como supõe que a causalidade se dê da moeda (M) 
para os preços (P), então, um aumento em M causa um aumento em P. Isto é, o aumento 
da oferta de moeda (por meio da base monetária, que será repassada à sociedade por meio 
do multiplicador monetário) causará um aumento no nível de preços, ou seja, inflação. 
Esquematicamente, temos: 
B (base monet.)  M (moeda em circulação)  Preços. 
e) Qual o efeito dessa expansão monetária sobre o passivo do Banco Central? Explique, 
utilizando um balancete estilizado. Valor: 1. 
Um aumento na base monetária aumenta o passivo do BC. 
 
f) Analise os 2 gráficos abaixoe responda: considerando apenas essas duas variáveis 
representadas nos gráficos (variação da base monetária e inflação), há evidências de que 
a TQM descreve a realidade da economia brasileira nesse período? Observação: ambos 
gráficos vão de 01/01/1998 até 13/10/2020; ambos estão medidos em variação percentual 
mensal. Valor: 1. 
 
 
 
 
 
Não. Como se pode observar nos gráficos, não é possível perceber variações simultâneas 
entre base monetária e inflação. Também não é possível dizer que as variações de maior 
magnitude da base monetária causem variações substantivas na inflação. Por exemplo, 
entre 1998 e 2000, houve picos acentuados na base monetária, e esse menos período 
observamos deflação (queda nos preços medidos pelo IPCA) e inflação baixa (cerca de 
1%). Por outro lado, houve um pico inflacionário em 2002, sem correspondência com 
aumentos substantivos na base monetária. Recentemente, a partir do final de 2019, houve 
um aumento mensal de mais de 10% na base monetária e foram registrados níveis 
próximos de zero na inflação, inclusive, com alguns meses de deflação. 
g) Leia atentamente os trechos da notícia abaixo e responda: supondo que uma expansão 
na base monetária implica em juros menores, o Banco Central do Brasil parece aceitar os 
postulados da TQM? Justifique. Tamanho máximo de resposta: 100 palavras. Valor: 1. 
 
 
 
 
 
 
Sim. Como ilustra a notícia, o BC sobe os juros (diminui a base monetária) para controlar 
a inflação, aceitando, assim, o postulado de que mais moeda cause maiores níveis de 
preços. A razão de não ter reduzido mais os juros no contexto da pandemia, segundo a 
notícia, teria sido, então, um temor inflacionário. 
3. Considerando a economia monetária de Keynes, responda: 
a) O que faz a moeda ser um ativo diferente de uma mercadoria qualquer? Valor: 1. 
Considerar total se todos os pontos abaixo estiverem presentes. Se não, desconte 1/5 
para cada ponto faltante. 
Resposta: 1. Economia Monetária de Keynes: moeda para além do meio de troca. 
2. Reserva de valor. 3. Prêmio de Liquidez. 4. Atributos específicos: Elasticidade de 
produção = 0; Elasticidade de substituição entre bens líquidos (inclusive moeda) e 
bens produzíveis = 0. 
5. Por causa disso, a moeda é entesourada em momentos de crise. 
b) Em momentos de crises econômicas e alta incerteza, qual (is) motivo(s) de demanda 
por moeda tende(m) a predominar? Explique. Valor: 1. 
Não era necessário mostrar as funções, apenas dizer quais motivos. 
R: tendem a predominar 2 motivos. 
Motivo Precaução: 𝑀𝑝=𝑓(∙), onde ∙ é o nível de incerteza. 
Motivo Especulação: 𝑀𝐸=𝑓(𝑟), r taxa de juros real. 
Nos momentos de crise, sobe o nível de incerteza, o que aumenta a demanda de 
moeda por motivo de precaução; e há uma incerteza maior sobre a trajetória da taxa 
de juros real no futuro, o que faz especuladores demandarem moeda para tentarem 
aproveitar alguma oportunidade futura. 
c) Considerando os motivos por demanda por moeda em Keynes e as relações entre os 
circuitos industrial e financeiro, a Lei de Say continua válida? Explique. Tamanho 
máximo de resposta: 150 palavras. Valor: 1. 
Não. Keynes mostra que é possível ocorrerem “vazamentos” do fluxo circular da 
renda quando a moeda é “entesourada”, isto é, retida e não gaste em decisões de 
consumo e produção. Dessa forma, quando crescem a demanda por moeda pelo 
motivo precaução e pelo motivo especulação, parte da renda não é gasta, e surge uma 
crise de realização de lucros, uma vez que as vendas caem – menor demanda agregada 
para uma dada oferta agregada. Com isso, fatores de produção (capital, trabalho, 
terra) ficam ociosos. Por isso, há um aumento no desemprego. Assim, Keynes refuta 
a Lei de Say, que afirma que “toda oferta cria sua própria demanda” e que não existe 
desemprego que não seja involuntário – isto é, pela lógica da Lei de Say, só estariam 
desempregados aqueles trabalhadores que querem estar desempregados ao nível de 
salário real vigente. 
d) O Relatório Focus resume as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira 
anterior à sua divulgação. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento 
semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa 
Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC. Sabendo 
disso, leia o trecho da notícia abaixo e responda: as instituições financeiras 
consultadas pelo Relatório Focus estão, em média, baixistas ou altistas em relação à 
taxa de juros básica (Selic) para 2021? Se essa projeção se confirmar, o que deve 
acontecer com os preços dos títulos públicos pré-fixados? Justifique. Obs.: “TOP-5” 
são as 5 instituições que mais acertam previsões no Boletim Focus. Valor: 2. 
Estão baixistas, pois esperam que a taxa Selic passe dos atuais 2% a.a. para 2.5% a.a. 
em 2021. Se essa projeção se confirmar, os preços dos títulos públicos pré-fixados 
devem cair. 
 
 
 
 
 
e) Leia as notícias abaixo e responda: as evidências trazidas pela pandemia corroboram 
ou refutam as ideias de Keynes sobre demanda por moeda? Explique. Tamanho 
máximo de resposta: 200 palavras. Valor: 2. 
 
 
 
 
 
Corroboram. Keynes escreveu que nos momentos de crise, há um aumento da demanda por moeda 
pelos motivos precaução (principalmente) e especulação, em função, respectivamente, de um 
aumento no nível de incerteza sobre o ambiente econômico e da incerteza quanto ao 
comportamento futuro da taxa de juros. Esse comportamento social foi observado tanto no Brasil 
quanto nos EUA, como ilustram as notícias. 
4. Considerando os modelos de demanda por moeda da síntese neoclássica, 
responda: 
a) Partindo das definições da composição de carteira com moeda e títulos e dos 
pressupostos teóricos do modelo de Tobin, demonstre matematicamente a 
equação de retorno médio da carteira em função dos desvios-padrões e da taxa 
de juros. Valor: 1. 
A demonstração está na seção 5.1.4 do livro do Cardim. Também mostrei em 
um vídeo-aula (do dia 07/10, parte 1). O resultado final da demonstração é 
essa equação: 
 
 
Só considerar total se estiver completa. Não precisavam fazer gráficos nessa, 
mas se fizeram, sem problemas. 
b) Apresente um gráfico de escolha de carteira ótima, segundo Tobin, com 3 
(três) diminuições nos níveis das taxas de juros. Valor: 1. 
A questão fala de 3 diminuições dos juros, ao contrário do livro-texto, que 
trouxe um exemplo de 2 aumentos dos juros. Abaixo como o gráfico deve ser. 
Total só para quem fez igual ou quase igual a isso. ½ para quem errou a 
quantidade de reduções da taxa de juros ou algum detalhe pequeno (falta de 
nome nas variáveis) e zero para quem copiou o gráfico do livro. 
 
 
c) Considerando o modelo de demanda por moeda de Baumol-Tobin, qual é o 
efeito esperado de uma queda na taxa de juros? Explique. Valor: 1. 
Como mostra o modelo referido, a demanda por moeda por motivo 
transacional (Lt) depende da renda disponível (y) e da taxa de juros (r). Uma 
queda em r leva a um aumento na demanda por moeda para transações, uma 
vez que se torna menos compensadora a aplicação de riqueza em títulos 
financeiros, que rendem juros, mas são ariscados e tem menor liquidez do que 
a moeda.

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