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ANATOMIA do sistema digestivo

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ANATOMIA do sistema digestivo (parte inferior)
Referencias: artigos: analises radiológicas das alterações gastrointestinais após cirurgia de fobi capella
Indicações para o tratamento operatório de obesidade mórbida – scielo
Tese de doutorado: Andrea sugai mortoza – a obesidade como expressão de questão social: nutrição e estigma
Intestino delgado:
	O intestino delgado, é composto por duodeno, jejuno e íleo, é o local primário para absorção de nutrientes ingeridos. Ele, estende-se do piloro até a junção ileocecal (que é a primeira parte do intestino grosso). A admissão de quimo pelo duodeno é controlada pelo piloro.
	Duodeno: é a primeira e mais curta parte. É mais fixa e segue um trajeto em C (pode ser observado, pois o duodeno começa no piloro, no lado direito e termina na junção duodenojejunal, no lado esquerdo) ao redor da cabeça do pâncreas. A junção duodenojejunal ocorre uns dois centímetros à esquerda da linha mediana. Essa junção, assume a forma de um ângulo agudo que é a flexura duodenojejunal, é o formato de ângulo agudo que liga o duodeno ao jejuno, composta pela junção do duodeno e do jejuno. O duodeno pode ser dividido em quatro partes, tendo em vista que a maior parte do duodeno está fixada pelo peritônio a estrutura na parede posterior é considerada retro peritoneal. Logo, as quatro partes são:
	Parte superior (primeira): curta, cerca de 5 cm.
	Parte descendente (segunda): mais longa, cerca de 10 cm
	Parte horizontal (terceira): mede cerca de 8 cm.
	Parte ascendente (quarta): curta, cerca de 5 cm.	
	Os primeiros 2 cm da camada superior do duodeno, localizados logo após o piloro, possuem um mesentério (dobra de membrana que liga órgãos à parede do corpo) e são moveis. Essa parte é denominada de ampola, os outros 3 cm da parte superior e todo o restante do duodeno não apresentam mesentério e são imóveis por serem retro peritoneais. 
	A parte superior do duodeno ascende a partir do piloro e é superposta pelo fígado e pela vesícula biliar. A parte da ampola, apresenta o ligamento hepatoduodenal (que faz parte do omento menor) fixado superiormente e omento maior fixado inferiormente.
	A parte descendente do duodeno inicialmente se situa a direita da veia cava inferior e paralela a ela. Nesta, se encontra a papila maior do duodeno, um cume de uma eminência, onde se abre a ampola hematopancreatica, formada pelos ductos colédoco e pancreático principal. A face anterior dos terços proximal e distal é coberta por peritônio que é refletido de seu terço médio para formar o mesentério duplo do colo transverso, o mesocolo transverso. 
	A parte inferior ou horizontal do duodeno segue para a esquerda, passa sobre a veia cava inferior, aorta e vértebra L3. Essa parte é cruzada, pela artéria e veia mesentérica superior e pela raiz do mesocolo transverso. A face anterior da parte horizontal é coberta por peritônio, exceto na parte em que é cruzada pelos vasos. Posteriormente, é separada da coluna vertebral pelo psoas maior direito, pela veia cava inferior, pela aorta e pelos vasos testiculares ou ovarianos direitos.
	A parte ascendente do duodeno segue superiormente ao longo do lado esquerdo da aorta para alcançar a margem inferior do corpo do pâncreas. Nesse local, ela vai se curvar para se unir ao jejuno, através da junção duodenojejunal. Essa junção vai ser sustentada pela fixação de um músculo suspensor do duodeno (ligamento de Treitz). A contração desse músculo alarga o ângulo da flexura duodenojejunal, fato que facilita o movimento do conteúdo intestinal. Esse músculo suspensor vai seguir posterior ao pâncreas e à veia esplênica e anterior à veia renal esquerda.
	As artérias do duodeno originam-se de tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. A artéria gastroduodenal e a artéria pancreaticoduodenal superior suprem o duodeno proximal até a parte descendente do duodeno. A artéria pancreaticoduodenal inferior supre o duodeno distal à entrada do ducto colédoco (que sai da vesícula biliar e entra no duodeno na ampola hematopancreática). As aterias pancreaticasduodenais situam-se na curva entre o duodeno e a cabeça do pâncreas e irrigam as duas estruturas. A anastomose das artérias pancreáticoduodenais situam-se na curva entre o duodeno e a cabeça do pâncreas e irrigam as duas estruturas. A anastomose das artérias pancreaticoduodenais superior e inferior, que ocorre aproximadamente no nível da entrada do ducto colédoco, é formada entre as artérias celíaca e mesentérica superior. Uma importante transição na irrigação sanguínea no trato digestório ocorre aqui: em nível proximal, estendendo-se em direção a boca ate incluisve a parte abdominal do esôfago, o trato alimentar é irrigado pelo tronco celíaco; na região distal, estendendo-se de forma a se afastar da boca ate a flexura cólica esquerda, o sangue provém da artéria mesentérica superior. A base dessa transição na irrigação sanguínea é embriológica; esta é a junção do intestino anterior com o intestino médio. 
	As veias do duodeno seguem as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente outras indiretamente, através das veias mesentérica superior e esplênica.
	Os nervos do duodeno derivam do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor através dos plexos celíacos e mesentério superior, de onde são conduzidos para o duodeno através dos plexos periarteriais que se estendem até as artérias pancreaticoduodenais.
JEJUNO E ILEO:
	Jejuno: é a segunda parte do intestino delgado. Começa na flexura duodenojejunal onde o trato alimentar reassume um trajeto intraperitoneal. 
	Íleo: é a terceira parte do intestino delgado. Termina na junção ileocecal.
	Juntos o jejuno e o íleo apresentam de 6 a 7 metros de comprimento, sendo aproximadamente dois quintos o jejuno e três quintos o íleo da parte intraperitoneal do intestino delgado. O jejuno em sua maior porção está localizado no quadrante superior esquerdo do compartimento infracólico, enquanto a maior parte do íleo esta no quadrante inferior direito. 
	O mesentério é uma prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parede posterior do abdome. A raiz do mesentério se estende da junção duodenojujunal até a junção ileocólica e a articulação sacroíliaca direita. A largura media do mesentério varia em torno de 20 cm de sua raiz à margem do intestino.
	Entre duas camadas do mesentério estão os vasos mesentéricos superiores, linfonodos, uma quantidade variável de gordura e nervos autônomos. 
	A artéria mesentérica superior supre o jejuno e o íleo, geralmente origina-se da parte abdominal da aorta e segue entre as camadas de mesentério. As artérias se unem para formar arcos arteriais que dão origem aos vasos retos. A veia mesentérica superior drena o jejuno e o íleo, situada anteriormente e à direita da artéria mesentérica superior, na raiz do mesentério. Posteriormente ao colo do pâncreas a veia esplênica une-se a veia mesentérica superior (essa, termina), formando a veia porta.
	Os vasos linfáticos nas vilosidades intestinais que absorvem gordura são chamados de lactíferos. São responsáveis por drenar a linfa e encaminhá-la até três tipos de vasos linfáticos presentes no mesentério. Os linfonodos juntaintestinais (localizados perto da parede intestinal); linfonodos mesentéricos (dispersos entre os arcos arteriais) e linfonodos centrais superiores (localizados ao longo da parte proximal da artéria mesentérica superior). 
	A artéria mesentérica superior e seus ramos são circundados por um plexo nervoso perivascular, através dele os nervos chegam as partes do intestino supridas por essa artéria. As fibras simpáticas nos nervos do jejuno e íleo chegam ao plexo mesentérico superior. De forma geral a estimulação simpática reduz a motilidade e a secreção do intestino e atua como um vasoconstritor, reduzindo ou interrompendo a digestão e disponibilizando sangue para “fugir ou lutar”. A estimulação parassimpática aumenta a motilidade e a secreção do intestino, restaurando a atividade digestória após uma reação simmpática.

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