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@dia.demed Laís Silva Gomes 2º/2021 @laissg1 Sistema circulatório FUNÇÕES Transporte de material nutritivo e oxigênio às células; Transporte de material residual para ser excretado; Defesa contra substâncias estranhas e microorganismos Sistema fechado tubos (vasos) e humores (sangue e linfa) CORAÇÃO bomba contrátil-propulsora Capilares por onde ocorre a troca de nutrientes entre sangue e tecido Constituição: - Sistema sanguífero: vasos condutores de sangue e coração - Sistema linfático: vasos condutores de linfa e órgãos linfoides (linfonodos e tonsilas) - Órgãos hematopoiéticos: medula óssea, timo (órgãos linfáticos primários) e baço (órgão linfático secundário) PERICÁRDIO Saco fibroseroso que envolve o coração Separa o coração dos outros órgãos do mediastino Limita a expansão durante a diástole Camadas externa (fibrosa – pericárdio fibroso) e interna (serosa – pericárdio seroso) Pericárdio seroso: tem lâmina visceral (epicárdio – aderente ao miocárdio) e parietal (aderente ao pericárdio fibroso) Cavidade do pericárdio: entre as lâminas; deslizamento entre lâminas durante mudanças de volume do coração CORAÇÃO Órgão central do sistema circulatório Muscular, oco bomba contrátil-propulsora Histologia tecido muscular estriado cardíaco (constitui o miocárdio) Endotélio forra parte interna do miocárdio Endocárdio contínua com endotélio; vasos que chegam ou saem do coração Epicárdio parte externa do miocárdio Cavidade do coração é dividida em câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos entre os átrios tem as valvas (orientam a corrente sanguínea – sangue vai do átrio para o ventrículo) FORMA DO CORAÇÃO Cone truncado base (raízes dos grandes vasos), ápice e faces (esternocostal, diafragmática e pulmonar) LOCALIZAÇÃO Cavidade torácica atrás do esterno e acima do músculo diafragma no mediastino (espaço entre os dois sacos pleurais) Maior porção à esquerda do plano mediano Base: medial // Ápice: lateral MORFOLOGIA INTERNA Septos subdividem a cavidade cardíaca em 4 câmaras Septo atrioventricular (horizontal): porção inferior e superior Na porção superior septo interatrial (átrio D e E) Cada átrio tem um apêndice aurícula Porção inferior septo interventricular (ventrículo D e E) Óstios atrioventriculares D e E comunicação entre átrio direito com ventrículo direito e do átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo Valvas atrioventriculares presente nos óstios atrioventriculares permitem passagem de sangue do átrio para o ventrículo Lâmina de tecido conjuntivo denso recoberto em ambas as faces pelo endocárdio Lâmina descontínua com subdivisões incompletas: válvulas (ou cúspides) Direita: tricúspide // Esquerda: bicúspide (mitral) Sístole ventricular tensão no ventrículo aumenta muito cordas tendíneas prendem a valva a músculos papilares para que não haja eversão da valva para o átrio e consequente refluxo de sangue para esta câmara VASOS DA BASE ÁTRIO DIREITO Veia cava superior e inferior VENTRÍCULO DIREITO Tronco pulmonar artéria pulmonar direita e esquerda Valva do tronco pulmonar impede retorno de sangue por ocasião do enchimento dos ventrículos ÁTRIO ESQUERO Veias pulmonares (4 – 2 de cada pulmão) VENTRÍCULO ESQUERDO Artéria aorta arco aórtico Valva aórtica impede retorno de sangue por ocasião do enchimento dos ventrículos Valva aórtica e tronco pulmonar compostas por 3 semilunares lâminas de tecido conjuntivo forradas de endotélio (em forma de bolso) com fundo voltado para ventrículo e porção aberta voltada para a luz da artéria ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO Massa contínua de tecido conjuntivo fibroso que circunda os óstios atrioventriculares e óstios do tronco pulmonar e da aorta Inseridas as valvas dos orifícios atrioventriculares e orifícios arteriais Camadas musculares Trígonos fibrosos direito e esquerdo Anéis fibrosos dos óstios atrioventriculares e óstios arteriais Tendão do infundíbulo Parte membranácea do septo interventricular @dia.demed Laís Silva Gomes 2º/2021 @laissg1 IRRIGAÇÃO DO CORAÇÃO 2 artérias coronárias (direita e esquerda) correm no seio coronário Coronária esquerda + calibrosa Fornece ramo interventricular anterior e ramo circunflexo Circunflexo se conecta com a coronária direita Coronária direita origina ramo marginal e ramo interventricular posterior Ramo interventricular posterior se conecta com o ramo interventricular anterior da coronária esquerda DRENAGEM DO CORAÇÃO Leito capilar do coração sui generis (diferente de qualquer outro no corpo humano) Tem duas vias de drenagem sistema venoso e veias cardíacas mínimas (drenam o leito capilar diretamente para as câmaras cardíacas) Seio coronário principal estrutura de drenagem do coração tronco curto, calibroso desemboca no átrio direito Recebe: o Veia cardíaca magna recebe veia marginal esquerda o Veia cardíaca média o Veia cardíaca pequena Duas ou três veias cardíacas anteriores drenam a parede do ventrículo direito e desembocam diretamente no átrio direito COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO Automatismo cardíaco capacidade do coração contrair-se ritmicamente durante algum tempo Nervo vago inibe atividade cardíaca Nervo simpático estimula atividade cardíaca Vago e simpático agem no nó sinoatrial (marcapasso do coração) impulso se espalha no miocárdio (contração) Impulso chega ao nó atrioventricular se propaga aos ventrículos através do fascículo atrioventricular fascículo emite ramos direito e esquerdo isso é o complexo estimulante do coração Lesões interferem no ritmo e trabalho do coração Miocardite chagásica lesão do fascículo atrioventricular ou ramos CIRCULAÇÃO DO SANGUE Circulação passagem do sangue através do coração e vasos 2 correntes sanguíneas I. Sai do ventrículo D pelo tronco pulmonar capilares pulmonares hematose vai para átrio esquerdo pelas veias pulmonares II. Sai do ventrículo E pela artéria aorta ela se ramifica e vai para todo o corpo vasos capilares (processam trocas entre sangue e tecido) volta para o coração pela veia cava superior e inferior vai para átrio D e depois para ventrículo D TIPOS DE CIRCULAÇÃO Circulação pulmonar (ou pequena) Ventrículo direito bombeado para rede capilar dos pulmões hematose átrio esquerdo Circulação coração – pulmão – coração Circulação sistêmica (ou grande) Ventrículo esquerdo rede capilar dos tecidos de todo organismo átrio direito Circulação coração – tecidos – coração Circulação colateral Acontece quando tem obstrução de algum vaso de grande calibre circulação pelas anastomoses Mecanismo de defesa do organismo irrigação ou drenagem de territórios quando há artérias ou veias obstruídas Circulação portal Uma veia interpõe-se entre duas redes de capilares sem passar por um órgão intermediário TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS Rede fechada de tubos onde circula o sangue Artérias, veias, capilares sanguíneos Parede triestratificada túnicas externas, média e íntima Artérias Tubos cilindróides, elásticos, nos quais o sangue circula Cadáver branca – amarelada Vivo cor se confunde com a dos tecidos vizinho Calibre: o Grande diâmetro de 7 mm (aorta) o Médio diâmetro entre 2,5 e 7 mm o Pequeno diâmetro entre 0,5 e 2,5 mm o Arteríolas menor que 0,5 mm Classificação: o Elásticas (ou grande calibre) aorta, tronco braquiocefálico, subclávia o Distribuidoras (ou musculares) tamanho médio o Arteríolas menores ramos das artérias; oferecem mais resistência ao fluxo sanguíneo (redução da tensão do sangue antes da passagem pelos capilares) Elasticidade: Propriedade para que o fluxo de sangue seja mantido constante Ramos: o Ramos terminais: quando a artéria dá ramos e o tronco principal deixa de existir por causa dessa divisão o Ramos colaterais: quando a artéria emite ramos e o tronco de origem continua a existir - Ângulo agudo - Ângulo reto - Ângulo obtuso (ou recorrente) @dia.demed Laís Silva Gomes 2º/2021 @laissg1 Localização: o Superficiais: oriundas de artérias musculares vascularização da pele Calibre reduzido Distribuição irregular o Profundas: funcionais (encontram-se protegidas) VEIAS SATÉLITE veias que acompanham as artérias profundas Veias e nervos que decorrem juntos à artéria são chamados de FEIXE VÁSCULONERVOSO Veias Transporte de sangue que já sofreu trocas com os tecidos Parede fina nos vivos, tem cor azul-escura Formato variável de acordo com a quantidade de sangue no seu interior Calibre: o Grande o Médio o Pequeno o Vénula A formação das veias lembra a formação de um rio vários afluentes vão confluindo no leito principal nas veias, são as TRIBUTÁRIAS (ou afluentes) aumentam o calibre da veia Existem mais veias que artérias Localização: o Veias superficiais: subcutâneas; mais visíveis por transparência na pele; mais calibrosas nos membros e pescoço Drenam sangue da superfície da pele o Veias profundas: podem ser solitárias (não acompanham artérias o Veias comunicantes: comunicam superficiais com profundas o Veias do tronco e cabeça viscerais (drenam vísceras ou órgãos) ou parietais (drenam paredes de vísceras ou órgãos) Válvulas: o Principal característica das veias pregas membranosas da camada interna da veia (em forma de bolso) o Seio da válvula espaço delimitado pela borda aderente e situado entre a válvula e a parede da veia Evita que haja refluxo sanguíneo Varizes insuficiência de muitas válvulas Contação muscular é muito importante comprime as veias e impulsiona o sangue de volta ao coração Capilares sanguíneos Vasos microscópicos entre artérias e veias Trocas entre sangue e tecido Presente em todo o corpo humano, exceto epiderme, cartilagem hialina, córnea e lente Anastomoses Conexão entre duas ou mais artérias que favorecem a irrigação do corpo humano IMPORTANTE se uma artéria é obstruída, a anastomose funciona como via alternativa Há pelo menos 5 tipos de anastomoses arteriais: o Anastomose transversal: perpendicular a duas artérias o Anastomose por inosculação: se faz entre duas artérias que se dirigem uma para a outra e se unem “boca a boca” o Anastomose por convergência: união num tronco único, em ângulo agudo o Anastomose longitudinal: artéria bifurca e depois volta se reunir e formar o tronco principal o Anastomose plexiforme: se estabelece entre ramúsculos de ramos colaterais ou de ramos terminais, originados pela mesma artéria ou por artéria vizinha Anastomoses venosas apresenta os 5 tipos (igual às arteriais) mais frequentes, maiores e mais irregulares que elas Anastomose arteríolovenulares curto circuito da rede capilar (comunicação direta entre arteríolas e vênulas) SISTEMA LINFÁTICO Auxilia na drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso Vasos e órgãos linfoides circulação da linfa Moléculas de grande tamanho recolhidas nos capilares linfáticos linfa vai para vasos linfáticos vai para tronco linfático vai para veias de médio ou grande calibre Capilares linfáticos + calibrosos e irregulares que os sanguíneos terminam em fundo cego Abundantes junto aos grandes vasos do tórax, abdômen e pelve Vasos linfáticos tem válvulas em forma de bolso asseguram fluxo linfático em uma só direção (para o coração) Ducto torácico maior tronco linfático drena a linfa de quase todo o corpo desemboca no junção da veia jugular interna com a veia subclávia (do lado esquerdo) Ducto linfático direito drena linfa da metade direita da cabeça, pescoço, tórax, pulmão direito, lado direito do coração, face diafragmática do fígado e do membro superior direito desemboca na origem da veia braquiocefálica direita Vasos linfáticos ausentes no SNC, medula óssea, músculos esqueléticos e em estruturas avasculares Diferença entre Sistema Linfático e Sistema Sanguífero Capilares linfáticos tem fundo cego Sistema linfático não tem órgão central bombeado Vasos linfáticos se associam a linfonodos @dia.demed Laís Silva Gomes 2º/2021 @laissg1 Linfonodos Atuam como barreira/filtro contra a penetração de microorganismos, toxinas ou substâncias estranhas ao organismo na corrente circulatória Elementos de defesa produção de glóbulos brancos (principalmente linfócitos) Tipicamente ovoide Tem margem côncava que penetra uma artéria e saem veias e um ducto linfático eferente numa área conhecida como hilo Pela margem convexa, penetram muitos ductos linfáticos aferentes Revestido por cápsula fibrosa dela partem trabéculas que septam o linfonodo Localizado ao longo do trajeto de vasos sanguíneos Fluxo da Linfa Relativamente lento Atividade muscular provoca aparecimento de fluxo mais rápido e regular Peristaltismo, respiração e contração de músculo liso da parede dos troncos linfáticos aumentam a circulação da linfa Influenciada pela pulsação arterial nos casos em que os troncos e ductos linfáticos apresentam íntima relação com artérias ÓRGÃOS LINFÓIDES Baço: o Lado esquerdo da cavidade abdominal o Nível das 9ª, 10ª e 11ª costela o Face diafragmática e visceral o Face visceral tem finda hilo do baço (penetram vasos e nervos) o Função: produção de glóbulos vermelhos, remoção de glóbulos vermelhos lesionados, produção de linfócitos, armazenamento de sangue, Timo: o Massa irregular o Porção torácica atras do esterno e porção cervical anterior e lateral à traqueia o Cresce após o nascimento até atingir o maior tamanho na puberdade o A seguir, começa a regredir e grande parte da sua substância é substituída por tecido adiposo e fibroso o Principal função: maturação dos linfócitos T FUNÇÕES PERICÁRDIO CORAÇÃO FORMA DO CORAÇÃO LOCALIZAÇÃO MORFOLOGIA INTERNA VASOS DA BASE ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO Irrigação do coração DRENAGEM DO CORAÇÃO COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO CIRCULAÇÃO DO SANGUE TIPOS DE CIRCULAÇÃO TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS SISTEMA LINFÁTICO ÓRGÃOS LINFÓIDES
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