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VISAGISMO UNIDADE IV Âmbito de Clinica de Estética

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VISAGISMO
Claudia Stoeglehner Sahd
Aplicação do visagismo no 
âmbito de clínicas estéticas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os procedimentos clínicos e estéticos realizados para har-
monização pessoal.
 � Reconhecer o visagismo aplicado à harmonização facial.
 � Discutir a integração do esteticista nas cirurgias plásticas.
Introdução
A imagem corporal e facial é, hoje, um tema em evidência no mundo 
corporativo. Vários estudos vêm sendo realizados, dada a relevância do 
problema em nível nacional. O modelo de beleza vem mudando de 
tempos em tempos, gerando conflitos entre beleza real e beleza ideal, 
imposta pela mídia, que estimula a busca de soluções, pelas mulheres, 
como dietas e cirurgias plásticas, muitas vezes prejudiciais à saúde física 
e mental. A construção da imagem do indivíduo está ligada com a acei-
tação de suas características pessoais físicas e comportamentais, e, para 
que esteja satisfeito com a sua imagem, primeiramente, deve aceitá-la. 
Neste capítulo, você aprenderá a aplicar o visagismo nos procedi-
mentos clínicos e estéticos, visando à harmonização pessoal, bem como 
aprenderá a aplicar o visagismo na harmonização facial. Além disso, 
compreenderá a importância do esteticista nas cirurgias plásticas.
Procedimentos clínicos e estéticos 
na harmonização pessoal
A imagem pessoal é de suma importância para transmitir o que a pessoa é 
e as mensagens que deseja passar através de sua imagem; ou seja, atua na 
transmissão de sua identidade. Quando utilizada de forma adequada, a imagem 
complementa e melhora as habilidades do indivíduo nos âmbitos pessoal e 
profissional.
Ao conhecer alguém, você passa inconscientemente a analisar essa pessoa 
e a sua imagem, que transmite as primeiras sensações, sejam elas negativas 
ou positivas. O profissional da estética precisa aprender a avaliar seu cliente 
como um todo, conhecer sua personalidade e saber até onde poderá alterar sua 
identidade para pode auxiliar na melhora de sua imagem pessoal (FRANCINI, 
2002). 
Muitas vezes, as pessoas só se enxergam da forma que os outros as veem, 
podendo ter um aspecto negativo de sua imagem, e, com isso, o visagista 
também tem o papel de conhecer o interior do indivíduo para conseguir realizar 
um trabalho que valorizará seu cliente. As formas físicas corporais variam de 
acordo com cada pessoa, além de que, com o passar do tempo, também ocorre 
alterações no corpo dos indivíduos. 
No visagismo, é importante valorizar a imagem pessoal de acordo com as 
formas físicas, o estilo de vida e a personalidade de cada pessoa. O visagista 
pode identificar e avaliar o formato corporal e suas características; todavia, 
deve-se levar em consideração o indivíduo com um todo, uma vez que seu 
trabalho pode influenciar não apenas na parte da estética e da beleza, mas 
também na parte psicológica. Dessa forma, o uso do visagismo pode auxiliar 
indivíduos com disfunções estéticas corporais, demonstrando os pontos positi-
vos e negativos de cada pessoa, devido ao conhecimento do formato de corpo, 
da personalidade, do estilo de vida e do que combina com o corpo de cada 
cliente. Portanto, o visagista pode auxiliar a indicar o que poderia melhorar 
as qualidades corporais de acordo com o que o cliente deseja, mas também 
com todas as características analisadas; com isso, a harmonização pessoal 
e sua manutenção são fortes aliados para melhorar e manter a autoestima e 
a imagem pessoal (BETTEGA; EMILIANO, 2015; HALLAWELL, 2008).
A busca pela harmonização física e a incessante luta para alcançar a beleza 
faz a procura por tratamentos estéticos aumentar de forma significativa, de 
modo que a aparência é extremamente valorizada. O mercado oferece produtos 
e procedimentos estéticos com resultados satisfatórios e imediatos. Para o 
sucesso no tratamento de qualquer disfunção estética no âmbito corporal, 
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas2
seja para estrias, lipodistrofia localizada, lipodistrofia ginoide ou fibroedema 
geloide (FEG), o conhecimento do profissional é essencial, bem como sua 
qualificação e atualização, pois, assim, poderá escolher os tratamentos mais 
adequados, obtendo excelentes resultados (SAHD, 2019).
Disfunções corporais que interferem na 
harmonização corporal 
Na vivência dos atendimentos em clínicas e centros de estética, o profissional 
verificará que vários pacientes relatam sentir incômodos, com disfunções 
que acometem a região facial e corporal. Para conhecer o melhor tratamento, 
torna-se necessário o entendimento completo de cada disfunção (SAHD, 2019).
As estrias são lesões cutâneas inestéticas lineares, atróficas. Inicialmente, 
apresentam características eritematovioláceas e, após algumas semanas ou 
meses, branconacaradas, resultantes da ruptura de fibras elásticas da derme. 
A patogênese das estrias é multifatorial, e os possíveis fatores que as de-
sencadeiam são predisposição genética, fatores bioquímicos (hormonais) e 
fatores mecânicos. 
A predisposição genética, relacionada a um ou mais fatores, poderá desen-
cadear estrias. Dentre os fatores mecânicos, podemos verificar o estiramento 
crônico e progressivo da pele, o crescimento corporal na puberdade, o período 
gestacional, o desenvolvimento muscular localizado (devido à prática de 
exercícios físicos) e a inserção de prótese estética (BORGES, 2006).
Alguns fatores hormonais que podem ser desencadeadores das estrias são:
 � mudanças fisiológicas na puberdade, associadas ao crescimento corporal;
 � reposição hormonal na menopausa;
 � na corticoterapia tópica ou sistêmica, podem aparecer estrias largas e difusas.
As estrias, nas fases iniciais, apresentam-se planas e rosadas, podendo 
ser acompanhadas de prurido (Figura 1). Gradualmente, aumentam seu com-
primento e largura e assumem uma cor avermelhada, recebendo o nome de 
estria rubra, até o ponto em que se tornam esbranquiçadas. A superfície pode 
estar enrugada, mas, em geral, são retilíneas e possuem alguns milímetros, 
3Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
podendo chegar até 30 cm de comprimento, apresentando largura variada de 
2 a 5 mm e chegando até 3 cm (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 
Figura 1. Estrias em região abdominal.
Fonte: Pinheiro (2019, documento on-line).
De acordo com Guirro e Guirro (2002), as estrias apresentam duas fases 
distintas, mas são classificadas perante o grau de acometimento:
 � Fase inicial: também chamada de fase inflamatória, ocorre quando a 
derme está edematosa. Nessa fase, as estrias são avermelhadas, finas 
e pode ocorrer prurido, sendo chamadas de estrias rubras. Quando 
ocorre o rompimento das fibras, isso se reflete na coloração alterada 
da pele. Caracterizada por uma cor vermelha de um tom claro, indica 
o processo inflamatório provocado pela distensão das fibras elásticas.
 � Fase tardia: quando o processo de formação já está instalado, na fase 
atrófica, aparentam aspecto esbranquiçado e são denominadas albas. A 
pele estriada possui alterações nas fibras colágenas, nos fibroblastos e na 
substância fundamental amorfa, causando uma lesão dérmica inestética.
 � Lipodistrofia localizada: o tecido adiposo, que consiste em uma con-
formação de tecido conectivo, formado por células adiposas, tem várias 
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas4
funções no organismo, tais como barreira física ao trauma; isolante 
térmico; participa da secreção de proteínas e peptídeos bioativos com 
ação local e distante; e armazena energia. O desenvolvimento irregu-
lar do tecido adiposo ficou conhecido como lipodistrofia localizada, 
tendo algumas formas de origem, por exemplo: genética, metabólica, 
influência hormonal ou alterações posturais e circulatórias (CUCÉ; 
FESTA NETO, 2001). 
As células adiposas podem sofrer, na infância, algum processo errôneo no 
desenvolvimento, o qual se acredita ser o principal motivo para a formação da 
adiposidade, além da associação com os fatoresjá descritos. A lipodistrofia 
localizada se manifesta como um desenvolvimento irregular do tecido conectivo 
subcutâneo. Desse modo, os adipócitos mostram-se aumentados em regiões 
específicas, com algumas irregularidades do tecido e aparência ondulada 
(GUIRRO; GUIRRO, 2002).
O tecido adiposo se apresenta como um reservatório de energia, essen-
cialmente em períodos de jejum prolongado. Dessa maneira, a lipodistrofia 
localizada acaba tendo suas funções até certa quantidade no corpo, depois 
disso passa a ser um fator prejudicial e um incômodo do ponto de vista estético 
(Figura 2) (CUCÉ; FESTA NETO, 2001).
Figura 2. Lipodistrofia localizada em região abdominal.
Fonte: BBC Brasil (2016, documento on-line).
5Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
Segundo Borges (2006), a patogênese da lipodistrofia localizada possui 
vários fatores envolvidos, e alguns podem ser desencadeadores, como:
 � Predisposição genética: a influência genética pode ser um fator pri-
mordial na lipodistrofia localizada, pois uma alteração gênica pode 
acarretar essa disfunção.
 � Deficiência metabólica: ocorre um desequilíbrio nos triacilgliceróis do 
tecido adiposo, e a lipólise pode ser alterada.
 � Influência hormonal: a alteração dos hormônios na puberdade pode ter 
grande influência no depósito excessivo de lipídeos no tecido adiposo.
 � Alterações circulatórias: alterações na vascularização do tecido adiposo 
podem comprometer o funcionamento e a lipólise.
As manifestações referentes à liposdistrofia localizada se baseiam na 
queixa principal do indivíduo que será atendido. Serão observados os locais 
com excesso de tecido adiposo, os quais não apresentarão ocorrência de dores 
ou processos inflamatórios.
Os adipócitos sintetizam e liberam uma pluralidade de peptídeos e não peptídeos, 
expressando alguns fatores que ultrapassam sua capacidade de depositar e mobilizar 
triacilgliceróis, retinoides e colesterol. Essas características concedem uma interação 
do tecido adiposo com outros órgãos, assim como com outras células adiposas. A 
ponderação relevante se dá devido ao fato de que os adipócitos secretam leptina, 
que institui o tecido adiposo como sendo um órgão endócrino que se expressa com 
o sistema nervoso central.
O FEG — ou celulite, como é conhecido popularmente — é uma patologia 
multifatorial em que ocorrem estágios de alteração da matriz intersticial, 
aumento do adipócito, estase microcirculatória e, dependendo do indivíduo, 
pode evoluir para uma fibrose. O início das transformações na patogênese do 
FEG ocorre na matriz intersticial, por meio de modificações bioquímicas dos 
proteoglicanos e mucopolissacarídeos, que passam por uma hiperpolimeri-
zação. A matriz intersticial sofre um aumento na viscosidade, resultando em 
danos às suas principais funções (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas6
A microcirculação fica comprometida, acarretando má condução da água 
e iniciando um linfoedema local, seguido de compressão dos pequenos vasos, 
sofrimento tecidual e hipertrofia do adipócito. Estabelece-se, assim, um círculo 
vicioso, com degeneração cada vez maior de cada componente, gerando uma 
dificuldade de reversão do processo fisiológico (CUCÉ; FESTA NETO, 2001). 
A Figura 3, a seguir, apresenta as transformações na pele devido ao FEG.
Figura 3. Transformações na pele em função do FEG.
Fonte: Adaptada de Designua/Shutterstock.com.
Pele normal
Epiderme
Derme
Saudável Não saudável
Casca de laranja
Colágeno 
e elastina
Adipócitos
Tecido conectivo
Fibrose do tecido 
conectivo
Adipócitos aumentados
Camada de gordura 
de reserva
Músculos
Todas as alterações mais avançadas resultam em fibrose da matriz in-
tersticial, com proliferação desordenada de fibras colágenas e perda da sua 
elasticidade, levando à compressão dos lóbulos adipocitários.
Alguns fatores são predisponentes, desencadeantes e agravantes, como: 
hormonais e medicamentosos, sedentarismo e dieta, predisposição genética 
e familiar, distúrbios circulatórios e gravidez (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
7Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
Um sinal considerado característico da disfunção FEG é o aspecto “casca de laranja”. 
Inicia-se com o enrijecimento do interstício e das fibras colágenas, que sofrem com o 
declínio de sua elasticidade, associado ao aumento dos adipócitos. O conjuntivo da 
derme se conecta à fáscia profunda por meio das trabéculas interlobulares do tecido 
adipocitário. A ausência de distensibilidade das trabéculas interlobulares permite um 
aumento da superfície da pele sobre os adipócitos e, dessa forma, uma retração nas 
regiões equivalentes à inserção das trabéculas. Essa modificação no relevo cutâneo 
consegue ser observada antes da hipertrofia das células adiposas, e esse aspecto 
de casca de laranja fica em evidência quando ocorre contração do tecido muscular.
Procedimentos clínicos e estéticos 
As inovações das técnicas, dos métodos e dos recursos na estética corporal 
crescem todos os dias devido à grande exigência dos consumidores. Diante 
disso, torna-se necessário um estudo profundo das principais disfunções 
estéticas corporais que acometem os pacientes que procuram as clínicas de 
estética (SAHD, 2019).
Alguns métodos e técnicas que podem ser implementados nos tratamentos 
das disfunções estéticas corporais podem ser vistos a seguir.
 � Criolipólise: em contato com baixas temperaturas, os adipócitos (célu-
las de gorduras) sofrem apoptose e são eliminados naturalmente pelo 
organismo.
 � Vacuoterapia: o tratamento libera efeitos importantes para a diminui-
ção de medidas, visto que aumenta o metabolismo local e melhora a 
vascularização, levando a uma maior hidrólise dos triacilgliceróis dos 
depósitos de gordura.
 � Eletrolipoforese: consiste na aplicação de uma corrente elétrica de baixa 
frequência para garantir a redução da lipodistrofia localizada.
 � Lipocavitação: utiliza o ultrassom com ondas mecânicas de alta ou 
baixa frequência, dependendo da profundidade que se deseja atingir. 
Essas ondas formam o processo conhecido como cavitação, produzindo 
microbolhas, levando à lise celular dos adipócitos.
 � Criofrequência: essa tecnologia é baseada nos fundamentos da radiofre-
quência quando se fala de efeito térmico. Apresenta energia superior e 
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas8
causa resfriamento por condução de até −10ºC da camada superficial, 
com o objetivo de preservação tecidual, devido ao aumento de tem-
peratura interna ser maior do que na radiofrequência. A exposição 
de altas (internas) e baixas (externas) temperaturas provoca choque 
térmico, que atua no tecido adiposo, levando à lise celular por meio 
do processo de lipólise. Além disso, essa técnica atua na produção de 
colágeno, elastina, acarreta no aumento da oxigenação, vasodilatação, 
metabolismo celular e desintoxicação tecidual.
 � Microdermoabrasão (peeling de cristal ou peeling de diamante): pro-
move uma esfoliação mecânica que auxilia na remoção da camada mais 
superficial da pele, enquanto a pressão negativa (sucção) remove as 
células mortas. Esse método consiste na possibilidade da regeneração 
cutânea, originando uma pele mais lisa, uniforme e elástica. Essa téc-
nica também pode ser utilizada na região facial para o tratamento do 
envelhecimento cutâneo, acne, bem como de discromias, comentados 
posteriormente.
 � Eletrolifting: trata-se de uma microcorrente galvânica, que utiliza uma 
caneta, com uma pequena agulha na ponta e um eletrodo dispersivo, 
vinculada a um equipamento, o qual gera corrente elétrica para a região 
de aplicação. Com o objetivo de produzir um processo inflamatório pela 
ação da agulha e da corrente elétrica, esse procedimento é essencial 
para a estimulação do fibroblasto, célula responsável pela produção de 
colágeno e elastina, sendo fundamental no processo regenerativo de 
atrofia tecidual. Essa técnica também pode ser utilizada para minimizar 
os efeitos do envelhecimentona região facial.
Visagismo aplicado à harmonização facial 
A primeira avaliação que se tem de um indivíduo é dada pela imagem pessoal 
em harmonia, pois, independentemente da vontade, quando se observa a 
aparência de uma pessoa, retira-se imediatamente uma gama de informações 
significativas: sexo, idade, raça, nível socioeconômico, entre outras. A imagem 
do indivíduo é composta por seu formato de rosto, feições, cor de pele, corte de 
cabelo, penteado, coloração, maquilagem, adornos e, no caso dos homens, pelos 
faciais, e o profissional visagista pode apenas realizar algumas adequações dos 
formatos com linhas mais harmônicas. Esses fatores fazem uma declaração 
de quem o indivíduo é por meio da linguagem visual (AGUIAR, 2011). 
9Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
Os conhecimentos sobre a anatomia, a estrutura facial, os formatos e as 
proporções adequadas para cada tipo de rosto — os temperamentos — são 
de grande importância para auxiliar o profissional na aplicação das técnicas 
de visagismo. Esses conhecimentos são fundamentais para realizar correções 
necessárias na face por meio de procedimentos não invasivos, com o objetivo 
de harmonizar a região facial. O aprendizado sobre as formas geométricas 
pode servir como referência para ajudar durante a análise, mas também para 
facilitar a realização de técnicas na busca pela harmonização. Além disso, 
saber identificar os elementos faciais que estão envolvidos com as principais 
características de cada pessoa dentro do visagismo pode direcionar a escolha 
dos melhores procedimentos para sinergia e embelezamento facial, mas sempre 
respeitando a identidade do cliente. Dessa maneira, o uso de visagismo, aliado 
ao saber da harmonia facial, possibilita a realização de intervenções de forma 
mais apropriada, obtendo resultados mais satisfatórios (BETTEGA; EMI-
LIANO, 2017; HALLAWELL, 2008; ARAUJO; SEBBEN; ELERY, [201–?]).
A estética e a beleza caminham juntas, no entanto, a estética não tem 
apenas a finalidade de embelezar por meio de alguns artifícios, mas sim se 
preocupa com as necessidades da pele e os cuidados destinados a ela. Para o 
belo sobressair na imagem, é de suma importância cuidar da essência, dando 
a importância aos tratamentos estéticos, que oferecem bem-estar, melhora da 
autoestima e autovalorização da imagem. Quando se trata da face, as alterações 
inestéticas, como acne vulgar, hiperpigmentação e o próprio envelhecimento 
cutâneo, levam o cliente a buscar tratamentos.
Com o passar do tempo, alguns sinais do envelhecimento começam a 
aparecer, alguns mais evidentes e aparentes na pele. O envelhecimento é um 
processo natural, dinâmico e progressivo, no qual o organismo passa por 
diversas modificações bioquímicas, fisiológicas, morfológicas e psicológicas, 
que levam a um processo de redução nas funções orgânicas e funcionais, 
variando de indivíduo a indivíduo. Esse processo também pode levar a uma 
maior vulnerabilidade e incidência de processos patológicos. O envelhecimento, 
embora inevitável, pode ser regulado e influenciado geneticamente pelo estilo 
de vida, pelas características ambientais e também pelas condições nutricionais 
(KEDE; SABATOVICH, 2004). 
Na Figura 4, é possível visualizar as alterações cutâneas do processo do 
envelhecimento, em que se observa a flacidez tissular e o surgimento de rítides, 
principalmente na região orbital e no sulco nasogeniano.
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas10
Figura 4. Evidências do envelhecimento facial.
Fonte: yomogi1/Shutterstock.com.
Outra disfunção que acomete a pele — de forma mais específica, os folículos 
pilossebáceos — de muitas pessoas é a acne vulgar, que pode ser causada por 
vários fatores, como a hereditariedade, a qual pode ser transmitida pelos genes 
autossômicos dominantes; o tamanho da glândula sebácea; a queratinização 
anômala folicular e sua atividade durante o período da puberdade devido à in-
fluência hormonal. A acne vulgar tem uma patogenia multifatorial que envolve 
algumas etapas principais, como: hipersecreção sebácea por estimulação da 
glândula sebácea mediada por androgênio, queratinização anormal, obstrução 
dos folículos com formação de comedões, colonização do Propionibacterium 
acnes e inflamação folicular e dérmica (Figura 5) (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
11Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
Figura 5. Hemiface direita com acne vulgar e hemiface 
esquerda sem acne vulgar.
Fonte: Africa Studio/Shutterstock.com.
Segundo Guirro e Guirro (2002), a acne tem sua classificação dependendo 
da gravidade de acometimento:
 � Acne grau I ou comedônica: nesse grau, há presença de comedões 
(comedões abertos e comedões fechados), podendo haver presença de 
algumas pápulas, mas sem sinais inflamatórios.
 � Acne grau II ou papulopustulosa: há presença de comedões abertos, 
pápulas (com ou sem eritema) e pústulas, com sinal inflamatório pontual. 
 � Acne grau III: presença de comedões abertos, pápulas, pústulas. A reação 
inflamatória se deve à ruptura da parede folicular e à colonização de 
bactérias, que atinge o folículo piloso, formando nódulos.
 � Acne grau IV ou conglobata: forma avançada da acne, com caracterís-
ticas da acne grau III, mas associada a nódulos purulentos e grandes, 
formando abscessos e lesões queloidianas.
 � Acne grau V ou fulminante: forma rara, com características da acne 
conglobata e associada a sintomas sistêmicos, com febre súbita, leu-
cocitose, poliartralgia, eritema, necrose.
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas12
O quadro clínico da acne vulgar é polimorfo, caracterizado por comedões, papulo-
pustulosa e nódulos localizados na face, nos ombros e na porção superior do tórax. 
Tem associação com a seborreia.
 � Comedões: lesão básica da acne, chamada de acne não inflamatória. Apresenta 
acúmulo de células queratinizadas e sebo no infundíbulo folicular. Podem ser 
encontrados de duas maneiras no tecido cutâneo:
 ■ comedão aberto: conhecido como cravo, possui cor enegrecida na extremidade 
da lesão, devido à oxidação da melanina;
 ■ comedão fechado: conhecido como cravo branco, pode, em algumas situações, 
ser da cor da pele.
 � Papulopustulosa: lesões inflamatórias de intensidade variável e dolorosa. A pele 
apresenta processo inflamatório, evoluindo para rompimento dessas lesões, com 
formação de crostas, e acaba gerando cicatrizes.
 � Nódulos: processo inflamatório considerável, que atinge a profundidade do folículo 
pilossebáceo e rompe a parede folicular.
Outra alteração cutânea comum são alterações na pigmentação, como as dis-
cromias, conhecidas como manchas ou máculas pigmentares, que podem estar 
relacionadas ao aumento, à diminuição ou à ausência de melanina (pigmento 
que dá cor à pele). As alterações de cor da epiderme podem se apresentar de 
maneira local ou difusa, com tonalidades variadas de cor. Essas alterações são, 
em sua grande maioria, de causa multifatorial e são classificadas clinicamente 
em: hiperpigmentação (mais escuras do que a pele normal), hipopigmentação 
(mais claras do que a pele normal) e acrômicas (ausência de pigmentação 
normal) (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 
Essas alterações pigmentares resultam do excesso do sistema melano-
citário. A hipercromia consiste em uma produção excessiva de melanina, 
causando uma coloração mais escura que o tom de pele. Alguns fatores podem 
desencadear as discromias, como: envelhecimento, exposição excessiva do 
sol, gravidez (fator hormonal), distúrbios endócrinos e o tratamento com 
hormônios sexuais. São exemplos de discromias faciais: melasma ou cloasma 
(terminologia utilizada na fase gestacional): manchas pigmentadas, com tom 
castanho, que se desenvolvem e aumentam com a exposição ao sol e afetam 
mulheres grávidas, pessoas com propensão genética ou que fazem uso de 
anticoncepcional; efélides ou sardas: manchas com tom castanho-claro que 
aparecem na infância, após exposição solar, e afetam pessoas de pele clara 
e ruivas; melanose solar (senil):manchas marrons que variam de tons claros 
13Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
a escuros, surgem no dorso das mãos e nos antebraços, em indivíduos com 
mais de 40 anos (BORGES, 2006). 
Para entender melhor o conteúdo, faça a leitura do artigo científico Causas e tratamento 
da hipercromia periorbital, de Glauber Alcântara Oliveira e Andres Raimundo Paiva.
Procedimentos clínicos e estéticos para 
harmonização facial 
Com o objetivo de melhorar os aspectos do envelhecimento cutâneo, vêm 
surgindo novas técnicas e métodos que podem ser empregados para favorecer 
o rejuvenescimento da pele. Algumas técnicas usadas para o tratamento do 
envelhecimento cutâneo são descritas a seguir.
 � A aplicação microcorrentes é capaz de estimular a microcirculação 
local, melhorando a nutrição e a captação de oxigênio na pele, dando 
um efeito revitalizante. Além disso, aumenta o transporte de aminoá-
cidos e a síntese de proteínas, como colágeno e elastina, por meio da 
estimulação de fibroblastos, bem como melhora o sistema linfático. 
 � A luz intensa pulsada, que possibilita o tratamento de várias lesões 
causadas pelo fotoenvelhecimento, pode ser utilizada em diversas áreas 
do corpo, como face, dorso das mãos, colo e pescoço. 
 � A técnica de radiofrequência eleva a temperatura tecidual a 41°C, ace-
lerando e contraindo o colágeno existente e aumentando a produção 
de novas fibras de colágeno pela ativação de fibroblastos. Assim, essa 
técnica melhora a elasticidade e a força tensora dos tecidos que contêm 
colágeno, dando sustentação e firmeza à pele, melhorando, então, a 
flacidez. 
 � A iontoforese consiste na aplicação de corrente elétrica (galvânica), 
utilizada para aumentar a permeação de ativos, possibilitando, assim, 
uma melhor ação do ativo para tratamento da disfunção. 
O tratamento da acne visa à correção da hiperqueratinização folicular, à 
redução da atividade das glândulas sebáceas e da população de Propionio-
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas14
bacterium acne, bem como de inflamações. O tratamento pode ser por meio 
de farmacoterapia, cosméticos ou por procedimentos estéticos, como limpeza 
de pele, peelings mecânicos (cristal; ultrassônico; diamantes — dependendo 
do grau da acne) e químicos, fototerapia (laser — auxilia muito nas cicatrizes 
de acne; luz intensa pulsada; diodo emissor de luz [LED], alta frequência e 
desincruste.
 � A limpeza de pele pode ser utilizada para remover os comedões, com 
o objetivo de remover a sujidade da pele e prepará-la para os demais 
procedimentos futuros.
 � Os peelings podem ser usados para reduzir as manchas e os sinais 
superficiais de cicatrizes provocados pela acne.
 � O uso de fototerapia é indicado devido às suas propriedades anti-
-inflamatórias e bactericidas, além da capacidade de reorganização 
do colágeno do tecido cutâneo.
O tratamento de discromias pode ser utilizados com objetivo de inibir a 
atividade dos melanócitos, inibir a síntese de melanina, destruir os grânulos 
de melanina, para fotoproteção e esfoliação, a fim de renovar a epiderme. 
Assim, algumas técnicas que podem ser utilizadas para o tratamento dessa 
disfunção são eletroterapia, peelings mecânicos e químicos e fototerapia (laser; 
luz intensa pulsada; LED).
 � A eletroterapia pode ser utilizada juntamente com cosmecêuticos, a 
fim de melhorar a permeabilidade cutânea, proporcionando, assim, 
uma melhora na ação do composto ativo.
 � Os peelings mecânicos, como o de cristal e o de diamante, realizam 
uma esfoliação, removendo a camada superficial da pele e amenizando 
os sinais da discromia.
 � Tratamentos estéticos com peeling químico superficial utilizando áci-
dos podem atuar sobre a pigmentação cutânea epidérmica de diversas 
formas, proporcionando a inibição da melanogênese e da transferência 
da melanina para os queratinócitos, a quelação dos íons de cobre e ferro 
e a descamação epidérmica (renovação epidérmica).
15Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas
Integração do esteticista nas cirurgias plásticas
A participação do esteticista, quando trabalhada em parceria com cirurgiões 
plásticos ou dermatologistas, tem intuito de complementação, uma vez que 
visa a assegurar as indicações propostas por esses profissionais, fornecendo 
apoio e orientação ao cliente sobre a utilização das técnicas e dos recursos 
estéticos e cosméticos (CARVALHO, 2010). 
O profissional pode trabalhar com diferentes recursos estéticos, os quais 
têm como finalidade potencializar a procura pela melhor qualidade em seus 
serviços, que é de grande impor tância para melhores resultados, principalmente 
para a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. Além disso, os recursos 
estéticos, quando empregados de forma correta, podem diminuir o tempo de 
repouso, acelerando a recuperação e proporcionado a reintegração mais rápida 
do paciente às suas atividades diárias (SDREGOTTI; SOUZA; PAULA, 2009).
De acordo com Sahd (2019), as funções que competem ao tecnólogo em 
estética e cosmética para ação no pré e pós-operatório são:
 � Pré-operatório: o profissional de estética deve orientar os pacientes sobre 
a importância de realizar os procedimentos pré e pós-operatórios, para 
que o resultado final da cirurgia seja satisfatório. São técnicas estéticas 
utilizadas no pré-operatório:
 ■ Técnicas estéticas utilizadas no pré-operatório de cirurgia facial:
 – limpeza de pele;
 – hidratação profunda com uso de equipamentos (microcorrentes, 
ionização);
 – drenagem linfática para relaxamento e otimização do funciona-
mento do sistema linfático;
 – uso de cosméticos homecare.
 ■ Técnicas estéticas utilizadas no pré-operatório de cirurgia corporal:
 – esfoliação e hidratação cosmética corporal;
 – drenagem linfática para diminuição de líquidos e toxinas;
 – uso de eletroestimulação muscular.
 � Pós-operatório: deverá ser realizado após a liberação médica. Quanto 
antes ocorrer o início do tratamento, maiores serão os benefícios 
para o paciente (SAHD, 2019). São técnicas estéticas utilizadas no 
pós-operatório:
 ■ Técnicas estéticas utilizadas no pós-operatório de face e corpo:
 – drenagem linfática manual;
 – uso de cosméticos e filtro solar;
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas16
 – uso de cintas e faixas compressoras;
 – uso de eletroterapia (microcorrentes, vacuoterapia, ultrassom, 
radiofrequência, laser de baixa potência). 
De modo geral, o uso dessas técnicas pode apresentar algumas contraindi-
cações, como: pacientes cardíacos portadores de marcapasso, uso de prótese 
metálica, neoplasias, patologias circulatórias, renais crônicos, gestantes, pro-
cessos infecciosos e patologias neurológicas que contraindiquem o uso desses 
procedimentos, além de feridas abertas.
A falta, o retardo, a ausência e o mau uso desses procedimentos podem 
levar à formação de fibroses, cicatrizes inestéticas, aderências, queloides e 
distrofias irreversíveis. 
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nal?. 2016. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-36768221. Acesso 
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facial e corporal. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Tecnologia em 
Estética e Imagem Pessoal) — Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2015.
BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 
São Paulo: Phorte, 2006.
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e clínica de estética. Recife: Senac, 2010.
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SAHD, C. S. Tópicos especiais em estética. Londrina: Educacional S. A., 2019.
SDREGOTTI, A. L.; SOUZA, D.; PAULA, V. B. A importância da atuação do tecnólogo em esté-
tica na ação conjunta com o cirurgião plástico, diante das intercorrências em procedimentos 
de pós-operatório de cirurgias plásticas estéticas. 2009. Artigo científico (Graduação em 
Cosmetologia e Estética) — Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2009.
Aplicação do visagismo no âmbito de clínicas estéticas18

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