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Ressuscitação Cardiopulmonar

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Ressuscitação 
Cardiopulmonar 
Introdução 
• Conjunto de medidas utilizadas no 
atendimento à vítima de parada 
cardiorresporatória; 
• Parada cardíaca: interrupção repentina 
da função de bombeamento cardíaco à 
interrupção do transporte à interrupção da 
chegada de O2 = hipóxia; 
 - Sinais: ausência de batimentos, pulso 
ausente, cianose e dilatação das pupilas; 
• Parada respiratória: interrupção 
repentina da função respiratória à 
interrupção da captação à interrupção da 
chegada de O2 = hipóxia; 
 - Sinais: ausência de movimentos, 
taquicardia, cianose e dilatação das 
pupilas; 
• Mesmo em uma vítima que perdeu uma 
quantidade significativa de volume 
sanguíneo em razão de um ferimento seu 
coração continua a bater durante alguns 
minutos antes de entrar em falência, mas 
quando o coração é privado de oxigênio, as 
células do miocárdio não podem produzir 
energia suficiente para bombear o sangue 
para os outros tecidos; 
• Se não forem iniciadas as intervenções 
apropriadas para melhorar a oxigenação 
(como vias aéreas desobstruídas, 
bombeamento cardíaco e respiração) e 
controlar a hemorragia, o choque evolui e 
torna-se irreversível; 
• O reenchimento do sistema vascular, 
depois que o coração ficou sem oxigênio 
por vários minutos, não restaura a função 
das células cardíacas lesadas; 
• Tempo e forma de atuação do 
socorrista são importantes para evitar o 
choque irreversível; 
• As células ainda conservam alguma 
função, mas ela não é suficiente para 
bombear o sangue para as células do 
organismo; 
• Atividade elétrica sem pulso (AESP): a 
vítima ainda tem atividade 
eletrocardiográfica com ritmo, mas não 
tem força contrátil suficiente para 
impulsionar o sangue do coração para o 
resto do organismo; 
• Embora a isquemia, como ocorre no 
choque grave, lesione quase todos os 
tecidos orgânicos, a sensibilidade dos 
tecidos à isquemia não é uniforme, 
portanto, a lesão não se manifesta em todos 
os órgãos ao mesmo tempo: 
Pulmões Síndrome da 
Angústia 
Respiratória 
Aguda 
(SARA) 
48hrs 
Rins Insuficiência 
Renal Aguda 
(IRA) 
Vários dias 
Fígado Insuficiência 
hepática 
Vários dias 
• Embora as células cerebrais parem de 
funcionar e morram, o restante do 
organismo pode sobreviver por anos. 
 
Marianne Barone (15A) Disciplina – Prof. Marianne Barone (15A) Atendimento Pré-Hospitalar – Prof. Laercio Robles 
Parada cardíaca 
• A RCP, quando com início imediato e 
técnica adequada, é o fator 
determinante entre a vida e a morte; 
• Causas primárias: problema do próprio 
coração, como arritmia cardíaca (fibrilação 
ventricular); 
 - Principal causa: isquemia cardíaca 
(chegada de quantidade insuficiente de 
sangue oxigenado ao coração), podendo 
resultar em infarto agudo do miocárdio; 
• Causas secundárias: problema 
respiratório ou causa externa; 
 - Oxigenação deficiente: obstrução de 
vias aéreas ou doenças pulmonares; 
 - Transporte inadequado de oxigênio: 
hemorragia grave, estado de choque ou 
intoxicação por monóxido de carbono; 
 - Ações de fatores externos sobre o 
coração: drogas ou descargas elétricas; 
• Se o coração parar primeiro, as 
complicações serão maiores porque a 
chegada de oxigênio ao cérebro 
instantaneamente comprometida, os 
músculos respiratórios perdem 
rapidamente a eficiência funcional, pode 
ocorrer lesão cerebral irreversível e chegar 
à morte; 
• Após 5 minutos de parada cardíaca sem 
intervenção as chances de sobrevida caem 
a cerca de 5%; 
• Acidentados submetidos a baixas 
temperaturas (hipotermia) podem suportar 
períodos mais longos sem oxigênio, pois o 
consumo de oxigênio pelo cérebro diminui. 
Tempo Possibilidade de 
Sobrevida 
1 minuto 98% 
3,5 minutos 25% 
5 minutis 5% 
 
→ Elementos: 
• Elementos que devem ser observados 
para a determinação de PCR; 
• Ausência de pulso em grande artéria: 
como na carótida ou na femoral, sendo o 
sinal mais importante de PCR e 
determinará o início imediato das 
manobras de ressuscitação 
cardiorrespiratória; 
• Respiração arquejante: na maioria dos 
casos a apnéia ocorre cerca de 30 segundos 
após a parada cardíaca. Embora, em 
algumas situações, fracas respirações 
espontâneas, durante poucos minutos, 
continuem a ser observada após o início da 
parada cardíaca; 
• Espasmo da laringe; 
• Cianose: toda vítima em PCR 
apresentará cianose se manutenção da 
hipóxia, mas várias outras emergências 
podem se associar à cianose; 
• Inconsciência: toda vítima em PCR está 
inconsciente, mas várias outras 
emergências podem se associar à 
inconsciência. É um achado inespecífico, 
porém sensível, pois toda vítima em PCR 
está inconsciente. 
 
Respiração arquejante: 
• “Gasping”; 
• Tem sido descrito como o ronco, 
gorgolejar, respiração gemente, bufando, 
agonica ou respiração difícil, ofegante; 
• É um reflexo de sobrevivência 
desencadeada pelo cérebro e pode 
aumentar as chances de sobrevivência de 
uma pessoa em parada cardíaca indica de 
que o cérebro ainda está vivo e diz-lhe que, 
se você começar e continuar as 
compressões torácicas ininterruptas, a 
pessoa tem uma grande chance de 
sobreviver; 
• Normalmente, esta respiração ofegante 
ou agonica para dentro de cerca de 4 
minutos; 
• Por tudo isso, ao contatar o serviço de 
emergência pode dizer que a vítima em 
gasping NÃO ESTÁ RESPIRANDO; 
• A informação de que a vítima está 
respirando muda a emergência e, 
normalmente, retarda o atendimento. 
 
Inconsciência: 
• No atendimento de primeiros socorros, 
durante a aproximação, devemos observar 
elementos como imobilidade, palidez, 
cianose com tempo mais tardio e pulso 
ausente; 
• “Você está bem?”: ao iniciar o 
atendimento devemos verificar o nível de 
consciência, tentando observar as respostas 
da vítima aos estímulos verbais; 
• Condutas em caso de ausência de 
resposta: 
 - Comunicar imediatamente ao 
atendimento especializado; 
 - Verificar pulso, se ausente, posicionar o 
acidentado em decúbito dorsal, sobre 
superfície plana e rígida e iniciar as 
compressões torácicas; 
 - Solicitar um Desfibrilador Externo 
Automático – DEA. 
 
RCP 
• C – A – B; 
 - C: suporte circulatório (massagem 
cardíaca); 
 - A: abertura/ desobstrução das vias 
aéreas; 
 - B: suporte respiratório (ventilação 
artificial); 
• É o método efetivo de ressuscitação 
cardíaca que consiste em aplicações 
rítmicas de pressão sobre o terço inferior 
do esterno; 
• Mudança de tátita de ressuscitação 
cardiorrespiratória de A-B-C à C-A-B: 
 - A maioria das vítimas de PCR extra-
hospitalar não recebe nenhuma manobra de 
RCP das pessoas presentes; 
 - Existem, provavelmente, muitas razões 
para isso, mas um empecilho pode ser a 
sequência A-B-C, que começa com os 
procedimentos que os socorristas acham 
mais difíceis, a abertura da via aérea e a 
aplicação de ventilações; 
• Começar com compressões torácicas 
pode encorajar mais socorristas a iniciar 
a RCP. 
 
→ C – Suporte circulatório: 
• Trata-se do método efetivo de 
ressuscitação cardíaca que consiste em 
aplicações rítmicas de pressão sobre o 
terço inferior do esterno; 
• Por que aprender RCP? 
 - Paradas cardíacas são mais comuns do 
que se pensa, e podem acontecer a 
qualquer momento; 
 - 4 de 5 paradas cardíacas acontecem em 
casa; 
 - O lar é onde 88% das paradas 
cardíacas ocorrem; 
• Estatisticamente falando, se chamados a 
administrar RCP em caso de emergência, a 
vida que será salva é provavelmente de 
alguém de casa: filho, esposo, pai ou 
amigo; 
• A vida que você salva com a RCP é 
mais provável que seja de um ente 
querido. 
 
Condutas para adultos e crianças: 
• Posicionar-se ajoelhado, ao lado da 
vítima, em um plano superior, de modo 
que possa executar a manobra com os 
braços em hiperextensão; 
• Posicionar as mãos uma sobre a outra;
 
• Apoiar as mãos uma sobre a outra, na 
metade inferior do esterno (linha dos 
mamilos), evitando fazê-lo sobre o 
apêndice xifóide; 
 
• Com os braços em hiperextensão, 
aproveite o peso do seu próprio corpo para 
aplicar a compressão,tornando-a mais 
eficaz e menos cansativa do que se 
utilizada a força dos braços; 
• Aplicar pressão suficiente para baixar 
o esterno 5cm para adultos e crianças, a 
uma frequência de 100 a 120 
compressões/minuto; 
• O ideal é verificar se a compressão 
efetuada é suficiente para gerar um pulso 
carotídeo palpável com isso se obtém uma 
pressão arterial média e um contorno de 
onda de pulso próximo do normal; 
• Em seguida remova subitamente a 
compressão que, junto com a pressão 
negativa, provoca o retorno de sangue ao 
coração; 
• As compressões torácicas e a respiração 
artificial devem ser combinadas para que a 
ressuscitação cardiorrespiratória seja 
eficaz; 
• A massagem cardíaca externa deve ser 
aplicada em combinação com a respiração 
boca a boca. O número real de 
compressões torácicas aplicadas por 
minuto é determinado pela frequência das 
compressões torácicas e o número e a 
duração das interrupções nas compressões 
(para, por exemplo, abrir a via aérea, 
aplicar ventilações de resgate ou permitir 
análise do DEA); 
• Sem retirar as mãos do tórax da 
vítima, garantindo, assim, que não seja 
perdida a posição correta das mãos; 
• 100 a 120 compressões/minuto: o 
número de compressões torácicas aplicadas 
por minuto durante a RCP é um fator 
determinante importante do retorno da 
circulação espontânea e da sobrevivência 
com boa função neurológica. Na maioria 
dos estudos, a aplicação de mais 
compressões está associada a maiores taxas 
de sobrevivência; 
• Relação compressão-ventilação de 30:2 
para um único socorrista: 30 
compressões para 2 ventilações de resgate 
aplicadas em, aproximadamente, 1 
segundo; 
• O socorrista deve continuar a RCP até a 
chegada e preparação de um DEA para uso 
ou até que os profissionais do SME 
assumam o cuidado da vítima; 
• É absolutamente contra-indicado 
cessar as massagens por um tempo 
superior a 10 segundos; 
• Relação compressão ventilação de 
15:2: 15 compressões para 2 ventilações 
de resgate e que devem ser realizadas com 
2 socorristas que sejam profissionais da 
saúde, de modo que, 1 socorrista realiza a 
massagem e para a massagem para o outro 
socorrista realizar a ventilação; 
• Se via aérea avançada colocada: 
compressões torácicas contínuas (100 a 
120/minuto) e ventilações de resgate na 
frequencia de cerca de 1 ventilação a cada 
6 segundos (10 ventilações/minuto). 
 
Condutas para bebês: 
• Menos de 1 ano, excluindo recém-
nascidos; 
• 2 dedos no centro do tórax, logo abaixo 
da linha mamilar; 
• 2 polegares no centro do tórax; 
• Aplicar pressão suficiente para baixar 
o esterno 4cm a uma frequência de 100 a 
120 compressões/minuto. 
 
Erros comuns: 
• Posição incorreta das mãos; 
• Profundidade de compressões 
inadequada; 
• Frequência de compressões inadequada; 
• Dobrar os cotovelos ou joelhos durante as 
compressões levando ao cansaço; 
• A aplicação da massagem cardíaca 
externa pode trazer consequências 
graves, até fatais. Assim, pode resultar 
em: fraturas de costelas e do esterno, 
separação condrocostal, ruptura de 
vísceras, contusão miocárdica e ruptura 
ventricular. 
 
Soco precordial: 
 
• Não deve ser usado em PCR extra-
hospitalar não presenciada. Ele não deverá 
retardar a RCP nem a aplicação dos 
choques; 
• Motivo: em alguns estudos, há relatos de 
conversão de taquiarritmias ventriculares 
pelo soco precordial. No entanto, duas 
séris de casos maiores demonstraram que o 
soco precordial não resultou em retorno de 
circulação espontânea nos casos de 
fibrilação ventricular; 
• O relato de complicações associadas ao 
soco precordial inclui: fratura do esterno, 
osteomielite, AVC, descencadeamento de 
arritmias malignas em adultos e crianças; 
• O soco precordial não deve retardar o 
início da RCP ou da desfibrilação. 
 
Eliminação do procedimento “ver, ouvir e sentir se há 
respiração”: 
• O procedimento “ver, ouvir e sentir se há 
respiração” foi removido da sequência de 
RCP; 
• Após a aplicação de 30 compressões, o 
socorrista que atuar sozinho deverá abrir a 
via aérea da vítima e aplicar 2 ventilações; 
• Motivo: com a nova sequência 
“compressões torácicas primeiro” a RCP 
será executada se o adulto não estiver 
respondendo e nem respirando ou não 
respirando normalmente; 
• A sequência da RCP começa com 
compressões (sequência C-A-B). Logo, a 
respiração é verificada rapidamente como 
parte da verificação quanto a PCR. Após a 
primeira série de compressões torácicas, a 
via aérea é aberta e o socorrista aplica duas 
ventilações. 
 
Considerações finais: 
• Não se deve desanimar em obter a 
recuperação da respiração e dos batimentos 
cardíacos da vítima; 
• É preciso mandar que outras pessoas 
procurem socorro médico especializado 
com a maior urgência; 
• É preciso ter calma e disposição; 
• Qualquer interrupção na tentativa de 
ressuscitação da vítima até a chegada de 
socorro especializado implicará 
fatalmente em morte; 
• Reavaliação do pulso carotídeo após 
cada ciclo de 2 minutos, ainda que seja da 
relação 30:2 ou 15:2, espera-se concluir o 
ciclo de 2 minutos; 
 - Pulso carotídeo positivo: verificar 
presença de respiração eficaz; 
 ▷ Eficaz: manter a vítima sob 
observação; 
 ▷ Ineficaz: continuar os procedimentos 
de compressão torácica; 
 - Pulso carotídeo negativo: reiniciar 
RCR pelas compressões torácicas. 
Verificar diâmetro das pupilas; 
• Após a aplicação de 30 compressões, o 
socorrista que atuar sozinho deverá abrir a 
via aérea da vítima e aplicar 2 ventilações; 
• A sequência da RCP começa com 
compressões (sequência C-A-B). Logo, a 
respiração é verificada rapidamente como 
parte da verificação quanto à PCR. Assim, 
após a primeira série de compressões 
torácicas, a via aérea é aberta e o socorrista 
aplica duas ventilações; 
• Durante a RCP a pressão sistólica atinge 
de 60 a 80 mmHg, mas a pressão diastólica 
é muito baixa, diminuindo a perfusão de 
vários órgãos entre os quais o coração 
O aumento generalizado da pressão no 
interior do tórax e a compressão do 
coração fazem com que o sangue circule. 
Mesmo com a aplicação perfeita das 
técnicas a quantidade de sangue que 
circula está entre 10% a 30% do normal; 
• A massagem cardíaca não é capaz de 
evitar a lesão cerebral por períodos 
prolongados; 
• Com o tempo (minutos) a circulação 
cerebral obtida com as compressões 
torácicas vai diminuindo progressivamente 
até se tornar ineficaz; 
• As paradas por fibrilação ventricular 
só podem ser revertidas pela 
desfibrilação. 
 
 
Cadeia de sobrevivência de atendimento 
cardiovascular de emergência (ACE) – adulto: 
• Reconhecimento imediato da PCR e 
acionamento do serviço de 
urgência/emergência (SAMU – 192) 
• RCP precoce, com ênfase nas 
compressões torácicas; 
• Rápida desfibrilação; 
• Suporte avançado de vida eficaz; 
• Suporte avançado de vida e cuidados 
pós-PCR. 
 
 
 
 
 
PCR traumática 
• Difere da causada por problemas clínicos; 
Parada cardiorrespiratória clínica Parada cardiorrespiratória traumática 
A maioria das paradas cardíacas resulta de um 
problema respiratório como obstrução da via 
aérea por corpo estranho e arritmia cardíaca 
 
Frequentemente causada por exsanguinação 
ou, com menor frequência com uma lesão 
cerebral ou medular grave 
 
O socorrista pode tratar definitivamente no 
local. As tentativas de estabilização têm 
melhores resultados quando feitas na cena (por 
exemplo, como remoção do corpo estranho da 
via aérea, desfibrilação). 
 
A vítima não pode ser tratada adequadamente 
no local. O socorro na cena é limitado, o 
melhor a fazer é transportar imediatamente o 
doente para um hospital que ofereça cirurgia 
de emergência e sangue 
 
Maior probabilidade de sobrevida 
 
Menos de 40% dos doentes traumatizados que 
precisam de RCP no ambiente pré-hospitalar 
sobrevivem até receberem alta do hospital. 
Dos poucos que recebem alta do hospital com 
vida, muitos apresentam déficit neurológico 
grave 
 
• RCP no trauma: taxa de sobrevida 
extremamente baixa, exposição dos 
socorristas ao sangue e fluidos corporais,desvio de recursos de vítimas ainda viáveis 
com maior probabilidade de sobrevida e 
risco de colisões automobilísticas durante 
o transporte; 
• Por essas razões, deve-se avaliar 
criteriosamente a decisão de iniciar 
tentativas de reanimação para vítimas 
de parada cardiopulmonar traumática. 
 
Socorristas não 
devem 
• Comprimir a uma frequência inferior a 
100/min ou superior a 120/min; 
 - 35% Profundidade inadequada entre 100 
e 119/min; 
 - 50% Profundidade inadequada entre 120 
e 139/min 70%; 
 - Profundidade inadequada > 140/min; 
• Comprimir a uma profundidade inferior a 
5 cm ou superior a 6 cm. A profundidade 
de aproximadamente 5 cm está associada a 
uma maior probabilidade de desfechos 
favoráveis em comparação com 
compressões menos profundas, e acima de 
6 cm há maior risco de lesões; 
• Como saber? experiência ou dispositivos 
de feedback; 
• Apoiar-se sobre o tórax entre 
compressões. Quando o retorno do tórax é 
incompleto, aumenta a pressão 
intratorácica e reduz o retorno venoso, a 
pressão de perfusão coronária e o fluxo 
sanguineo do miocárdio, podendo 
influenciar os desfechos da ressuscitação; 
• Interromper as compressões por mais de 
10 segundos; 
• Aplicar ventilação excessiva (quantidade 
excessiva ou força excessiva). 
 
Desfibrilador 
externo 
automático 
 
• A sequência do atendimento inicial da 
PCR enfatiza o uso da desfibrilação 
precoce; 
• Meta: aplicação do choque em menos de 
3 minutos do colapso; 
• CABD primário: “C‐A‐B‐D” (Chest 
compressions, Airway, Breathing, 
Defibrillation); 
 - (C) Confirmar ausência de pulso; 
 - (C) Realizar compressões torácicas; 
 - (A) Abrir a via aérea; 
 - (B) Avaliar ausência de respiração; 
 - (B) Ventilar o paciente; 
 - (D) Desfribilar FV/TV; 
• Equipamento eletrônico que aplica um 
pulso de corrente de grande amplitude no 
coração em curto período de tempo com 
função de reversão das arritmias cardíacas 
para restituir o ritmo normal dos 
batimentos cardíacos em pacientes que 
apresentam fibrilação ventricular (FV) ou 
taquicardia ventricular (TV); 
• Ao atravessar o coração, esta corrente 
força uma contração simultânea das fibras 
cardíacas, possibilitando o 
restabelecimento de um ritmo normal; 
• Constituído de duas pás, ligadas através 
de cabos, a um equipamento que 
transforma a energia elétrica em choques 
elétricos; 
• A intensidade dos choques é regulável e 
pode chegar até 360 joules; 
• As duas pás é que descarregam os 
choques na parede anterior do tórax; 
• Diferem dos desfibriladores 
convencionais porque podem analisar o 
ritmo cardíaco e determinar se a 
desfibrilação será necessária, assim, isto 
elimina a necessidade de o operador 
interpretar o sinal de ECG antes da 
desfibrilação; 
• O pulso de corrente elétrica que atravessa 
o coração promove a despolarização 
(contração) de uma grande quantidade de 
fibras ventriculares que estavam 
repolarizadas (relaxadas) e prolonga a 
contração das que já estavam contraídas; 
• Se uma massa crítica (75% a 90%) das 
fibras responderem simultaneamente a esta 
contração forçada, quando retornarem ao 
estado de repouso estarão em condições de 
responder ao marca‐passo natural do corpo 
e, com o sincronismo, o bombeamento é 
restabelecido; 
• Em situações de emergência, quando 
ocorre fibrilação ventricular provocada por 
infarto do miocárdio, choque elétrico ou 
outra causa, a cardioversão imediata 
permite obter resultados excelentes; 
• Quando utilizada precocemente, 
consegue‐se a reversão da arritmia em 
mais de 90% dos casos; 
• Normalmente, o coração é capaz de bater 
sincronizadamente após a desfibrilação 
elétrica; 
• Existem leis que obrigam a manutenção 
de DEA em locais de grande 
movimentação de pessoas. 
 
→ Classificação: 
• Automáticos: exigem apenas que o 
operador posicione os eletrodos de 
desfibrilação e ative a unidade que vai 
analisar o ECG do paciente e determinar a 
necessidade de aplicação do pulso elétrico 
e, caso necessário, o equipamento 
automaticamente efetua a descarga; 
• Semi-automáticos: as maiorias dos 
DEAs são semi‐automáticos. Estes 
equipamentos analisam o ECG do paciente 
e notificam o operador se a desfibrilação é 
indicada, desta forma, o operador pode 
efetuar a descarga, podendo utilizar 
mensagem visual, sons e/ou instruções de 
voz sintetizada para notificar o operador de 
uma ação. Foram concebidos para ser 
utilizado principalmente em situações de 
emergência onde os operadores não são 
treinados no suporte de vida avançado, tais 
como bombeiros, agentes policiais e 
paramédicos. 
 
→ Condutas: 
• Remover as roupas sobre o tórax da 
vítima; 
• Abrir/ligar o aparelho; 
• Destacar as pás e colocá-las sobre o tórax 
da vítima nas posições corretas (Aplicar as 
pás firmemente sobre a pele). O aparelho 
então pede para que não se toque na vítima 
e anuncia que está analisando o seu ritmo 
cardíaco. Uma vez identificado o ritmo, o 
aparelho anuncia se o choque é ou não 
apropriado; 
• Se o choque for apropriado, o aparelho 
automaticamente carrega a energia 
necessária para o choque e solicita ao 
socorrista que aperte um botão para que o 
choque seja efetuado (semi-automático); 
• Se afastar e mandar que todas as pessoas 
em volta se afastem, não encostar no 
paciente, porque do contrário também 
receberão a descarga elétrica que se 
conduz pela pele; 
• Aplicar o choque; 
• Após o choque, o aparelho avisa que o 
mesmo foi efetuado, que é seguro tocar no 
paciente e orienta as manobras de 
reanimação (massagem cardíaca e 
ventilação); 
• Após nova parada, o aparelho volta a 
analisar o ritmo cardíaco para verificar se é 
ou não apropriado um novo choque; 
 
• Atenção: 
 - Para garantir a segurança do paciente 
e do pessoal, o operador deve estar certo 
de que não haja contato entre o pessoal 
com o paciente, leito e o próprio 
desfibrilador, antes de tentar a 
desfibrilação; 
 - A desfibrilação não deve ser realizada 
em local molhado ou excessivamente 
úmido; 
 - Nunca tocar com as mãos sobre a 
parte metálica das pás; 
 - Cuidado para evitar que o gel esteja 
colocando as duas pás em contato; 
 - Garantir maior área de contato entre 
as pás e a pele, evitando assim 
queimaduras.

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