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PERSPECTIVA 
DE INTERIORES
Marcos Antonio Leite 
Frandoloso
Representação gráfica 
dos métodos específicos 
do desenho tridimensional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Distinguir desenho tridimensional de desenho bidimensional.
 � Identificar os métodos dos desenhos tridimensionais.
 � Explicar a relevância da representação gráfica em desenhos 
tridimensionais.
Introdução
A maneira como as pessoas se relacionam com os objetos e os espaços 
abertos ou fechados está intimamente ligada ao sentido da visão, pois as 
coisas do mundo têm altura, largura e profundidade, as três dimensões.
Neste capítulo, você vai ver as diferentes formas de representar o 
processo de criação do projeto de design de interiores. A escolha de uma 
representação depende do que você pretende informar ao seu cliente e 
às equipes de execução de elementos, como mobiliário e revestimentos. 
Como você vai ver, é possível desenvolver desenhos em duas dimen-
sões — altura e largura (bidimensionais) — ou aliar a profundidade para 
compor desenhos tridimensionais.
U N I D A D E 3
Desenho tridimensional × desenho 
bidimensional
As diferentes formas de representação do design de interiores geram aborda-
gens distintas de cada um dos elementos do ambiente a ser projetado. Nesse 
sentido, as projeções em duas dimensões (bidimensionais) permitem apresentar 
informações para atender a objetivos relacionados com a execução. Isso ocorre 
pois essas projeções podem apresentar ao cliente e às equipes de execução 
medidas de alturas e larguras, por meio de especificações constantes em 
plantas baixas, cortes ou secções e vistas ou elevações.
Por outro lado, os desenhos tridimensionais permitem a visualização desses 
ambientes aliando a terceira dimensão, que é a profundidade. Assim, as pers-
pectivas (uma das formas de se fazer essa representação) mostram um edifício 
ou um espaço interno de modo mais aproximado daquilo que é percebido pelo 
olho humano a partir de determinado ângulo (LEGGIT, 2008, p. 44).
Na Figura 1, você pode ver as diferentes formas de representação bidi-
mensionais e tridimensionais. A tarefa central da arquitetura e do design de 
interiores é mostrar as formas, construções e ambientes — que por natureza 
são tridimensionais — em uma superfície bidimensional, como o papel ou a 
tela de um computador. Autores como Ching (2017, p. 37) e Ching e Bingelli 
(2013, p. 71) reforçam essa relação com desenhos de múltiplas vistas, paraline 
ou em linhas paralelas e perspectivas, constituindo uma linguagem gráfica 
que é governada por um conjunto de regras e princípios.
A forma de desenvolvimento das perspectivas pode ser bastante variada. 
Você pode fazer desenhos à mão livre ou croquis, com ou sem o auxílio 
de instrumentos como esquadros e escalímetros, ou mesmo por meio de 
programas computacionais. A simulação do ambiente poderia ser simpli-
ficada, assemelhando-se a uma fotografia desse ambiente ainda nas etapas 
de concepção e projeto, a fim de que se possa mostrar uma aproximação do 
resultado ao cliente.
Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional2
Figura 1. Representações bidimensionais e tridimensionais.
Fonte: Ching (2017, p. 31).
Métodos de desenho tridimensional
De acordo com as necessidades de representação dos objetos e dos ambientes 
internos ou externos, são empregadas distintas maneiras de apresentação 
gráfica tridimensional. Conforme a classificação de Ching e Bingelli (2013), 
além dos desenhos de múltiplas vistas ortogonais, que são as plantas baixas, 
cortes e vistas ou elevações, os desenhos tridimensionais do tipo paraline 
3Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional
ou de linhas paralelas utilizam as projeções axonométricas ou oblíquas. Já 
as perspectivas adotam um ou mais pontos de fuga. Você pode ver essas 
projeções na Figura 2.
Figura 2. Projeções ortogonais, oblíquas e em perspectiva.
Fonte: Ching (2017, p. 30).
Nas projeções ortogonais, as linhas são projetadas paralelamente entre si 
e perpendicularmente ao plano do desenho. É necessário preservar o que se 
chama de verdadeira grandeza, pois a relação de dimensões em todos os 
planos é a mesma, sem apresentar distorções ou escorço.
Nas projeções oblíquas, as linhas projetadas são paralelas entre si, porém 
oblíquas ao plano de desenho, como você também pode ver na Figura 1. As 
diferenças entre cada um dos sistemas se devem aos distintos ângulos entre 
as faces e o plano de desenho:
Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional4
 � isométricas, em que os três eixos principais são representados com 
ângulos iguais ao do plano de desenho;
 � dimétricas, em que dois dos três eixos principais estão em ângulos 
iguais ao do plano de desenho;
 � trimétricas, em que os três eixos estão em ângulos diferentes.
Dependendo de cada uma das metodologias e tipos de representações 
oblíquas, são aplicados fatores de redução de algumas das projeções. A mais 
comum dessas representações axonométricas é a isométrica, pois é uma re-
presentação com todos os ângulos iguais e com a igualdade de medidas. Na 
Figura 3, você pode perceber essa aplicação em um conjunto de edifícios e 
em uma visão “explodida” ou expandida de elementos de um desses edifícios, 
que serve para a identificação de cada um dos componentes do ambiente.
Figura 3. Perspectiva isométrica de uma propriedade rural.
Fonte: Yee (2016, p. 185).
Por outro lado, nas projeções em perspectiva, também chamadas de 
perspectivas cônicas, as linhas projetadas convergem de um ponto central 
que coincide com o olho do observador. Dessa maneira, elas são uma forma 
mais realista de se representar o ambiente construído e a paisagem urbana. 
Nelas são aplicados métodos para a redução de dimensões de acordo com as 
5Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional
linhas convergentes. Yee (2016, p. 225) apresenta as vantagens de adotar as 
perspectivas de projetos preliminares e croquis à mão livre para demonstrar 
forma, escala, textura, iluminação, contornos e sombras, além da organização 
espacial. Como representação final, a perspectiva é uma aproximação bastante 
fiel do resultado proposto.
A escolha do sistema de representação a ser adotado depende do que você 
pretende demostrar no seu projeto. A representação é um ponto de vista, mas 
é por meio dela que o cliente pode compreender suas propostas de forma mais 
clara e direta.
A importância da representação gráfica em 
desenhos tridimensionais
As representações tridimensionais podem ser um recurso valioso para os 
profissionais do design de interiores. Elas permitem uma apresentação mais 
rápida das intenções projetuais por meio de croquis. Nelas, são perceptíveis 
as noções de escala e as proporções do projeto. Afinal, sempre são observadas 
relações geométricas nos desenhos e seus componentes, como paredes, pisos 
e tetos, no caso de ambientes internos.
Durante a criação do projeto, desde a sua conceituação geral, as repre-
sentações tridimensionais contribuem para a sua viabilização. Contudo, em 
um primeiro momento, não há a necessidade de utilizar muitos elementos ou 
detalhes. A ideia é auxiliar eficazmente o processo de tomada de decisões, 
inicialmente do(s) projetista(s). Com o avanço do processo projetual, o objetivo 
é promover a comunicação com os clientes e usuários, geralmente leigos e 
sem conhecimentos técnicos de visualização de esquemas e desenhos bidi-
mensionais, como plantas baixas e elevações.
Por meio de perspectivas, é possível desenvolver os elementos verticais e 
horizontais e suas associações. Além disso, é possível estudar os efeitos de 
cores no ambiente, ampliando ou reduzindo a percepção pelo usuário. Podem 
ser feitas representações bidimensionais e tridimensionais para a concepção 
de um ambiente e das relações entre espaços adjacentes.
Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional6Na Figura 4, os projetistas exploram as relações internas e externas com 
o objetivo de atrair os clientes até a loja, inserida em um edifício histórico 
atrás de edifícios adjacentes.
Figura 4. Loja Katherine Hamnett em Londres, Foster + Partners, 1987.
Fonte: Higgins (2015, p. 31).
Na Figura 5, os projetistas utilizam a representação em perspectiva oblíqua 
para definir a integração entre os elementos e o mobiliário em um dormitório.
7Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional
Figura 5. Dormitório infantil em Paris, h2O Architects, 2009.
Fonte: Higgins (2015, p. 44).
As imagens que ilustram este capítulo mostram diferentes empregos das represen-
tações tridimensionais. Cabe a você definir em que etapa do processo projetual é 
mais importante usá-las e qual é o seu objetivo. Como você viu, é possível utilizá-las 
de forma esquemática e manual, em forma de croquis, ou em representações finais, 
com a adoção de instrumentos de desenho ou mesmo ferramentas computacionais.
Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional8
1. A representação axonométrica 
do tipo isométrica é uma 
das mais utilizadas no design 
de interiores. Qual é a sua 
principal característica?
a) Todos os ângulos são 
diferentes uns dos outros.
b) Dois ângulos são iguais.
c) Todos os ângulos são iguais.
d) Apresenta a visão do observador 
em um ponto de fuga.
e) Os três eixos são diferentes.
2. As representações expandidas 
são também uma forma de 
apresentar os componentes e 
elementos do ambiente. Em qual 
dos tipos elas podem ser melhor 
classificadas e visualizadas?
a) Cônica com dois pontos de fuga.
b) Bidimensional ortogonal.
c) Perspectiva com um 
ponto de fuga.
d) Oblíqua isométrica.
e) Obliqua trimétrica.
3. A representação gráfica é uma 
excelente ferramenta para 
auxiliá-lo no design de interiores. 
Em qual das etapas de projeto 
as perspectivas manuais podem 
contribuir para demostrar as 
intenções gerais do ambiente?
a) Na etapa de apresentação 
para o cliente.
b) Na etapa de criação 
e conceituação.
c) Nas etapas de criação e 
desenvolvimento da proposta.
d) Em todas as etapas.
e) Apenas na conceituação inicial.
4. Os desenhos são uma simulação 
dos objetos e ambientes 
desenvolvidos pelos profissionais 
de arquitetura e design de 
interiores. Nesse sentido, o que 
é verdadeira grandeza em uma 
representação bidimensional 
ou tridimensional?
a) É a aplicação de fatores de 
redução das proporções e 
medidas dos elementos.
b) Consiste em mostrar todos 
os componentes com 
suas dimensões reais.
c) É a projeção das proporções 
do objeto de acordo com a 
sua distância do observador.
d) Consiste em permitir que 
o observador escolha seu 
ponto de vista para perceber 
o espaço desenhado.
e) São as medidas reais do objeto 
representadas segundo a 
escala de desenho adotada.
5. É importante compreender as 
diferenças entre as características 
de uma planta baixa e de uma 
perspectiva. Qual é o principal 
elemento para a diferenciação 
entre os desenhos bidimensionais 
e tridimensionais?
a) A localização do observador 
em relação ao plano 
de desenho.
b) As plantas baixas apresentam 
distorções de proporções 
entre os seus elementos, 
enquanto as perspectivas 
sempre são representadas 
em verdadeira grandeza.
c) A etapa de desenvolvimento do 
processo de projeto de design 
de interiores a ser adotada.
9Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Book-
man, 2013. 
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
FERNANDO, P. H. L. et al. Desenho de perspectiva. Porto Alegre: Sagah, 2018.
HIGGINS, I. Planejar espaços para o design de interiores. São Paulo: GG, 2015.
LEGGITT, J. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam a tecnologia. Porto 
Alegre: Bookman, 2008.
YEE, R. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 4. ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2016.
Leituras recomendadas
CHING, F. D. K. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 
DOMINGUEZ, F. Croquis e perspectivas. Porto Alegre: Masquatro, 2011. 
GALESSO, L. Como desenhar perspectiva: aprenda a desenhar #3. ABRA — Escola de 
Arte, 17 maio 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=15RNlEtXuko>. 
Acesso em: 11nov. 2018.
KUBBA, S. A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 2014.
QUADROS, E. S.; SANZI, G. Desenho de perspectiva. São Paulo: Érica, 2014.
d) A forma como as projeções 
do objeto são representadas 
no plano de desenho.
e) O modo como as linhas axiais 
do objeto representado são 
percebidas pelo observador.
Representação gráfica dos métodos específicos do desenho tridimensional10
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