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Roteiro de Estudos - PLANEJAMENTO FINANCEIRO

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Planejamento Financeiro
Roteiro de
Estudos
Autor: Me. Fernando Jerônimo Neto
Revisor: Hamilton Moura
Os resultados obtidos por meio de um planejamento financeiro bem elaborado proporcionarão à empresa saúde financeira capaz de mantê-la em uma trajetória de crescimento sustentável. O planejamento financeiro irá melhorar a gestão dos recursos, possibilitando, com a geração de lucro, elevar seu patrimônio. Para isso, é preciso conhecer as principais ferramentas utilizadas no planejamento financeiro que irão contribuir para que a empresa consiga atingir todos os resultados estabelecidos, de modo a obter o melhor resultado possível correndo o menor risco.
Neste roteiro, há alguns conceitos importantes para a disciplina, como Fluxo de Caixa, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Balanço Patrimonial, Conciliação Bancária e Controle de Custos.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você também irá:
· conhecer a importância do processo do planejamento financeiro;
· integrar os conceitos com as principais ferramentas do planejamento financeiro;
· compreender o modelo de gestão focada em resultado;
· conhecer os possíveis riscos financeiros inerentes ao setor;
· refletir sobre o impacto do planejamento e da análise financeira dentro das organizações.
Introdução
A falta de um planejamento financeiro ou até mesmo sua má elaboração pode levar a empresa a dificuldades financeiras. Quando se trata de recursos financeiros, especialmente quando são escassos, é fundamental que as organizações venham a elaborar um plano financeiro capaz de atender a todas as suas necessidades. O planejamento financeiro será capaz de ajudar o gestor a tomar as melhores decisões possíveis, que serão embasadas em informações financeiras, obtidas por meio das principais ferramentas desse setor.
O planejamento financeiro bem elaborado deixará a organização com as contas organizadas, possibilitando-lhe saúde financeira. Conhecer as entradas e saídas de recursos financeiros do caixa da empresa propiciará ao gerente financeiro trabalhar com os principais indicadores obtidos por meio dessas ferramentas e irá ajudá-lo a direcionar a organização para um caminho de crescimento sustentável.
O Processo do Planejamento Financeiro
Conhecer o processo de elaboração de um planejamento financeiro bem estruturado fará a organização tomar decisões mais objetivas e fundamentadas em informações que detalham sua vida financeira. A falta desse planejamento ou um planejamento mal-elaborado poderá causar um impacto muito negativo nas contas.
De acordo com várias pesquisas, divulgadas com certa frequência, que são muitas as empresas que não resistem a seu primeiro ano de vida e acabam fechando as suas portas. Um dos fatores responsáveis por esse “falecimento” prematuro, que é apontado em várias dessas pesquisas, é que tanto o dono da empresa quanto ela própria não estavam preparados para cuidar dos vários aspectos financeiros que envolvem um negócio. (BAZZI, 2016, p. 25)
Os benefícios de um bom planejamento financeiro concedem à empresa condições de sobreviver no mercado em que atua. Além disso, contribuem para uma gestão eficiente, na qual o gestor conhecerá dados passados, presentes e futuros relativos às movimentações financeiras, possibilitando a melhor tomada de decisão.
De acordo com Bazzi (2016, p. 37), as decisões financeiras desempenham um papel muito importante na operação de uma empresa. Isso ocorre porque todas as áreas precisam interagir com o departamento financeiro para que a empresa venha a conseguir realizar efetivamente as suas devidas responsabilidades financeiras.
As organizações com contas monitoradas têm condições de planejar ações futuras,que farão com que a empresa se perpetue no mercado. O monitoramento pode ser efetuado por meio do planejamento financeiro, que, de acordo com Souza et al. (2018, p. 2), de uma forma mais “poética” nos auxilia na busca pela felicidade. Uma felicidade menos efêmera e mais duradoura, não porque nos impulsiona para a riqueza, mas, sim, para a busca da paz de espírito de uma vida vivida com maior equilíbrio e harmonia.
Para o desenvolvimento do plano financeiro, caso a empresa não possua uma consultoria e venha a contratá-la para poder melhorar a gestão financeira, deve seguir seis passos, quais sejam:
1. Estabelecer a base profissional entre cliente e planejador financeiro. 2. Levantar os dados necessários para serem analisados. 3. Analisar e avaliar a situação atual.  4. Desenvolver um planejamento, uma estratégia. 5. Implementar o plano. 6. Monitorar o plano e fazer os ajustes de rota sempre que necessário. (SOUZA et al., 2018, p. 5)
De acordo com Bazzi (2016, p. 38), é a junção das áreas financeira e econômica, que se dá com a aplicação de um princípio econômico básico, a análise marginal, a qual determina que as decisões financeiras devem ser tomadas e realizadas quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais.
Uma outra junção que ocorre é entre o financeiro e a área contábil, na qual o processo de tomada de decisão remete-nos ao fato de que a contabilidade  basicamente coleta e apresenta os dados financeiros e os estrutura nos demonstrativos contábeis, possibilitando ao gestor financeiro analisar esses dados e tomar suas decisões com base em avaliações acerca dos riscos e retornos inerentes (BAZZI, 2016, p. 40).
Sendo assim, o processo de planejamento financeiro precisa levar em consideração as informações dessas outras áreas, a econômica e a contábil, para o setor financeiro poder trabalhar com os seus devidos objetivos. Podemos destacar aqui três objetivos da área financeira, sendo eles:
	Objetivo
	Diretriz
	  Aumentar o lucro da empresa
	Implica tomar providências com a expectativa de contribuir constantemente para a lucratividade da organização, escolhendo aquelas que podem resultar em um maior retorno financeiro possível
	  Aumentar a riqueza dos sócios
	Implica considerar cada uma das alternativas relacionadas com a decisão financeira a ser tomada, tendo em mente quais serão os impactos ao capital investido pelos sócios da empresa. Para tal, a área financeira pode executar algumas ações específicas em relação ao lucro, aos custos ou à participação de mercado da empresa
	  Preservar as riquezas das partes interessadas
	É uma consequência direta do aumento da riqueza dos sócios, pois, se estes têm sua riqueza aumentada, a tendência de que eles continuem investindo na empresa é muito grande, preservando-se, assim, a riqueza das partes interessadas, como empregados, clientes, fornecedores, credores e outros que têm vínculo financeiro direto com a empresa
Quadro 1 – Objetivos do setor financeiro
Fonte: Adaptado de Bazzi (2016).
Os objetivos apresentados no Quadro 1 devem estar em consonância com as atividades que a ser executadas pela área financeira da empresa.
Essas atividades irão ajudar a organização a obter possíveis recursos e também garanti-los para que o gestor financeiro consiga executar de forma eficiente a gestão do patrimônio.
No Quadro 2 são apresentadas as três atividades fundamentais da área financeira no ambiente corporativo.
	Atividades da área financeira
	Diretriz
	  Análise e planejamento financeiro
	Consiste em transformar todos os dados contábeis da empresa, de forma que, quando estes forem utilizados, possam auxiliar no monitoramento da situação financeira atual e futura. Isso também auxilia na avaliação das necessidades do financiamento ou das capacidades de produção, fazendo uma prospecção positiva da situação.
	    Tomar decisões de investimentos
	São as decisões que determinam como serão as transações entre os ativos e passivos da empresa, combinando esse relacionamento diretamente com o balanço patrimonial. As decisões de investimentos se referem especificamente ao total de recursos que são aplicados no ativo circulante e no ativo não circulante.
	  Tomar decisões de financiamento
	Relacionam-se inicialmente com os financiamentos da empresa, seja no curto prazo (passivo circulante), seja no longo prazo (passivo não circulante). As decisõesajudam a identificar quais são as melhores fontes de financiamento individuais para a empresa, de acordo com as suas necessidades em momentos específicos. Novamente, o que interessa para a administração financeira é o real efeito dessas decisões na execução dos objetivos da organização.
Quadro 2 – As três atividades fundamentais do setor financeiro
Fonte: Adaptado de Bazzi (2016).
Seguir as diretrizes estabelecidas no planejamento é indicar as conquistas que se pretende celebrar no futuro. Não significa que não haja importantes conquistas que não tenham sido planejadas em uma vida, mas o sucesso é mais celebrável quando é fruto de objetivos e metas estabelecidas (SOUZA et al., 2018).
Independentemente do tamanho ou do setor, é possível estruturar o planejamento financeiro para ajudar a organização a manter a sua produtividade de forma eficiente e lucrativa. Esse setor possibilitará ao gestor financeiro, de forma sistemática, controlar as contas da empresa, ou seja, acompanhar tudo o que entra e o que sai do caixa.
LIVRO
Planejamento Financeiro pessoal e Gestão do Patrimônio: Fundamentos e Práticas
Autores: Almir Ferreira de Sousa, Elizabeth Krauter e Ricardo Humberto Rocha  
Editora: Manole
Ano: 2018
Comentário: o leitor encontrará, no capítulo 1, os principais conceitos sobre o setor financeiro e as etapas para o processo de elaboração do planejamento financeiro. Trata-se de uma leitura agradável e didática, que traz alguns exemplos para o nosso dia a dia. Este título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
ARTIGO
Planejamento Financeiro
Autor: Carlos Eduardo Rosa Lucion
Ano: 2005
Comentário: O artigo mostra uma visão estratégica do planejamento financeiro, pela qual o leitor terá uma compreensão geral do processo de planejamento financeiro e de controle, além de encontrar os principais conceitos da gestão financeira.
ACESSAR
As Principais Ferramentas para o Planejamento Financeiro
Para uma organização se manter atuante por um longo período de tempo, é importante que o seu departamento financeiro utilize as principais ferramentas do planejamento financeiro.  
Essas ferramentas irão ajudar a empresa a controlar as receitas e as despesas. Afinal, nenhum gestor gosta que a sua empresa venha a perder recursos. Desse modo, é importante conhecer as principais ferramentas que irão proporcionar ao gestor um maior controle da área financeira.
O fluxo de caixa é uma ferramenta que controla a movimentação financeira (as entradas e saídas de recursos financeiros) de uma empresa, em um período determinado. Fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. Esta ferramenta, irá ajudar o gestor financeiro a saber exatamente quais são os valores a pagar, as suas assumidas obrigações, que também, terá a informação de todos os valores que a empresa irá receber e qual será o seu devido saldo disponível em um determinado período de tempo, ou seja qual será o saldo da empresa naquele momento. (SILVA, 2018, p. 39)  
O principal objetivo do fluxo de caixa é acompanhar todas as atividades diárias existentes no caixa da empresa. Por meio dele, o gestor terá condições de planejar e controlar os recursos financeiros.
Para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empresa, é fundamental que o fluxo de caixa apresente liquidez, com ou sem inflação ou recessão, de forma a cumprir com seus compromissos financeiros, e que suas operações tenham continuidade, pois, se a empresa tem liquidez, ela pode gerar lucro. A gestão dos fluxos financeiros é tão relevante quanto a capacidade de produção e de vendas da empresa. (SILVA, 2018, p. 1)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é outra ferramenta que deve constar do planejamento financeiro de qualquer organização. Ela mostrará de forma vertical e resumida o resultado obtido em certo período. Geralmente, o tempo desse demonstrativo é de 12 meses.
DRE tem como finalidade exclusiva apurar o lucro ou prejuízo de exercício, ou seja, quanto a empresa ganhou ou perdeu com seus negócios. O demonstrativo engloba as receitas, as despesas, os ganhos e as perdas do exercício, apurados por Regime de Competência independentemente, portanto, de seus pagamentos e recebimentos. (ASSAF NETO, 2017, p. 94)
No Quadro 3, está a apresentação básica da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):
	Receita bruta de venda de bens e serviços
(–) Impostos sobre vendas
(–) Devoluções, descontos comerciais e abatimentos
(=) Receita líquida
(–) Custos dos produtos e serviços vendidos
(=) Lucro bruto
(–) Despesas de vendas
(–) Despesas administrativas
(–) Despesas financeiras líquidas
(–) Outras despesas operacionais
(+) Outras receitas operacionais
(=) Lucro antes dos impostos
(–) Provisão para IR
(=) Lucro líquido do exercício
Quadro 3 – Apresentação normal reduzida DRE
Fonte: Assaf Neto (2017, p. 95).
Outra ferramenta essencial ao planejamento financeiro é o balanço patrimonial. Este se destaca quando o assunto é empreender, pois verifica a evolução do patrimônio da empresa em um certo período.
Balanço Patrimonial: Sua função básica é evidenciar o conjunto patrimonial de uma entidade, classificando seus itens em bens e direitos, evidenciados no ativo, e em obrigações e valor patrimonial dos donos e acionistas, evidenciados no passivo. O ativo evidencia os elementos patrimoniais positivos, enquanto o passivo evidencia dois elementos, de certa forma, antagônicos: em primeiro lugar, as dívidas da empresa, consideradas como elementos patrimoniais negativos, e, em segundo lugar, complementando a equação contábil, o valor da riqueza dos acionistas, evidenciada na figura do patrimônio líquido. (PADOVEZE, 2016, p. 46)
O balanço patrimonial apresenta do lado esquerdo o ativo da empresa e do lado direito o passivo. O ativo representa o registro de todos os bens que uma empresa possui, os seus direitos e também os recursos que são de sua propriedade. O ativo é classificado como circulante e não circulante.
Já para o passivo registrará a dívida e as obrigações da empresa. Nesse lado do balanço patrimonial, constarão também os recursos emprestados ou que foram inseridos na organização por terceiros. O passivo é classificado de duas formas: circulante e não circulante. No Quadro 4, teremos a estrutura básica de um balanço patrimonial.
	 Balanço Patrimonial
	ATIVO
Ativo circulante: disponibilidades, contas a receber de clientes, estoques e outros valores a receber e a realizar, dentro do prazo de um ano.
	PASSIVO
Passivo circulante: fornecedores e contas a pagar, tributos a recolher, empréstimos e financiamentos e outras obrigações, vencíveis dentro do prazo de um ano.
	Ativo não circulante: realizável a longo prazo. Bens e direitos a receber ou a realizar com prazo superior a um ano.
Investimentos: ações ou cotas de outras empresas coligadas ou controladas.
Imobilizado: bens adquiridos sem a intenção de vendas para utilização nas atividades operacionais da companhia, líquido das depreciações e exaustões.
Intangível: bens incorpóreos necessários às operações da companhia, líquido das exaustões.
	Passivo não circulante: receitas diferidas, empréstimos e financiamentos e outras obrigações, com vencimento superior a um ano.
Patrimônio líquido: valor das entradas de capital, mais as reservas originadas de doações ou subvenções para investimentos e lucros retidos não distribuídos, tanto reservas de lucros como lucros acumulados, e prejuízos acumulados, se houver. Valor das ações em tesouraria, valor dos ajustes de avaliação patrimonial e outros resultados abrangentes.
Quadro 4 – Estrutura básica do balanço patrimonial
Fonte: Adaptado de Padoveze (2016).
Um outro tema que contribuirá de forma exponencial para um bom planejamento financeiro é a análise dos custos. Aqui o foco é analisar os gastos do negócio juntamente com os resultados obtidos. O gestor financeiro avaliará de forma sistemática o orçamento da empresa e acompanharáde forma criteriosa os valores que estão sendo cobrados em relação a um determinado produto/serviço e se este está de acordo com o planejamento da empresa.
A análise dos custos fixos e variáveis que a empresa deve revisar com frequência, para saber onde ela pode fazer redução de custos e despesas, pois cada vez mais a vantagem competitiva, em um mercado abarrotado, virá do atendimento adicionado, através de preços e da qualidade dos produtos e serviços, e isso é possível através do combate ao desperdício. (SILVA, 2018, p. 271).
Já a conciliação bancária possibilitará ao gestor financeiro conferir o saldo bancário com os lançamentos internos efetuados pela empresa. Ele irá verificar a entrada e saída dos recursos com dados obtidos da movimentação financeira de sua conta corrente.
De acordo com Ribeiro (2018, p. 264), a conciliação bancária representa o confronto entre o movimento contido na ficha Bancos Conta Movimento e o contido no extrato da conta corrente bancária respectiva. Com o acompanhamento diário dos registros contábeis e bancários, é possível identificar e monitorar as divergências.
Normalmente, a empresa trabalha com mais de um estabelecimento bancário e, portanto, deve efetuar a conciliação entre a ficha razão de cada banco com os respectivos extratos bancários. A principal razão das divergências do saldo contábil com o bancário é a defasagem entre as datas de escrituração da empresa e do banco. (RIBEIRO, 2018, p. 264)
Conhecer e fazer o bom uso dessas ferramentas possibilitará à empresa possuir com exatidão todas as informações necessárias para poder gerenciar de forma eficiente. Assim, o gestor financeiro poderá analisar e tomar as melhores decisões de acordo com os números e os resultados que as ferramentas lhe oferecerão. Com o uso adequado das ferramentas, a empresa terá condições de se manter de forma competitiva no mercado em que atua.
LIVRO
Contabilidade Intermediária
Autor: Osni Moura Ribeiro
Editora: Saraiva
Ano: 2018
Comentário: o leitor irá encontrar, especificamente no capítulo 5, um vasto material sobre ativo, seu conceito e investimentos. Esse mesmo capítulo também apresenta o tema passivo, conceitos e empréstimos financeiros, além de sua aplicabilidade dentro do balanço patrimonial.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
ARTIGO
A importância da Gestão no Planejamento de fluxo de Caixa para o Controle Financeiro de Micro e Pequenas Empresas
Autores: Adriano Araújo, Elson Machado Teixeira e César Licório
Ano: 2015
Comentário: o artigo irá proporcionar ao leitor uma visão prática da aplicabilidade de uma das principais ferramentas do planejamento financeiro, o fluxo de caixa, além de conhecer os principais conceitos e a sua devida importância para a empresa.
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A Gestão Focada em Resultado
A gestão por resultado começou a ganhar força a partir da publicação do livro The Practice of Management, de Peter Drucker. A partir desse momento, as empresas que começaram a utilizar esse modelo de gestão deixaram de focar o processo para dar ênfase aos resultados.
Para que a gestão por resultado funcione em uma organização, é preciso mudar velhos paradigmas, principalmente nas organizações que utilizam a gestão por processo. Sendo assim, a organização que vier a utilizar a gestão por resultados deverá antes mudar sua cultura, uma vez que que esta, quando voltada para o resultado, é bem diferente das demais culturas existentes.
A gestão focada em resultados possui em seu quadro de colaboradores profissionais com competências e habilidades distintas, para trabalharem com foco em atingir as metas estabelecidas. Em todos os níveis organizacionais, o seu foco é atingir os objetivos estabelecidos pelos gestores, ou seja, é o atingimento das metas estabelecidas pela organização.
Nessa gestão, o foco é tomar as decisões embasadas em dados e fatos, isto é, direcionar as estratégias da empresa de acordo com os resultados obtidos para maximizar os resultados.
A Administração por Objetivos é um modelo de administração por meio do qual as gerências de uma organização estabelecem metas para suas administrações, no início de cada período, de preferência coincidindo com o exercício fiscal da empresa, em consonância com as metas gerais da organização, fixadas pelos acionistas, por meio da diretoria. (CHIAVENATO, 2014, p. 200)
Os números e os resultados são levados para a tomada de decisão. Desse modo, os resultados qualitativos estão em primeiro lugar. Alguns dos principais objetivos buscados por uma gestão por resultados é utilizar, de modo rentável, os recursos físicos e financeiros e ter taxa de dividendos ou índice de retorno do capital investido (lucro).
LIVRO
Introdução à Teoria Geral da Administração
Autor: Idalberto Chiavenato
Editora: Manole
Ano: 2014
Comentário: O leitor irá encontrar, no capítulo 5, uma parte destinada à gestão por objetivos, com o foco em resultados. O leitor conhecerá, além dos principais conceitos, as vantagens que as organizações poderão obter com esse modelo de gestão.
Este título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
ARTIGO
Princípios da Gestão Orientada para resultados na Esfera Municipal: O Caso da Prefeitura de Curitiba
Autores: Rosana Aparecida Martinez Kanufre e Denis Alcides Rezende
Ano: 2012
Comentário: nesse artigo, o leitor irá encontrar, além dos principais conceitos, um estudo de caso que mostrará como a gestão por resultados impactou a administração pública. Você descobrirá como a Prefeitura de Curitiba obteve um crescimento contínuo após o uso dessa gestão.
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A Gestão de Riscos no Setor Financeiro
Fazer a gestão de uma empresa não é tarefa fácil, além de conhecer muito bem o setor que está inserido, o mercado, concorrentes, processos, é necessário gerenciar todos os riscos pertinentes ao seu negócio.
Para Souza et al. (2018, p. 341), o primeiro passo para uma gestão efetiva de riscos é conhecer todos os riscos aos quais a atividade que estamos realizando está exposta. O objetivo principal da empresa é vender de forma que a receita cubra as despesas e traga resultado financeiro adicional que valha a pena ter sido investido.
Podemos classificar os riscos de diversas formas. Porém, eles devem ser agrupados observando-se os seguintes aspectos: os riscos em que há a possibilidade de perdas financeiras e os riscos que geram efeitos não financeiros. Desse modo, o papel do gestor financeiro é muito importante. Ele deverá tomar suas decisões sobre as possíveis incertezas existentes no mercado. Na gestão de riscos, podemos classificá-los conforme o Quadro 5.
	Riscos
	Conceito
	  Risco de mercado (sistemático) versus risco específico
	O primeiro tipo refere-se ao risco que afeta muitas ou todas as empresas, seja dentro de um setor específico, de um país ou mesmo globalmente, enquanto o segundo atinge apenas uma ou poucas empresas. Um risco pode ser sistemático e específico ao mesmo tempo, dependendo do escopo que se está dando para a análise. Riscos sistemáticos geralmente não podem ser diversificados em carteiras dentro do seu escopo, ao passo que riscos específicos podem.
	  Risco operacional versus risco financeiro
	Refere-se às atividades que originam os riscos. No primeiro caso, a origem são atividades ligadas à operação da empresa, por exemplo, aumento nos preços de matérias-primas; enquanto no segundo, origina-se de escolhas financeiras, como aumento de taxas de juros.
	  Riscos contínuos versus riscos de evento
	Enquanto alguns riscos geram uma exposição constante, outros só se manifestam após ficarem por um longo tempo adormecidos e, geralmente, causam grandes impactos. No primeiro caso, está, por exemplo, a variação da taxa de câmbio. No segundo, a ocorrência de um terremoto que interrompa a operação da empresa.
	    Riscos catastróficos versus riscos menores
	Alguns riscos podem ser relativamente pequenos e ter um efeito relativamente baixo nos resultados e no valor de uma empresa, enquanto outros exercem um impacto muito maior. As definições de “baixo” e “elevado” variampara cada empresa ou para cada pessoa. Como exemplo, podemos citar uma sorveteria. O clima chuvoso de um mês na cidade vai ter um impacto muito maior do que no resultado de uma produtora mundial de alimentos que tenha entre seus produtos uma linha de sorvetes.
	  Riscos do Negócio
	São aqueles que a empresa assume para criar vantagem competitiva e trazer valor aos acionistas. Esse tipo de risco é inerente ao mercado em que a empresa opera e inclui aspectos como inovações tecnológicas, design do produto e marketing.
	  Riscos estratégicos
	São inerentes às decisões de longo prazo e podem incluir fatores de mercado, políticos, mudanças legais e regulatórias e mesmo reputacionais. Geralmente resultam de mudanças nos fundamentos dos ambientes econômico ou político.
	  Riscos financeiros
	Estão relacionados com decisões financeiras e são devidos aos efeitos de fatores do mercado, como preços de ativos, taxas de juros, taxas de câmbio e qualidade de crédito, realização de empréstimos entre outros.
Quadro 5 – Tipos de riscos
Fonte: Adaptado de Souza et al. (2018).
Com ênfase no setor financeiro, é preciso atentar-se aos riscos de mercado, de crédito, de liquidez e operacional. Seja qual for o risco, o gestor irá trabalhar com incertezas, e incertezas geram estresse. Para diminuir esse estresse, é necessário que o gestor tenha a maior quantidade possível de informações para poder minimizar os riscos, já que estes são inerentes a todas as situações.
LIVRO
Administração financeira: uma abordagem global
Autor: Clóvis Luís Padoveze
Editora: Saraiva
Ano: 2016
Comentário: o leitor irá encontrar, no capítulo 1, os conceitos e fundamentos de retorno, liquidez e rentabilidade. Terá a oportunidade de conhecer os principais tipos de riscos, além de poder verificar a probabilidade de perda em relação aos resultados esperados.
Este título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
ARTIGO
Riscos Macrofinanceiros, Preferência pela Liquidez e Acumulação Real no Capitalismo Financeirizado
Autor: Marcelo Milan
Ano: 2003
Comentário: o artigo traz uma leitura clara sobre os riscos financeiros encontrados pelos gestores. O leitor encontrará o aumento da volatilidade e os derivativos financeiros, regime de regulamentação e controles à gestão privatizada dos riscos macrofinanceiros, volatilidade macrofinanceira e financeirização, além do comportamento relacionado ao risco, inclusive macrofinanceiro, e à incerteza.
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O Planejamento e a Análise Financeira
Podemos executar o planejamento financeiro por meio de dois componentes: operacional e financeiro. Com esses planos, o gestor financeiro terá mais êxito em sua tomada de decisão.
O plano operacional irá auxiliar o gestor na operação da empresa na área mercadológica, estratégica, produtiva e em sua respectiva logística.
Um plano operacional pode ser desenvolvido em qualquer horizonte de tempo, mas a maioria das empresas utiliza um horizonte de 5 anos, com o plano sendo bem detalhado no primeiro ano, mas menos específico para cada ano subsequente. O plano explica quem é responsável por cada função e quando as tarefas devem ser realizadas. (BRIGHAM; EHRHARDT, 2016, p. 413)
Alguns itens relevantes dentro do plano operacional são: a previsão de vendas, os custos produtivos, o valor dos estoques e outros itens operacionais. No plano operacional, o gestor terá uma previsão do fluxo de caixa livre esperado da empresa.
Para Brigham e Ehrhardt (2016, p. 413), fluxo de caixa livre é a principal fonte de valor de uma empresa. Usando a análise “e se”, os gestores podem avaliar diferentes planos operacionais para estimar seu impacto sobre o valor. Além disso, podem aplicar a análise de sensibilidade e de cenários e a simulação para estimar o risco dos diferentes planos operacionais, que é uma parte importante da gestão de riscos.
Já o plano financeiro, de acordo com Brigham e Ehrhardt (2016, p. 413), tem por definição que os ativos operacionais de uma empresa só podem crescer pela compra de ativos adicionais. Portanto, uma empresa em crescimento deve continuamente obter dinheiro para comprar novos ativos.
Parte desses recursos pode também ser gerada dentro das organizações mediante linha produtiva, de acordo com as suas operações. Sendo que desses valores, uma parte será via externa por meio dos acionistas ou por quem possui as dívidas da empresa. Um pouco desse dinheiro pode ser gerado internamente por suas operações, mas uma outra parte deve vir externamente dos acionistas ou detentores de dívidas.
Essa é a essência da previsão do planejamento financeiro que as fontes adicionais exigem para consolidar o plano operacional.
Já a análise financeira, é feita, basicamente, com os dados do balanço patrimonial e da demonstração de resultado. Outras demonstrações contábeis legalmente obrigatórias (e as não obrigatórias, como a demonstração do fluxo de caixa) auxiliam na análise da situação patrimonial e financeira da empresa. (HOJI, 2017, p. 282).
O planejamento e a análise financeira precisam ser efetuados por pessoas competentes, que tenham domínio das ferramentas que são utilizadas para se obter todas as informações necessárias na tomada da melhor decisão possível em prol da saúde financeira da empresa e de seus acionistas.
LIVRO
Administração Financeira: Teoria e Prática
Autor: Eugene F. Brigham e Michael C. Ehrhardt
Editora: Cengage Learning
Ano: 2016
Comentário: no capítulo 12, o leitor irá encontrar um material completo sobre o planejamento e a análise financeira com os principais conceitos, visão global do planejamento financeiro, a análise e revisão do plano. Tudo isso com muitos exemplos práticos, que irão enriquecer ainda mais o conteúdo estudado pelo leitor.
Este título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
ARTIGO
Avaliação da Liquidez das Empresas através da Análise da Demonstração de Fluxos de Caixa
Autor: Roberto Braga e José Augusto Veiga da Costa Marques
Ano: 2001
Comentário: o artigo propõe uma análise dos seguintes temas: demonstração de fluxos de caixa; liquidez e solvência; taxas de recuperação de caixa; avaliação do desempenho; formato por atividades; critério de classificação, além de verificar na prática a análise da demonstração de fluxos de caixa.
ACESSAR
Conclusão
As finanças de qualquer empresa são seu alicerce. Os recursos financeiros são escassos e devem ser geridos com atenção. A gestão possui grandes riscos, que são inerentes a qualquer organização. Nesse sentido, o planejamento financeiro bem elaborado, além de poder manter as contas da empresa saudável, manterá a organização mais competitiva no mercado em que atua. Para isso, é preciso utilizar as ferramentas do planejamento financeiro para que o gestor possa obter todas as informações necessárias à tomada das melhores decisões para empresa.
Referências Bibliográficas
ADRIANO, A. et al. A Importância da gestão no planejamento de fluxo de caixa para o controle financeiro de micro e pequenas empresas. REDECA – Revista Eletrônica do Departamento de Ciências Contábeis & Departamento de Atuária e Métodos Quantitativos da FEA-PUC/SP, São Paulo, v. 2, n. 2, 2015. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/redeca/article/view/28566. Acesso em: 29 mar. 2020.
ASSAF NETO, A. Fundamentos de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
BAZZI, S. Elementos estruturais do planejamento financeiro. Curitiba: InterSabares, 2016.
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