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Músculo Estriado Esquelético

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____________________________________________________________________________________________________ 
Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tecido muscular esquelético é formado por 
feixes de células muito longas (até 30 cm), 
cilíndricas, multinucleadas e que contêm muitos 
filamentos, as miofibrilas. 
As miofibrilas são constituídas por arranjos 
específicos de miofilamentos, estruturas proteicas 
responsáveis pela capacidade contrátil da célula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tecido muscular estriado esquelético tem uma 
coloração que varia do rosa ao vermelho devido 
ao seu rico suprimento vascular, assim como pela 
presença de pigmento mioglobina, proteínas 
transportadoras de oxigênio semelhantes à 
hemoglobina, porém menores. 
 
 
 
 
 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
 
Dependendo do diâmetro das fibras, da 
quantidade de mioglobina, do número de 
mitocôndrias, da extensão do retículo 
sarcoplasmático, da concentração de enzimas e 
da variação de sua concentração, as fibras 
musculares são classificadas como fibras 
vermelhas, brancas ou estriadas esqueléticas 
intermediárias. Normalmente, um músculo 
anatômico clássico contém todos os três tipos de 
fibras musculares estriadas esqueléticas em 
proporções relativamente constantes, que são 
características para esse músculo em particular. 
 
 
Organização das fibras musculares esqueléticas 
Banda A – banda anisotrópica ao microscópio de 
polarização, são as faixas mais escuras. 
Banda I – banda isotrópica ao microscópio de 
polarização, são as faixas mais claras. 
Linha Z – fica no meio da banda I. O conjunto de 
miofibrilas contido entre duas linhas Z é 
chamado de sarcômero, unidade contrátil das 
fibras musculares esqueléticas. 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
O centro da banda A é ocupado por uma área 
pálida, a banda H - onde tem apenas filamentos 
de miosina -, a qual é dividida por uma delgada 
linha M, que é justamente onde os filamentos de 
miosina se ligam aos filamentos intermediários. 
O microscópio eletrônico revela a existência de 
filamentos finos de actina e filamentos espessos 
de miosina II dispostos longitudinalmente nas 
miofibrilas e organizados em uma distribuição 
simétrica e paralela. Essa organização dos 
filamentos miofibrilares é mantida por diversas 
proteínas. 
 
 
 
 
 
 
Além disso, esses miofilamentos estão presos à 
membrana plasmática da célula muscular por 
meio de diversas proteínas, a exemplo da 
distrofina, que liga os filamentos de actina a 
proteínas do sarcolema. 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
Da linha Z partem os filamentos finos (actina) que 
vão até a borda externa da banda H. Os 
filamentos espessos (miosina) ocupam a região 
central do sarcômero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização do músculo estriado esquelético 
O tecido conjuntivo que circunda tanto as fibras 
musculares individuais quanto os feixes de fibras 
musculares é essencial para a transdução de 
força. Na extremidade do músculo, o tecido 
conjuntivo continua na forma de tendão ou 
algum outro arranjo de fibras colágenas que, em 
geral, fixa o músculo ao osso. Um rico 
suprimento de vasos sanguíneos e linfáticos e 
nervos acompanha o seu trajeto no tecido 
conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Endomísio: composto de fibras 
reticulares e uma lâmina externa (lâmina basal), 
envolve cada célula muscular. 
• Perimísio: um septo de tecido conjuntivo 
mais frouxo e menos fibroso, derivado do 
epimísio, envolve feixes (fascículos) de fibras 
musculares. 
• Epimísio: um tecido conjuntivo denso 
não-modelado, que envolve o músculo inteiro. 
 
Como estes elementos do tecido conjuntivo 
propriamente dito são interconectados, a força 
 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
de contração de uma única fibra reverbera sobre 
o músculo inteiro, e permite que a contração 
muscular seja transmitida para estruturas 
próximas, como por exemplo, os ossos. 
 
 
 
A contração baseia-se no deslizamento dos 
filamentos uns sobre os outros, o que aumenta o 
tamanho da zona de sobreposição entre os 
filamentos e diminui o tamanho do sarcômero. 
O processo de contração, normalmente iniciado 
por impulsos nervosos, obedece à lei de tudo – 
ou – nada, na qual uma única fibra muscular ou 
se contrai em resposta a um estímulo, ou não 
responde de forma alguma. 
A força de contração de um músculo ocorre em 
função do número de fibras musculares que se 
contraem. 
A contração das fibras musculares esqueléticas 
ocorre com base nos seguintes eventos: 
 • Um impulso gerado ao longo do 
sarcolema é transmitido ao interior das fibras 
através dos túbulos T e, em seguida, alcança as 
cisternas do retículo sarcoplasmático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Liberação de cálcio para o sarcoplasma 
pelos canais voltagem-dependentes localizados 
nas cisternas. 
 • Os íons de cálcio se ligam à subunidade 
TnC da troponina, alterando sua conformação. 
Os túbulos T são numerosos túbulos transversais 
formados por invaginações do sarcolema para o 
interior da fibra muscular esquelética. Eles passam 
transversalmente pela fibra e se dispõem 
exatamente no plano de junção entre as bandas A 
e I. Estes túbulos se ramificam e se anastomosam, 
mas normalmente permanecem em um plano 
único; por isso, cada sarcômero possui dois 
conjuntos de túbulos T, um em cada interface das 
bandas A e I. Deste modo, os túbulos T se 
estendem profundamente pelo interior da fibra e 
facilitam a condução de ondas de despolarização 
ao longo do sarcolema. 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
 • Essa mudança conformacional altera a 
posição da tropomiosina para um local mais 
profundo no sulco da actina F, revelando o sítio 
ativo de ligação da miosina na molécula de 
actina. 
• A molécula de ATP ligada à cabeça da miosina 
é hidrolisada, mas tanto o ADP quanto o fosfato 
inorgânico resultantes permanecem ligados a 
essa molécula. 
 • Este complexo (ADP + Pi) se liga ao sítio 
ativo da actina. 
 • O fosfato inorgânico é liberado, 
resultando em uma forte ligação entre a actina e 
a miosina. Ocorre uma deformação da cabeça e 
de parte do bastão da miosina, aumentando a 
curvatura da cabeça. 
 • A molécula de ADP também é liberada e 
o filamento delgado é arrastado em direção ao 
centro do sarcômero. 
 • Uma nova molécula de ATP se une à 
cabeça globular da miosina, causando a 
desconexão entre a actina e a miosina II. 
 
Os ciclos de ligação e desconexão devem ser 
repetidos inúmeras vezes para que a contração 
seja completada. Cada ciclo requer ATP para a 
conversão de energia química em movimento. 
Enquanto a concentração de cálcio citosólico 
estiver elevada o suficiente, os miofilamentos de 
actinapermanecem em estado ativo e os ciclos 
de contração contínua. Com o fim do impulso, a 
concentração de cálcio no citosol diminui, 
causando o relaxamento muscular por meio da 
inversão das etapas que levaram à contração – 
os íons são removidos do citoplasma e o 
complexo de troponina-tropomiosina cubra 
novamente o sítio de combinação da actina com 
a miosina. 
 
Inervação motora 
As fibras musculares esqueléticas são ricamente 
inervadas por neurônios motores que se 
originam na medula espinal ou no tronco 
encefálico. 
Os axônios dos neurônios ramificam-se quando 
estão próximos ao músculo, no tecido conjuntivo 
do perimísio, dando origem a ramos terminais 
que perdem suas bainhas de mielina e se 
destinam a fibras musculares individuais. 
Mediante um impulso nervoso, as vesículas 
sinápticas da terminação axônica liberam 
acetilcolina na fenda que, em seguida, liga-se a 
receptores nicotínicos de acetilcolina no 
sarcolema do músculo estriado. A ligação desse 
neurotransmissor abre os canais de sódio, 
causando um influxo de para o interior da célula 
muscular estriada. Esse influxo resulta em uma 
 
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Medicina – 2º Semestre - BMF – Bases Morfofuncionais 
Stephani Fernandes - @ste.fernandes 
despolarização na membrana que, por sua vez, 
leva aos eventos descritos para a contração 
muscular. Uma enzima denominada 
acetilcolinesterase degrada rapidamente a 
acetilcolina, a fim de impedir estimulação 
continuada.

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