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Gestão Empresarial 
 
 
 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 PLANO DE ESTUDO TUTORADO 
 COMPONENTE CURRICULAR: 
 PROFESSOR: VANESSA VAZ SERRANO 
 ANO DE ESCOLARIDADE: 2021 
 PET VOLUME: 1 
 NOME DA ESCOLA: E. E. NELSON DARBY DE ASSIS 
 ESTUDANTE: TURNO: Noturno 
 TURMA: Técnico em Administração TOTAL DE SEMANAS: 9 
 NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 
 
 
 SEMANA 1 
 
UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
 Entender as teorias administrativas 
 
HABILIDADE: 
 Conhecer a história da administração 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um 
aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização 
desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da 
Administração. Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como 
definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores 
que utilizam o mesmo enfoque. 
 Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o estudo introdutório da evolução 
das Teorias da Administração e das características mais marcantes de cada uma, tendo como 
base a Teoria Clássica, uma vez que essa serviu de fundamento à todos os pensamentos 
posteriores. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o 
entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, 
exigente de profissionais ecléticos, flexíveis e adaptáveis. 
 
 
1.1 Conceito de Administração 
 A palavra Administração vem do latim, ad – que significa direção, tendência para, e 
minister que significa subordinação ou obediência, ou seja, quem realiza uma função sob 
comando de outra ou presta serviço a outro, (CHIAVENATO, 2003). Após a observação por 
partes de diversos estudiosos, principalmente da prática administrativa, chegou-se à 
conclusão baseada nos estudos de Fayol que Administração é o processo de planejar, 
organizar, dirigir e controlar o uso de recursos com a finalidade de alcançar os objetivos das 
organizações. 
 Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam 
realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar 
as metas traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de 
administrar e que são as mais necessárias. O planejamento, a organização, a liderança, a 
 
execução e o controle são considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de 
administrar estaria incompleto. 
1.2 - Origem 
 Da mesma maneira que qualquer uma das atividades humanas, o ato de Administrar é 
uma decorrência de inúmeras influências vindas do meio ambiente e meio social. Numa 
comparação com a evolução histórica, a Administração passou por um processo semelhante. 
Ou seja, a PRÁTICA da Administração sempre foi o resultado da maneira como o homem 
teve a percepção dos problemas e desafios presentes no seu espaço ao redor mesmo antes 
da Administração ter sido estudada como uma Ciência. 
 Apesar de a Administração ser, como ciência, um produto do século XX, a sua história 
começou a séculos, desde quando os povos antigos se organizavam, planejavam e 
controlavam recursos materiais e humanos para conseguir seus objetivos. De lá pra cá, 
muita coisa mudou, mas a Administração continua presente em tudo que fazemos em nosso 
dia a dia. Todo mundo a utiliza, mesmo que de forma empírica, para organizar a rotina, 
tarefas, horários, formas de estudo etc. 
1.3 - A necessidade 
 A Administração, da forma como conhecemos atualmente, surgiu no começo do Século 
XX. Neste período as empresas chegaram a um tamanho e a uma complexidade muito maior 
do que elas apresentaram durante a segunda metade do Século XIX. Este quadro teve 
origem nas diversas rápidas transformações ocorridas a partir de 1860, durante 
a 2ª Revolução Industrial. 
 
 A revolução industrial criou uma nova fase para o capitalismo a partir do surgimento 
das grandes organizações voltadas para o acúmulo de capital. Na medida em que a 
economia foi se reorientando a partir da produção de bens, houve uma necessidade de se 
criar novos mecanismos voltados para administrar essas corporações. Daí surgiram as 
Teorias da Administração, no intuito de se buscar formas eficientes de gerir pessoas e 
recursos maximizando ainda mais a capacidade de gerar lucro. Mas na medida em que o 
mercado foi se alterando nos últimos tempos, essas teorias tiveram que se adequarem às 
 
novas realidades, sendo assim, a evolução dessas abordagens nada mais é do que um 
processo de adaptação voltado para atender as necessidades de um mercado em constante 
mudança. 
1.3 - Cenário 
 A história da administração é muito antiga e remonta a quando o ser humano utilizava 
a razão para se organizar em grupos para caçar, reunir e formar cidades e civilizações, para 
as quais estabeleceu tarefas, planos de ação e objetivos. 
 O estudo dos diferentes modelos de administração, orientado para o mundo 
industrial e empresarial, foi impulsionado pela Revolução Industrial. O contexto 
estabeleceu novas regras de organização com sistemas hierárquicos e divisões de poder 
econômico e social. Diante dos problemas do novo cenário, a administração surgiu como 
disciplina. 
 
 
1) O que é administração de acordo com os estudos de Fayol? 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________ 
 
2) As Teorias da Administração surgiram com qual intuito ? 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________ 
 
3) O que impulsionou o estudo dos diferentes modelos de administração? 
a( ) Crescimento econômico 
b( ) valorização da moeda 
c ( ) revolução industrial 
d ( ) desastres ecológicos 
 
 
 
https://conceitode.com/historia-da-administracao/
 
 SEMANA 2 
 
UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas 
HABILIDADE: Conhecer a história da administração 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Revolução Industrial e o Impacto na Administração 
 
 Com a Revolução Industrial, as relações de trabalho e as condições em que a produção 
ocorria se transformaram tremendamente. A máquina a vapor proporcionou uma melhoria nos 
transportes (principalmente no que tange aos navios a vapor e trens). Isso permitiu que uma 
empresa “entregasse” seus produtos para um público cada vez maior e mais distante. Além disso, 
este novo maquinário levou a um novo tipo de processo produtivo: a produção em massa. 
 A produtividade e a velocidade de produção foram ampliadas enormemente. A pequena 
oficina aos poucos deu espaço a grandes indústrias, em que o ambiente de trabalho era insalubre e 
perigoso, com jornadas de trabalho de mais de doze horas diárias. E quem eram os operários? A 
indústria na época contratava, em grande parte, os moradores do campo, que eram atraídos por 
melhores salários. Assim, estes trabalhadores chegavam às indústrias sem qualificação específica e 
efetuavam um trabalho basicamente manual (ou “braçal”). 
 Então, procuremos imaginar a situação: aempresa precisava de produtividade, mas os 
funcionários não tinham a capacitação necessária; era um caos total. Com isso, existia um 
ambiente de grande desperdício e baixa eficiência nas indústrias. 
 A Revolução Industrial foi um grande impacto no processo de produção através de mudanças 
tecnológicas alterando a economia e o meio social. Iniciou-se na Inglaterra e pode ser divida em 
dois períodos diferentes: entre 1780 a 1860 e entre 1860 a 1914. 
 Na primeira fase ou Revolução do carvão e do ferro houve a mecanização da indústria e da 
agricultura (máquina de fiar, descaroçador de algodão), a introdução da máquina a vapor, o 
desenvolvimento do sistema fabril: artesão e oficina – operário e fábrica, aceleramento no meio de 
transportes e das comunicações: navegação e locomotiva a vapor. 
 Já a segunda fase ou Revolução do Aço e da Eletricidade caracteriza-se pela substituição do 
ferro pelo aço, aperfeiçoamento do dínamo, invenção do motor de combustão interna, substituição 
do vapor pela eletricidade e pelos derivados de petróleo, surgimento do automóvel e do avião. 
 
 A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX, após o fim da 
Segunda Guerra Mundial, e ficou conhecida também como Revolução Técnico-Científica. A principal 
mudança representada por essa fase está associada ao desenvolvimento tecnológico atribuído não 
só ao processo produtivo mas também ao campo científico. A industrialização, nesse momento, 
espalhou-se pelo mundo. 
 
 Tais mudanças influenciaram de forma significativa o meio social e a forma de administração. 
No primeiro momento com a inserção da máquina a vapor, graças a essas máquinas, a produção de 
mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma 
proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As 
fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os 
historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a 
mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo 
do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou. 
 O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. 
Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência 
econômica. Ele dizia que o individualismo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando 
uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Os trabalhadores pensam 
neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. 
 Dessa forma, conclui-se que a Revolução Industrial contribuiu expressamente com o 
desenvolvimento da administração, foram inúmeras mudanças e várias descobertas, porém a 
Administração ainda passou por várias outras fases até alcançar o modelo atual. 
 
 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-tecnicocientificoinformacional.htm
https://www.blogger.com/
https://www.blogger.com/
https://www.blogger.com/
https://www.blogger.com/
https://www.blogger.com/
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1) O que foi a Revolução Industrial? 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
____________________________ 
2) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira. 
(1) primeira fase ( ) Revolução Técnico-Científica 
(2) segunda fase ( ) Revolução do carvão e do ferro 
( 3) terceira fase ( ) Revolução do Aço e da Eletricidade 
 
 
3) Julgue a frase abaixo. 
A Revolução Industrial pouco contribuiu com o desenvolvimento da administração, foram poucas 
mudanças e várias descobertas, porém a Administração ainda passou por várias outras fases até 
alcançar o modelo atual. 
( ) certo ( ) errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-tecnicocientificoinformacional.htm
 
 SEMANA 3 
 
UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas 
 
HABILIDADE: Conhecer a história da administração 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Mudanças depois da revolução 
 A Revolução Industrial representou um marco na história da humanidade 
transformando as relações sociais, as relações de trabalho, o sistema produtivo e 
estabeleceu novos padrões de consumo e uso dos recursos naturais. As consequências foram 
muitas e estão relacionadas à cada fase vivida no processo evolutivo das tecnologias que 
proporcionou a industrialização dos países. 
 
 Durante a Primeira Revolução Industrial, o modo capitalista de produção reorganizou-
se. As principais consequências desse período foram: 
 substituição do trabalho humano por máquinas, o que ampliou o êxodo rural e 
intensificou o crescimento urbano; 
 crescimento desenfreado das cidades, acarretando favelização, marginalização de 
pessoas, aumento da miséria, fome e violência; 
 aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção; 
 organização da sociedade em dois grupos: a burguesia versus o proletariado. 
 Os avanços tecnológicos obtidos na Segunda Revolução Industrial fizeram com que a 
industrialização alcançasse outros países, especialmente os mais ricos. Esses, a fim de 
ampliarem seu mercado, deram início a uma expansão territorial também em busca de 
matéria-prima, o que ficou conhecido como imperialismo. As principais consequências desse 
período foram: 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/industrializacao-imperialismo.htm
 
 aumento da produção em massa e em curto espaço de tempo, aumentando também o 
comércio; 
 avanços nos setores de transporte e telecomunicações que ampliaram o mercado 
consumidor, bem como o escoamento dos bens produzidos; 
 surgimento das grandes cidades e, com elas, dos problemas de ordem social, como a 
superpopulação; 
 aumento de doenças; 
 desemprego e maior disponibilidade de mão de obra barata; 
 avanços no setor da saúde que possibilitaram melhorias na qualidade de vida da 
população. 
 A terceira fase da Revolução Industrial que integrou a ciência, a tecnologia e a 
produção transformou ainda mais a relação do homem com o meio. A apropriação dos 
recursos naturais era cada vez mais intensa, visto que, a cada dia, tornou-se mais necessário 
viabilizar as produções em massa. 
As principais consequências da Terceira Revolução Industrial foram: 
 muitos avanços no campo da medicina; 
 criação de robôs capazes de fazer trabalhos minuciosos e mais precisos; 
 técnicas na área da genética que melhoraram a qualidade de vida da população; 
 consolidou-se o capitalismo financeiro; 
 aumento do número de empresas multinacionais; 
 maior difusão de informações e notícias, integrando o mundo todo instantaneamente; 
 aumento dos impactos ambientais negativos e esgotamento de recursos naturais; 
 preocupação com o desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem se 
preocupar com as gerações futuras, gerando a necessidade de buscar um modelo 
de desenvolvimento sustentável. 
 As principais consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de 
trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do 
imperialismo; o êxodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do 
transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva e do consumo; os 
impactos ambientais negativos etc. 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel-1.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeitos-exodo-rural.htm
 
1) Quais foram as principais mudanças que a Revolução industrial trouxe para as Empresas?______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________ 
 
2). Marque a alternativa correspondente. 
A _______________________________que integrou a ciência, a __________________ e a 
produção transformou ainda mais a relação do homem com o meio. A apropriação dos recursos 
naturais era cada vez mais intensa, visto que, a cada dia, tornou-se mais necessário viabilizar as 
produções em massa 
 
( a ) Primeira fase da Revolução Industrial, mecanização 
( b) Segunda fase da Revolução Industrial, industrialização 
( c) Terceira fase da Revolução Industrial , tecnologia 
 
3) Quais foram as principais consequências da Revolução Industrial? 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
__________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 4 
 
UNIDADE TEMÁTICA: TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Entender as teorias administrativas 
HABILIDADE: Conhecer a história da administração 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
1.6 Teorias da Administração 
 A Administração (do latim: administratione) é o conjunto de atividades voltadas à 
direção de uma organização. Tais atividades devem fazer uso de técnicas de gestão para que 
seus objetivos sejam alcançados de forma eficaz e eficiente, com responsabilidade social e 
ambiental. Lacombe (2003, p.4) afirma que a essência do trabalho do administrador é obter 
resultados por meio das pessoas que ele coordena. 
 A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do “Gestor Administrativo” que, 
com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados. 
Drucker (1998, p. 2) conceitua que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as 
funcionar. 
Importância da Administração 
 A partir do início do século XX, as organizações passaram a possuir maior 
complexidade para atender às necessidades da população; tornou-se imprescindível adotar 
os novos conhecimentos administrativos, que estavam sendo formulados para enfrentar a 
concorrência cada vez maior, na tentativa constante de ofertar produtos e serviços, com 
qualidade e menores custos.A Administração passou a ser vista como de fundamental 
importância para a vida e para as organizações contemporâneas, considerando-se que a 
sociedade em que se vive é totalmente organizacional. 
 A Tecnologia da Informação passou a ter domínio, produzindo grandes avanços 
tecnológicos e as organizações adotaram rapidamente essas técnicas, modernizando suas 
estruturas, (CHIAVENATO, 2003). Estes avanços e o desenvolvimento do conhecimento 
humano, por si mesmos, não produzirão efeitos, se a qualidade da administração a ser usada 
nos grupos organizacionais não permitir uma boa aplicação dos recursos disponíveis, 
humanos e materiais. 
 Administrar como processo significa planejar, organizar, dirigir (coordenar e 
liderar), e controlar organizações e/ou tarefas, tendo como objetivo maior produtividade 
 
e/ou lucratividade. 
 
Processo administrativo (PODC) 
 
 Planejamento, organização, direção e controle compõem o chamado processo 
administrativo, de modo que cada função abrange um conjunto de ações que devem ser 
tomadas para conservar a empresa no caminho correto. Acompanhe a seguir o que separa 
cada uma delas. 
Planejamento 
 Considerado o alicerce da atividade empresarial, é por intermédio do planejamento 
que são estabelecidos os objetivos a serem atingidos e as ações que serão essenciais para 
alcançá-los. Em outras palavras, ao planejar, a empresa define o que tem como propósito e 
por quais meios se chegará até eles, com o intuito de diminuir as incertezas e guiar as 
decisões corporativas. 
Organização 
 De maneira simples e direta, organizar corresponde a colocar em prática o que foi 
planejado. Ou seja, é aqui que os recursos (humanos, financeiros, materiais) são alocados e 
a estrutura administrativa é estabelecida além da divisão de trabalho. Dessa forma, a 
empresa define de que modo as tarefas serão realizadas além de efetuar a distribuição 
delas entre as áreas e pessoas respectivas. 
Direção 
 Essa é uma das principais funções administrativas e se vincula a liderar, isto é, a 
capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer. O líder possui uma 
visão mais abrangente, motivo pelo qual pode coordenar esforços de modo que o trabalho se 
realize conjuntamente, com um mesmo rumo. Além disso, essa função administrativa 
envolve, também, elementos como comunicação e motivação, tendo em vista que não basta 
 
apresentar o que deve ser feito mas influenciar os colaboradores positivamente. 
Controle 
 Quando se pensa em controle, é preciso ter em mente que se trata de assegurar que 
tudo seja realizado dentro dos padrões e dos princípios estabelecidos. Nesse sentido, ao 
controlar, o que se desenvolve em 3 etapas, é possível reconhecer desvios em relação ao 
que foi planejado e, partir daí, adotar as medidas pertinentes. Confira as etapas da função 
controle a seguir: 
1. Definição de padrões de performance; 
2. Comparação do resultado com os padrões; 
3. Implementação de ações corretivas necessárias. 
 Para se chegar a isso, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve 
as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional, no entanto, não tem apenas 
função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser 
aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo 
os setores e procedimentos que estiverem com problemas. 
 Como é função do administrador que a produtividade e/ou lucros sejam altos, ele 
também terá a função de fiscalizar a produção e, para isso, é necessário que fiscalize cada 
etapa do processo, controlando inclusive os equipamentos e materiais (recursos) envolvidos 
na produção, para evitar desperdícios e prejuízos para a organização. 
 A Administração é uma ciência como qualquer outra e, como ocorre com todas as 
ciências, foi necessário o desenvolvimento de teorias que explicassem e orientassem as 
organizações. De vez em quando essa evolução é abordada em concursos, e quando isso 
acontece, o conteúdo está especificado como Teorias Administrativas ou Teoria Científica, 
Clássica, Burocrática, Relações Humanas, Estruturalista, Sistêmica e Contingêncial. 
 É possível concluir que, ao longo de todo o tempo, as teorias da administração foram 
se atualizando conforme transformações ocorriam no mundo de maneira geral. 
 
 
 
 
 
 
 
1) O que é administração? 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________ 
 
2)Qual a importância da administração para uma organização. 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________ 
 
3) O processo administrativo é composto quatro etapas quais são elas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 5 
 
UNIDADE TEMÁTICA: Teoria estruturalista 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
 Teorias 
HABILIDADE: 
 Compreender as Teorias que são aplicadas no ramo de Gestão Empresarial. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Teoria estruturalista 
 
 
 A Teoria Estruturalista que surgiu por voltada década de 50 como um desdobramento de 
autores que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das 
Relações Humanas. Inspirando-se na abordagem de Max Weber, pela primeira vez, 
começou-se a olhar para fora e atravessar as fronteiras da organização, passando a 
reconhecer a interdependência da mesma com o ambiente. Ou seja, uma organização é um 
sistema aberto que se relaciona com o ambiente externo e com outras organizações. 
 
 Outra característica básica do estruturalismo consiste no conceito de estrutura, que é um 
todo composto por partes que se inter-relacionam o que significa que os sistemas 
organizacionais não são, meramente, uma justaposição das partes. 
 
 Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/teoria-estruturalista/34552
 
Humanas somente na organização informal, os estruturalistas apostaram no relacionamento 
entre ambas as organizações: a formal e a informal com abordagem múltipla. 
São ideias centrais da teoria estruturalista: 
 
1. A sociedade de organizações: 
 
 Os estruturalistas ressaltam que vivemos em uma sociedade cheia de organizações e que 
dependemos destas o tempo todo. A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade 
de organizações, das quais o homem passa a depender. 
 
2. O homem organizacional: 
 
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações 
Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista enfoca o "homem organizacional", àquele 
que desempenha diferentes papéis em várias organizações. 
 
As organizações modernas passaram a demandar um tipo especial de personalidade na qual 
estejam presentes a flexibilidade, a resistência à frustração, a capacidade de contemporizar 
as recompensas e o desejo constante de realização. O desejo de receber recompensas 
materiais e sociais faz com que o homem aceite desempenhar diversos papéis sociais em seu 
trabalho. 
 
3. Os conflitos inevitáveis: 
 
Os conflitos entre os interesses dos empregados e os objetivos da organização, são 
inevitáveis e fundamentais no processo social. Tais conflitos são gerados por tensões que se 
situam entre necessidades organizacionais e individuais, entre níveis hierárquicos e unidades 
administrativas. No entanto, quando não administrado pode levar a situação destrutiva. 
 
4. Incentivos mistos: 
 
Os estruturalistas, tanto os clássicos (incentivo material) quanto os humanistas (incentivos e 
recompensas psicossociais) tinham uma visão fragmentada da realidade e, portanto, 
entendiam que os indivíduos necessitavam de recompensas materiais e sociais. 
 
 
 
ATIVIDADE: 1 
Conceitue ideia Estruturalista. 
 
ATIVIDADE:2 
Quais são as principais causas de conflitos nas organizações empresariais? 
 
 SEMANA 6 
 
UNIDADE TEMÁTICA: Teoria sistêmica 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
 Teoria Sistemica 
HABILIDADE: 
 Compreeder o funcionameto da Teoria Sistêmica 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Teoria sistêmica 
 
 O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou, por volta da década de 60, uma teoria 
interdisciplinar capaz de transcender aos problemas exclusivos de cada ciência e 
proporcionar princípios e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as 
descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais: a teoria geral de 
sistemas. 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/teoria-sistemica/34550
 
A partir da teoria geral de sistemas os diversos campos do conhecimento passaram a tratar 
seus objetivos de estudos como sistemas, o que não foi diferente no campo da 
administração. 
 
Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado final é maior do que a 
soma dos resultados que esses elementos teriam se funcionassem isoladamente. O sistema 
pode ser fechado ou aberto: 
 
1. Sistema fechado 
- Sem intercâmbio com o ambiente externo; 
- Não existem sistemas totalmente fechados; 
- Saídas invariáveis. 
2. Sistema aberto 
- Têm intercâmbio com o ambiente externo; 
- São influenciados e influenciam o ambiente pelas entradas e saídas; 
- Adaptam-se para sobreviver. 
 
A teoria sistêmica da administração considera que a organização é um sistema aberto, isto é, 
um sistema com elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente. Nesta 
perspectiva, a organização reage a seu ambiente ajustando-se e adaptando-se para 
sobreviver e ser competitiva. 
 
 
ATIVIDADE 1 
O que é sistema? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 7 
 
UNIDADE TEMÁTICA: Teoria Contigencial 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
 Teoria Contingencial 
HABILIDADE: 
 Compreender a Teoria Contigencial 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
O que é Teoria Contingencial? 
 
 A teoria contingencial é uma teoria comportamental, que defende a inexistência de uma 
única maneira ideal de projetar estruturas organizacionais. De acordo com esta ideia, o 
melhor método para administrar uma empresa depende da situação interna e externa, já que 
tudo é relativo e está em constante mudança. 
O intuito dessa abordagem é adaptar o projeto da empresa às incertezas enfrentadas pela 
organização, como cenários de crise ou a situação de mercado. O ponto central consiste em 
projetar uma estrutura organizacional que possa passar por situações de contingência — ou 
seja: situações inesperadas — de maneira eficaz e eficiente. 
Outros tipos de teoria e métodos de administração muitas vezes falham porque negligenciam 
que os estilos de gestão e as estruturas organizacionais são influenciadas por vários 
aspectos. Portanto, não deve haver apenas um projeto ideal para as empresas, já que 
nenhuma empresa é completamente semelhante a outra e porque cada uma enfrenta seu 
próprio conjunto de contingências, que resulta em diferentes níveis de incertezas. 
Aspectos básicos da Teoria Contingencial 
Essa teoria enfatiza o fato do ambiente externo ser o responsável pelas modificações de 
estruturação e organização de uma empresa. Ela também foca na tecnologia como um 
alicerce que influencia os resultados da empresa. Partindo desse pressuposto, a empresa 
deve ser ajustada e adaptada ao ambiente e à tecnologia, da mesma forma que seus 
processos regulamentadores, como meio de se manter ativa e eficiente. 
Trata-se de um modelo dotado de grande flexibilidade, descentralização e desburocratização. 
É colocado como opção para ambientes em constante mutação e condições instáveis, 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-tres-tipos-de-estruturas-organizacionais-existentes/
 
contrapondo-se, de certa forma, ao modelo mecanicista que prevalece em situações e 
ambientes relativamente estáveis. 
Dessa forma, a abordagem contingencial foca no fato de que não existe apenas um único e 
exclusivo modelo para organização da empresa. Nem mesmo um modelo que seja 
implantado para atingir a eficiência e eficácia. Sendo que, tanto a estrutura e o 
funcionamento das empresas estão dependentes da relação com o ambiente e a tecnologia. 
Para se encaixar nos aspectos básicos da teoria contingencial, é preciso que uma empresa 
tenha seu sistema aberto, assim como suas características devem ser os resultados das 
relações entre a empresa e o ambiente no qual ela está inserida. Além de que as 
características do ambiente são variáveis e independentes, enquanto as características da 
empresa também são variáveis, mas dependentes do ambiente. 
Breve análise da Teoria Contingencial 
 
Tendo como base o estudo das teorias da administração nas organizações, já podemos 
identificar preceitos de teorias diversas. Teorias essas que são aplicadas por administradores 
e, consequentemente, a todos os integrantes que pertencem aos grupos de colaboradores. É 
importante adquirir conhecimento frente às teorias da administração para que na aplicação 
do trabalho diário, sejam utilizadosos meios mais adequados para seu melhor 
funcionamento. 
Dessa forma, os gestores que aplicam a teoria da contingência, respondem às causas dos 
problemas individuais, e não ao problema em si. Eles procuram entender todas as influências 
que levam à dificuldade. Por exemplo, a redução da produção pode parecer, à primeira vista, 
o resultado de negligência dos funcionários. Porém, a partir do momento que é realizada 
uma análise mais profunda, a mesma pode revelar que a iluminação fraca e climatização 
insuficiente estão causando sonolência entre os funcionários. 
 
 
 ATIVIDADE 1 
 O que é Teoria Contigencial? 
 
ATIVIDADE 2 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/qual-significado-conceito-gestor/
 
Quais os aspectos básicos da Teoria Contingencial? 
 
 
 SEMANA 8 
 
UNIDADE TEMÁTICA: Teoria Neoclássica 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
 Teoria Neoclássica 
HABILIDADE: 
 Compreender a Teoria Neoclássica 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Abordagem Neoclássica 
 A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica colocada em um 
novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais 
teorias administrativas. 
 Principais Características 
 Ênfase nos aspectos práticos da Administração. 
 Pragmatismo (influência do espírito pragmático americano). 
 Busca de resultados concretos e palpáveis. 
Reafirmação relativa dos postulados clássicos: Retomada do material desenvolvido pela 
Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingências da 
época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. 
 Os Princípios de Administração que os clássicos utilizavam como "leis" científicas são 
retomados como critérios mais ou menos elásticos para busca de soluções 
administrativas práticas. 
Para alguns autores, o estudo da Administração se baseia na apresentação de princípios 
como planejar, organizar, controlar etc. 
Como quase todos autores clássicos, os neoclássicos também se preocupavam em 
estabelecer os princípios gerais de Administração capazes de orientar o administrador no 
 
desenvolvimento de suas funções (abordagem prescritiva). 
Os princípios não devem ser abordados de uma forma rígida e absoluta, mas relativa e 
flexível (com base no bom senso do Administrador). 
Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos 
objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. 
Enquanto a Administração Científica punha ênfase nos métodos e na racionalização do 
trabalho e a Teoria Clássica punha ênfase nos princípios gerais da Administração, a Teoria 
Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados 
na busca de eficácia. 
Aspectos Administrativos Comuns às Organizações (segundo Drucker) 
As organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam à 
realização de uma tarefa social. Objetivo da organização está fora dela (contribuição específica 
para o indivíduo e para a sociedade). Se a organização não definir claramente seus objetivos, 
não haverá possibilidade de avaliar os resultados ou sua eficiência. Não há um processo 
científico para estabelecer os objetivos de uma organização. Tratam-se de julgamentos de 
valor. 
Quanto à Administração: Todas as grandes organizações são diferentes em seus objetivos, 
em seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Todas 
organizações têm o mesmo problema de equilibrar os objetivos da instituição com as 
necessidades e desejos do indivíduo. 
Quanto ao Desempenho Individual: É o campo onde há menor diferença entre as 
organizações. São os indivíduos que fazem, decidem e planejam. As organizações, por si só, 
nada fazem, nada decidem, nada planejam. 
Conceito de Eficiência: A eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas 
devem ser feitas ou executadas (métodos) a fim de que os recursos (pessoas, máquinas etc) 
sejam aplicados da forma mais racional possível. 
Conceito de Eficácia: Eficácia se preocupa em fazer as coisas corretas para atender às 
necessidades da empresa. 
Centralização X Descentralização Centralização: maior concentração do poder decisório 
na alta direção de uma empresa. Teoria Clássica (Fayol) defendia a organização linear com 
ênfase na centralização da autoridade. CENTRALIZAÇÃO. Descentralização: menor 
concentração do poder decisório na alta administração da empresa, sendo, portanto, mais 
 
distribuído pelos seus diversos níveis hierárquicos. Administração Científica (Taylor) defendia a 
organização funcional caracterizada pela descentralização de autoridade (supervisão 
funcional). DESCENTRALIZAÇÃO. 
Funções do Administrador na Teoria Neoclássica 
 Para a Teoria Neoclássica, as funções do administrador correspondem aos elementos da 
Administração definidos por Fayol (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) com 
uma nova roupagem. Esses elementos são chamados de processo administrativo. 
 Cada autor neoclássico adota funções administrativas ligeiramente diferentes, porém todos 
se baseiam no Processo administrativo da Teoria Clássica. Na realidade, as funções do 
administrador, ou seja, o processo administrativo, é um processo de funções intimamente 
relacionadas em uma interação dinâmica. As funções administrativas quando consideradas 
como um todo formam o processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, são 
funções administrativas. 
DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: Tipos de Organização 
Divisão do Trabalho: O procedimento de dividir o trabalho começou a ser praticado mais 
intensamente com a Revolução Industrial. A divisão do trabalho, iniciada ao nível dos 
operários com a Adm. Científica, foi alcançando os escalões mais elevados da organização 
com a Teoria Clássica. 
Especialização: Como conseqüência da divisão do trabalho, cada cargo e órgão passa a ter 
funções específicas e especializadas. 
Hierarquia: Em toda organização formal existe uma hierarquia. Uma organização precisa, 
além de uma estrutura de funções, de uma estrutura hierárquica. A missão dessa estrutura 
hierárquica é dirigir as operações dos níveis que lhe são subordinados. Evidentemente, à 
medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do ocupante 
do cargo. Quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis hierárquicos de 
sua estrutura. 
Pirâmide Hierárquica Distribuição da Autoridade e da Responsabilidade: A hierarquia 
da organização formal representa a distribuição da autoridade e da responsabilidade entre os 
diversos níveis da estrutura. 
Autoridade : A autoridade investe o Administrador do direito reconhecido de dirigir 
subordinados para que desempenhem atividades dirigidas para a obtenção dos objetivos da 
empresa. Autoridade formal é o poder legítimo, é o poder legal e socialmente aceito em 
 
virtude do posicionamento na estrutura organizacional. 
Responsabilidade : Enquanto que a autoridade emana do superior para o subordinado, a 
responsabilidade é a obrigação simultaneamente exigida do subordinado para que este realize 
tais deveres. Sobre esse assunto há muita discussão. A essência da responsabilidade é a 
obrigação, ou seja, a obrigação de utilizar a autoridade para exigir que sejam executadas as 
tarefas. 
Organização : A organização não é um fim, mas um meio de permitir à empresa atingir 
adequadamente determinados objetivos. Todas as empresas possuem uma organização 
própria, específica e individual. 
 
ATIVIDADE 1 
Conceitue Eficiência e Eficácia. 
 
ATIVIDADE 2 
Quais as funções do Administrador de acordo com a Teoria Neoclássica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 9 
 
UNIDADE TEMÁTICA: Escola Japonesa e conceitos de Qualidade 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
 Escola Japonesa 
HABILIDADE: 
 Conhecer a Escola Japonesae seus principais conceitos de qualidade. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Escola Japonesa e Conceito de Qualidade 
Introdução 
 O sistema de produção japonês, tal como o entendemos, surgiu nos vinte e cinco anos 
seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro 
Taiichi Ohno, daí as denominações Sistema Toyota de Produção ou Ohnoismo, caracterizado por 
uma preocupação obsessiva com a qualidade em todos os aspectos do processo produtivo. 
 Mais recentemente, o conceito de Lean Prodution (Produção Enxuta) veio a designar o 
conjunto de técnicas desenvolvidas nos anos 70 por fabricantes japoneses, como a Toyota e a 
Matsushita, para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. Baseia-se em 
quatro princípios: trabalho de equipe, comunicação, uso eficiente de recursos ou eliminação de 
desperdícios (muda) e melhoria contínua (kaizen). 
 Muda se refere à eliminação de todo e qualquer desperdício durante o processo produtivo. 
Como já vimos, as formas “básicas” de desperdícios durante o processo de produção segundo a 
“filosofia Toyota” são a superprodução e a espera, os excessos de transporte, processamento, 
movimentação, estoques, e a produção de peças defeituosas. 
Kaizen representa o conceito de melhoria contínua com vista à satisfação do cliente (interno ou 
externo), do funcionário e do capital.Passa-se a “perseguir” desperdícios, atividades que não 
agregam valor, movimentos desnecessários, perdas, etc. A metodologia pode ser assim 
resumida: aperfeiçoar as pessoas; as pessoas aperfeiçoam continuamente os processos; 
processos aperfeiçoados melhoram os resultados; melhores resultados geram satisfação dos 
clientes. 
De KAIZEN e MUDA decorrem os conceitos de JUST IN TIME – sincronização do fluxo de 
produção – e TQM – Total Quality Management, ou Gestão da Qualidade Total. 
 
 
ATIVIDADE 1 
Foram desenvolvidas conjuntos de técnicas nos anos 70 por fabricantes japonesas, como a 
Toyota e a Matsushita, para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. Quais 
foram os principios adotados por essas fabricantes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 10 
 
UNIDADE TEMÁTICA: 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: 
HABILIDADE: 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
 
 ATIVIDADE 1 
 
 ATIVIDADE 2 
 
 ATIVIDADE 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO/ 2º SEMESTRE 2021. 
ESCOLA ESTADUAL “DR. NELSON DARBY DE ASSIS”. 
 
 
 MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“GESTÃO AMBIENTAL” 
 
 
PROFESSORA: GLENDA LEAL SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE ESTUDOS TUTORADO 
 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO 
COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL 
NOME DA ESCOLA: E.E DR NELSON DARBY DE ASSIS 
ALUNO: PROF: GLENDA LEAL SILVA 
TURMA:TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO TURNO: NOTURNO 
MÊS: 1º ETAPA – AGOSTO, SETEMBRO E OUTUBRO TOTAL DE SEMANAS:02 
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 02 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
 As questões ambientais, tão discutidas neste novo século, nem sempre estiveram inseridas 
dentro das organizações. Entretanto, nas últimas décadas tem ocorrido uma mudança no 
ambiente em que as empresas operam com uma crescente atenção às questões que 
transcendem os aspectos econômicos das empresas, envolvendo também, preocupações 
sócio-ambientais. Além disso, cada vez mais, surge um consumidor, muitas vezes chamado de 
“consumidor verde”, que é antes de tudo, um cidadão preocupado com as conseqüências de 
seus atos e escolhas, tais como os produtos e serviços que adquire. Neste contexto, as 
graduações em Administração devem responder não somente às necessidades do mercado de 
trabalho, mas também preparar um profissional familiarizado com estas mudanças 
comportamentais, dentro de um contexto maior de responsabilidade ambiental e de 
desenvolvimento sustentável. Devemos compreender como o curso Técnico em Administração 
contribui para a formação de um novo gestor neste contexto, na perspectiva dos mesmos e 
avaliar os futuros gestores quanto às suas expectativas profissionais neste novo mercado de 
trabalho. A importância em se ampliar as disciplinas existentes no curso de Administração 
referente às questões ambientais, pois, pode-se observar que apesar da grande maioria 
reconhecer a área ambiental como uma área promissora, há pouco ou mesmo falta de 
interesse em trabalhar na área, com forte identificação com as áreas mais consolidadas ou 
grandemente ligadas à administração: finanças, gestão de pessoas e logística e que estão 
fortemente presentes na grade curricular. Os alunos, ao planejarem seu futuro profissional, 
optam pelas áreas tradicionais da administração, mesmo com a existência de um mercado 
promissor e necessitado de profissionais qualificados. Sendo assim a gestão ambiental se 
consolida como um novo mercado, que se faz necessário o desenvolvimento de uma maior 
inserção da questão ambiental no ensino de Administração, ampliando o leque destes 
profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 1 
 
A intensificação da problemática ambiental e o aumento da percepção de sua ocorrência – 
aquecimento global, destruição da camada de ozônio, perda da biodiversidade, poluição do 
ar, das águas e dos solos, perda do solo e desertificação, desmatamento, etc. têm gerado 
uma maior preocupação por parte de vários segmentos sociais, exigindo um repensar do 
comportamento de todos, com o reconhecimento da responsabilidade de cada um como 
indivíduo e como parte integrante de um todo maior, o planeta Terra. 
Para tanto, é necessário rever o modelo econômico vigente na qual se priorizava o 
setor econômico em detrimento do social e ambiental, o que culminou com o surgimento do 
conceito de desenvolvimento sustentável, popularizado após a divulgação do relatório 
“Nosso Futuro Comum”, proposto pela Comissão Brundtland, grupo designado pelo PNUMA 
– Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – em 1987, de onde se entende que 
desenvolvimento sustentável permite satisfazer nossas necessidades atuais sem 
comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas. 
É neste contexto que surge um consumidor que é, antes de tudo, um cidadão 
preocupado com as consequências de seus atos e escolhas, tais como os produtos e 
serviços que adquire. De olho no novo perfil destes consumidores, uma demanda crescente, 
muitas vezes chamado de “consumidor verde”, as empresas vêm incorporando a variável 
ambiental dentro da gestão empresarial, buscando aliar o desenvolvimento sustentável e 
lucratividade nos negócios. 
Segundo Andrade et all.(2002), a proteção ambiental deixou de ser uma função 
exclusiva de proteção para se tornar também uma função da administração, ao ser 
contemplada na estrutura organizacional e interferindo no planejamento estratégico, 
ampliando substancialmente, todo o conceito de administração. 
Entretanto, para que esta incorporação não fique apenas como uma mera declaração 
de intenções faz-se necessário a participação de profissionais bem qualificados, com uma 
formação também alicerçada em temas e conceitos abordados em disciplinas que tenham a 
vertente ambiental como base. Isso possibilita uma correta percepção entre os processos 
interativos da empresa com o meio ambiente, requerida em todas as direções e níveis por 
onde se processa o novo padrão de gestão ambiental, o que favorece uma mudança de 
postura reativa para pró-ativa do meio empresarial, também se traduzindo em 
responsabilidade socioambiental. 
Desta maneira, os recursos humanos das empresas têm grande responsabilidade, pois devem 
estar aliados a esta nova postura empresarial, sendo parte fundamental para sua consolidação. 
 
 
Procurou- se saber por qual área dentro da administração os alunos mais se interessavam. 
Há um predomínio pelas áreas mais clássicas da Administração,como Finanças (33%), 
Gestão de Pessoas (29%) e Operações e Logística (19%). A Gestão Ambiental tem os 
mesmos índices baixos de Marketing, 7% e Comércio Exterior, 5%. Entretanto, estes dois 
últimos apresentam, na própria instituição, cursos de administração com ênfase em cada um 
deles. Ou seja, o aluno que gosta ou tem interesse por estas áreas, já faz o próprio curso. 
Portanto, observa-se um baixo interesse pela gestão ambiental, mesmo os alunos tendo 
conhecimento do seu crescimento como área de atuação e do que trata a disciplina, 
lecionada no sétimo semestre. 
 
Analisando o conteúdo programático dessa disciplina, em se tratando de um curso de 
Administração, a questão ambiental está teoricamente bem abordada, com temas bem 
abrangentes no que se refere a questão social e ambiental e atividades práticas, como estudos 
de caso de empresas comprometidas com a questão social e ambiental. Entretanto, a temática 
social está mais bem representada que a ambiental. Mesmo havendo uma forte tendência das 
duas vertentes não caminharem mais sozinhas, sendo causas e conseqüências umas das 
outras, ou seja, devem ser trabalhadas conjuntamente e concomitantemente, o que pode estar 
ocorrendo é mais ênfase no social e/ou desvinculando-o do ambiental. De qualquer maneira, 
para um curso de Administração, a questão ambiental tem sido teoricamente bem abordada, 
com conteúdos abrangentes e atuais envolvendo também os alunos em atividades práticas. 
Entretanto, nas últimas décadas tem ocorrido uma mudança no ambiente em que as 
empresas operam com uma crescente atenção às questões que transcendem os aspectos 
econômicos das empresas, envolvendo também, preocupações sócio-ambientais, forçando-
as a se estruturarem de forma a fazer frente às novas demandas surgidas. 
 
Para tanto, um novo profissional será cada vez mais necessário neste novo contexto 
organizacional e, no que se refere aos administradores, sua formação acadêmica deverá 
proporcionar uma formação sistêmica e multidisciplinar, indo além do enfoque tecnocrata, 
sendo que sua qualificação profissional atenderá não somente às necessidades do mercado de 
trabalho, mas colaborará para a formação de um administrador além do solucionador de 
problemas, ou seja, um agente transformador inserido dentro de um contexto maior de 
responsabilidade ambiental e de desenvolvimento sustentável. 
No curso de administração pesquisado percebe-se que a disciplina que aborda a temática 
ambiental é bastante abrangente. 
Nas últimas décadas, as preocupações referentes às questões ambientais se intensificaram de 
tal maneira que iniciativas dos variados setores da sociedade, no intuito de minimizar as 
consequências ocasionadas pelo uso desgovernado dos recursos naturais vêm sido 
desenvolvidas. O olhar contemporâneo das organizações com relação ao meio ambiente 
insere-se no processo de mudanças que vem ocorrendo na sociedade nas últimas décadas e, 
dessa forma, faz as empresas assumirem responsabilidades sociais as quais ultrapassam a 
produção de bens e serviços. Nesse sentido, a proteção ambiental passa a ser uma obrigação. 
A sociedade vem demonstrando uma preocupação com a qualidade do ambiente e com a 
utilização sustentável dos recursos naturais, tanto que as leis ambientais estão cada vez mais 
exigentes quanto à poluição e a exploração de recursos naturais. Com uma sociedade em 
processo crescente de conscientização ecológica, as empresas precisam se adequar à nova 
realidade e é importante construir uma imagem ambientalmente positiva junto à sociedade. O 
crescimento econômico deixou de ser o fator principal como era no passado. A implantação da 
gestão ambiental tem sido uma das respostas das empresas a esse conjunto de pressões. A 
atuação das empresas de maneira ambientalmente correta e responsável é considerada um 
diferencial entre as empresas e, em breve, pode tornar-se um pré-requisito. Além disso, 
aquelas que aderem a essa nova realidade têm muito mais chances no mercado competitivo e 
globalizado, já que os consumidores naturalmente se tornam cada vez mais exigentes. 
Portanto, a gestão ambiental é um fator decisivo para uma empresa, seja qual for a sua 
finalidade, porte e localização, pois melhora de forma significativa a sua eficiência e o seu 
comprometimento com o meio ambiente.
 
 
ATIVIDADES 
 
1) O que culminou com o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável? 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Cite a importancia da disciplina de gestão ambiental para o Curso Técnico em 
Administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Qual área dentro da administração os alunos mais se interessavam? 
 
 
 
 
 
 
 
4) Complete: 
 
Analisando o conteúdo programático dessa disciplina, em se tratando de um curso de 
Administração, a ________________________________ está teoricamente bem abordada, 
com temas bem abrangentes no que se refere a questão social e ambiental e atividades 
práticas, como estudos de caso de empresas 
____________________________________________________________________. 
Entretanto, a temática social está mais bem representada que a ambiental. Mesmo havendo 
uma forte tendência das duas vertentes 
______________________________________________ sendo causas e conseqüências 
umas das outras, ou seja, devem ser trabalhadas conjuntamente e concomitantemente, o que 
pode estar ocorrendo é mais ênfase no social e/ou desvinculando-o do ambiental. De 
qualquer maneira, para um curso de Administração, a questão ambiental tem sido 
_____________________________________________________, com conteúdos 
abrangentes e atuais envolvendo também os alunos em atividades práticas. 
 
5) Com qual intuito, nas últimas décadas, as preocupações referentes às questões 
ambientais se intensificaram ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 2 
 
Nesta aula, iremos descrever o que é aquecimento global. Distinguir mudança climática natural 
de mudança climática antrópica. Relacionar argumentos para explicar a relação entre emissão 
de gases, efeito estufa e aquecimento global. 
 Daremos início ao nosso breve histórico já na década de 70, pois nessa época as empresas 
somente atendiam as exigências legais do governo. Nesse período, movimentos pró-verde 
como a WWF e o Greenpeace foram criados e começaram a ganhar força. A Conferência de 
Estocolmo, realizada em 1972, foi um dos momentos mais importantes para o começo das 
preocupações ambientais. Pode-se dizer que as cobranças pela responsabilidade ambiental 
por parte das empresas teve início após a conferência. Já nos anos 80, a preocupação era 
mais focada nas questões ligadas aos problemas gerados pelos produtos químicos, resíduos, 
materiais radioativos e outras substâncias perigosas. Foi nessa ocasião que começou a 
integração entre os problemas ambientais e as empresas e foram criados departamentos para 
tratar dos problemas ambientais. É claro que essa mudança de pensamento foi provocada por 
muitas campanhas de conscientização e também era uma forma de marketing. Analisando os 
períodos, podemos ver que nas décadas de 70, 80 e 90 houve um despertar das nações 
quanto às questões ambientais. Os países desenvolvidos tiveram a maior participação nesse 
período e somente no século XXI é que os países subdesenvolvidos passaram a participar 
mais. No Brasil, o movimento teve início com as ações do governo federal, começou com a 
edição de normas e políticas de meio ambiente e a criação, em 1975, da Secretaria Especial de 
Meio Ambiente – SEMA. Posteriormente, em 1981, houve a formulação da Política Nacional de 
Meio Ambiente e a partir de 1986 passou a se exigir a realização de estudos e relatórios de 
impacto ambiental, o que ajudou a fomentar o debate em torno das questões ambientais e da 
necessidade de se estabelecer padrões que tornem possível o desenvolvimento sustentável. 
Nos anos 90 ocorreram as maiores mudanças, houve um grande aumento na regulamentação 
ambiental e as atividades que beneficiavam o meio ambiente passaram a ter retorno financeiro. 
Com isso, pode-se afirmarque foi o início de uma nova visão de negócios. 
O problema ambiental no século XX Antes de começarmos a falar sobre os problemas 
ambientais no século XX, gostaria que você voltasse um pouco no tempo deste século e fi 
zesse comigo uma pequena retomada sobre: a) quando começou e quando terminou o século 
XX; b) que invenções marcaram essa época; c) por que ele foi tão problemático com relação ao 
meio ambiente. Vamos lá! O século XX começou no ano de 1900 e terminou no ano 2000. Na 
virada desse século para o seguinte, muita gente acreditava ser o fi m do mundo. Houve muita 
expectativa sobre o que viria na virada do ano 2000 para 2001. Porém, nenhuma catástrofe 
aconteceu na passagem de ano e estamos até hoje vivendo e contando histórias, isso para 
 
quem era nascido no ano 2000, obviamente. No século XX, foram criados a lâmpada, o 
telefone, o automóvel, dentre tantas outras coisas. 
 
Conceitos básicos e aspectos gerais da Gestão Ambiental 
 
O termo gestão ambiental costuma causar certa confusão entre os especialistas em meio 
ambiente, pois muito se discute sobre esse conceito. Mas será que gestão ambiental tem o 
mesmo significado que gerenciamento ambiental? Existem os defensores de que “gestão” é 
específico a assuntos públicos (gestão de bacias, parques, cidades) e outros que defendem 
que “gerenciamento” refere-se ao meio privado (empresas, indústrias, fazendas, entre outros). 
O que importa para você, neste momento, é entender que a gestão ambiental deve ser 
promovida em todos os seus aspectos. Para uma melhor compreensão do significado do termo 
gestão ambiental, é importante entendermos o conceito de gestão. Podemos dizer que é o 
efeito ou o ato de gerir, administrar com planejamento, organização, liderança e controle. 
Também tem ligação com o observar, fiscalizar e agir, sempre com o pensamento de atingir os 
objetivos propostos e desejados. 
 
Sendo assim, a gestão ambiental pode ser entendida como um conjunto de políticas, 
programas e práticas administrativas e operacionais que consideram a saúde, a segurança das 
pessoas e a proteção do meio ambiente como fatores essenciais para uma boa qualidade de 
vida. É o ato administrativo do uso dos recursos naturais de maneira ecologicamente correta, 
sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental. É, ainda, um processo participativo, 
integrado e contínuo. É importante salientar que a Gestão Ambiental, acima de tudo, tem 
caráter multidisciplinar, ou seja, profissionais dos mais variados setores podem atuar na área, 
desde que devidamente habilitados. Diante disso, pergunta-se: qual o seu maior objetivo? É a 
busca permanente da melhoria contínua das questões ambientais, ou seja, a gestão ambiental 
orienta na criação de uma política ambiental. Outro objetivo é promover a compatibilização das 
atividades com a qualidade e a preservação do patrimônio ambiental. Cabe ressaltar que a 
aplicação da gestão ambiental pode ocorrer no dia a dia das pessoas, nas corporações, nas 
organizações governamentais e não governamentais. Como você pode perceber, o termo 
gestão ambiental é bastante abrangente, pois serve para designar ações ambientais em 
determinados espaços geográficos. Podem ser citados como exemplos: a gestão ambiental de 
parques e reservas florestais, gestão de reservas de biosfera, das bacias hidrográficas, entre 
outros. 
ATIVIDADES 
 
 
1) Exercitando o conhecimento Foi considerado como um marco na questão 
ambiental: 
 
a) Os movimentos pró-verde como o Greenpeace e a WWF. 
 b) A Conferência Rio 92. 
c) A criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente – SEMA. 
d) A Conferência de Estocolmo, em 1972. ... 
 
 
 
 
2) É importante salientar que a Gestão Ambiental, acima de tudo, tem caráter 
multidisciplinar, ou seja, profissionais dos mais variados setores podem atuar na 
área, desde que devidamente habilitados. Diante disso, pergunta-se: qual o seu 
maior objetivo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Gestão ambiental tem o mesmo significado que gerenciamento ambiental? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, foi um dos momentos mais 
importantes para o começo das preocupações ambientais. Quais foram as suas 
cobranças? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 3 
 
Conceitos básicos e aspectos gerais da Gestão Ambiental. 
 
 
 
Na gestão ambiental há também objetivos específicos que são claramente definidos pela 
norma NBR-ISO 14.001: 
 
 • Implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental. 
 • Assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida. 
 • Demonstrar tal conformidade a terceiros. 
 • Buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização 
externa. 
• Realizar uma autoavaliação e emitir autodeclaração de conformidade com essa Norma. 
 
 
 
Além dos objetivos específicos, há outros objetivos a serem alcançados e que são de 
grande importância para um desenvolvimento sustentável: 
 
 
• Uso de recursos naturais de forma racional. 
 • Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos. 
 • Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo. 
• Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental. 
 • Treinamento de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, 
sua importância e suas formas de colaboração. 
 • Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes 
deles, que possam contaminar o ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fundamentos básicos da gestão ambiental. 
 
A certificação ambiental nos moldes da ISO 14000, ou mesmo certificados específicos, tem 
sido uma exigência da parte dos compradores e importadores. A tendência é aumentar cada 
vez mais. 
 
 
ATIVIDADES 
 
1) Exercitando o conhecimento Em relação à qualidade da produção, qual das 
alternativas você acha que está correta? 
 
 a) Uma empresa que garante a qualidade da produção dos seus produtos não tem 
lucro. 
b) Para os produtos de uma empresa terem qualidade, é necessário utilizar matéria-
prima inferior. 
c) A gestão ambiental tem um papel importante na qualidade dos produtos. 
 
2) Na gestão ambiental há também objetivos específicos que são claramente 
definidos pela norma NBR-ISO 14.001. Cite quais são eles. 
 
 
 
 
 
3) Há outros objetivos a serem alcançados e que são de grande importância para 
um desenvolvimento sustentável, descreva quais são eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 4 
 
Fundamentos básicos da gestão ambiental. 
 
 
Podemos dizer que são várias, considerando que elas podem transitar tanto pelos 
procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental como pelas políticas 
ambientais que tenha como propósito a conscientização das pessoas envolvidas com a 
organização. Quando se busca procedimentos gerenciais ecologicamente corretos, como é o 
caso da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, os fundamentos que tem maior 
interferência podem variar de uma organização para outra. Mas eles podem ser resumidos de 
uma forma básica: 
 
• Os recursos naturais são limitados, e em decorrência de atividades públicas ou privadas, 
estão sendo vigorosamente afetados pelos processos de utilização, exaustão e degradação, 
provocando a sua escassez. Consequentemente, tornam se mais caro e precisam ser 
protegidos por lei. 
• Os bens naturais, como a água e o ar possuem valor econômico, ou seja, a tendência é que 
se pague cada vez mais por esses recursos naturais. Algumas indústrias com tecnologias 
avançadas só trabalham em áreas em que o ar seja relativamente puro e é claro que isso tem 
um custo. 
• O crescimento populacional afeta diretamente o meio ambiente, pois há uma demanda maior 
por alimentos, recursos naturais e pela geração de energia. 
• A legislaçãoambiental é fundamental para a proteção do meio ambiente e está cada vez mais 
exigente com o intuito de reforçar e validar as penalidades para que as organizações se 
ajustem às normas de preservação estabelecidas. 
 • As pressões públicas, tanto de caráter local, nacional e internacional, exigem cada vez mais 
responsabilidades ambientais das organizações. As empresas mais poluidxoras pagam valores 
mais elevados nas taxas financeiras cobradas por bancos, financiadores e seguradoras. 
• A sociedade em geral também está mais exigente e crítica no que diz respeito a danos 
ambientais e à poluição provenientes de empresas e atividades. 
• Compradores de produtos intermediários estão exigindo cada vez mais produtos que sejam 
produzidos em condições ambientais favoráveis. 
 • A Imagem da empresa ambientalmente correta tem uma maior aceitação por parte dos 
consumidores, fornecedores, acionistas e autoridades públicas. Indiscutivelmente a demanda 
por produtos cultivados ou fabricados com preocupação ambiental é uma realidade, 
principalmente nos países industrializados e considerados em desenvolvimento. Contudo, é 
importante salientar que esse conjunto de fundamentos não é conclusivo, pois os requisitos 
apontados continuam em discussão e a tendência é aumentar, considerando que apenas as 
normas ambientais da família ISO 14.000 que tratam do Sistema de Gestão Ambiental e da 
Auditoria Ambiental encontram-se em vigor. 
 
Estrutura organizacional de gestão ambiental 
 
Para facilitar o entendimento, vamos começar conceituando estrutura organizacional. Em 
primeiro lugar, é importante saber que é um instrumento de fundamental relevância para as 
empresas e que sua atuação deve estar em total sintonia com o seu planejamento estratégico. 
Numa estrutura organizacional, o nível de autoridade é distribuído do mais alto até a mais baixa 
administração. Após a definição da hierarquia da organização é delineado um sistema de 
comunicação, o que permitirá às pessoas cumprirem suas atividades e exercerem a autoridade 
que lhes compete. A finalidade é atingir os objetivos da organização. Certamente, vários 
aspectos serão definidos de maneira que a estrutura desenhada seja objetiva e clara. Os 
 
fatores que devem ser observados para o sucesso dessa estrutura é a definição quanto ao 
grau de formalização, definição do nível de descentralização da autoridade, assessorias, 
comunicação, atividades, critérios, entre outros. 
 
 
 
ATIVIDADES 
 
 
1) Quando se busca procedimentos gerenciais ecologicamente corretos, como é o 
caso da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, os fundamentos que tem 
maior interferência podem variar de uma organização para outra. Mas eles 
podem ser resumidos de uma forma básica. Faça esse resumo em forma de lista. 
 
 
 
 
 
2) Descreva as duas formas de como as empresas buscam melhorar sua relação 
com o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
3) É importante saber que é um instrumento de fundamental relevância para as 
empresas e que sua atuação deve estar em total sintonia com o seu 
planejamento estratégico. Este planejamento deve seguir uma estrutura 
organizacional. Detalhe melhor como seria esta estrutura. 
 
 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
ESCOLA ESTADUAL Dr. NELSON DARBY DE ASSIS 
2021 
 
 
 
 
PROCESSOS DE OPERAÇÕES CONTABEIS I 
 
 
 
 
 
 
Apresentação da Disciplina 
 
 
Entender o Contexto empresarial é entender a administração em seu teor e sua 
evolução, atendendo à necessidade de junção de teorias com novas práticas administrativas 
para o alcance dos objetivos organizacionais. 
As práticas contábeis fornecem uma base de conhecimentos aos quais deve-se seguir, 
visando um gerenciamento consciente e propício ao sucesso, entendendo que o objetivo 
principal de uma organização é a realização de objetivos, objetivos esses que são resumidos 
com o sucesso do empreendimento até a satisfação de todos os envolvidos: Proprietários, 
funcionários, clientes, sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
AULA 01 ................................................................................................................................ 5 
1. A CONTABILIDADE: BREVE HISTÓRICO ........................................................................ 5 
1.1 SURGIMENTO DA CONTABILIDADE .......................................................................... 5 
1.2 A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO .................................................... 6 
1.3 FINALIDADE DA CONTABILIDADE ............................................................................ 7 
1.3.1 Controle .................................................................................................................. 7 
1.3.2 Planejamento .......................................................................................................... 7 
1.4 OBJETIVO DA CONTABILIDADE ................................................................................. 7 
1.5 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE ................................................................................ 9 
1.6 CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE ........................................................ 11 
ATIVIDADES ........................................................................................................................ 12 
AULA 02 .............................................................................................................................. 13 
1 AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBEIS ............................................................... 13 
1.1 FLUXO DE CAIXA....................................................................................................... 13 
1.2 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ................................ 14 
1.3 BALANÇO PATRIMONIAL .......................................................................................... 16 
1-4 GRAFICO PATRIMONIAL .......................................................................................... 17 
1.4 .1 Ativo Circulante .................................................................................................... 18 
1.4.2 Ativo não Circulante .............................................................................................. 18 
1.4.3 O Passivo Circulante............................................................................................. 18 
1.4.4 Passivo não Circulante ....................................................................................... 18 
ATIVIDADES ........................................................................................................................ 19 
AULA 03 .............................................................................................................................. 20 
1 INTRODUÇÃO: ENTENDENDO O PATRIMONIO ............................................................ 20 
1.2 COMPONENTES DO PATRIMÔNIO .......................................................................... 20 
1.1 PATRIMONIO LIQUIDO .......................................................................................... 22 
1.1.1 Capital Social ........................................................................................................ 23 
1.1.2 Forma De Capital .................................................................................................. 23 
4 
 
1.1.3 Reserva ................................................................................................................. 24 
1.3 Lucro ou Prejuízo acumulados ................................................................................ 24 
ATIVIDADES ........................................................................................................................ 25 
AULA 04 .............................................................................................................................. 261 PATRIMÔNIO: GRÁFICOS E EQUAÇÕES PATRIMONIAIS ............................................ 26 
2 – ATIVO ............................................................................................................................. 26 
2.1 – BENS ....................................................................................................................... 27 
2.2 – DIREITOS ................................................................................................................ 27 
3 PASSIVO .......................................................................................................................... 28 
4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................... 29 
5 RECEITAS E DESPESAS ................................................................................................ 30 
6 EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO .............................................................. 32 
ATIVIDADES ........................................................................................................................ 33 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 35 
 
 
 
5 
 
AULA 01 
1. A CONTABILIDADE: BREVE HISTÓRICO 
 
 
1.1 SURGIMENTO DA CONTABILIDADE 
 
 
De acordo com pesquisas realizadas pela arqueologia, a Contabilidade teve seu 
surgimento reconhecido durante a pré-história, no período mesolítico, por meio da utilização 
de sistemas contábeis registrados em fichas de barro que continham, por exemplo, símbolos 
de animais, materiais têxteis, recipientes, metais, entre outros, por meios de sinais 
pictográficos. 
Com a evolução da civilização, as formas de registros ficaram cada vez mais 
sofisticadas até chegarem às que são utilizadas atualmente com o auxílio da informática. 
A Contabilidade é fundamental para o perfeito funcionamento das organizações. É 
um sistema de registro e apuração ou medição da riqueza. 
A Contabilidade pode ser conceituada como a ciência que estuda e controla o 
patrimônio das entidades e suas variações. 
Segundo Marion (2008): 
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração 
a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados 
econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e 
sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que 
contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (Marion 
2008, p.23). 
 
Assim, pode-se afirmar que a Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as 
funções de orientação, de controle e de registro relativo aos atos e fatos da administração 
econômicas” (1. Congresso Brasileiro de contabilidade – 1924) 
É a metodologia especialmente concedida para captar, registrar, resumir e 
interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas 
de qualquer entidade. E uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um 
controle permanente do patrimônio da empresa. 
A contabilidade não é uma ciência exata. Ela pertence ao campo das ciências sociais. 
Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover 
seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de 
6 
 
produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização (Pronunciamento do 
IBRACON aprovado pela CVM através da deliberação n° 29/1986). 
 
 
1.2 A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO 
 
 
A Contabilidade, por estudar as modificações do Patrimônio através das mudanças 
na riqueza de um ente (público ou privado, físico ou jurídico) ocorridas devidas aos atos 
humanos, torna-se uma ciência social aplicada. E como tal, transforma-se em um 
instrumento de auxílio para a tomada de decisão, pois sua dinâmica visa captar, registrar, 
planejar, acompanhar, resumir, analisar, interpretar e controlar todas as situações que 
afetem o Patrimônio. 
Em estudo aos vários conceitos, a Contabilidade é apresentada como sendo a ciência 
que estuda e patrimônio e apresenta: 
a) A Entidade como seu campo; 
b) o patrimônio como seu objeto; 
c) as partidas dobradas como o método por ela eleito. 
 
A tomada de decisão é uma etapa que ocorre em diversos grupos de pessoas, e, por 
essa variedade, a necessidade de informação deve ser voltada conforme o interesse dos 
grupos. 
A figura abaixo resume alguns grupos de pessoas com suas respectivas 
necessidades de informação contábil. 
 
Pessoas Físicas 
Utilizam a contabilidade para controlar seus patrimônios, 
principalmente as finanças pessoais. 
Faz uso das informações contábeis para tributar e cobrar impostos, 
 
Governo 
taxas e contribuições das pessoas físicas e jurídicas, bem como projetar 
cenários econômicos por meio da coleta e geração de dados 
estatísticos. 
 
Bancos 
Requerem informações sobre questões financeiras que possam afetar 
a lucratividade, a rentabilidade e a segurança de seus investimentos. 
 
Usam, principalmente, os relatórios contábeis para deter informações, 
Sócios e Acionistas 
 
 
Administradores e 
Diretores 
por exemplo, sobre lucratividade, rentabilidade e segurança de seus 
investimentos. 
Utilizam, basicamente, a contabilidade para auxiliá-los na tomada de 
decisão através das informações contábeis sobre o passado, o presente 
e a projeção futura da empresa. 
7 
 
1.3 FINALIDADE DA CONTABILIDADE 
 
 
A finalidade da contabilidade é a de controlar o Patrimônio com objetivo de 
fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. O fornecimento dessas 
informações chega aos seus usuários, por meio do registro, controle e interpretação dos 
eventos que alteram, qualitativa e quantitativamente, o patrimônio das entidades. 
As informações fornecidas pela Contabilidade permitem a realização de 
CONTROLE e PLANEJAMENTO. 
 
1.3.1 Controle 
 
O controle é o processo pelo qual a alta administração verifica se as diretrizes e 
políticas por ela definidas e ou pelos sócios da entidade estão sendo seguidas. 
 
1.3.2 Planejamento 
 
O planejamento é o processo pelo qual a alta administração e os sócios da entidade 
decidem quais ações serão tomadas para o futuro, considerando um segmento ou 
toda a empresa. 
 
1.4 OBJETIVO DA CONTABILIDADE 
 
 
Marion, em seu livro Contabilidade Empresarial, evidencia com bastante 
propriedade o objetivo principal da Contabilidade como sendo o de “permitir a cada grupo 
principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num 
sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras”. 
Dessa forma, entende-se que a Contabilidade, por meio do estudo do Patrimônio 
das entidades e suas mutações, visa fornecer aos seus usuários em geral informações 
que possam ajudá-los na tomada de decisão. 
Sendo assim, o objeto da Contabilidade é o Patrimônio das entidades, no qual 
8 
 
são analisados tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos. 
Assim, como o objetivo da contabilidade é o PATRIMONIO, ela se manifesta na 
correta apresentação do mesmo e na sua apuração e análise das causas das suas 
mutações. 
Por Patrimônio entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma 
entidade, ou seja, os elementos e/ou meios necessários à existência e a consecução das 
suas finalidades. 
➢ Bens - São coisas que satisfazem necessidades humanas e que são 
suscentaveis de avaliação econômica, ou seja, tem um preço, todas as 
coisas que pertencem a você ou a uma firma. 
Os Bens do Patrimônio são compostos por: 
Bens materiais = veículos, mercadorias, imóveis, moveis, maquinas, dinheiro, etc. 
Bens imateriais = Marcas e patentes, pontos comerciais. 
➢ Direitos – São valores a receber, são bens de nossa propriedade que se 
encontram em poder de terceiros. 
Ex. Duplicatas a receber, títulos a receber, imposto a recuperar, 
adiantamento a empregados,

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