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Anatomia Sistêmica

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Anatomia Sistêmica
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Anatomia Sistêmica
Copyright © 2014 Yendis Editora Ltda.
1ª edição
Todos os direitos reservados.
Diretora acadêmica: Simone Savarego
Coordenadora editorial: Rosiane Aparecida Marinho Botelho
Produção editorial: Yendis Editora
Projeto gráfico: Alexandre Ponzetto 
As informações e as imagens são de responsabilidade dos autores.
Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem a autorização escrita da Editora.
A Editora não se responsabiliza por eventuais danos causados pelo mau uso das informações contidas neste livro.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Esse livro está catalogado na CIP.
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Palavra a Abril Educação
Desenvolver uma geração de profissionais capazes de estar à frente de um mercado de trabalho 
desafiador, que exige cada vez mais eficiência e competências comprovadas, é uma das preocupações 
mais evidentes dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, dos gestores de políticas públicas e dos 
desenvolvedores de programas implementados.
Com o objetivo de conquistar esse desafio e contribuir para a formação de profissionais 
competentes e eficazes, o Sistema etb de ensino técnico apresenta uma proposta de apoio ao 
processo de ensino-aprendizagem, a partir de um material didático desenvolvido especificamente 
para programas de formação profissional – Cursos Profissionalizantes de Nível Médio – na modalidade 
Subsequente e Concomitante.
Abrangendo mais de 12 eixos de conhecimento e com mais de 50 coleções de “cadernos de 
conteúdo”, o Sistema etb cobre mais de 90% das demandas de formação profissional por todo o 
Brasil, contando com o endosso da Abril Educação, cuja trajetória bem-sucedida já atravessa cinco 
décadas.
O Sistema etb tem ao seu dispor a experiência e a abrangência de um dos maiores expoentes no 
setor educacional, com destaque para metodologias diferenciadas e recursos educacionais exclusivos 
para a educação profissional.
A oferta de programas de formação profissional, baseada em um material didático de qualidade 
e focado no desenvolvimento de habilidades e competências, associada à sequência de políticas 
públicas que estimulam o investimento no setor da educação profissional compõem uma proposta 
aos cidadãos para que consigam entrar no mercado de trabalho pela porta da frente, como convidados 
a exercer suas atividades de maneira segura e eficiente em empresas que clamam por profissionais 
diferenciados.
Este livro é mais um convite na direção da real compreensão da expressão SER PROFISSIONAL. 
O objetivo deste curso é a formação de profissionais que não só tenham conhecimento profundo e 
capacidade de resolver problemas, mas também sejam criativos, éticos e preocupados com ações e 
processos sustentáveis.
A reunião de autores renomados na área do ensino fortalece o caráter criterioso e responsável dos 
capítulos componentes desta obra, para que, com eles, o aluno esteja provido do material necessário 
para iniciar sua carreira profissional, a qual será repleta de conquistas e outras lições.
Ivan Sartori
Diretor de Novos Negócios da Abril Educação Mantenedora do etb – Editora Técnica do Brasil
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Autor(es)
Daniela Patricia Vaz
Mestranda em Reabilitação Vestibular pela Universidade Bandeirantes de São Paulo (Uniban). 
Especialista em Psicopedagogia pela Universidade do Oeste Paulista. Especialista em Fisioterapia 
Dermatofuncional pela Universidade Gama Filho. Fisioterapeuta pela Uniban. Docente das disciplinas 
Anatomia e Fisiologia Humana do Centro de Ensino Método da Faculdade Método de São Paulo (Famesp).
Fernanda Jacques Calçado de Oliveira
Mestranda em Ensino em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
Especialista em Formação Pedagógica e nas áreas de cardiologia, auditoria e pedagogia para saúde. 
Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Guarulhos (UnG). Coordenadora Pedagógica 
no Colégio de Enfermagem Zumbi dos Palmares e na Escola de Enfermagem do Hospital do Coração – 
Associação do Sanatório Sírio.
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Sumário
Anatomia Sistêmica
Daniela Patricia Vaz e Fernanda Jazques Calçado de Oliveira
Conceitos ...............................................................................................................................................................7
Citologia .................................................................................................................................................................8
Tecidos ................................................................................................................................................................. 10
Variação Anatômica ....................................................................................................................................... 12
Sistema Tegumentar ...................................................................................................................................... 17
Sistema Muscular ............................................................................................................................................ 23
Sistema Esquelético ........................................................................................................................................ 27
Sistema Articular ............................................................................................................................................. 34
Sistema Cardiovascular ................................................................................................................................. 36
Sistema Linfático ............................................................................................................................................. 44
Sistema Endócrino .......................................................................................................................................... 49
Sistema Respiratório ...................................................................................................................................... 52
Sistema Digestório .......................................................................................................................................... 56
Sistema Urinário .............................................................................................................................................. 62
Sistema Reprodutores Masculino e Feminino ..................................................................................... 65
Sistema Nervoso ...............................................................................................................................................71
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Anatomia Sistêmica
Anatomia Sistêmica
Daniela Patricia Vaz e Fernanda Jazques Calçado de Oliveira
Conceitos
 
•	 Anatomia	(anatome = cortar em partes): ciência que estuda a estrutura e suas relações.
 
•	 Anatomia	humana:	estuda a estrutura humana macroscopicamente.
 
•	 Anatomia	 microscópica:	 são as estruturas que só podem ser vistas com o auxílio de um 
microscópio.
 
•	 Fisiologia	humana:	estudo das funções do corpo e suas partes.
 
•	 Fisiologia	celular:	estudo das atividades das células e suas partes.
 
•Posição	anatômica:	é a posição específica do corpo humano, ou seja, corpo ereto, olhar alinhado 
ao horizonte, membros superiores posicionados lateralmente, com as palmas das mãos voltadas 
para a frente e os pés apoiados no chão.
 
 
Figura 1 - Posição anatômica.
 
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Tabela 1 - Termos utilizados de acordo com a posição anatômica
Termos Direção	anatômica
Superior, cefálica ou cranial Em direção à cabeça
Inferior ou caudal Em direção ao pé
Anterior ou ventral Na frente do corpo 
Posterior ou dorsal No dorso do corpo 
Medial Mais próximo da linha mediana do corpo
Lateral Lateral à linha mediana do corpo
Proximal Mais próximo do ponto de origem ou fixação
Distal Mais distante do ponto de origem ou fixação
 
Citologia
 
A célula é a unidade morfológica (estrutural) e metabólica (funcional) do corpo, podendo ser 
chamada de unidade morfofuncional.
 
Componentes Químicos das Células 
 
Componentes inorgânicos
 
•	 Água:	é o componente químico mais abundante. Constitui 78% das células nervosas do homem, 
40% das células ósseas e 94% do feto humano aos 3 meses.
 
•	 Sais	minerais, que podem ser: 
 
— insolúveis: compõem o “arcabouço” do esqueleto, como o fosfato de cálcio (CaPO4);
 
— solúveis: cálcio (Ca), ferro (Fe), fosfato (PO4).
 
São componentes orgânicos:
 
•	 Carboidratos	ou	açúcares:	formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. Por exemplo: glicose, 
amido e glicogênio.
 
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Anatomia Sistêmica
Membrana citoplas-
mática
Complexo golgiense
Citoplasma
Lisossomo
Mitocôndria
Núcleo
Retículo endoplasmático 
não granuloso
Retículo 
endoplasmático 
granuloso
Figura 2 - A célula e seus componentes. 
•	 Lipídios	 ou	 gorduras:	 associação de ácidos graxos e álcool. Por exemplo: glicerídios (tecido 
adiposo) e esteroides (colesterol, testosterona).
 
•	 Proteínas:	 são os componentes orgânicos mais abundantes na natureza, com as seguintes 
funções: enzimática (lipase e amilase – enzimas digestivas), hormonal (insulina – pâncreas) e de 
defesa (antígenos e anticorpos).
 
•	 Enzimas:	consideradas uma diferenciação das proteínas.
 
•	 Ácidos	nucleicos:
 
—	DNA	(ácido	desoxirribonucleico):	tem a função de duplicação.
 
—	RNA	(ácido	ribonucleico):	produzido pelo DNA, comanda a fabricação de enzimas e outras 
proteínas.
 
•	 Vitaminas:	podem ser lipossolúveis (solúveis em lipídios e gorduras) ou hidrossolúveis (solúveis 
em água).
 
A célula é subdividida em: 
 
•	Membrana	 citoplasmática:	 função de proteção e filtragem de substâncias necessárias ao 
desenvolvimento.
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•	 Citoplasma:	conserva a vida da célula. Imersas no interior da célula, encontram -se as organelas, 
como:
 
— lisossomos: responsáveis pela digestão celular, são ricos em enzimas;
 
—	mitocôndrias:	responsáveis por gerar energia, possuem DNA próprio;
 
—	ribossomos:	participam da elaboração das proteínas;
 
—	complexo	golgiense:	tem a função de transporte de partículas para dentro e para fora do 
núcleo celular.
 
•	Núcleo:	 tem funções relativas ao crescimento e à reprodução celular, além de atividades 
metabólicas. É o portador de fatores hereditários. Subdivide -se em:
 
— carioteca: estrutura que envolve o conteúdo nuclear;
 
— cariolinfa: massa incolor constituída de água e proteínas;
 
— cromatina: material genético resultante da associação entre proteínas e DNA;
 
— nucléolo: desprovido de membranas, está em contato direto com a cariolinfa.
 
Tecidos
 
Tecidos são conjuntos de células que desempenham uma determinada função. São classificados em: 
conjuntivo, muscular e nervoso. 
 
O tecido conjuntivo é um tecido de sustentação, que serve para unir os órgãos e preencher os 
espaços entre eles. Subdivide -se em:
 
•	 conjuntivo	difuso: preenche os espaços entre os órgãos;
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Anatomia Sistêmica
M. trapézio
M. infraespinhal
M. redondo menor
M. redondo maior
M. deltoide
M. tríceps braquial
M. braquial
M. extensores do 
antebraço
Figura 3 - Músculos estriados esqueléticos do braço.
•	 conjuntivo	elástico: apresenta elasticidade; pode ser encontrado nas paredes das artérias;
 
•	 conjuntivo	fibroso: formado por fibras que unem um músculo a um osso;
 
•	 conjuntivo	adiposo:	formado por células gordurosas;
 
•	 conjuntivo	cartilaginoso:	de estrutura maleável, molda certas partes do corpo. 
 
O tecido muscular é formado por células com capacidade de contração. Suas três variações são:
 
•	 não	estriado: por exemplo, laringe;
•	 estriado	esquelético:	por exemplo, glúteos, deltoide e vasto lateral;
•	 estriado	cardíaco: por exemplo, miocárdio.
O tecido nervoso é formado por células com capacidade de gerar e conduzir impulsos elétricos; é um 
tecido exclusivo do sistema nervoso.
 
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Articulações 
 
São uniões entre os ossos. Estão divididas em:
 
•	 Articulações	móveis	(ou	sinoviais): apresentam movimentos extensos (joelho). São basicamente 
formadas por cavidade articular (local de deslizamento entre um osso e outro); cápsula articular 
(estrutura que envolve a articulação); membrana sinovial (estrutura que reveste internamente a 
cápsula articular) e sinóvia (líquido produzido pela membrana sinovial, cuja função é lubrificar a 
articulação e amortecer impactos).
 
•	 Articulações	 imóveis	 (fibrosas): não apresentam movimentos (representadas pelas suturas, 
articulações que unem os ossos do crânio).
 
•	 Articulações	 semimóveis	 (cartilaginosas): apresentam movimentos pouco extensos 
(articulações das vértebras).
 
Variação Anatômica
 
Normal
 
São diferenças morfológicas que aparecem na cor, na forma ou no tamanho, e se apresentam externa 
ou internamente, sem trazer prejuízo funcional ao indivíduo.
 
Os fatores que podem levar a uma variação anatômica são:
 
•	 sexo;
 
•	 raça;
 
•	 idade;
 
•	 biotipo;
 
•	 evolução.
 
Anomalia
 
São variações anatômicas acentuadas que perturbam as funções normais, ou seja, trazem prejuízo 
funcional aos indivíduos.
 
Monstruosidade
 
São anomalias acentuadas, geralmente incompatíveis à vida.
 
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Anatomia Sistêmica
Planos de Delimitação e Secção do Corpo Humano
 
Planos de delimitação são aqueles que limitam e nomeiam os lados do corpo humano:
 
•	 plano de delimitação superior ou cranial;
 
•	 plano de delimitação inferior ou podálico;
 
•	 plano de delimitação ventral ou anterior;
 
•	 plano de delimitação dorsal ou posterior;
 
•	 plano de delimitação lateral direito;
 
•	 plano de delimitação lateral esquerdo.
 
Planos de secção são aqueles planos que cortam os segmentos ou estruturas do corpo:
 
•	 plano de secção horizontal;
 
•	 plano de secção sagital;
 
•	 plano de secção transverso;
 
•	 plano de secção frontal.
 
Regiões de Demarcação do Abdome
 
O abdome é demarcado em nove quadrantesou nove partes:
 
•	 hipocôndrio direito;
 
•	 epigástrio;
 
•	 hipocôndrio esquerdo;
 
•	 região lateral direita;
 
•	 região umbilical;
 
•	 região lateral esquerda;
 
•	 região inguinal direita;
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 •	hipogástrio;
 
•	 região inguinal esquerda.
 
Figura 4 - Planos de delimitação.
Plano de secção sagitalPlano de secção mediano
Plano de secção
transversal
Figura 5 - Planos de secção.
 
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Anatomia Sistêmica
Plano de secção frontal ou coronal
 
Figura 6 - Plano de secção.
 
Posição Anatômica
 
A posição -padrão (universal) para o estudo de anatomia pressupõe o indivíduo em posição ortostática, 
com os membros superiores (MMSS) estendidos ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas 
para a frente, os membros inferiores (MMII) unidos, com os pés também voltados para a frente e a 
cabeça e o olhar dirigidos ao horizonte.
 
Divisão do Corpo Humano
 
O corpo humano é dividido em:
 
•	 cabeça (crânio e face);
 
•	 tronco (tórax e abdome);
 
•	membros (superiores e inferiores).
 
Os MMSS e MMII unem -se ao tronco graças aos cíngulos (do membro superior e do membro inferior).
 
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A
D
G H
E
B C
F
I
 
Figura 7 - Regiões do abdome: (A) hipocôndrio direito; (B) epigástrio; (C) hipocôndrio esquerdo; (D) região lateral direita; (E) região 
umbilical; (F) região lateral esquerda; (G) região inguinal direita; (H) hipogástrio; (I) região inguinal esquerda.
 
Cabeça
Face
Pescoço
Ombro
Tórax
Abome
Coxa
Joelho
Perna
Tornozelo
Pé
Braço
Cotovelo
Antebraço
Pulso
Palma
 
Figura 8 - Posição anatômica.
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Anatomia Sistêmica
Sistema Tegumentar
 
O sistema tegumentar é composto por pele (epiderme e derme), hipoderme (tela subcutânea), 
glândulas anexas (sudoríparas, sebáceas e ceruminosas), pelos e unhas.
 
Pele
 
Está dividida em epiderme e derme e é considerada um dos maiores órgãos do corpo humano, 
constituindo aproximadamente 20% do peso corporal. A pele reveste quase todo o corpo, com exceção 
dos orifícios genitais e alimentares, olhos e superfícies mucosas genitais, que são formados pela 
ectoderme.
 
Funções da Pele
 
•	Revestimento e proteção (funciona como uma barreira entre o meio externo e o meio interno 
corpóreo).
 
•	Regulação da temperatura.
 
•	 Sensibilidade: tato, calor, frio e dor são captados pela pele através de receptores especializados:
 
— receptores de Krauser: frio;
 
— receptores de Ruffini: calor;
 
—	discos	de	Merkel: tato e pressão;
 
— receptores de Vater ‑Pacini: pressão;
 
—	receptores	de	Meissner: tato;
 
—	terminações	nervosas: principalmente dor.
 
•	 Permeabilidade cutânea.
 
Epiderme
 
Camada superficial da pele, que tem a função de proteção contra agentes externos, mas não é 
uma camada seletiva. Possui uma variação em sua espessura, dependendo da região do corpo em que 
estiver situada; na palma da mão, por exemplo, pode chegar a uma espessura de 1,5 mm, e na pálpebra, 
a apenas 0,3 mm. A epiderme sofre um processo de constante renovação, que se apresenta como uma 
sucessão de transformações ao longo de 28 dias. É dividida em cinco camadas:
 
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•	 córnea;
 
•	 lúcida;
 
•	 granulosa;
 
•	 espinhosa;
 
•	 basal.
 
Pelo
Glândula 
sabácea
Músculo 
eretor do 
pelo
Glândula sudo-
rípara
Artéria
Tecido celular 
subcutâneo
Derme
Epiderme
Veia
 
Figura 9 - Pele.
 
Camada 
córnea
Epiderme
Derme
Tecido celular 
subcutâneo
Figura 10 - Camadas da pele.
Camada basal
Camada espinhosa
Camada granulosa
Estrato córneo
 
Figura 11 - Camadas da epiderme.
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Anatomia Sistêmica
Estrato córneo
Camada de 
transição
Camada granulosa
Camada espinhosa
Camada basal
Membrana basal
Figura 12 - Camada basal da epiderme.
Melanócitos
 
São células responsáveis pela produção de melanina (proteína), que proporciona o pigmento para a 
pele. A cor da pele é dada pela combinação de melanina, caroteno e hemoglobina.
 
Queratinócitos
 
Células responsáveis pela produção de queratina (proteína de proteção).
Observação:	queratina e melanina 
formam a base da camada plástica da pele.
Camada espinhosa
As células da camada basal começam seus processos de renovação e perdem água, passando para a 
camada espinhosa, que é formada por um preenchimento de melanina na queratina.
Camada granulosa
 
Formada por proteínas tingidas e grânulos de melanina, que fazem a proteção contra os raios UV.
Camada lúcida
Formada por células que produzem eleidina, substância graxa gordurosa responsável por lubrificar e 
hidratar as estruturas. A camada lúcida está presente na pele da palma da mão e da planta do pé.
 
Camada córnea
Composto por células desidratadas (melanina sem água e corante sem água), o estrato córneo é 
formado por células anucleadas rodeadas por queratina amolecida. É através dessa camada que ocorre 
a absorção dos cosméticos.
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 Derme
 
É a porção mais densa da pele, composta por substância fundamental amorfa (que proporciona 
uma característica gelatinosa para a região), rica em carboidratos, vitaminas e enzimas e é o local onde 
todos os elementos da derme (órgãos anexos) se alojam. A derme é uma camada de sustentação para a 
epiderme (tecido conjuntivo), composta por colágeno e elastina, rica em fibroblastos que fabricam essas 
proteínas para a sustentação do tecido. Está dividida em duas camadas:
 
•	 papilar: em contato com a epiderme;
 
•	 reticular: mais densa e em contato com o tecido celular subcutâneo (hipoderme).
 
É na derme que se encontram os órgãos anexos da pele, os vasos sanguíneos e linfáticos, o músculo 
eretor do pelo, os nervos e os órgãos sensoriais.
 
Órgãos Anexos
 
Glândulas sudoríparas
 
Localizadas na derme e responsáveis pela produção do suor, que tem como função regular a 
temperatura da epiderme, por ser secretado diretamente nessa camada (camada córnea). O suor é 
composto por água, sais e ureia.
 
As glândulas sudoríparas são divididas em:
 
•	 apócrinas: localizadas nas axilas, na região inguinal e no púbis (secretam substâncias com odor);
 
•	 écrinas: localizadas nas outras regiões.
 
Epiderme
Derme
Glândula
sudorípara
Tecido 
celular subcutâneo
 
Figura 13 - Glândula sudorípara. 
 
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Anatomia Sistêmica
Glândula sebácea
 
Responsável pela produção do sebo (substância graxa – lipídio), que é secretado no folículo piloso 
e a partirdele conduzido até a camada córnea da epiderme (a glândula sebácea está fixada no folículo 
piloso), além de ser responsável por lubrificar a camada superficial da pele.
 
O músculo eretor do pelo está fixado na camada basal e no folículo piloso, que é estimulado quando 
se realiza uma contração.
 
Folículo piloso
 
É uma invaginação da epiderme (camada basal) na derme, onde são formados os pelos.
 
Glândula ceruminosa
 
Está localizada na derme do meato acústico interno (MAI) e realiza a produção do cerume, que tem 
a função de proteger os tímpanos contra as agressões externas.
 
Pelo
Glândula
sebácea
Músculo eretor
do pelo
Folículo piloso 
 
Figura 14 - Glândula sebácea e músculo eretor do pelo.
 
Vasos Sanguíneos, Linfáticos e Nervos da Derme 
 
Os vasos sanguíneos e linfáticos localizados na derme são responsáveis pela vascularização (nutrição 
e oxigenação) da epiderme. Os nervos e órgãos sensoriais também estão associados à epiderme.
 
Pelos
 
Formados a partir do folículo piloso por matérias -primas presentes nos alimentos que entram na 
circulação sanguínea. Dessa forma, ocorre a formação da haste do pelo. 
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 Os pelos são estruturas formadas por células da epiderme queratinizadas que, por sofrerem diversos 
processos de renovação e se multiplicarem constantemente, estão sempre empurrando as células mais 
velhas para a camada mais superficial, onde morrem e, por acúmulo de queratina, essas células ficam 
compactas, originando assim o pelo e as unhas.
 
Fases de crescimento do pelo
 
1.	Anagênica	ou	anágena: fase de crescimento capilar (2 a 6 anos).
 
2. Catagênica ou catágena: fase de migração do pelo (algumas semanas).
 
3.	Telogênica	ou	telógena: fase em que o pelo cai e outro depósito se forma para o nascimento de 
um pelo novo (alguns meses).
 
TelogênicaAnagênica Catagênica
 
Figura 15 - Fases de crescimento do pelo. 
 
Manto Hidrolipídico
 
A combinação de suor, sebo, água e NMF (fator natural de hidratação da pele) forma o manto 
hidrolipídico na porção epicutânea. Essa mistura é um hidratante natural, considerado um cosmético 
perfeito da pele.
 
Tecido Celular Subcutâneo (Tela Subcutânea ou Hipoderme) – Triacilglicerol
 
Formado a partir da mesoderme, o tecido celular subcutâneo tem como função o preenchimento, a 
proteção contra impactos e a reserva energética, além de ser um isolante térmico.
 
O tecido celular subcutâneo é formado por células de adipócitos e fibras e é um tecido vascularizado, 
pois possui terminações nervosas que vêm dos músculos, ossos e órgãos e passam do tecido celular 
subcutâneo para a derme.
 
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Anatomia Sistêmica
Epiderme
Derme
Hipoderme
 
Figura 16 - Localização do tecido celular subcutâneo (ou hipoderme).
 
Sistema Muscular
 
Sistema formado por células responsáveis pela contração e pelo relaxamento, que compõem o órgão 
ativo do movimento. Pode -se encontrar três tipos de músculos:
 
•	músculo liso (não estriado);
 
•	músculo estriado cardíaco;
 
•	músculo estriado esquelético.
 
Pode -se classificar os músculos como:
 
•	músculos	 voluntários:	 são aqueles controlados de acordo com a vontade do indivíduo; sua 
contração é voluntária;
 
•	músculos	involuntários: são aqueles que não podem ser controlados de acordo com a vontade 
do indivíduo; sua contração depende da ação do sistema nervoso central.
 
Músculo liso
Músculo estriado 
cardíaco
Músculo estriado 
esquelético
 
Figura 17 - Tipos de músculos.
 
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Componentes do Músculo Estriado Esquelético
 
1. Tendão.
 
2. Ventre muscular.
 
3. Fáscia muscular.
 
Tendão
Ventre Muscular
Fáscia 
Muscular
 
Figura 18 - Componentes musculares.
 
Propriedades Musculares
 
1. Contratilidade.
 
2. Elasticidade.
 
3. Tonicidade.
 
4. Excitabilidade.
 
Origem e Inserção
 
•	 Origem: ponto fixo que não se desloca com o movimento.
 
•	 Inserção: ponto móvel que se desloca com o movimento.
 
Contração Muscular
 
Na contração muscular, há um deslizamento da actina sobre um conjunto de filamentos de miosina 
que dependem de ATP.
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Anatomia Sistêmica
Inserção
Origem
Controle
 
Figura 19 - Origem e inserção muscular.
MiofibrilaNúcleo
Figura 20 - Fisiologia muscular.
 
Banda clara Banda escura Banda clara
Disco Z Disco ZLinha M
 
Figura 21 - Contração muscular.
 
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Nomenclatura Muscular
 
Esternocleidomastoideo
Frontal
Platisma Trapézio
Escaleno
Deltoide
Peitoral maior
Serrátil anterior
Bíceps braquial
Flexores dos dedos
Grácil
Quadríceps
Sartório
Sartório
Gastrocnêmio Medial
Tibial anterior
Reto abdominal
Linha alba
Oblíquo do abdome
 
Figura 22 - Músculos esqueléticos superficiais: vista anterior.
 
Occipital
Deltoide
Tríceps braquial
Grande dorsal
Extensores dos 
dedos
Bíceps femoral
Tríceps sural
Tendão calcâneo
Glúteo
Sóleo
Gastrocnêmio lateral
Gastrocnêmio medial
Trapézio
 
Figura 23 - Músculos esqueléticos superficiais: vista posterior.
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Anatomia Sistêmica
Temporal
Occipital
Esternocleidomastoideo
Trapézio
Platisma
Frontal
Prócero
Orbicular do olho
Depressor do septo
Elevador do lábio
Elevador da asa do nariz
Zigomático menor
Zigomático maior
Depressor do lábio
Depressor do ângulo da boca
Mentuais
Corrugador do supercílio
Bucinador
Masseter
Orbicular da boca
Risório
Temporal
 
Figura 24 - Músculos da cabeça.
 
Sistema Esquelético
 
Osso
 
Órgão vivo vascularizado e inervado.
 
Esqueleto 
 
Conjunto de 206 ossos interligados que formam o arcabouço (armadura) do corpo humano e são 
classificados de acordo com o seu formato. Possui como funções:
 
•	 sistema de alavancas;
 
•	 proteção;
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 •	sustentação;
 
•	 produção;
 
•	 armazenamento.
 
Divisão do esqueleto
 
•	 Esqueleto axial;
 
•	 esqueleto apendicular.
 
Os cíngulos realizam a união do esqueleto apendicular ao esqueleto axial.
 
Estruturas Ósseas
 
•	 Epífise;
 
•	 diáfise;
 
•	 substância esponjosa;
 
•	 substância compacta;
 
•	 canal medular;
 
•	medula óssea;
 
•	 periósteo;
 
•	 cartilagem epifisial.
 
Nomenclatura Óssea
 
Ossos dos membros superiores (MMSS)
 
•	Mão:
 
— carpo;
 
— metacarpo;
 
— falanges.
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Anatomia Sistêmica
•	 Antebraço:
 
— rádio (lateral);
 
— ulna (medial).
 
•	 Braço:
 
— úmero.
 
•	 Cíngulo	do	membrosuperior:
 
— clavícula (anterior);
 
— escápula (posterior).
 
Ossos dos membros inferiores (MMII)
 
•	 Pé:
 
— tarso;
 
— metatarso;
 
— falanges.
 
•	 Perna:
 
— tíbia (medial);
 
— fíbula (lateral).
 
•	 Coxa:
 
— fêmur.
 
•	 Cíngulo	do	membro	inferior:
 
— ílio (superior);
 
— ísquio (posteroinferior);
 
— púbis (anteroinferior).
 
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Ossos do tronco
 
Tórax
 
•	 Esterno:
 
— manúbrio;
 
— corpo;
 
— processo xifoide.
 
Epífise
Metáfise
Diáfise
Epífise
Cartilagem articular
Osso esponjoso
Osso compacto
 
Figura 25 - Estruturas ósseas.
 
•	 Costelas: doze pares divididos em:
 
— verdadeiras (sete primeiros pares);
 
— falsas (oitavo, nono e décimo pares);
 
— flutuantes (décimo primeiro e décimo segundo pares).
 
Coluna Vertebral
 
É formada por 33 vértebras, divididas em cinco segmentos:
 
•	 cervicais (C1 -C7);
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Anatomia Sistêmica
•	 torácicas (T1 -T12);
 
•	 lombares (L1 -L5);
 
•	 sacro (4 -5 vértebras fundidas);
 
•	 cóccix (3 -4 vértebras fundidas).
 
Ossos da cabeça
 
Crânio
 
•	 Frontal;
 
•	 parietal;
 
•	 occipital;
 
•	 temporal;
 
•	 esfenoide;
 
•	 etmoide.
 
Face
 
•	Nasal;
 
•	 conchas nasais;
 
•	 vômer;
 
•	maxila;
 
•	 palatino;
 
•	 zigomático;
 
•	mandíbula;
 
•	 lacrimal.
 
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Clavícula
Escápula
Úmero
Rádio
Ulna
Ossos 
da mão
Fêmur
Patela
Tíbia
Fíbula
Ossos
 do pé
 
Figura 26 - Ossos dos membros superiores e inferiores.
 
Clavícula
Costelas
 verdadeiras
Costelas
 falsas
Escápula
Esterno
Coluna vertebral
Costelas
 flutuantes
 
Figura 27 - Ossos do tórax.
 
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Anatomia Sistêmica
Região cervical
Região torácica
Região lombar
Região sacral
Região coccígea
 
Figura 28 - Ossos da coluna vertebral.
 
Parietal
Temporal
Occipital
Mandíbula
Frontal
Esfenoide
Nasal
Zigomático
Maxila
 
Figura 29 - Ossos do crânio.
 
Frontal
Parietal
Temporal
Esfenoide
Zigomático
Nasal
Conchas nasais
Maxila
Mandíbula
 
Figura 30 - Ossos da face.
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Classificação Óssea 
 
•	Osso longo;
 
•	 osso curto;
 
•	 osso plano;
 
•	 osso irregular;
 
•	 osso pneumático;
 
•	 ossos sesamoide.
 
Sistema Articular
 
Definição
 
Articulações são uniões entre dois ou mais ossos que possibilitam o movimento, seja ele restrito ou 
livre entre as peças ósseas.
 
O esqueleto possui três tipos de articulações, divididos de acordo com o tipo de movimento que as 
conexões ósseas proporcionam, considerando o tipo de tecido que se interpõe às peças articuladas.
 
Tipos de Articulações
 
•	Articulação fibrosa;
 
•	 articulação cartilagínea;
 
•	 articulação sinovial.
 
Articulação fibrosa
 
Possibilita o movimento restrito entre as peças ósseas. Na verdade ocorrem apenas vibrações entre 
os ossos, porque entre eles o tecido existente é o conjuntivo fibroso. É formada por:
 
•	 suturas;
 
•	 sindesmoses;
 
•	 gonfose.
 
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Anatomia Sistêmica
Maxila
Crânio
Mandíbula
Clavícula
Úmero
Rádio
Ulna
Carpo
Metacarpo
Falanges
Fêmur
Patela
Tíbia
Fíbula
Tarso
Escápula
Esterno
Costelas
Coluna vertebral
Ílio
Sacro
Cóccix
Ísquio
Púbis
 Metatarso
Falanges
 
Figura 31 - Esqueleto.
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Articulação cartilaginosa
Possibilita o movimento elástico entre as peças ósseas, e o tecido que se interpõe entre os ossos é 
cartilaginoso (cartilagem). É formada por:
 
•	 sínfise;
 
•	 sincondrose.
 
Articulação sinovial
 
Possibilita livre movimento entre as peças ósseas e, para isso, possui as seguintes estruturas:
 
•	 cápsula articular;
 
•	 cavidade articular;
 
•	 cartilagem articular;
 
•	 disco articular;
 
•	menisco articular.
 
Sistema Cardiovascular
 
Definição
 
O sistema cardiovascular é responsável pela condução do sangue, para que haja o transporte de:
 
•	 gases;
 
•	 nutrientes;
 
•	 resíduos metabólicos;
 
•	 hormônios;
 
•	 calor.
 
Além disso, cabem a ele a distribuição do mecanismo de defesa e a coagulação sanguínea.
 
Composição
 
O sistema cardiovascular é composto por:
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Anatomia Sistêmica
•	 sangue: líquido viscoso que circula pelo organismo animal;
 
•	 coração: bomba contrátil propulsora que impulsiona o sangue para as artérias;
 
•	 artérias: vasos que conduzem o sangue do coração para os órgãos;
 
•	 veias: vasos que conduzem o sangue dos órgãos para o coração;
 
•	 vasos	capilares: vasos microscópicos que proporcionam o metabolismo celular através da troca 
de gases e nutrientes.
 
Figura 32 - Artérias. 
 
Sangue
 
É composto por uma parte líquida, plasma e células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas).
 
Artérias
 
Possuem paredes musculares grossas e calibre interno estreito. As artérias sofrem pressão do coração 
e conduzem o sangue do coração para os órgãos do corpo.
 
Veias
 
Possuem paredes musculares largas (grossas) e calibre interno ou luz do vaso fina. As veias não 
sofrem pressão do coração e não apresentam elasticidade. Para que não haja um refluxo do sangue, as 
veias possuem válvulas.
 
Válvulas venosas
Seio das válvulas
Seio das válvulas
 
Figura 33 - Veias.
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Válvulas abertas Válvulas fechadas
 
Figura 34 - Fluxo venoso.
 
Artéria
Arteríolas Capilares
Figura 35 - Árvore arterial.
Capilares sanguíneos
 
São vasos de calibre menor.
 
Coração
 
Bomba contrátil propulsora, ou seja, que impulsiona o sangue para que ocorra o transporte de 
substâncias para os órgãos.
 
Forma
 
O coração possui a forma de um cone truncado, ou seja, sua base é mais larga e fica na porção 
superior e seu ápice está na porção inferior e é mais estreito.
 
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Anatomia Sistêmica
 
Figura 36 - Formato do coração.
 
Localização
 
Está situado na cavidade torácica, no mediastino (espaço entre os pulmões), superior ao diafragma, 
mais à esquerda do plano mediano, e pesa em média de 250 a 400 g.
 
 
Figura 37 - Localização do coração.
 
Morfologia externa
 
É compostopor um músculo estriado cardíaco, o miocárdio, e é envolvido externamente por uma 
membrana chamada pericárdio e internamente pelo endocárdio.
 
Morfologia interna
 
O coração é um músculo oco que possui quatro câmaras cardíacas, quatro septos e quatro valvas. 
São eles:
 
•	 átrio direito;
 
•	 átrio esquerdo;
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•	 ventrículo direito;
 
•	 ventrículo esquerdo;
 
•	 septo interatrial;
 
•	 septo interventricular;
 
•	 septo atrioventricular direito;
 
•	 septo atrioventricular esquerdo;
 
•	 valva cardíaca direita (tricúspide);
 
•	 valva cardíaca esquerda (bicúspide ou mitral);
 
•	 valva do tronco pulmonar;
 
•	 valva da aorta.
 
 
Figura 38 - Morfologia externa do coração.
 
Vasos da base do coração
 
Vasos situados na porção superior do coração e que atuam diretamente na pequena e na grande 
circulação:
 
•	 aorta;
 
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Anatomia Sistêmica
•	 artérias pulmonares direita e esquerda;
•	 veias pulmonares direita e esquerda;
 
•	 veias cavas superior e inferior.
Fisiologia do coração 
 
•	 Pequena	circulação	ou	circulação	pulmonar:	é a circulação entre o coração e o pulmão, na 
qual o sangue sai rico em gás carbônico do ventrículo direito pela artéria pulmonar, chega até os 
pulmões, onde realiza uma hematose (troca gasosa), e retorna rico em oxigênio ao coração pelas 
veias pulmonares direita e esquerda, no átrio esquerdo.
 
Veia cava superior
Aorta
Ramo da artéria pulmonar
Veias pulmonares
Átrio esquerdo
Valva aórtica
Valva mitral ou 
 atrioventricular esquerda 
Ventrículo esquerdo
Septo
Aorta
Átrio direito
Valva pulmonar
Valva tricúspide ou 
atrioventricular direita
Ventrículo direito
Cordas tendinosas
Músculo
Veia cava inferior
 
Figura 39 - Morfologia interna do coração.
 
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Coração
Capilares
Capilares
Artéria aorta
 
Figura 40 - Pequena circulação ou circulação pulmonar.
 
•	 Grande	circulação	ou	circulação	sistêmica:	é a circulação entre o coração e todos os órgãos do 
corpo, na qual o sangue sai rico em oxigênio do ventrículo esquerdo pela artéria aorta, vai para 
todos os órgãos do corpo, realizando uma respiração celular, e retorna rico em gás carbônico ao 
coração, pelas veias cavas superior e inferior.
 
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Anatomia Sistêmica
Capilares
Coração
Capilares
 
Figura 41 - Grande circulação.
 
Movimentos cardíacos
 
O coração realiza dois tipos de movimentos:
 
•	 Sístole: contração das fibras musculocardíacas que ocorre em átrios e ventrículos, para que seja 
realizado o esvaziamento das câmaras cardíacas.
 
•	 Diástole: relaxamento das fibras do músculo cardíaco, para que ocorra o enchimento das câmaras.
 
As circulações pulmonar e sistêmica ocorrem ao mesmo tempo, como demonstra o esquema a seguir:
A B
C D
Figura 42 - As fases da contração cardíaca: (A) diástole: enchimento das aurículas; (B) sístole auricular: enchimento dos ventrículos; 
(C) sístole ventricular: contração dos ventrículos; (D) esvaziamento dos ventrículos.
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Veias cavas superior e inferior  átrio direito 
 valva tricúspide  ventrículo direito  artérias 
pulmonares direita e esquerda  hematose  veias 
pulmonares direita e esquerda  valva mitral  
ventrículo esquerdo  artéria aorta  órgãos do corpo
Condução cardíaca
 
As células do músculo cardíaco possuem estímulo espontâneo para contração de suas fibras. O 
impulso elétrico é produzido pelo nó sinoatrial, localizado na porção superior do átrio direito, e se irradia 
de maneira homogênea pelo miocárdio dos átrios e pelos feixes internodais até o nó atrioventricular, 
localizado na porção inferomedial do átrio direito, onde o impulso elétrico é freado de uma maneira 
quase imperceptível, para que os átrios se contraiam antes dos ventrículos. Logo após, o impulso é 
conduzido até o fascículo atrioventricular (feixe de His), localizado no septo interventricular, e pelos 
ramos subdendocárdicos (fibras de Purkinje), que o espalham até o miocárdio dos ventrículos, para que 
ocorra a sístole ventricular.
 
Sistema Linfático
 
Definição
Realiza a manutenção do líquido tissular e é um sistema que auxilia a drenagem venosa, responsável 
pela absorção de moléculas grandes, através da absorção do líquido intersticial sem a presença de um 
órgão bombeador. Auxilia a maturação das células de defesa (linfócitos B e T) e a produção de anticorpos. 
O sistema linfático remove o excesso de fluido do corpo e o devolve para o sistema cardiovascular.
 
Nó sinoatrial
Átrio direito
Átrio esquerdo
Ramo direito do fascículo
Ventrículo direito
Ramo esquerdo do fascículo
Nó atrioventricular
Ventrículo esquerdo
Fascículo atrioventricular
Figura 43 - Condução cardíaca.
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Anatomia Sistêmica
Composição
•	 Capilares linfáticos;
•	 vasos linfáticos;
•	 troncos linfáticos;
•	 linfonodos;
•	 timo;
•	 baço;
•	 tonsila palatina.
Capilares linfáticos
Absorvem o líquido intersticial e conduzem a linfa até os capilares sanguíneos.
Vasos linfáticos 
 
Compostos por válvulas que impedem o refluxo da linfa.
Linfonodos cervicais
Vasos linfáticos
Linfonodos axilares
Ducto torácico
Baço
Nódulos linfáticos
Figura 44 - Órgãos linfáticos, linfonodos e vasos linfáticos.
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Linfa
Líquido intersticial absorvido pelo capilar linfático, rico em proteínas, água e eletrólitos, e que possui 
uma composição parecida com a do plasma.
Troncos Linfáticos 
Junção dos ductos torácicos e linfáticos direito e esquerdo.
Observação:	 a circulação linfática ocorre a partir 
dos vasos menores, capilares linfáticos, para os vasos 
linfáticos, onde se localizam os linfonodos, segue até os 
ductos linfáticos e, então, até a corrente sanguínea.
Direção do fluxo
 Válvula
Figura 45 - Capilar linfático.
Figura 46 - Vasos linfáticos.
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Anatomia Sistêmica
Baço
 
Órgão linfoide localizado à esquerda do plano mediano entre o nono, o décimo e o décimo primeiro 
par de costelas, funciona como um reservatório de sangue, além de possuir também a função de eliminar 
as hemácias com mais de 60 dias (hemácias velhas).
 
Circulação 
linfática 
periférica
Circulação linfática central
Vasos linfáticos
Gânglios linfáticos
Ductos linfáticos
Capilares 
linfáticos
Figura 47 - Esquema da circulação linfática
Timo
Órgão linfoide que auxilia na maturação dos linfócitos T (células de defesa) que atuam atacando 
micro -organismos específicos causadoresde doenças para destruí -los, ajudando assim a defender o 
organismo contra infecções. O timo é ativo em crianças e sofre uma atrofia gradativa após a puberdade 
(mantendo ativa a sua função), conservando a homeostase corporal. 
 
Tonsilas palatinas
 
Localizadas no istmo das fauces (porção posterior da boca), são formadas por tecido linfoide e 
atuam como uma barreira de defesa das vias aéreas superiores.
 
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Região drenada 
 pelo ducto torácico
Região drenada pelo
ducto linfático direito
 
Figura 48 - Regiões drenadas pelos ductos.
 
Linfonodos
 
Funcionam como filtros do sistema linfático para impedir a penetração de toxinas.
 
Principais linfonodos
 
•	 Pré -auriculares;
 
•	 pós -auriculares;
 
•	 cervicais;
 
•	 do tórax;
 
•	 axilares;
 
•	 do abdome;
 
•	 inguinais;
 
•	 poplíteos;
 
•	 tibiais anterior e posterior.
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Anatomia Sistêmica
Esses gânglios são ligados por vasos linfáticos que têm um trajeto próprio, sempre da extremidade 
para a região medial (caminho centrípeto), e seguem dos membros para a cisterna do quilo.
 
Medula
Paracórtex
Vaso linfático 
aferente
Folículos primários 
e secundários
Córtex
 
Figura 49 - Linfonodo.
 
 
Figura 50 - Principais linfonodos.
 
Sistema Endócrino
 
Definição
 
Sistema composto por glândulas sem ductos, reponsáveis pela produção de hormônios. Essas 
glândulas secretam os hormônios diretamente na corrente sanguínea. O equilíbrio homeostático 
depende da ação dos hormônios.
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Hormônio
Substância química que coloca o organismo em movimento, auxiliando as funções do sistema 
nervoso central.
Ação dos hormônios
As células possuem receptores preparados para receber as substâncias químicas (hormônios). Cada 
célula possui um tipo de receptor específico. Os hormônios são substâncias químicas lançadas pelas 
glândulas na corrente sanguínea que, ao se ligarem aos receptores específicos, provocam um estímulo 
químico para a célula (sem que seja necessário um estímulo de nervos periféricos).
O sistema endócrino é composto pelas seguintes glândulas:
•	 hipófise;
•	 tireoide;
 
•	 paratireoides;
 
•	 suprarrenal;
 
•	 pâncreas;
 
•	 ovários;
 
•	 testículos.
 
Hipófise
 
Glândula que auxilia o sistema nervoso em suas funções, produzindo diversos hormônios, dentre 
eles:
 
•	 TSH: atua na tireoide, estimulando -a a produzir a tiroxina.
 
•	 LH: atua na produção de estrogênio, progesterona e testosterona.
 
•	 FSH: atua sobre a formação dos folículos ováricos e testiculares.
 
•	 GH: responsável pelo crescimento.
 
•	 Prolactina: estimula a produção de leite na glândula mamária.
 
•	 Oxitocina: estimula as contrações uterinas para o parto.
 
•	 ACTH: estimula a produção dos hormônios da glândula suprarrenal.
 
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Anatomia Sistêmica
Tireoide
Glândula responsável pela produção de hormônios que regulam (controlam) o metabolismo corporal 
(hormônio × metabolismo). São eles:
 
•	 T3;
 
•	 T4;
 
•	 calcitonina;
 
•	 tiroxina.
 
Paratireoides
 
Glândulas localizadas na porção posterior da tireoide que produzem o paratormônio, que regula a 
quantidade de cálcio no sangue.
 
Pâncreas
 
Localizado à esquerda do plano mediano posterior ao estômago, responsável pela produção de 
insulina e glucagon, que regulam as taxas de açúcar no sangue. A insulina atua na redução da taxa de 
glicemia, e o glucagon, no aumento.
 
Suprarrenal
 
Localizada na margem superior de cada rim, a glândula suprarrenal atua na regulação do estresse e 
da pressão arterial, além de ser responsável pela produção de:
 
•	 adrenalina;
 
•	 noradrenalina;
 
•	 corticosteroide.
 
Ovário
 
Gônada feminina responsável pela produção dos gametas (óvulos) e pela produção de estrogênio 
que, somado ao LH, forma a progesterona.
 
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Testículos
Pineal
Hipófise
Tireoide
Paratireoide
Timo
Suprarrenais
Pâncreas
Ovários
 
Figura 51 - Localização das glândulas endócrinas.
 
Testículo
 
Gônada masculina responsável pela produção dos gametas masculinos (espermatozoides) e pela 
produção de testosterona.
 
Sistema Respiratório
 
Definição
 
O sistema respiratório tem a função de trazer o ar atmosférico para um local do corpo humano 
onde possa ser absorvido de forma rápida pelo sangue. Também auxilia o desenvolvimento de sons, 
tornando a vocalização compreensível, além de ajudar a manter o equilíbrio do pH sanguíneo, pela 
eliminação de CO2.
 
Em geral, o sistema respiratório é dividido em: tecido respiratório – onde as trocas gasosas ocorrem – 
e tubos condutores. Como a maior parte do sistema é formada por órgãos tubulares de condução de ar, 
quando esta é realizada, capta corpos estranhos no muco, aquece o ar com o calor dos vasos sanguíneos 
subjacentes e adiciona água ao ar, permitindo que o O2 se dissolva antes de ser absorvido pelo sangue.
 
Desse modo, o sistema respiratório é responsável pela condução do ar, ou seja, do O2 pelas vias 
aéreas superiores até os sacos alveolares – ou alvéolos pulmonares –, onde ocorre a hematose (troca 
gasosa), eliminando CO2. 
 
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Anatomia Sistêmica
Formado pelas vias condutoras e respiratórias, o sistema respiratório é composto, ainda, pelos 
seguintes órgãos:
 
Nariz
 
O nariz está dividido em duas porções:
 
•	 porção	 externa	 do	 nariz: compreende uma estrutura triangular dividida em dorso (porção 
superior), ápice (“ponta”) e base (ligada à face);
 
•	 nariz	interno: tem seu início nas narinas, adentrando o vestíbulo no nariz, que é formado por 
conchas nasais, meatos nasais, coanas e cílios nasais. Sua função é filtrar e aquecer o ar: quando 
este passa das narinas para o vestíbulo do nariz, sofre uma turbulência graças às suas estruturas 
internas e mantém contato maior com os vasos sanguíneos, ocorrendo, assim, seu aquecimento. 
Os cílios, por sua vez, são responsáveis por filtrar o ar, capturando as impurezas.
 
Mediastino médio
Cavidade do nariz
Traqueia
Ápice do pulmão direito
Brônquio principal direito
Pulmão direito
Diafragma
Laringe
Ápice do pulmão esquerdo
Brônquio principal esquerdo
Pulmão esquerdo
Incisura cardíaca
 
Figura 52 - Órgãos respiratórios.
 
Faringe
 
Tubo muscular que possui função respiratória e digestiva. É dividido em três porções:
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•	 parte nasal da faringe;
 
•	 parte oral da faringe;
 
•	 parte laríngea da faringe.
 
Observação:	 o mecanismo de “tampa”, 
formado pela glote e pela epiglote, separa o ar 
do bolo alimentar. Quando a glote está aberta, 
o ar é conduzido entre as pregas vocais para 
a laringe; quando a epiglote fechaa glote, o 
bolo alimentar é conduzido para o esôfago.
 
Laringe
 
É um tubo principalmente cartilaginoso, situado no plano mediano e anterior do pescoço que, além 
de ser um órgão respiratório, é também um órgão fonador. É formado pelas seguintes estruturas:
 
•	 cartilagem tireóidea;
 
•	 cartilagem epiglote;
 
•	membrana tíreo -hióidea;
 
•	 cartilagem cricóidea;
 
•	membrana cricotireóidea;
 
•	 cartilagem aritenóidea;
 
•	 prega vestibular;
 
•	 prega ariepiglótica;
 
•	 prega interaritenóidea.
 
Traqueia
 
É um órgão constituído por “anéis” cartilaginosos incompletos em forma de “U”, conectados por 
ligamentos anulares, em que a parede posterior é isenta de cartilagem, mas recoberta por uma camada 
de membrana muscular lisa. A cartilagem traqueal confere a ela uma rigidez que impede colapsos e, ao 
mesmo tempo, elasticidade e flexibilidade para movimentar -se.
 
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Brônquios
 
No final da traqueia há uma bifurcação chamada carina, que a divide em duas partes, formando, 
assim, os brônquios principais, que entrarão dentro dos pulmões, onde se ramificam em brônquios lobares 
e, novamente, ramificam -se em brônquios segmentares. Estes dividem -se em diversas ramificações 
chamadas bronquíolos e, no final de cada um destes, localizam -se os sacos alveolares ou alvéolos 
pulmonares, formando, desse modo, a árvore brônquica.
 
Pulmões
 
Órgãos pares, em forma de cone, que apresentam uma porção superior chamada ápice e uma porção 
inferior chamada base.
 
O pulmão direito é dividido em três partes:
 
•	 lobo superior;
 
•	 lobo médio;
 
•	 lobo inferior.
 
O pulmão esquerdo é dividido em duas partes:
 
•	 lobo superior;
 
•	 lobo inferior.
 
Lobo 
superior
direito
Lobo 
médio
Lobo 
inferior 
direito
Fissura 
horizontal
Fissura 
oblíqua
Lobo 
 superior
 esquerdo 
Fissura 
oblíqua
Lobo 
inferior 
esquerdo
 
Figura 53 - Divisão pulmonar.
 
Observação:	 no pulmão direito, 
duas fissuras separam os lobos; no 
pulmão esquerdo, apenas uma.
 
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Pleuras
 
Cada pulmão está envolvido por uma membrana serosa formada por dois folhetos:
 
•	 pleura	parietal: reveste a superfície do pulmão externamente;
 
•	 pleura	visceral: reveste a superfície do pulmão internamente.
 
A cavidade pleural é um espaço existente entre as pleuras e que permite o livre deslizamento entre elas.
 
Pleura cervical
Pleura costal
Cavidade 
visceral 
Pleura 
visceral 
Recesso 
costodiafragmático 
Pleura 
diafragmática 
Pleura 
mediastinal 
Pleura 
diafragmática 
Face costal do 
pulmão esquerdo 
revestida pela pleura 
visceral 
Pleura costal
Pleura cervical
(cúpula pleural)
 
Figura 54 - Pleuras.
 
Sistema Digestório
 
Definição
 
É um tubo longo, musculoso e especializado em digestão, de aproximadamente 9 metros de 
comprimento, que vai desde a boca até o ânus, associado aos órgãos anexos que auxiliam na digestão. 
A função desse sistema, além de realizar a digestão, é absorver os nutrientes e eliminar os resíduos 
alimentares. O sistema digestório é composto pelos seguintes órgãos:
 
•	 boca;
 
•	 faringe;
 
•	 esôfago;
 
•	 estômago;
 
•	 intestino delgado;
 
•	 intestino grosso;
 
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Anatomia Sistêmica
•	 canal anal.
 
Os órgãos anexos que auxiliam a digestão são:
 
•	 glândulas salivares;
 
•	 fígado;
 
•	 vesícula biliar;
 
•	 pâncreas.
 
Digestão
 
É a transformação de macromoléculas em micromoléculas, pela ação de enzimas digestivas, para 
que os nutrientes possam ser absorvidos.
 
Boca
 
A boca tem a função de triturar o alimento através da mastigação, empurrá -lo com a língua e 
umedecê -lo com a saliva, formando o bolo alimentar. É composta pelas seguintes estruturas:
 
•	 Dentes: trituram e dilaceram os alimentos (são compostos por estruturas internas: dentina, 
cemento e cavidade pulpar; e estruturas externas: esmalte, coroa, colo e raiz). A primeira dentição 
ou dentição de leite é composta por 20 dentes, e a segunda dentição ou dentição permanente é 
composta por 32 dentes.
 
•	 Gengiva: fixa os dentes.
 
•	 Língua: empurra os alimentos e proporciona o paladar.
 
•	 Glândulas	salivares: responsáveis por produzir a saliva, que é uma enzima digestiva – conhecida 
como amilase salivar ou ptialina – com a função de digerir o amido ainda na boca. Estão presentes 
na cavidade bucal as glândulas:
 
—	parótida: próxima à orelha;
 
—	submandibular: abaixo da mandíbula;
 
—	sublingual: abaixo da língua.
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Faringe
 
Tubo muscular responsável por conduzir o bolo alimentar até o esôfago e conduzir o ar até a laringe. 
Está dividida em: 
 
•	 parte nasal (nasofaringe);
 
•	 parte oral (orofaringe);
 
•	 parte laríngea (laringofaringe).
 
Boca
Laringe
Faringe
Esôfago
Estômago
Baço
Intestino 
delgado
Canal anal
Reto
Intestino grosso
Vesícula biliar
Pâncreas
Fígado
Figura 55 - Sistema digestório.
 
Esôfago
 
Tubo muscular que conduz o bolo alimentar até o estômago através de movimentos peristálticos. O 
esôfago está dividido em:
 
•	 porção cervical;
 
•	 porção torácica;
 
•	 porção abdominal.
 
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Anatomia Sistêmica
Estômago
Porção alargada e especializada do tubo digestivo, localizada à esquerda do plano mediano, na 
cavidade abdominal. Divide -se em:
 
•	 cárdia;
 
•	 fundo gástrico;
 
•	 corpo gástrico;
 
•	 piloro.
 
Observação:	 a cárdia e o piloro 
são válvulas que abrem e fecham de 
acordo com a necessidade.
 
Digestão no estômago
 
No estômago, a produção de secreções começa antes mesmo de o alimento chegar ao órgão. 
Primeiramente, o estômago produz um muco que protege as paredes estomacais da ação do próprio 
suco produzido por ele, chamado de suco gástrico – composto por água, ácido clorídrico e enzimas 
digestivas (pepsina, lipase gástrica e renina).
 
O bolo alimentar pode ficar de 3 a 4 horas dentro do estômago.
 
Intestino delgado
 
Órgão muscular localizado na porção mediana da cavidade abdominal, com aproximadamente 6 
metros de comprimento. Sua função é absorver os nutrientes que se encontram em micromoléculas e 
conduzir, por meio de movimentos peristálticos, os resíduos alimentares e a água até o intestino grosso. 
Está dividido em três porções:
 
•	 duodeno;
 
•	 jejuno;
 
•	 íleo.
 
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Intestino 
delgado
Estômago
Intestino 
grosso
Duodeno
Jejuno
Íleo
 
Figura 56 - Estômago, intestino delgado e intestino grosso.
 
Intestino grosso
 
Tubo muscular localizado na cavidade abdominal, responsável por absorver a água e conduzir, por 
movimentos peristálticos, os resíduos alimentares para o meio externo, em forma de bolo fecal. Está 
dividido em várias porções:
 
•	 ceco;
 
•	 cólon (cólonascendente, flexura direita do cólon, cólon transverso, flexura esquerda do cólon, 
cólon descendente, cólon sigmoide);
 
•	 reto;
 
•	 canal anal (incluindo o ânus).
 
Cólon descendente
Cólon transverso
Cólon ascen-
dente
Ceco
Reto
Canal anal
Cólon sigmoide
Flexura 
hepática
Flexura esplênica
 
Figura 57 - Intestino grosso.
 
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Anatomia Sistêmica
Observação:	a água é absorvida pelo 
ceco, em cuja porção inferoposterior 
está fixado o apêndice vermiforme.
 
Transformação do alimento
 
•	 Boca: bolo alimentar.
 
•	 Estômago: quimo.
 
•	 Intestino	delgado: quilo.
 
•	 Intestino	grosso: bolo fecal ou fezes.
 
Órgãos anexos
 
Glândulas que auxiliam a função digestória.
 
Pâncreas
 
É uma glândula anexa do sistema digestório, parecida com as glândulas salivares. Está localizado à 
esquerda do plano mediano, posterior ao estômago, e divide -se em:
 
•	 cabeça;
 
•	 colo;
 
•	 corpo;
 
•	 cauda.
 
Possui duas funções:
 
1.	Endócrina: produz insulina e glucagon, que serão lançados na corrente sanguínea.
 
2.	Exócrina: produz suco pancreático e lança -o no intestino delgado para auxiliar a função digestiva. 
O suco pancreático é composto por:
 
— amilase pancreática: digere o amido;
 
— lipase pancreática: digere a gordura;
 
— tripsina e quimotripsina: digerem as proteínas.
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 Fígado
 
Maior glândula do corpo humano, localizada à direita do plano mediano, tem a função de produzir 
a bile e lançá -la para ser armazenada na vesícula biliar, que irá lançar a bile no duodeno do intestino 
delgado para digerir gorduras que não foram totalmente digeridas. Está dividido em:
 
•	 lobo quadrado;
 
•	 lobo caudado.
 
O fígado possui, ainda, as funções de metabolizar carboidratos, lipídios, proteínas e alguns 
medicamentos, armazenar alguns tipos de vitaminas e formar a ureia.
 
Vesícula biliar
 
Órgão em forma de bolsa muscular que armazena a bile e está localizado à direita do plano mediano, 
posteriormente ao fígado. O ducto responsável por conduzir a bile do fígado para a vesícula é o ducto 
cístico, e o ducto que conduz a bile da vesícula para o duodeno é o ducto colédoco.
 
Sistema Urinário
 
O sistema urinário representa o caminho dos produtos do metabolismo e dos elementos químicos 
não essenciais dissolvidos em água. Dele fazem parte os rins, os ureteres, a bexiga urinária e a uretra. 
Suas funções, além de filtrar o sangue, separando dele a urina (excreções do metabolismo), são: manter 
a homeostase corporal, manter o equilíbrio do pH e, através de glândulas endócrinas situadas na porção 
superior de cada rim (glândulas suprarrenais), produzir hormônios.
Rins
Localizados na porção posterior da cavidade abdominal (porção retroperitonial), um à direita e o 
outro à esquerda, estando o rim direito situado mais abaixo que o esquerdo, por causa da posição do 
fígado. Os rins estão localizados entre as vértebras T12 e L3 e possuem o formato de um grão de feijão.
 
Estruturas externas dos rins
 
•	 Hilo	renal: conjunto de estruturas que penetram nos rins (artérias intrarrenais, veias intrarrenais 
e pelve renal).
 
•	 Seio	renal: margem côncava medial do rim.
 
•	 Pelve	renal: alargamento do ureter.
 
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Anatomia Sistêmica
Estruturas internas dos rins
 
•	 Córtex renal;
•	medula renal;
•	 pirâmides renais;
•	 colunas renais;
•	 cálices renais menores;
•	 cálices renais maiores;
•	 papila renal;
•	 néfron (unidade funcional do rim).
O rim funciona graças a pequenas unidades de processamento sanguíneo – os néfrons, que coletam 
líquido do sangue através das cápsulas glomerulares (de Bowman). Substâncias úteis são reabsorvidas 
pelo sangue à medida que o líquido passa através dos túbulos renais, e quando este chega ao ducto 
coletor, contém somente resíduo (urina).
 
Ureteres
 
São tubos musculares que unem o rim à bexiga e também são um órgão par (um à direita e o outro à 
esquerda), saindo de cada rim. Os ureteres são divididos em parte abdominal, parte pélvica e parte intramural. 
Seu trajeto é inferoposterior e vai dos rins à bexiga urinária; e sua função é conduzir a urina nessa direção.
 
Veia renal
Artéria renal
Seio renal
Glândula suprarrenal
Extremidade superior
Margem lateral
Face anterior
Pelve renal
Extremidade inferiorUreter 
Hilo renal
 
Figura 58 - Rim, estruturas externas.
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Cálice menor
Cálice maior
Ureter
Pirâmide renal
Papila renal
Néfron
Papila renal
Colunas renais
Medula renal
Pelve renal
Córtex renal
 
Figura 59 - Secção coronal do rim, estruturas internas.
 
Bexiga Urinária
 
É uma bolsa muscular elástica situada posteriormente à sínfise púbica, funcionando como 
reservatório de urina. Na base da bexiga existe o trígono da bexiga, que é uma área triangular 
em cujas arestas alojam -se os óstios, local por onde penetram os ureteres e de onde se origina 
a uretra.
 
À medida que a bexiga se enche de urina, ela aumenta de tamanho e desencadeia uma necessidade 
consciente de urinar. Os dois músculos esfíncteres (anéis musculares) relaxam, a bexiga contrai -se 
ritmicamente e a urina é expelida através da uretra.
 
Uretra
 
A uretra drena a bexiga e é consideravelmente mais longa no sexo masculino (20 cm) do 
que no sexo feminino (4 cm). Constitui o último segmento do sistema urinário e sua função nos 
indivíduos do sexo feminino é de apenas drenar a urina (realizar a micção) para o meio externo, 
ao passo que nos do sexo masculino, além de drenar a urina (realizar a micção), serve também 
como canal de ejaculação.
 
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Anatomia Sistêmica
Rim direito
Veia cava inferior
Aorta
Ureteres
Rim esquerdo
Bexiga
 
Figura 60 - Ureteres.
 
Ureteres
Fundo
Uretra
Colo
Corpo
 
Figura 61 - Bexiga urinária.
 
Sistema Reprodutores Masculino e Feminino
 
Sistema Genital Masculino
 
Conceito
 
A função do sistema genital masculino é produzir células gaméticas masculinas (espermatozoides) para 
a reprodução da espécie. Os órgãos responsáveis estão divididos em órgãos externos e órgãos internos.
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 •	Órgãos	 internos: testículos, epidídimo, ducto deferente, glândula seminal, ducto ejaculatório, 
próstata e glândula bulbouretral.
 
•	 Órgãos	externos: escroto e pênis.
 
Órgãos internos
 
Testículo
 
Órgão par, ovoide, com aproximadamente 5 cm no adulto. Cada testículo tem uma cápsula fibrosa 
espessa, chamada túnica albugínea. É vascularizado pelas artérias testiculares e veias testiculares que 
formam o plexo pampiniforme. Sua função é produzir as células gaméticas masculinas em seu interior, 
chamadas de espermatozoides, e, para que isso ocorra, é necessária uma temperatura de 35 °C, que 
é atingida pelo fato de essas células localizarem -se dentro dos testículos,que estão protegidos pelo 
escroto e distante das cavidades corporais mais quentes.
 
Também é responsável pela secreção de um hormônio masculino – a testosterona.
 
Epidídimo
 
Sistema de tubos enovelados, por onde passam os espermatozoides quando estão na fase de 
maturação. Localizado na face posterior dos testículos, o epidídimo é irrigado por ramos das artérias 
testiculares e drenado pelo plexo pampiniforme.
 
Ducto deferente
 
É onde os espermatozoides ficam armazenados e depois são conduzidos até a glândula seminal. O 
ducto deferente estende -se desde o epidídimo até a glândula seminal, e pode ser distinguido dos vasos 
testiculares pela sua consistência firme, quando a parte superior do escroto é palpada.
 
Vesícula seminal
 
Localizada na porção posterior da bexiga urinária, tem a função de produzir um líquido alcalino e 
espesso que ativa os espermatozoides. Estes, quando misturados, formam o sêmen.
 
Ducto ejaculatório
 
Tubo muscular que conduz o sêmen da vesícula seminal até a uretra.
 
Próstata
 
Glândula exclusivamente masculina, localizada abaixo da bexiga urinária, que tem a função de 
produzir um líquido prostático parecido com o seminal, que ajuda a diminuir a viscosidade do sêmen. O 
líquido prostático é claro e fluido, facilitando a ejaculação.
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Anatomia Sistêmica
Glândula bulbouretral
 
Localizada abaixo da próstata, na porção prostática da uretra, responsável por produzir uma secreção 
que é liberada antes da ejaculação para lubrificar a glande do pênis e facilitar a penetração durante o 
ato sexual.
 
Órgãos externos
 
Escroto
 
Bolsa muscular que recobre os testículos, a fim de protegê -los e manter sua temperatura adequada 
para a produção de espermatozoides, que são as células gaméticas masculinas.
 
Pênis
 
Composto por um corpo livre, com uma raiz que se situa na região superficial do períneo. O tecido 
erétil do pênis consiste em um par de corpos cavernosos, situados lado a lado, e um corpo esponjoso 
mediano. No interior dos corpos cavernosos, há sangue e, quando há excesso deste, os espaços dos corpos 
cavernosos são preenchidos e se incham, fazendo o pênis ficar distendido, resultando em uma ereção.
 
Ducto deferente
Corpo do pênis
Prepúcio do pênis
Glande do pênis
Ureter
Bexiga
Vesícula seminal
Próstata
Ramo do pênis
Vasos testiculares
Bulbo do pênis
Ducto deferente
Epidídimo
Testículo
Escroto
 
Figura 62 - Sistema genital masculino.
 
Observações: para que aconteça uma ereção, é 
necessário um bombeamento de sangue no tecido 
erétil (corpos cavernosos e esponjosos), e isso ocorre 
após um estímulo involuntário. Com isso, o pênis 
aumenta de tamanho, eleva -se e fica rijo.
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A ejaculação ocorre quando esses estímulos aumentam, provocando contrações rítmicas dos 
testículos, da próstata e da glândula seminal, levando o sêmen até a uretra, para que seja eliminado.
 
Sobre a parte externa do pênis, existe uma dupla camada de pele de extensão variável denominada 
prepúcio. O frênulo do prepúcio é uma prega mediana e inferior que passa de sua camada profunda para 
as adjacências do óstio interno da uretra; a glande é a parte sensitiva que recobre os corpos cavernosos 
e esponjosos na sua parte mediana, onde se encontra o óstio externo da uretra.
 
Sistema Genital Feminino
 
Conceito
 
Sistema responsável por produzir os gametas femininos (óvulos) e acoplar o embrião para o seu 
desenvolvimento. Possui órgãos internos e externos.
 
•	 Órgãos	internos: ovário, tuba uterina, útero e vagina.
 
•	 Órgãos	externos	ou	vulva: composta por clitóris, glândulas vestibulares maiores e menor, monte 
púbico, lábios maiores e menores, óstio da vagina e óstio da uretra.
 
Órgãos internos
 
Ovário
 
Responsável por produzir os gametas femininos ou óvulos ao final da puberdade. O ovário é um 
órgão par, fixado pelo mesovário à face posterior do ligamento largo do útero, mas não revestido pelo 
peritônio. Antes da primeira ovulação, os ovários são lisos e rosados, tornando -se rugosos e acinzentados 
em virtude das cicatrizes deixadas pelas subsequentes ovulações.
Tuba uterina
Órgão par responsável por conduzir os óvulos, fecundados ou não, dos ovários até o útero. Está 
subdividida em quatro partes:
 
•	 infundíbulo: é dotado de fímbrias, que são uma série de franjas irregulares;
 
•	 ampola: está entre o istmo e o infundíbulo, caracterizada como uma porção alargada;
 
•	 istmo: parede mais estreita da tuba;
 
•	 óstio	uterino: região da tuba que se encontra dentro da tuba uterina.
 
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Anatomia Sistêmica
Útero
 
Órgão que aloja o embrião e no qual este se desenvolve até o nascimento, envolvido pelo ligamento 
largo. Apresenta -se, em geral, na forma de uma pera invertida e nele se distinguem quatro paredes:
 
•	 fundo: região acima das tubas uterinas;
 
•	 corpo: comunica -se com as tubas uterinas e é a região principal, estendendo -se até o istmo;
 
Fundo do útero
Útero
Vagina
Colo do útero
Istmo
Corpo do útero
Ovário
Ampola
Infundíbulo
Ligamento próprio 
do útero
Tuba uterinaIstmo da tuba 
uterina
 
Figura 63 - Sistema genital feminino.
 
•	 istmo: região de estreitamento do útero;
 
•	 colo: porção inferior do útero que se comunica com a vagina.
 
Como o útero sofre modificações com a gestação (aumenta seu tamanho muitas vezes), suas paredes 
musculares são espessas.
 
Mamas
 
São órgãos anexos da pele e acessórios do sistema reprodutor feminino, formados por glândulas 
cutâneas especializadas na produção de leite. As mamas estão localizadas na região anterior do tórax 
sobre o músculo peitoral, entre o esterno e a borda axilar.
 
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Aréola
Mamilo
Pele
 
Figura 64 - Estruturas externas da mama.
 
Costelas
Músculo peitoral maior
Músculo peitoral menor
Lóbulos e glândulas
Ductos lactíferos
Abertura do ducto 
lactífero
Tecido adiposo
 
Figura 65 - Estruturas internas da mama.
 
Elas existem em ambos os sexos, mas só se desenvolvem nas mulheres (desde o nascimento, após 
alterações na puberdade, e especialmente durante o ciclo menstrual, a gravidez e a lactação).
 
Estruturas internas e externas
 
•	 Estruturas	externas:	pele, aréola e papila mamária.
 
•	 Estruturas	internas: ligamentos suspensores da mama, tecido adiposo, tecido glandular, abertura 
dos ductos lactíferos, estroma de tecido conjuntivo, lobos, ampola.
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Anatomia Sistêmica
Sistema Nervoso
O sistema nervoso tem como funções regular e coordenar as múltiplas atividades dos organismos e detectar 
alterações nos meios interno e externo, além de ser responsável pelo estado de consciência. Uma das propriedades 
das células é sua irritabilidade, razão pela qual os organismos ‘percebem’ os estímulos do ambiente externo e 
interno, reagindo de maneiras diferentes. O sistema nervoso é capaz de perceber milhares de estímulos, transmiti-
los a diferentes partes do corpo e efetuar as respostas, agindo sobre o

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