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Gestão Empresarial SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPONENTE CURRICULAR: PROFESSOR: VANESSA VAZ SERRANO ANO DE ESCOLARIDADE: 2021 PET VOLUME: 1 NOME DA ESCOLA: E. E. NELSON DARBY DE ASSIS ESTUDANTE: TURNO: Noturno TURMA: Técnico em Administração TOTAL DE SEMANAS: 9 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 SEMANA 1 UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas HABILIDADE: Conhecer a história da administração CONTEÚDOS RELACIONADOS: INTRODUÇÃO O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o estudo introdutório da evolução das Teorias da Administração e das características mais marcantes de cada uma, tendo como base a Teoria Clássica, uma vez que essa serviu de fundamento à todos os pensamentos posteriores. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais ecléticos, flexíveis e adaptáveis. 1.1 Conceito de Administração A palavra Administração vem do latim, ad – que significa direção, tendência para, e minister que significa subordinação ou obediência, ou seja, quem realiza uma função sob comando de outra ou presta serviço a outro, (CHIAVENATO, 2003). Após a observação por partes de diversos estudiosos, principalmente da prática administrativa, chegou-se à conclusão baseada nos estudos de Fayol que Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos com a finalidade de alcançar os objetivos das organizações. Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar e que são as mais necessárias. O planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle são considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto. 1.2 - Origem Da mesma maneira que qualquer uma das atividades humanas, o ato de Administrar é uma decorrência de inúmeras influências vindas do meio ambiente e meio social. Numa comparação com a evolução histórica, a Administração passou por um processo semelhante. Ou seja, a PRÁTICA da Administração sempre foi o resultado da maneira como o homem teve a percepção dos problemas e desafios presentes no seu espaço ao redor mesmo antes da Administração ter sido estudada como uma Ciência. Apesar de a Administração ser, como ciência, um produto do século XX, a sua história começou a séculos, desde quando os povos antigos se organizavam, planejavam e controlavam recursos materiais e humanos para conseguir seus objetivos. De lá pra cá, muita coisa mudou, mas a Administração continua presente em tudo que fazemos em nosso dia a dia. Todo mundo a utiliza, mesmo que de forma empírica, para organizar a rotina, tarefas, horários, formas de estudo etc. 1.3 - A necessidade A Administração, da forma como conhecemos atualmente, surgiu no começo do Século XX. Neste período as empresas chegaram a um tamanho e a uma complexidade muito maior do que elas apresentaram durante a segunda metade do Século XIX. Este quadro teve origem nas diversas rápidas transformações ocorridas a partir de 1860, durante a 2ª Revolução Industrial. A revolução industrial criou uma nova fase para o capitalismo a partir do surgimento das grandes organizações voltadas para o acúmulo de capital. Na medida em que a economia foi se reorientando a partir da produção de bens, houve uma necessidade de se criar novos mecanismos voltados para administrar essas corporações. Daí surgiram as Teorias da Administração, no intuito de se buscar formas eficientes de gerir pessoas e recursos maximizando ainda mais a capacidade de gerar lucro. Mas na medida em que o mercado foi se alterando nos últimos tempos, essas teorias tiveram que se adequarem às novas realidades, sendo assim, a evolução dessas abordagens nada mais é do que um processo de adaptação voltado para atender as necessidades de um mercado em constante mudança. 1.3 - Cenário A história da administração é muito antiga e remonta a quando o ser humano utilizava a razão para se organizar em grupos para caçar, reunir e formar cidades e civilizações, para as quais estabeleceu tarefas, planos de ação e objetivos. O estudo dos diferentes modelos de administração, orientado para o mundo industrial e empresarial, foi impulsionado pela Revolução Industrial. O contexto estabeleceu novas regras de organização com sistemas hierárquicos e divisões de poder econômico e social. Diante dos problemas do novo cenário, a administração surgiu como disciplina. 1) O que é administração de acordo com os estudos de Fayol? ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ __________ 2) As Teorias da Administração surgiram com qual intuito ? ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ __________ 3) O que impulsionou o estudo dos diferentes modelos de administração? a( ) Crescimento econômico b( ) valorização da moeda c ( ) revolução industrial d ( ) desastres ecológicos https://conceitode.com/historia-da-administracao/ SEMANA 2 UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas HABILIDADE: Conhecer a história da administração CONTEÚDOS RELACIONADOS: Revolução Industrial e o Impacto na Administração Com a Revolução Industrial, as relações de trabalho e as condições em que a produção ocorria se transformaram tremendamente. A máquina a vapor proporcionou uma melhoria nos transportes (principalmente no que tange aos navios a vapor e trens). Isso permitiu que uma empresa “entregasse” seus produtos para um público cada vez maior e mais distante. Além disso, este novo maquinário levou a um novo tipo de processo produtivo: a produção em massa. A produtividade e a velocidade de produção foram ampliadas enormemente. A pequena oficina aos poucos deu espaço a grandes indústrias, em que o ambiente de trabalho era insalubre e perigoso, com jornadas de trabalho de mais de doze horas diárias. E quem eram os operários? A indústria na época contratava, em grande parte, os moradores do campo, que eram atraídos por melhores salários. Assim, estes trabalhadores chegavam às indústrias sem qualificação específica e efetuavam um trabalho basicamente manual (ou “braçal”). Então, procuremos imaginar a situação: aempresa precisava de produtividade, mas os funcionários não tinham a capacitação necessária; era um caos total. Com isso, existia um ambiente de grande desperdício e baixa eficiência nas indústrias. A Revolução Industrial foi um grande impacto no processo de produção através de mudanças tecnológicas alterando a economia e o meio social. Iniciou-se na Inglaterra e pode ser divida em dois períodos diferentes: entre 1780 a 1860 e entre 1860 a 1914. Na primeira fase ou Revolução do carvão e do ferro houve a mecanização da indústria e da agricultura (máquina de fiar, descaroçador de algodão), a introdução da máquina a vapor, o desenvolvimento do sistema fabril: artesão e oficina – operário e fábrica, aceleramento no meio de transportes e das comunicações: navegação e locomotiva a vapor. Já a segunda fase ou Revolução do Aço e da Eletricidade caracteriza-se pela substituição do ferro pelo aço, aperfeiçoamento do dínamo, invenção do motor de combustão interna, substituição do vapor pela eletricidade e pelos derivados de petróleo, surgimento do automóvel e do avião. A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX, após o fim da Segunda Guerra Mundial, e ficou conhecida também como Revolução Técnico-Científica. A principal mudança representada por essa fase está associada ao desenvolvimento tecnológico atribuído não só ao processo produtivo mas também ao campo científico. A industrialização, nesse momento, espalhou-se pelo mundo. Tais mudanças influenciaram de forma significativa o meio social e a forma de administração. No primeiro momento com a inserção da máquina a vapor, graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o individualismo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Dessa forma, conclui-se que a Revolução Industrial contribuiu expressamente com o desenvolvimento da administração, foram inúmeras mudanças e várias descobertas, porém a Administração ainda passou por várias outras fases até alcançar o modelo atual. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-tecnicocientificoinformacional.htm https://www.blogger.com/ https://www.blogger.com/ https://www.blogger.com/ https://www.blogger.com/ https://www.blogger.com/ https://www.blogger.com/ 1) O que foi a Revolução Industrial? ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ____________________________ 2) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira. (1) primeira fase ( ) Revolução Técnico-Científica (2) segunda fase ( ) Revolução do carvão e do ferro ( 3) terceira fase ( ) Revolução do Aço e da Eletricidade 3) Julgue a frase abaixo. A Revolução Industrial pouco contribuiu com o desenvolvimento da administração, foram poucas mudanças e várias descobertas, porém a Administração ainda passou por várias outras fases até alcançar o modelo atual. ( ) certo ( ) errado https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-tecnicocientificoinformacional.htm SEMANA 3 UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas HABILIDADE: Conhecer a história da administração CONTEÚDOS RELACIONADOS: Mudanças depois da revolução A Revolução Industrial representou um marco na história da humanidade transformando as relações sociais, as relações de trabalho, o sistema produtivo e estabeleceu novos padrões de consumo e uso dos recursos naturais. As consequências foram muitas e estão relacionadas à cada fase vivida no processo evolutivo das tecnologias que proporcionou a industrialização dos países. Durante a Primeira Revolução Industrial, o modo capitalista de produção reorganizou- se. As principais consequências desse período foram: substituição do trabalho humano por máquinas, o que ampliou o êxodo rural e intensificou o crescimento urbano; crescimento desenfreado das cidades, acarretando favelização, marginalização de pessoas, aumento da miséria, fome e violência; aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção; organização da sociedade em dois grupos: a burguesia versus o proletariado. Os avanços tecnológicos obtidos na Segunda Revolução Industrial fizeram com que a industrialização alcançasse outros países, especialmente os mais ricos. Esses, a fim de ampliarem seu mercado, deram início a uma expansão territorial também em busca de matéria-prima, o que ficou conhecido como imperialismo. As principais consequências desse período foram: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/industrializacao-imperialismo.htm aumento da produção em massa e em curto espaço de tempo, aumentando também o comércio; avanços nos setores de transporte e telecomunicações que ampliaram o mercado consumidor, bem como o escoamento dos bens produzidos; surgimento das grandes cidades e, com elas, dos problemas de ordem social, como a superpopulação; aumento de doenças; desemprego e maior disponibilidade de mão de obra barata; avanços no setor da saúde que possibilitaram melhorias na qualidade de vida da população. A terceira fase da Revolução Industrial que integrou a ciência, a tecnologia e a produção transformou ainda mais a relação do homem com o meio. A apropriação dos recursos naturais era cada vez mais intensa, visto que, a cada dia, tornou-se mais necessário viabilizar as produções em massa. As principais consequências da Terceira Revolução Industrial foram: muitos avanços no campo da medicina; criação de robôs capazes de fazer trabalhos minuciosos e mais precisos; técnicas na área da genética que melhoraram a qualidade de vida da população; consolidou-se o capitalismo financeiro; aumento do número de empresas multinacionais; maior difusão de informações e notícias, integrando o mundo todo instantaneamente; aumento dos impactos ambientais negativos e esgotamento de recursos naturais; preocupação com o desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem se preocupar com as gerações futuras, gerando a necessidade de buscar um modelo de desenvolvimento sustentável. As principais consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do imperialismo; o êxodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva e do consumo; os impactos ambientais negativos etc. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeitos-exodo-rural.htm 1) Quais foram as principais mudanças que a Revolução industrial trouxe para as Empresas?______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ __________ 2). Marque a alternativa correspondente. A _______________________________que integrou a ciência, a __________________ e a produção transformou ainda mais a relação do homem com o meio. A apropriação dos recursos naturais era cada vez mais intensa, visto que, a cada dia, tornou-se mais necessário viabilizar as produções em massa ( a ) Primeira fase da Revolução Industrial, mecanização ( b) Segunda fase da Revolução Industrial, industrialização ( c) Terceira fase da Revolução Industrial , tecnologia 3) Quais foram as principais consequências da Revolução Industrial? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ __________________________________ SEMANA 4 UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas HABILIDADE: Conhecer a história da administração CONTEÚDOS RELACIONADOS: 1.6 Teorias da Administração A Administração (do latim: administratione) é o conjunto de atividades voltadas à direção de uma organização. Tais atividades devem fazer uso de técnicas de gestão para que seus objetivos sejam alcançados de forma eficaz e eficiente, com responsabilidade social e ambiental. Lacombe (2003, p.4) afirma que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena. A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do “Gestor Administrativo” que, com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados. Drucker (1998, p. 2) conceitua que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as funcionar. Importância da Administração A partir do início do século XX, as organizações passaram a possuir maior complexidade para atender às necessidades da população; tornou-se imprescindível adotar os novos conhecimentos administrativos, que estavam sendo formulados para enfrentar a concorrência cada vez maior, na tentativa constante de ofertar produtos e serviços, com qualidade e menores custos.A Administração passou a ser vista como de fundamental importância para a vida e para as organizações contemporâneas, considerando-se que a sociedade em que se vive é totalmente organizacional. A Tecnologia da Informação passou a ter domínio, produzindo grandes avanços tecnológicos e as organizações adotaram rapidamente essas técnicas, modernizando suas estruturas, (CHIAVENATO, 2003). Estes avanços e o desenvolvimento do conhecimento humano, por si mesmos, não produzirão efeitos, se a qualidade da administração a ser usada nos grupos organizacionais não permitir uma boa aplicação dos recursos disponíveis, humanos e materiais. Administrar como processo significa planejar, organizar, dirigir (coordenar e liderar), e controlar organizações e/ou tarefas, tendo como objetivo maior produtividade e/ou lucratividade. Processo administrativo (PODC) Planejamento, organização, direção e controle compõem o chamado processo administrativo, de modo que cada função abrange um conjunto de ações que devem ser tomadas para conservar a empresa no caminho correto. Acompanhe a seguir o que separa cada uma delas. Planejamento Considerado o alicerce da atividade empresarial, é por intermédio do planejamento que são estabelecidos os objetivos a serem atingidos e as ações que serão essenciais para alcançá-los. Em outras palavras, ao planejar, a empresa define o que tem como propósito e por quais meios se chegará até eles, com o intuito de diminuir as incertezas e guiar as decisões corporativas. Organização De maneira simples e direta, organizar corresponde a colocar em prática o que foi planejado. Ou seja, é aqui que os recursos (humanos, financeiros, materiais) são alocados e a estrutura administrativa é estabelecida além da divisão de trabalho. Dessa forma, a empresa define de que modo as tarefas serão realizadas além de efetuar a distribuição delas entre as áreas e pessoas respectivas. Direção Essa é uma das principais funções administrativas e se vincula a liderar, isto é, a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer. O líder possui uma visão mais abrangente, motivo pelo qual pode coordenar esforços de modo que o trabalho se realize conjuntamente, com um mesmo rumo. Além disso, essa função administrativa envolve, também, elementos como comunicação e motivação, tendo em vista que não basta apresentar o que deve ser feito mas influenciar os colaboradores positivamente. Controle Quando se pensa em controle, é preciso ter em mente que se trata de assegurar que tudo seja realizado dentro dos padrões e dos princípios estabelecidos. Nesse sentido, ao controlar, o que se desenvolve em 3 etapas, é possível reconhecer desvios em relação ao que foi planejado e, partir daí, adotar as medidas pertinentes. Confira as etapas da função controle a seguir: 1. Definição de padrões de performance; 2. Comparação do resultado com os padrões; 3. Implementação de ações corretivas necessárias. Para se chegar a isso, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional, no entanto, não tem apenas função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas. Como é função do administrador que a produtividade e/ou lucros sejam altos, ele também terá a função de fiscalizar a produção e, para isso, é necessário que fiscalize cada etapa do processo, controlando inclusive os equipamentos e materiais (recursos) envolvidos na produção, para evitar desperdícios e prejuízos para a organização. A Administração é uma ciência como qualquer outra e, como ocorre com todas as ciências, foi necessário o desenvolvimento de teorias que explicassem e orientassem as organizações. De vez em quando essa evolução é abordada em concursos, e quando isso acontece, o conteúdo está especificado como Teorias Administrativas ou Teoria Científica, Clássica, Burocrática, Relações Humanas, Estruturalista, Sistêmica e Contingêncial. É possível concluir que, ao longo de todo o tempo, as teorias da administração foram se atualizando conforme transformações ocorriam no mundo de maneira geral. 1) O que é administração? ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ __________ 2)Qual a importância da administração para uma organização. ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ __________ 3) O processo administrativo é composto quatro etapas quais são elas? SEMANA 5 UNIDADE TEMÁTICA: Teoria estruturalista OBJETOS DE CONHECIMENTO: Teorias HABILIDADE: Compreender as Teorias que são aplicadas no ramo de Gestão Empresarial. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Teoria estruturalista A Teoria Estruturalista que surgiu por voltada década de 50 como um desdobramento de autores que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Inspirando-se na abordagem de Max Weber, pela primeira vez, começou-se a olhar para fora e atravessar as fronteiras da organização, passando a reconhecer a interdependência da mesma com o ambiente. Ou seja, uma organização é um sistema aberto que se relaciona com o ambiente externo e com outras organizações. Outra característica básica do estruturalismo consiste no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam o que significa que os sistemas organizacionais não são, meramente, uma justaposição das partes. Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/teoria-estruturalista/34552 Humanas somente na organização informal, os estruturalistas apostaram no relacionamento entre ambas as organizações: a formal e a informal com abordagem múltipla. São ideias centrais da teoria estruturalista: 1. A sociedade de organizações: Os estruturalistas ressaltam que vivemos em uma sociedade cheia de organizações e que dependemos destas o tempo todo. A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender. 2. O homem organizacional: Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista enfoca o "homem organizacional", àquele que desempenha diferentes papéis em várias organizações. As organizações modernas passaram a demandar um tipo especial de personalidade na qual estejam presentes a flexibilidade, a resistência à frustração, a capacidade de contemporizar as recompensas e o desejo constante de realização. O desejo de receber recompensas materiais e sociais faz com que o homem aceite desempenhar diversos papéis sociais em seu trabalho. 3. Os conflitos inevitáveis: Os conflitos entre os interesses dos empregados e os objetivos da organização, são inevitáveis e fundamentais no processo social. Tais conflitos são gerados por tensões que se situam entre necessidades organizacionais e individuais, entre níveis hierárquicos e unidades administrativas. No entanto, quando não administrado pode levar a situação destrutiva. 4. Incentivos mistos: Os estruturalistas, tanto os clássicos (incentivo material) quanto os humanistas (incentivos e recompensas psicossociais) tinham uma visão fragmentada da realidade e, portanto, entendiam que os indivíduos necessitavam de recompensas materiais e sociais. ATIVIDADE: 1 Conceitue ideia Estruturalista. ATIVIDADE:2 Quais são as principais causas de conflitos nas organizações empresariais? SEMANA 6 UNIDADE TEMÁTICA: Teoria sistêmica OBJETOS DE CONHECIMENTO: Teoria Sistemica HABILIDADE: Compreeder o funcionameto da Teoria Sistêmica CONTEÚDOS RELACIONADOS: Teoria sistêmica O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou, por volta da década de 60, uma teoria interdisciplinar capaz de transcender aos problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais: a teoria geral de sistemas. https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/teoria-sistemica/34550 A partir da teoria geral de sistemas os diversos campos do conhecimento passaram a tratar seus objetivos de estudos como sistemas, o que não foi diferente no campo da administração. Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado final é maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam se funcionassem isoladamente. O sistema pode ser fechado ou aberto: 1. Sistema fechado - Sem intercâmbio com o ambiente externo; - Não existem sistemas totalmente fechados; - Saídas invariáveis. 2. Sistema aberto - Têm intercâmbio com o ambiente externo; - São influenciados e influenciam o ambiente pelas entradas e saídas; - Adaptam-se para sobreviver. A teoria sistêmica da administração considera que a organização é um sistema aberto, isto é, um sistema com elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente. Nesta perspectiva, a organização reage a seu ambiente ajustando-se e adaptando-se para sobreviver e ser competitiva. ATIVIDADE 1 O que é sistema? SEMANA 7 UNIDADE TEMÁTICA: Teoria Contigencial OBJETOS DE CONHECIMENTO: Teoria Contingencial HABILIDADE: Compreender a Teoria Contigencial CONTEÚDOS RELACIONADOS: O que é Teoria Contingencial? A teoria contingencial é uma teoria comportamental, que defende a inexistência de uma única maneira ideal de projetar estruturas organizacionais. De acordo com esta ideia, o melhor método para administrar uma empresa depende da situação interna e externa, já que tudo é relativo e está em constante mudança. O intuito dessa abordagem é adaptar o projeto da empresa às incertezas enfrentadas pela organização, como cenários de crise ou a situação de mercado. O ponto central consiste em projetar uma estrutura organizacional que possa passar por situações de contingência — ou seja: situações inesperadas — de maneira eficaz e eficiente. Outros tipos de teoria e métodos de administração muitas vezes falham porque negligenciam que os estilos de gestão e as estruturas organizacionais são influenciadas por vários aspectos. Portanto, não deve haver apenas um projeto ideal para as empresas, já que nenhuma empresa é completamente semelhante a outra e porque cada uma enfrenta seu próprio conjunto de contingências, que resulta em diferentes níveis de incertezas. Aspectos básicos da Teoria Contingencial Essa teoria enfatiza o fato do ambiente externo ser o responsável pelas modificações de estruturação e organização de uma empresa. Ela também foca na tecnologia como um alicerce que influencia os resultados da empresa. Partindo desse pressuposto, a empresa deve ser ajustada e adaptada ao ambiente e à tecnologia, da mesma forma que seus processos regulamentadores, como meio de se manter ativa e eficiente. Trata-se de um modelo dotado de grande flexibilidade, descentralização e desburocratização. É colocado como opção para ambientes em constante mutação e condições instáveis, https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-tres-tipos-de-estruturas-organizacionais-existentes/ contrapondo-se, de certa forma, ao modelo mecanicista que prevalece em situações e ambientes relativamente estáveis. Dessa forma, a abordagem contingencial foca no fato de que não existe apenas um único e exclusivo modelo para organização da empresa. Nem mesmo um modelo que seja implantado para atingir a eficiência e eficácia. Sendo que, tanto a estrutura e o funcionamento das empresas estão dependentes da relação com o ambiente e a tecnologia. Para se encaixar nos aspectos básicos da teoria contingencial, é preciso que uma empresa tenha seu sistema aberto, assim como suas características devem ser os resultados das relações entre a empresa e o ambiente no qual ela está inserida. Além de que as características do ambiente são variáveis e independentes, enquanto as características da empresa também são variáveis, mas dependentes do ambiente. Breve análise da Teoria Contingencial Tendo como base o estudo das teorias da administração nas organizações, já podemos identificar preceitos de teorias diversas. Teorias essas que são aplicadas por administradores e, consequentemente, a todos os integrantes que pertencem aos grupos de colaboradores. É importante adquirir conhecimento frente às teorias da administração para que na aplicação do trabalho diário, sejam utilizadosos meios mais adequados para seu melhor funcionamento. Dessa forma, os gestores que aplicam a teoria da contingência, respondem às causas dos problemas individuais, e não ao problema em si. Eles procuram entender todas as influências que levam à dificuldade. Por exemplo, a redução da produção pode parecer, à primeira vista, o resultado de negligência dos funcionários. Porém, a partir do momento que é realizada uma análise mais profunda, a mesma pode revelar que a iluminação fraca e climatização insuficiente estão causando sonolência entre os funcionários. ATIVIDADE 1 O que é Teoria Contigencial? ATIVIDADE 2 https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/qual-significado-conceito-gestor/ Quais os aspectos básicos da Teoria Contingencial? SEMANA 8 UNIDADE TEMÁTICA: Teoria Neoclássica OBJETOS DE CONHECIMENTO: Teoria Neoclássica HABILIDADE: Compreender a Teoria Neoclássica CONTEÚDOS RELACIONADOS: Abordagem Neoclássica A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. Principais Características Ênfase nos aspectos práticos da Administração. Pragmatismo (influência do espírito pragmático americano). Busca de resultados concretos e palpáveis. Reafirmação relativa dos postulados clássicos: Retomada do material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingências da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. Os Princípios de Administração que os clássicos utilizavam como "leis" científicas são retomados como critérios mais ou menos elásticos para busca de soluções administrativas práticas. Para alguns autores, o estudo da Administração se baseia na apresentação de princípios como planejar, organizar, controlar etc. Como quase todos autores clássicos, os neoclássicos também se preocupavam em estabelecer os princípios gerais de Administração capazes de orientar o administrador no desenvolvimento de suas funções (abordagem prescritiva). Os princípios não devem ser abordados de uma forma rígida e absoluta, mas relativa e flexível (com base no bom senso do Administrador). Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Enquanto a Administração Científica punha ênfase nos métodos e na racionalização do trabalho e a Teoria Clássica punha ênfase nos princípios gerais da Administração, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados na busca de eficácia. Aspectos Administrativos Comuns às Organizações (segundo Drucker) As organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam à realização de uma tarefa social. Objetivo da organização está fora dela (contribuição específica para o indivíduo e para a sociedade). Se a organização não definir claramente seus objetivos, não haverá possibilidade de avaliar os resultados ou sua eficiência. Não há um processo científico para estabelecer os objetivos de uma organização. Tratam-se de julgamentos de valor. Quanto à Administração: Todas as grandes organizações são diferentes em seus objetivos, em seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Todas organizações têm o mesmo problema de equilibrar os objetivos da instituição com as necessidades e desejos do indivíduo. Quanto ao Desempenho Individual: É o campo onde há menor diferença entre as organizações. São os indivíduos que fazem, decidem e planejam. As organizações, por si só, nada fazem, nada decidem, nada planejam. Conceito de Eficiência: A eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas (métodos) a fim de que os recursos (pessoas, máquinas etc) sejam aplicados da forma mais racional possível. Conceito de Eficácia: Eficácia se preocupa em fazer as coisas corretas para atender às necessidades da empresa. Centralização X Descentralização Centralização: maior concentração do poder decisório na alta direção de uma empresa. Teoria Clássica (Fayol) defendia a organização linear com ênfase na centralização da autoridade. CENTRALIZAÇÃO. Descentralização: menor concentração do poder decisório na alta administração da empresa, sendo, portanto, mais distribuído pelos seus diversos níveis hierárquicos. Administração Científica (Taylor) defendia a organização funcional caracterizada pela descentralização de autoridade (supervisão funcional). DESCENTRALIZAÇÃO. Funções do Administrador na Teoria Neoclássica Para a Teoria Neoclássica, as funções do administrador correspondem aos elementos da Administração definidos por Fayol (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) com uma nova roupagem. Esses elementos são chamados de processo administrativo. Cada autor neoclássico adota funções administrativas ligeiramente diferentes, porém todos se baseiam no Processo administrativo da Teoria Clássica. Na realidade, as funções do administrador, ou seja, o processo administrativo, é um processo de funções intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. As funções administrativas quando consideradas como um todo formam o processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, são funções administrativas. DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: Tipos de Organização Divisão do Trabalho: O procedimento de dividir o trabalho começou a ser praticado mais intensamente com a Revolução Industrial. A divisão do trabalho, iniciada ao nível dos operários com a Adm. Científica, foi alcançando os escalões mais elevados da organização com a Teoria Clássica. Especialização: Como conseqüência da divisão do trabalho, cada cargo e órgão passa a ter funções específicas e especializadas. Hierarquia: Em toda organização formal existe uma hierarquia. Uma organização precisa, além de uma estrutura de funções, de uma estrutura hierárquica. A missão dessa estrutura hierárquica é dirigir as operações dos níveis que lhe são subordinados. Evidentemente, à medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do ocupante do cargo. Quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis hierárquicos de sua estrutura. Pirâmide Hierárquica Distribuição da Autoridade e da Responsabilidade: A hierarquia da organização formal representa a distribuição da autoridade e da responsabilidade entre os diversos níveis da estrutura. Autoridade : A autoridade investe o Administrador do direito reconhecido de dirigir subordinados para que desempenhem atividades dirigidas para a obtenção dos objetivos da empresa. Autoridade formal é o poder legítimo, é o poder legal e socialmente aceito em virtude do posicionamento na estrutura organizacional. Responsabilidade : Enquanto que a autoridade emana do superior para o subordinado, a responsabilidade é a obrigação simultaneamente exigida do subordinado para que este realize tais deveres. Sobre esse assunto há muita discussão. A essência da responsabilidade é a obrigação, ou seja, a obrigação de utilizar a autoridade para exigir que sejam executadas as tarefas. Organização : A organização não é um fim, mas um meio de permitir à empresa atingir adequadamente determinados objetivos. Todas as empresas possuem uma organização própria, específica e individual. ATIVIDADE 1 Conceitue Eficiência e Eficácia. ATIVIDADE 2 Quais as funções do Administrador de acordo com a Teoria Neoclássica? SEMANA 9 UNIDADE TEMÁTICA: Escola Japonesa e conceitos de Qualidade OBJETOS DE CONHECIMENTO: Escola Japonesa HABILIDADE: Conhecer a Escola Japonesae seus principais conceitos de qualidade. CONTEÚDOS RELACIONADOS: Escola Japonesa e Conceito de Qualidade Introdução O sistema de produção japonês, tal como o entendemos, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno, daí as denominações Sistema Toyota de Produção ou Ohnoismo, caracterizado por uma preocupação obsessiva com a qualidade em todos os aspectos do processo produtivo. Mais recentemente, o conceito de Lean Prodution (Produção Enxuta) veio a designar o conjunto de técnicas desenvolvidas nos anos 70 por fabricantes japoneses, como a Toyota e a Matsushita, para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. Baseia-se em quatro princípios: trabalho de equipe, comunicação, uso eficiente de recursos ou eliminação de desperdícios (muda) e melhoria contínua (kaizen). Muda se refere à eliminação de todo e qualquer desperdício durante o processo produtivo. Como já vimos, as formas “básicas” de desperdícios durante o processo de produção segundo a “filosofia Toyota” são a superprodução e a espera, os excessos de transporte, processamento, movimentação, estoques, e a produção de peças defeituosas. Kaizen representa o conceito de melhoria contínua com vista à satisfação do cliente (interno ou externo), do funcionário e do capital.Passa-se a “perseguir” desperdícios, atividades que não agregam valor, movimentos desnecessários, perdas, etc. A metodologia pode ser assim resumida: aperfeiçoar as pessoas; as pessoas aperfeiçoam continuamente os processos; processos aperfeiçoados melhoram os resultados; melhores resultados geram satisfação dos clientes. De KAIZEN e MUDA decorrem os conceitos de JUST IN TIME – sincronização do fluxo de produção – e TQM – Total Quality Management, ou Gestão da Qualidade Total. ATIVIDADE 1 Foram desenvolvidas conjuntos de técnicas nos anos 70 por fabricantes japonesas, como a Toyota e a Matsushita, para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. Quais foram os principios adotados por essas fabricantes? SEMANA 10 UNIDADE TEMÁTICA: OBJETOS DE CONHECIMENTO: HABILIDADE: CONTEÚDOS RELACIONADOS: ATIVIDADE 1 ATIVIDADE 2 ATIVIDADE 2 CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO/ 2º SEMESTRE 2021. ESCOLA ESTADUAL “DR. NELSON DARBY DE ASSIS”. MÓDULO I “GESTÃO AMBIENTAL” PROFESSORA: GLENDA LEAL SILVA PLANO DE ESTUDOS TUTORADO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL NOME DA ESCOLA: E.E DR NELSON DARBY DE ASSIS ALUNO: PROF: GLENDA LEAL SILVA TURMA:TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO TURNO: NOTURNO MÊS: 1º ETAPA – AGOSTO, SETEMBRO E OUTUBRO TOTAL DE SEMANAS:02 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 02 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 INTRODUÇÃO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO. As questões ambientais, tão discutidas neste novo século, nem sempre estiveram inseridas dentro das organizações. Entretanto, nas últimas décadas tem ocorrido uma mudança no ambiente em que as empresas operam com uma crescente atenção às questões que transcendem os aspectos econômicos das empresas, envolvendo também, preocupações sócio-ambientais. Além disso, cada vez mais, surge um consumidor, muitas vezes chamado de “consumidor verde”, que é antes de tudo, um cidadão preocupado com as conseqüências de seus atos e escolhas, tais como os produtos e serviços que adquire. Neste contexto, as graduações em Administração devem responder não somente às necessidades do mercado de trabalho, mas também preparar um profissional familiarizado com estas mudanças comportamentais, dentro de um contexto maior de responsabilidade ambiental e de desenvolvimento sustentável. Devemos compreender como o curso Técnico em Administração contribui para a formação de um novo gestor neste contexto, na perspectiva dos mesmos e avaliar os futuros gestores quanto às suas expectativas profissionais neste novo mercado de trabalho. A importância em se ampliar as disciplinas existentes no curso de Administração referente às questões ambientais, pois, pode-se observar que apesar da grande maioria reconhecer a área ambiental como uma área promissora, há pouco ou mesmo falta de interesse em trabalhar na área, com forte identificação com as áreas mais consolidadas ou grandemente ligadas à administração: finanças, gestão de pessoas e logística e que estão fortemente presentes na grade curricular. Os alunos, ao planejarem seu futuro profissional, optam pelas áreas tradicionais da administração, mesmo com a existência de um mercado promissor e necessitado de profissionais qualificados. Sendo assim a gestão ambiental se consolida como um novo mercado, que se faz necessário o desenvolvimento de uma maior inserção da questão ambiental no ensino de Administração, ampliando o leque destes profissionais. SEMANA 1 A intensificação da problemática ambiental e o aumento da percepção de sua ocorrência – aquecimento global, destruição da camada de ozônio, perda da biodiversidade, poluição do ar, das águas e dos solos, perda do solo e desertificação, desmatamento, etc. têm gerado uma maior preocupação por parte de vários segmentos sociais, exigindo um repensar do comportamento de todos, com o reconhecimento da responsabilidade de cada um como indivíduo e como parte integrante de um todo maior, o planeta Terra. Para tanto, é necessário rever o modelo econômico vigente na qual se priorizava o setor econômico em detrimento do social e ambiental, o que culminou com o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável, popularizado após a divulgação do relatório “Nosso Futuro Comum”, proposto pela Comissão Brundtland, grupo designado pelo PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – em 1987, de onde se entende que desenvolvimento sustentável permite satisfazer nossas necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas. É neste contexto que surge um consumidor que é, antes de tudo, um cidadão preocupado com as consequências de seus atos e escolhas, tais como os produtos e serviços que adquire. De olho no novo perfil destes consumidores, uma demanda crescente, muitas vezes chamado de “consumidor verde”, as empresas vêm incorporando a variável ambiental dentro da gestão empresarial, buscando aliar o desenvolvimento sustentável e lucratividade nos negócios. Segundo Andrade et all.(2002), a proteção ambiental deixou de ser uma função exclusiva de proteção para se tornar também uma função da administração, ao ser contemplada na estrutura organizacional e interferindo no planejamento estratégico, ampliando substancialmente, todo o conceito de administração. Entretanto, para que esta incorporação não fique apenas como uma mera declaração de intenções faz-se necessário a participação de profissionais bem qualificados, com uma formação também alicerçada em temas e conceitos abordados em disciplinas que tenham a vertente ambiental como base. Isso possibilita uma correta percepção entre os processos interativos da empresa com o meio ambiente, requerida em todas as direções e níveis por onde se processa o novo padrão de gestão ambiental, o que favorece uma mudança de postura reativa para pró-ativa do meio empresarial, também se traduzindo em responsabilidade socioambiental. Desta maneira, os recursos humanos das empresas têm grande responsabilidade, pois devem estar aliados a esta nova postura empresarial, sendo parte fundamental para sua consolidação. Procurou- se saber por qual área dentro da administração os alunos mais se interessavam. Há um predomínio pelas áreas mais clássicas da Administração,como Finanças (33%), Gestão de Pessoas (29%) e Operações e Logística (19%). A Gestão Ambiental tem os mesmos índices baixos de Marketing, 7% e Comércio Exterior, 5%. Entretanto, estes dois últimos apresentam, na própria instituição, cursos de administração com ênfase em cada um deles. Ou seja, o aluno que gosta ou tem interesse por estas áreas, já faz o próprio curso. Portanto, observa-se um baixo interesse pela gestão ambiental, mesmo os alunos tendo conhecimento do seu crescimento como área de atuação e do que trata a disciplina, lecionada no sétimo semestre. Analisando o conteúdo programático dessa disciplina, em se tratando de um curso de Administração, a questão ambiental está teoricamente bem abordada, com temas bem abrangentes no que se refere a questão social e ambiental e atividades práticas, como estudos de caso de empresas comprometidas com a questão social e ambiental. Entretanto, a temática social está mais bem representada que a ambiental. Mesmo havendo uma forte tendência das duas vertentes não caminharem mais sozinhas, sendo causas e conseqüências umas das outras, ou seja, devem ser trabalhadas conjuntamente e concomitantemente, o que pode estar ocorrendo é mais ênfase no social e/ou desvinculando-o do ambiental. De qualquer maneira, para um curso de Administração, a questão ambiental tem sido teoricamente bem abordada, com conteúdos abrangentes e atuais envolvendo também os alunos em atividades práticas. Entretanto, nas últimas décadas tem ocorrido uma mudança no ambiente em que as empresas operam com uma crescente atenção às questões que transcendem os aspectos econômicos das empresas, envolvendo também, preocupações sócio-ambientais, forçando- as a se estruturarem de forma a fazer frente às novas demandas surgidas. Para tanto, um novo profissional será cada vez mais necessário neste novo contexto organizacional e, no que se refere aos administradores, sua formação acadêmica deverá proporcionar uma formação sistêmica e multidisciplinar, indo além do enfoque tecnocrata, sendo que sua qualificação profissional atenderá não somente às necessidades do mercado de trabalho, mas colaborará para a formação de um administrador além do solucionador de problemas, ou seja, um agente transformador inserido dentro de um contexto maior de responsabilidade ambiental e de desenvolvimento sustentável. No curso de administração pesquisado percebe-se que a disciplina que aborda a temática ambiental é bastante abrangente. Nas últimas décadas, as preocupações referentes às questões ambientais se intensificaram de tal maneira que iniciativas dos variados setores da sociedade, no intuito de minimizar as consequências ocasionadas pelo uso desgovernado dos recursos naturais vêm sido desenvolvidas. O olhar contemporâneo das organizações com relação ao meio ambiente insere-se no processo de mudanças que vem ocorrendo na sociedade nas últimas décadas e, dessa forma, faz as empresas assumirem responsabilidades sociais as quais ultrapassam a produção de bens e serviços. Nesse sentido, a proteção ambiental passa a ser uma obrigação. A sociedade vem demonstrando uma preocupação com a qualidade do ambiente e com a utilização sustentável dos recursos naturais, tanto que as leis ambientais estão cada vez mais exigentes quanto à poluição e a exploração de recursos naturais. Com uma sociedade em processo crescente de conscientização ecológica, as empresas precisam se adequar à nova realidade e é importante construir uma imagem ambientalmente positiva junto à sociedade. O crescimento econômico deixou de ser o fator principal como era no passado. A implantação da gestão ambiental tem sido uma das respostas das empresas a esse conjunto de pressões. A atuação das empresas de maneira ambientalmente correta e responsável é considerada um diferencial entre as empresas e, em breve, pode tornar-se um pré-requisito. Além disso, aquelas que aderem a essa nova realidade têm muito mais chances no mercado competitivo e globalizado, já que os consumidores naturalmente se tornam cada vez mais exigentes. Portanto, a gestão ambiental é um fator decisivo para uma empresa, seja qual for a sua finalidade, porte e localização, pois melhora de forma significativa a sua eficiência e o seu comprometimento com o meio ambiente. ATIVIDADES 1) O que culminou com o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável? 2) Cite a importancia da disciplina de gestão ambiental para o Curso Técnico em Administração. 3) Qual área dentro da administração os alunos mais se interessavam? 4) Complete: Analisando o conteúdo programático dessa disciplina, em se tratando de um curso de Administração, a ________________________________ está teoricamente bem abordada, com temas bem abrangentes no que se refere a questão social e ambiental e atividades práticas, como estudos de caso de empresas ____________________________________________________________________. Entretanto, a temática social está mais bem representada que a ambiental. Mesmo havendo uma forte tendência das duas vertentes ______________________________________________ sendo causas e conseqüências umas das outras, ou seja, devem ser trabalhadas conjuntamente e concomitantemente, o que pode estar ocorrendo é mais ênfase no social e/ou desvinculando-o do ambiental. De qualquer maneira, para um curso de Administração, a questão ambiental tem sido _____________________________________________________, com conteúdos abrangentes e atuais envolvendo também os alunos em atividades práticas. 5) Com qual intuito, nas últimas décadas, as preocupações referentes às questões ambientais se intensificaram ? SEMANA 2 Nesta aula, iremos descrever o que é aquecimento global. Distinguir mudança climática natural de mudança climática antrópica. Relacionar argumentos para explicar a relação entre emissão de gases, efeito estufa e aquecimento global. Daremos início ao nosso breve histórico já na década de 70, pois nessa época as empresas somente atendiam as exigências legais do governo. Nesse período, movimentos pró-verde como a WWF e o Greenpeace foram criados e começaram a ganhar força. A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, foi um dos momentos mais importantes para o começo das preocupações ambientais. Pode-se dizer que as cobranças pela responsabilidade ambiental por parte das empresas teve início após a conferência. Já nos anos 80, a preocupação era mais focada nas questões ligadas aos problemas gerados pelos produtos químicos, resíduos, materiais radioativos e outras substâncias perigosas. Foi nessa ocasião que começou a integração entre os problemas ambientais e as empresas e foram criados departamentos para tratar dos problemas ambientais. É claro que essa mudança de pensamento foi provocada por muitas campanhas de conscientização e também era uma forma de marketing. Analisando os períodos, podemos ver que nas décadas de 70, 80 e 90 houve um despertar das nações quanto às questões ambientais. Os países desenvolvidos tiveram a maior participação nesse período e somente no século XXI é que os países subdesenvolvidos passaram a participar mais. No Brasil, o movimento teve início com as ações do governo federal, começou com a edição de normas e políticas de meio ambiente e a criação, em 1975, da Secretaria Especial de Meio Ambiente – SEMA. Posteriormente, em 1981, houve a formulação da Política Nacional de Meio Ambiente e a partir de 1986 passou a se exigir a realização de estudos e relatórios de impacto ambiental, o que ajudou a fomentar o debate em torno das questões ambientais e da necessidade de se estabelecer padrões que tornem possível o desenvolvimento sustentável. Nos anos 90 ocorreram as maiores mudanças, houve um grande aumento na regulamentação ambiental e as atividades que beneficiavam o meio ambiente passaram a ter retorno financeiro. Com isso, pode-se afirmarque foi o início de uma nova visão de negócios. O problema ambiental no século XX Antes de começarmos a falar sobre os problemas ambientais no século XX, gostaria que você voltasse um pouco no tempo deste século e fi zesse comigo uma pequena retomada sobre: a) quando começou e quando terminou o século XX; b) que invenções marcaram essa época; c) por que ele foi tão problemático com relação ao meio ambiente. Vamos lá! O século XX começou no ano de 1900 e terminou no ano 2000. Na virada desse século para o seguinte, muita gente acreditava ser o fi m do mundo. Houve muita expectativa sobre o que viria na virada do ano 2000 para 2001. Porém, nenhuma catástrofe aconteceu na passagem de ano e estamos até hoje vivendo e contando histórias, isso para quem era nascido no ano 2000, obviamente. No século XX, foram criados a lâmpada, o telefone, o automóvel, dentre tantas outras coisas. Conceitos básicos e aspectos gerais da Gestão Ambiental O termo gestão ambiental costuma causar certa confusão entre os especialistas em meio ambiente, pois muito se discute sobre esse conceito. Mas será que gestão ambiental tem o mesmo significado que gerenciamento ambiental? Existem os defensores de que “gestão” é específico a assuntos públicos (gestão de bacias, parques, cidades) e outros que defendem que “gerenciamento” refere-se ao meio privado (empresas, indústrias, fazendas, entre outros). O que importa para você, neste momento, é entender que a gestão ambiental deve ser promovida em todos os seus aspectos. Para uma melhor compreensão do significado do termo gestão ambiental, é importante entendermos o conceito de gestão. Podemos dizer que é o efeito ou o ato de gerir, administrar com planejamento, organização, liderança e controle. Também tem ligação com o observar, fiscalizar e agir, sempre com o pensamento de atingir os objetivos propostos e desejados. Sendo assim, a gestão ambiental pode ser entendida como um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que consideram a saúde, a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente como fatores essenciais para uma boa qualidade de vida. É o ato administrativo do uso dos recursos naturais de maneira ecologicamente correta, sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental. É, ainda, um processo participativo, integrado e contínuo. É importante salientar que a Gestão Ambiental, acima de tudo, tem caráter multidisciplinar, ou seja, profissionais dos mais variados setores podem atuar na área, desde que devidamente habilitados. Diante disso, pergunta-se: qual o seu maior objetivo? É a busca permanente da melhoria contínua das questões ambientais, ou seja, a gestão ambiental orienta na criação de uma política ambiental. Outro objetivo é promover a compatibilização das atividades com a qualidade e a preservação do patrimônio ambiental. Cabe ressaltar que a aplicação da gestão ambiental pode ocorrer no dia a dia das pessoas, nas corporações, nas organizações governamentais e não governamentais. Como você pode perceber, o termo gestão ambiental é bastante abrangente, pois serve para designar ações ambientais em determinados espaços geográficos. Podem ser citados como exemplos: a gestão ambiental de parques e reservas florestais, gestão de reservas de biosfera, das bacias hidrográficas, entre outros. ATIVIDADES 1) Exercitando o conhecimento Foi considerado como um marco na questão ambiental: a) Os movimentos pró-verde como o Greenpeace e a WWF. b) A Conferência Rio 92. c) A criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente – SEMA. d) A Conferência de Estocolmo, em 1972. ... 2) É importante salientar que a Gestão Ambiental, acima de tudo, tem caráter multidisciplinar, ou seja, profissionais dos mais variados setores podem atuar na área, desde que devidamente habilitados. Diante disso, pergunta-se: qual o seu maior objetivo? 3) Gestão ambiental tem o mesmo significado que gerenciamento ambiental? 4) A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, foi um dos momentos mais importantes para o começo das preocupações ambientais. Quais foram as suas cobranças? SEMANA 3 Conceitos básicos e aspectos gerais da Gestão Ambiental. Na gestão ambiental há também objetivos específicos que são claramente definidos pela norma NBR-ISO 14.001: • Implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental. • Assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida. • Demonstrar tal conformidade a terceiros. • Buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa. • Realizar uma autoavaliação e emitir autodeclaração de conformidade com essa Norma. Além dos objetivos específicos, há outros objetivos a serem alcançados e que são de grande importância para um desenvolvimento sustentável: • Uso de recursos naturais de forma racional. • Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos. • Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo. • Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental. • Treinamento de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, sua importância e suas formas de colaboração. • Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam contaminar o ambiente. Fundamentos básicos da gestão ambiental. A certificação ambiental nos moldes da ISO 14000, ou mesmo certificados específicos, tem sido uma exigência da parte dos compradores e importadores. A tendência é aumentar cada vez mais. ATIVIDADES 1) Exercitando o conhecimento Em relação à qualidade da produção, qual das alternativas você acha que está correta? a) Uma empresa que garante a qualidade da produção dos seus produtos não tem lucro. b) Para os produtos de uma empresa terem qualidade, é necessário utilizar matéria- prima inferior. c) A gestão ambiental tem um papel importante na qualidade dos produtos. 2) Na gestão ambiental há também objetivos específicos que são claramente definidos pela norma NBR-ISO 14.001. Cite quais são eles. 3) Há outros objetivos a serem alcançados e que são de grande importância para um desenvolvimento sustentável, descreva quais são eles. SEMANA 4 Fundamentos básicos da gestão ambiental. Podemos dizer que são várias, considerando que elas podem transitar tanto pelos procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental como pelas políticas ambientais que tenha como propósito a conscientização das pessoas envolvidas com a organização. Quando se busca procedimentos gerenciais ecologicamente corretos, como é o caso da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, os fundamentos que tem maior interferência podem variar de uma organização para outra. Mas eles podem ser resumidos de uma forma básica: • Os recursos naturais são limitados, e em decorrência de atividades públicas ou privadas, estão sendo vigorosamente afetados pelos processos de utilização, exaustão e degradação, provocando a sua escassez. Consequentemente, tornam se mais caro e precisam ser protegidos por lei. • Os bens naturais, como a água e o ar possuem valor econômico, ou seja, a tendência é que se pague cada vez mais por esses recursos naturais. Algumas indústrias com tecnologias avançadas só trabalham em áreas em que o ar seja relativamente puro e é claro que isso tem um custo. • O crescimento populacional afeta diretamente o meio ambiente, pois há uma demanda maior por alimentos, recursos naturais e pela geração de energia. • A legislaçãoambiental é fundamental para a proteção do meio ambiente e está cada vez mais exigente com o intuito de reforçar e validar as penalidades para que as organizações se ajustem às normas de preservação estabelecidas. • As pressões públicas, tanto de caráter local, nacional e internacional, exigem cada vez mais responsabilidades ambientais das organizações. As empresas mais poluidxoras pagam valores mais elevados nas taxas financeiras cobradas por bancos, financiadores e seguradoras. • A sociedade em geral também está mais exigente e crítica no que diz respeito a danos ambientais e à poluição provenientes de empresas e atividades. • Compradores de produtos intermediários estão exigindo cada vez mais produtos que sejam produzidos em condições ambientais favoráveis. • A Imagem da empresa ambientalmente correta tem uma maior aceitação por parte dos consumidores, fornecedores, acionistas e autoridades públicas. Indiscutivelmente a demanda por produtos cultivados ou fabricados com preocupação ambiental é uma realidade, principalmente nos países industrializados e considerados em desenvolvimento. Contudo, é importante salientar que esse conjunto de fundamentos não é conclusivo, pois os requisitos apontados continuam em discussão e a tendência é aumentar, considerando que apenas as normas ambientais da família ISO 14.000 que tratam do Sistema de Gestão Ambiental e da Auditoria Ambiental encontram-se em vigor. Estrutura organizacional de gestão ambiental Para facilitar o entendimento, vamos começar conceituando estrutura organizacional. Em primeiro lugar, é importante saber que é um instrumento de fundamental relevância para as empresas e que sua atuação deve estar em total sintonia com o seu planejamento estratégico. Numa estrutura organizacional, o nível de autoridade é distribuído do mais alto até a mais baixa administração. Após a definição da hierarquia da organização é delineado um sistema de comunicação, o que permitirá às pessoas cumprirem suas atividades e exercerem a autoridade que lhes compete. A finalidade é atingir os objetivos da organização. Certamente, vários aspectos serão definidos de maneira que a estrutura desenhada seja objetiva e clara. Os fatores que devem ser observados para o sucesso dessa estrutura é a definição quanto ao grau de formalização, definição do nível de descentralização da autoridade, assessorias, comunicação, atividades, critérios, entre outros. ATIVIDADES 1) Quando se busca procedimentos gerenciais ecologicamente corretos, como é o caso da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, os fundamentos que tem maior interferência podem variar de uma organização para outra. Mas eles podem ser resumidos de uma forma básica. Faça esse resumo em forma de lista. 2) Descreva as duas formas de como as empresas buscam melhorar sua relação com o meio ambiente. 3) É importante saber que é um instrumento de fundamental relevância para as empresas e que sua atuação deve estar em total sintonia com o seu planejamento estratégico. Este planejamento deve seguir uma estrutura organizacional. Detalhe melhor como seria esta estrutura. CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLA ESTADUAL Dr. NELSON DARBY DE ASSIS 2021 PROCESSOS DE OPERAÇÕES CONTABEIS I Apresentação da Disciplina Entender o Contexto empresarial é entender a administração em seu teor e sua evolução, atendendo à necessidade de junção de teorias com novas práticas administrativas para o alcance dos objetivos organizacionais. As práticas contábeis fornecem uma base de conhecimentos aos quais deve-se seguir, visando um gerenciamento consciente e propício ao sucesso, entendendo que o objetivo principal de uma organização é a realização de objetivos, objetivos esses que são resumidos com o sucesso do empreendimento até a satisfação de todos os envolvidos: Proprietários, funcionários, clientes, sociedade. 3 SUMÁRIO AULA 01 ................................................................................................................................ 5 1. A CONTABILIDADE: BREVE HISTÓRICO ........................................................................ 5 1.1 SURGIMENTO DA CONTABILIDADE .......................................................................... 5 1.2 A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO .................................................... 6 1.3 FINALIDADE DA CONTABILIDADE ............................................................................ 7 1.3.1 Controle .................................................................................................................. 7 1.3.2 Planejamento .......................................................................................................... 7 1.4 OBJETIVO DA CONTABILIDADE ................................................................................. 7 1.5 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE ................................................................................ 9 1.6 CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE ........................................................ 11 ATIVIDADES ........................................................................................................................ 12 AULA 02 .............................................................................................................................. 13 1 AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBEIS ............................................................... 13 1.1 FLUXO DE CAIXA....................................................................................................... 13 1.2 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ................................ 14 1.3 BALANÇO PATRIMONIAL .......................................................................................... 16 1-4 GRAFICO PATRIMONIAL .......................................................................................... 17 1.4 .1 Ativo Circulante .................................................................................................... 18 1.4.2 Ativo não Circulante .............................................................................................. 18 1.4.3 O Passivo Circulante............................................................................................. 18 1.4.4 Passivo não Circulante ....................................................................................... 18 ATIVIDADES ........................................................................................................................ 19 AULA 03 .............................................................................................................................. 20 1 INTRODUÇÃO: ENTENDENDO O PATRIMONIO ............................................................ 20 1.2 COMPONENTES DO PATRIMÔNIO .......................................................................... 20 1.1 PATRIMONIO LIQUIDO .......................................................................................... 22 1.1.1 Capital Social ........................................................................................................ 23 1.1.2 Forma De Capital .................................................................................................. 23 4 1.1.3 Reserva ................................................................................................................. 24 1.3 Lucro ou Prejuízo acumulados ................................................................................ 24 ATIVIDADES ........................................................................................................................ 25 AULA 04 .............................................................................................................................. 261 PATRIMÔNIO: GRÁFICOS E EQUAÇÕES PATRIMONIAIS ............................................ 26 2 – ATIVO ............................................................................................................................. 26 2.1 – BENS ....................................................................................................................... 27 2.2 – DIREITOS ................................................................................................................ 27 3 PASSIVO .......................................................................................................................... 28 4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................... 29 5 RECEITAS E DESPESAS ................................................................................................ 30 6 EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO .............................................................. 32 ATIVIDADES ........................................................................................................................ 33 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 35 5 AULA 01 1. A CONTABILIDADE: BREVE HISTÓRICO 1.1 SURGIMENTO DA CONTABILIDADE De acordo com pesquisas realizadas pela arqueologia, a Contabilidade teve seu surgimento reconhecido durante a pré-história, no período mesolítico, por meio da utilização de sistemas contábeis registrados em fichas de barro que continham, por exemplo, símbolos de animais, materiais têxteis, recipientes, metais, entre outros, por meios de sinais pictográficos. Com a evolução da civilização, as formas de registros ficaram cada vez mais sofisticadas até chegarem às que são utilizadas atualmente com o auxílio da informática. A Contabilidade é fundamental para o perfeito funcionamento das organizações. É um sistema de registro e apuração ou medição da riqueza. A Contabilidade pode ser conceituada como a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades e suas variações. Segundo Marion (2008): A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (Marion 2008, p.23). Assim, pode-se afirmar que a Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativo aos atos e fatos da administração econômicas” (1. Congresso Brasileiro de contabilidade – 1924) É a metodologia especialmente concedida para captar, registrar, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer entidade. E uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da empresa. A contabilidade não é uma ciência exata. Ela pertence ao campo das ciências sociais. Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de 6 produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização (Pronunciamento do IBRACON aprovado pela CVM através da deliberação n° 29/1986). 1.2 A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO A Contabilidade, por estudar as modificações do Patrimônio através das mudanças na riqueza de um ente (público ou privado, físico ou jurídico) ocorridas devidas aos atos humanos, torna-se uma ciência social aplicada. E como tal, transforma-se em um instrumento de auxílio para a tomada de decisão, pois sua dinâmica visa captar, registrar, planejar, acompanhar, resumir, analisar, interpretar e controlar todas as situações que afetem o Patrimônio. Em estudo aos vários conceitos, a Contabilidade é apresentada como sendo a ciência que estuda e patrimônio e apresenta: a) A Entidade como seu campo; b) o patrimônio como seu objeto; c) as partidas dobradas como o método por ela eleito. A tomada de decisão é uma etapa que ocorre em diversos grupos de pessoas, e, por essa variedade, a necessidade de informação deve ser voltada conforme o interesse dos grupos. A figura abaixo resume alguns grupos de pessoas com suas respectivas necessidades de informação contábil. Pessoas Físicas Utilizam a contabilidade para controlar seus patrimônios, principalmente as finanças pessoais. Faz uso das informações contábeis para tributar e cobrar impostos, Governo taxas e contribuições das pessoas físicas e jurídicas, bem como projetar cenários econômicos por meio da coleta e geração de dados estatísticos. Bancos Requerem informações sobre questões financeiras que possam afetar a lucratividade, a rentabilidade e a segurança de seus investimentos. Usam, principalmente, os relatórios contábeis para deter informações, Sócios e Acionistas Administradores e Diretores por exemplo, sobre lucratividade, rentabilidade e segurança de seus investimentos. Utilizam, basicamente, a contabilidade para auxiliá-los na tomada de decisão através das informações contábeis sobre o passado, o presente e a projeção futura da empresa. 7 1.3 FINALIDADE DA CONTABILIDADE A finalidade da contabilidade é a de controlar o Patrimônio com objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. O fornecimento dessas informações chega aos seus usuários, por meio do registro, controle e interpretação dos eventos que alteram, qualitativa e quantitativamente, o patrimônio das entidades. As informações fornecidas pela Contabilidade permitem a realização de CONTROLE e PLANEJAMENTO. 1.3.1 Controle O controle é o processo pelo qual a alta administração verifica se as diretrizes e políticas por ela definidas e ou pelos sócios da entidade estão sendo seguidas. 1.3.2 Planejamento O planejamento é o processo pelo qual a alta administração e os sócios da entidade decidem quais ações serão tomadas para o futuro, considerando um segmento ou toda a empresa. 1.4 OBJETIVO DA CONTABILIDADE Marion, em seu livro Contabilidade Empresarial, evidencia com bastante propriedade o objetivo principal da Contabilidade como sendo o de “permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras”. Dessa forma, entende-se que a Contabilidade, por meio do estudo do Patrimônio das entidades e suas mutações, visa fornecer aos seus usuários em geral informações que possam ajudá-los na tomada de decisão. Sendo assim, o objeto da Contabilidade é o Patrimônio das entidades, no qual 8 são analisados tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos. Assim, como o objetivo da contabilidade é o PATRIMONIO, ela se manifesta na correta apresentação do mesmo e na sua apuração e análise das causas das suas mutações. Por Patrimônio entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, ou seja, os elementos e/ou meios necessários à existência e a consecução das suas finalidades. ➢ Bens - São coisas que satisfazem necessidades humanas e que são suscentaveis de avaliação econômica, ou seja, tem um preço, todas as coisas que pertencem a você ou a uma firma. Os Bens do Patrimônio são compostos por: Bens materiais = veículos, mercadorias, imóveis, moveis, maquinas, dinheiro, etc. Bens imateriais = Marcas e patentes, pontos comerciais. ➢ Direitos – São valores a receber, são bens de nossa propriedade que se encontram em poder de terceiros. Ex. Duplicatas a receber, títulos a receber, imposto a recuperar, adiantamento a empregados,
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