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1 Fisiologia I - LM 
❖ Guyton, capítulos 47, 48 e 49 
 
❖ Sistema de processamento de informações a respeito do tato, dor, propriocepção e temperatura 
RECEPTORES 
5 tipos básicos de receptores sensoriais: 
a) Mecanorreceptores – compressão mecânica (tato e propriocepção (equilíbrio)) 
b) Termorreceptores – alterações da temperatura (frio e calor) 
c) Nociceptores – danos físicos ou químicos nos tecidos (dor) 
d) Receptores eletromagnéticos – detectam luz que incide na retina dos olhos (visão) 
e) Quimiorreceptores – paladar, olfato, O2 arterial, osmolalidade, CO2 plasmático e níveis de nutrientes 
sanguíneos 
 
SUBDIVISÃO SISTEMA SOMATOSSENSORIAL 
Categorias de informação: 
Exteroreceptiva: contato da pele → 
mecanorreceptores, termorreceptores e nociceptores 
Proprioceptores: posição e movimento do corpo → 
músculos, articulações e tendões 
Interoceptiva: estado interno → visceral 
 
SENSIBILIDADE DIFERENCIADA DOS RECEPTORES 
− Cada tipo de receptor é muito sensível a um 
tipo de estímulo para o qual ele é especializado 
e, ao mesmo tempo, é praticamente insensível 
a outros tipos de estímulos sensoriais 
 
 
2 Fisiologia I - LM 
Modalidade de sensação: 
− Cada um dos principais tipos de sensibilidade 
que podemos experimentar é chamado de 
modalidade sensorial 
− Cada trato nervoso termina em área específica 
no sistema nervoso central e o tipo de 
sensação percebida é determinada pela região 
do sistema nervoso para onde as fibras se 
dirigem 
− Essa especialidade das fibras nervosas para 
transmitir apenas uma modalidade sensorial é 
chamada princípio das vias rotuladas 
CAMPOS RECEPTIVOS: 
− Área que o receptor capta o estímulo 
− Pequenos: detalhados 
− Discriminação de dois pontos 
TRANSDUÇÃO DOS ESTÍMULOS SENSORIAIS EM IMPULSOS NERVOSOS 
Qualquer que seja o estímulo que excite o receptor seu 
efeito imediato é o de alterar o potencial elétrico da 
membrana do receptor, chamado de potencial 
receptor (PR) 
Os receptores podem ser estimulados de várias 
maneiras: 
1. Por deformação mecânica 
2. Pela aplicação de substância química 
3. Pela alteração da temperatura 
4. Pelos efeitos da radiação eletromagnética 
Em todos os casos, a causa básica da alteração de 
potencial de membrana é alteração da permeabilidade 
da membrana do receptor que permite que os íons se 
difundam mais ou menos através da membrana, 
alterando, desse modo, o potencial transmembrana 
Amplitude máxima do PR: na maioria dos receptores 
sensoriais o potencial máximo é de 100 milivolts, sendo 
também o potencial verificado quando a membrana 
fica permeável ao máximo aos íons sódio no potencial 
de ação 
Potencial de ação (PA): quando o potencial receptor se 
eleva acima do limiar para desencadear potenciais de 
ação nas fibras nervosas conectada ao receptor, 
ocorrem então os potenciais de ação. Quanto mais 
potencial receptor se eleva acima do limiar, maior fica 
a frequência dos potenciais de ação na fibra aferente 
 
FUNÇÃO DO RECEPTOR 
O Corpúsculo de Pacini é um receptor especializado na 
vibração rápida, sua composição se dá por uma fibra 
nervosa central circundada por múltiplas camadas 
capsulares concêntricas 
Qualquer pressão exercida, em qualquer região 
externa do corpúsculo vai alongar, comprimir ou 
deformar de alguma maneira a fibra central 
Quando uma pequena área amielínica da fibra terminal 
do corpúsculo é deformada pela compressão, os canais 
iônicos se abrem na membrana da fibra, permitindo 
 
3 Fisiologia I - LM 
que íons sódio com carga positiva se difundam para o 
interior da fibra 
É criado assim, um aumento da positividade no interior 
da fibra, gerando o PR → esse potencial gera fluxo de 
corrente, o chamado circuito local 
Ao atingir o primeiro nodo de Ranvier na parede 
mielinizada da fibra, o fluxo de corrente local 
despolariza a membrana da fibra desse nodo, 
desencadeando potenciais de ação típicos transmitidos 
ao longo da fibra nervosa para o sistema nervoso 
central 
FREQUÊNCIA DOS POTENCIAIS DE AÇÃO 
REPETITIVOS: essa frequência eleva quase, 
proporcionalmente, ao aumento do potencial do PR. 
Esse princípio permite ver que a estimulação muito 
intensa do receptor provoca progressivamente menos 
e menos aumentos adicionais do número de potenciais 
de ação. Essa característica possibilita que o receptor 
tenha ampla variedade de repostas de muito fracas até 
muito intensas 
 
ADAPTAÇÃO DOS RECEPTORES 
Todos os receptores sensoriais se adaptam, parcial ou 
completamente, a qualquer estímulo constante depois 
de certo período 
Alguns receptores se adaptam de modo maior que 
outros 
Os mecanismos de adaptação do receptor são 
diferentes para cada tipo de receptor, da mesma 
maneira que o desenvolvimento do potencial receptor 
é propriedade individual 
No caso dos mecanorreceptores (tato), no Corpúsculo 
de Pacini, a adaptação ocorre por duas maneiras: 
1. Devido ao corpúsculo apresentar uma 
estrutura viscoelástica, quando a compressão 
é aplicada e o receptor deformado, essa força 
é transmitida para o componente viscoso e em 
alguns centésimos de segundo, o líquido no 
interior do corpúsculo se redistribui e o PR não 
é mais provocado 
2. Por meio da acomodação, que ocorre na fibra 
nervosa, na qual a sua terminação 
gradualmente passa a ser acomodada ao 
estímulo. Isso resulta na inativação progressiva 
dos canais de sódio, fazendo com que esses 
canais iônicos se fechem 
 
4 Fisiologia I - LM 
ADAPTAÇÃO LENTA: os receptores 
de adaptação lenta continuam a 
transmitir impulsos para o SNC 
durante todo o tempo em que o 
estímulo estiver presente, mantendo 
o SNC informado sobre o estado do 
corpo. Exemplos de adaptação lenta 
são os receptores tônicos, da mácula 
no aparelho vestibular, da dor, 
barroreceptores do leito arterial e 
quimiorreceptores dos corpos 
carotídeos e aórtico 
 
TRANSMISSÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE SINAIS 
➢ Alguns sinais precisam ser transmitidos 
rapidamente para ou do SNC, como por 
exemplo informações do SNC sobre posições 
momentâneas dos membros; outros sinais 
podem ser transmitidos de forma mais lenta, 
como nas dores prolongadas de vísceras 
➢ As fibras nervosas apresentam diâmetro que 
vária entre 0,5 a 20 micrômetros – quanto 
maior o diâmetro maior a velocidade de 
condução – sendo a faixa de condução entre 
0,5 a 120 m/s 
Classificação geral das fibras: 
As fibras podem se dividir em fibras do tipo A e C 
Tipo A: mielinizadas, de calibre grande e médio; 
podendo ser subdividida em alfa, beta, gama e 
delta 
Tipo C: amielínicas, de calibre menor e mais lentas; 
sendo essas representadas por mais da metade dos 
nervos periféricos e todas as fibras autônomas pré-
ganglionares 
Classificação dos nervos sensoriais 
(alternativa): 
Grupo Ia: fibras das terminações anuloespirais dos 
fusos musculares 
Grupo Ib: fibras dos órgãos de Golgi 
Grupo II: fibras dos receptores táteis cutâneos mais discretos e das terminações secundárias dos fusos musculares 
 
5 Fisiologia I - LM 
Grupo III: fibras que conduzem a sensibilidade térmica, do tato não discriminativo e a sensibilidade dolorosa em picada 
Grupo IV: fibras amielínicas de condução das sensações de dor, coceira, temperatura e tátil não discriminativa 
SOMAÇÃO DOS SINAIS 
As diferentes graduações de intensidade podem ser 
transmitidas aumentando-se a quantidade de fibras 
paralelas envolvidas ou pela elevação da frequência dos 
potenciais de ação em uma só fibra. Esses dois 
mecanismos são chamados, respectivamente, somação 
espacial e somação temporal 
Somação espacial: aumento da intensidade do sinal é 
transmitido usando, progressivamente, um número 
maior de fibras. A área de abrangência dessa 
intensidade é chamado de campo receptor ou receptivo 
da fibra 
Somação temporal: ocorre com o aumento da 
frequência de impulsos nervosos em cada fibra 
 
 
PROCESSAMENTO DE SINAIS 
• O SNC é composto por milharesa 
milhões de neurônios de grupamentos 
neuronais, alguns desses grupos 
contêm poucos neurônios, enquanto 
outros têm grande quantidade de 
neurônios 
• Cada grupamento neuronal apresenta 
sua própria organização espacial, que 
faz com ele processe os sinais de 
maneira própria e única 
• Os grupamentos neuronais contém 
fibra aferentes e eferentes 
• A área neuronal, estimulada por cada 
fibra nervosa aferente, é chamada de 
campo estimulatório, sendo que grande 
quantidade de terminais de cada fibra se situa no neurônio mais próximo de seu “campo” 
• Para induzir a excitação do neurônio é necessário que grande número de terminais aferentes o estimule 
simultaneamente ou provoque descargas repetidas 
 
 
6 Fisiologia I - LM 
Tomando a imagem ao lado como exemplo e 
assumindo que é necessário que 6 fibras descarregue 
quase simultaneamente para gerar excitação no 
neurônio: 
Assumindo que a fibra 1 tem quantidade suficiente de 
terminações para induzir uma descarga do neurônio a, 
o estímulo da fibra 1 neste neurônio é chamado de 
estímulo excitatório, podendo ser chamado também 
de estímulo supralimiar, uma vez que está acima do 
limite requerido para a excitação 
A fibra aferente 1 também contribui para a excitação 
dos neurônios b e c, porém não suficientemente para 
gerar o PA. Assim, os estímulos para esses neurônios 
são ditos subliminares, e os neurônios se encontram 
no estado facilitado 
 
Agora assumindo essa outra figura: 
Na porção central do campo da figura, todos os 
neurônios são estimulados pela fibra aferente, 
essa área portando é chamada de zona de 
descarga (ou zona excitada ou zona limiar) 
De cada lado, os neurônios estão facilitados, 
mas não excitados, e essas áreas são chamadas 
zona facilitada ou zona sublimiar 
SÍNDROME DE BROWN-SEQUARD 
 Se a medula espinhal for seccionada em apenas um dos lados, ocorrerá a síndrome de Brown-Sequard 
 Todas as funções motoras são bloqueadas no lado da transecção em todos os segmentos abaixo no nível da 
transecção 
 Algumas modalidade de sensação são perdidas no lado transeccionado e outras são perdidas no lado oposto 
Exemplos: 
Calor e frio – sensações transmitidas pela via 
espinotalâmica, são perdidas do lado oposto do 
corpo em todos os dermátomos que se localizam 2 
a 6 segmentos abaixo do nível da transecção 
Propriocepção, cinestesia, vibração, localização 
discreta e discriminação de dois pontos – sensações 
que são transmitidas pelas colunas dorsal e 
dorsolateral, são perdidas no mesmo lado da 
transecção em todos os dermátomos abaixo 
Tato fino – transmitido pela coluna dorsal, fica 
prejudicado no lado da transecção, pois a via da 
coluna dorsal não cruzam para o lado oposto até que atinjam o bulbo 
Tato grosseiro – transmitido parcialmente pelo trato espinotalâmico, esse tato ainda persiste pois é mal localizado 
 
7 Fisiologia I - LM 
 
 
 
 
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