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Um questionário de quatro perguntas é utilizado para o rastreamento de demência em idosos. Numa amostra de 483 pessoas, 50 tinham demência definido por uma avaliação neurológica e cognitiva extensa (padrão ouro). Daquelas pessoas com demência, o teste de rastreamento foi positivo em 40 pessoas. Daquelas pessoas sem demência, o teste de rastreamento foi negativo para 416 pessoas. Responda as questões 1,2 e 3. Demência Sem demência Total Teste + Teste - Total 1) Qual é a prevalência de demência nesse estudo? 2) Qual o valor preditivo positivo no teste descrito? 3) Sensibilidade 4) Um teste diagnóstico possui sensibilidade de 70% e especificidade de 80%. Com base nessas informações, é correto afirmar que: a) A probabilidade de que pessoas com a doença recebam um teste positivo é de 70%. b) Se o teste fosse aplicado na população geral, 70% receberiam teste positivo. c) A proporção de indivíduos sem a doença que teriam um resultado negativo no teste é de 70%. d) A probabilidade de uma pessoa selecionada aleatoriamente na população geral receber um teste negativo é de 80%. e) A proporção de pessoas com a doença que receberiam um teste negativo é de 80%. 5) Viés pode ser definido como qualquer tendência na coleta, análise, interpretação publicação ou revisão de dados que possa levar a conclusões que sejam sistematicamente diferentes da verdade. É correto afirmar que: a) Para minimizar o risco de viés de seleção em um estudo de caso-controle, os indivíduos sem a doença de interesse devem ser selecionados com base na ausência da exposição de interesse. b) O confundimento não pode ser corrigido na análise dos dados. c) Para haver confundimento, basta um fator estar relacionado ou com a exposição de interesse ou com o desfecho. d) Perdas na coleta de dados em estudos de seguimento levam a viés de aferição. e) A randomização em um ensaio clínico permite a distribuição de fatores de confusão de forma similar entre grupo intervenção e grupo controle. Num dia habitual de atendimento na sua ESF, você atende um paciente com 53 anos, que não estar controlado a hipertensão. Você decide então, aumentar a dose do diurético que já estava utilizando, ficando, no entanto, com uma dúvida se deveria adicionar logo outra droga. Você resolveu revisar sobre o assunto. 6) Qual o tipo de delineamento que você irá revisar na literatura? E Qual a razão? metanálise 7) Qual a base de dados que você irá buscar na literatura? Biblioteca Cochrane O Forest Plot deste último estudo é o seguinte (dados adaptados): Estudos Terapia combinada Monoterapia Risco Relativo Peso (%) RR (IC 95%) 8) Calcule o Risco Relativo do estudo acima? 9) Calcule a Redução do Risco Relativo do estudo e interprete o resultado? 10) Calcule a Redução Absoluta do Estudo? 11) Calcule o Número Necessário para Tratar e interprete o resultado? 12) O estudo ELSA (Estudo Longitudinal sobre Saúde do Adulto) avalia vários desfechos em saúde, de funcionários da UFRGS e do Hospital de Clínicas. Como esta Instituição tem uma mobilidade importante, vários funcionários são contratados, ao mesmo tempo em que outros são demitidos. Qual a medida de frequência que melhor pode representar a influência de cada participante no estudo, sem precisar completar os dez anos programados da pesquisa? Responda as perguntas 13 e 14 de acordo com o enunciado a seguir: Um pesquisador investigou a hipótese da associação entre hepatite viral B e carcinoma de fígado. Foram seguidos 500 pacientes com hepatite B e 500 pacientes sem hepatite B por 10 anos a partir da data do diagnóstico. Avaliou-se subsequentemente a frequência de câncer de fígado entre aqueles com e sem hepatite B. 13) Qual é o delineamento do estudo? a) Estudo de coorte b) Estudo transversal c) Estudo caso controle d) Ensaio clínico randomizado e) Estudo ecológico 14) Qual é a medida de frequência que pode ser calculada? | | incidência |_| prevalência 15) Associe a medida de associação com o tipo de estudo em que ela deve ser calculada: a) Risco relativo ( ) Estudo transversal b) Razão de chances (Odds ratio) ( ) Estudo de coorte c) Razão de prevalências ( ) Estudo de casos e controles Coorte – risco relativo; razão de chances – caso-controle; razão de prevalência – estudo transversal 16) Associe o estudo relacionado abaixo ao delineamento mais apropriado. Pacientes recentemente diagnosticados com câncer de mama são alocados aleatoriamente para tratamento com cirurgia e comparados com os tratados com cirurgia e radioterapia. a) estudo de coorte b) estudo de casos e controles c) ensaio clínico randomizado d) estudo de casos e) estudo ecológico 17) Num estudo de caso-controle, os entrevistadores sabiam que o objetivo da pesquisa era investigar se havia associação entre o uso de anticoncepcional e infecção do trato urinário. Como os entrevistadores coletaram com mais interesse a informação sobre o uso de anticoncepcional nos indivíduos com infecção urinária ocorreu um viés de a) seleção b) aferição c) migração d) lembrança e) confusão 18) Em relação a teste sensível, são feitas as afirmações abaixo: I – é um teste de escolha quando a penalidade por deixar de diagnosticar uma doença é grande II – é particularmente necessário quando os resultados falso-positivos podem lesar o paciente física, emocional e financeiramente III – é mais útil quando o resultado do teste realizado for positivo Quais são as corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas II e III e) I, II e III 19) Você é informado pelo seu médico que apresentou um teste positivo para uma determinada doença. Você pode perguntar apenas uma questão para auxiliar se realmente tem esta doença. Qual será a pergunta? a) sensibilidade b) especificidade c) valor preditivo positivo d) prevalência e) incidência 20) Identifique o fator de causalidade na seguinte questão. O fumo tem sido associado com câncer de pulmão em vários estudos conduzidos em diferentes países a) consistência b) força da associação c) plausibilidade biológica d) relação dose-resposta e) temporalidade 21) Em que tipo de estudo encontra-se a evidência científica mais robusta para definir a intervenção mais efetiva? a) Estudos ecológicos b) Ensaios clínicos randomizados c) Estudos de casos e controles d) Estudos de coorte e) Estudos transversais 22) Marque todas as respostas corretas. Em uma pesquisa foi encontrado que tomar café tinha um risco relativo de 0,6 para o desenvolvimento de cirrose. Se não houvesse vícios no estudo poderia ser afirmado que: a) Quem toma café tem 40% menos chance de desenvolver cirrose do que quem não toma b) Quem toma café tem 60% menos chance de desenvolver cirrose do que quem não toma c) Tomar café mostrou-se um fator de risco para cirrose d) Tomar café mostrou-se um fator de proteção contra a cirrose e) Quem não toma café tem 40% menos chance de desenvolver cirrose do que quem toma 23) Evidências apontam o tabagismo como um fator que contribui para o desenvolvimento de neoplasia de colo uterino, embora a população de mulheres fumantes, segundo estudos epidemiológicos, tenha maior probabilidade de iniciar as relações sexuais em idade precoce e de ter um maior número de parceiros – dois fatores reconhecidos como de risco para essa neoplasia, nesse grupo o risco é duas vezes maior, mesmo após o ajuste para estes fatores. Estas variáveis são consideradas como potenciais fatores A – Prognósticos B – etiológicos C –confusão D – de risco relativo E – de risco atribuível 24) Uma pesquisa foi desenvolvida para investigar o efeito do uso de suplemento vitamínico sobre o crescimento de crianças desnutridas. As duas perguntas iniciais que deveriam ser respondidaseram: o suplemento vitamínico administrado rigorosamente uma vez ao dia, durante um período de seis meses modifica a curva de crescimento dessas crianças? E o tratamento prescrito e administrado pelas mães das crianças oferece algum benefício? Essas questões envolvem, respectivamente, a) eficiência e eficácia b) efetividade e eficácia c) efetividade e eficiência d) eficiência e efetividade e) eficácia e efetividade 25) Em um estudo que acompanhou aproximadamente 6000 pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida, foi encontrado que a sobrevida era menor para pacientes: 1) com mais de 40 anos; 2) do sexo feminino; 3) negros; 4) com pneumonia por Pneumocystis carinii como principal forma de apresentação da doença; 5) usuários de drogas injetáveis. Essa investigação foi delineada para a) conhecer fatores prognósticos b) conhecer fatores etiológicos c) conhecer fatores de risco d) ser um estudo de casos e controles e) ser um ensaio clínico randomizado GRADE DE RESPOSTAS – PROVA 2 – GABRIEL DIAS HENZ 1 10% Prevalência é medida pela razão entre o número de indivíduos com o desfecho e o número total de indivíduos. Calcula-se: 50/483 = 0,1035 = 10,35% de prevalência de demência. 2 70% É a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado positivo ser realmente doente. VPP = VP/(VP+FP) = 40/(40+17) = 40/57 = 0,7017 = 70,17% de valor preditivo positivo. 3 80% É a probabilidade de um indivíduo avaliado e doente de ter seu teste alterado (positivo). Sen = VP/(VP+FN) = 40/(40+10) = 40/50 = 0,8 = 80% de sensibilidade. 4 A a) A sensibilidade mede a taxa na qual o teste diagnóstico positiva corretamente um caso em que há desfecho. b) Não, pois essa medida se aplica somente às pessoas que tem o desfecho, não para a população no geral. c) Essa seria a definição de especificidade, que, de acordo com o enunciado, seria 80%. d) Não, pois não é uma afirmativa que leva em conta aspectos da acurácia. e) Essa é a definição de falso negativo, que não é possível de ser estimado somente com o enunciado. 5 E a) Casos e controles podem ou não ter exposição, não sendo obrigatório os indivíduos sem o desfecho terem ausência da exposição. b) O confundimento pode ser corrigido na análise de dados através da regressão logística e pelo pareamento. c) Para haver confundimento, o fator deve estar relacionado tanto com a exposição quanto com o desfecho. d) A perda de dados leva a viés de seleção. e) Essa é a característica principal da randomização: possibilitar um prognóstico semelhante em ambos os grupos comparados. 6 Meta- análise Meta-análise e revisões sistemáticas, pois são uma análise de diversos estudos observacionais e/ou randomizados sobre um mesmo assunto, com o objetivo de determinar se, numa população maior, a terapia tem benefício. Nesse caso, esse seria o melhor tipo de estudo. Não é indicado analisar somente um ou dois estudos observacionais ou randomizados. Hoje em dia se valoriza muito a síntese da evidência (the body of evidence), pois é importante saber tudo o que foi publicado sobre aquele tema para fazer uma tomada de decisão e para elaboração de diretrizes clínicas. 7 Biblioteca Cochrane Biblioteca Cochrane, a maior base de dados de revisões sistemáticas, com mais de 9 mil revisões sistemáticas. Tem o objetivo de sumarizar a evidência científica para auxiliar na tomada de decisões nas diversas áreas da saúde. 8 0,55 Para calcular o RR faz-se a divisão entre a incidência de expostos e incidência nos não expostos. Calcula-se = (20/136) / (36/136) = 0,55. O RR menor que 1 significa que o fator de exposição é fator de proteção. GRADE DE RESPOSTAS – PROVA 2 – GABRIEL DIAS HENZ 9 0,45 RRR = 1 – RR = 1 – 0,55 = 0,45. Isso significa que os indivíduos que fizeram terapia combinada têm 45% menos chance de ter sucesso no tratamento. 10 12% Calcula-se pela subtração do Risco Absoluto do grupo controle pelo Risco Absoluto do grupo tratamento. RA = (36/136) – (20/136) = 16/136 = 0,1176 = 12%. 11 8,5 É o inverso do Risco Absoluto. NNT = 1/RA = 1/0,1176 = 8,5. A cada 8,5 pacientes submetidos ao tratamento, evita-se o desfecho de 1. Quanto menor o NNT, mais eficaz é o tratamento. 12 Densidade de Incidência A melhor medida de frequência para se usar nesse caso seria a incidência, mais especificamente a densidade de incidência. Ao contrário da incidência cumulativa, que trabalha com populações fixas, o cálculo da densidade de incidência permite o ingresso ou a saída de novos indivíduos após o início do acompanhamento, o que reflete a dinamicidade da chegada e da saída de funcionários na UFRGS e no Hospital de Clínicas. 13 A a) O delineamento é de coorte, entretanto, não se sabe se é retrospectivo ou prospectivo, pois o enunciado não deixa claro como foi feito o acompanhamento depois da definição do delineamento. O estudo de coorte prospectivo é feito através de um follow up de indivíduos com o fator de risco para analisar se desenvolverão o desfecho. Já o prospectivo coleta ambos os dados do fator de exposição e do desfecho no passado, analisando algo que já ocorreu. b) Nesse estudo, os dados dos participantes sobre hepatite B e câncer seriam coletados no mesmo momento, como uma fotografia. c) Nesse estudo, os indivíduos seriam separados em dois grupos: um com câncer, outro sem, para então verificar quantas pessoas de cada grupo tiveram o fator de exposição (hepatite). d) Esse estudo é mais utilizado para verificar eficácia de tratamentos ou drogas. e) Se fosse um estudo ecológico, a coleta de dados seria mais ampla, além de procurar avaliar contextos sociais e ambientais que possam afetar o desfecho. 14 Incidência Incidência, pois ela mede a frequência do aparecimento do desfecho, ou seja, novos casos da doença, durante um período de tempo. 15 Risco Relativo – Coorte Odds Ratio – casos e controles Razão de Prevalência Risco Relativo é calculado pela razão entre a incidência nos expostos e a incidência nos não expostos. Ele é utilizado no estudo de coorte, uma vez que nesse delineamento, após escolher a população a ser estudada, ela é dividida em dois grupos: o grupo exposto e o grupo não exposto. Então, é feito um acompanhamento dos grupos para verificar quem desenvolveu o desfecho. Se o risco relativo for maior que 1, o fator de exposição é fator de risco, se for menor que 1, o fato é de proteção, se for igual a 1, não interfere. Razão de chances (odds ratio) é análogo ao RR, mas como no caso controle se parte do desfecho pra analisar o fator de GRADE DE RESPOSTAS – PROVA 2 – GABRIEL DIAS HENZ - transversal exposição, não se fala em risco, mas em chances de se ter a doença levando em conta a exposição passada a um fator. É utilizado estudos de caso controle, pois nesse tipo de delineamento se escolhe primeiro o grupo com o desfecho e outro sem o desfecho, para então analisar quais indivíduos estavam ou não expostos ao fator em estudo. Razão de Prevalência se refere ao número de casos existentes de uma doença em um dado momento; é uma “fotografia” sobre a sua ocorrência. É utilizada para mensurar a associação entre exposição e desfecho, mas pouco robusta para medir causalidade. 16 C É o mais apropriado, pois nesse tipo de delineamento é usado para testar tratamentos. Não se trata de um estudo de coorte ou de caso controle, já que o enunciado diz que somente pacientes diagnosticados com câncer de mama participam, e esses delineamentos requerem indivíduos sem o desfecho. Não se trata também de estudo de casos, pois eles acompanham a evolução de casos específicos. Por fim, não se trata de um estudo ecológico, pois esse é um tipo de estudo muito abrangente e que relaciona fatores sociais e ambientais ao desfecho. 17 B Ocorreu um viés de aferição (misclassification bias), pois os entrevistadorescoletaram dados de maneira diferente de quem tinha infecção urinária e de quem não tinha, ocorrendo uma classificação inadequada. Para evitar o viés de aferição, pode- se adotar a medida de condição cega, em que paciente e investigador não conhecem a que grupo o paciente pertence (duplo-cego). Não se trata de viés de seleção, pois ele ocorre quando a amostra selecionada não representa a população total. Não se trata de viés de migração, pois esse ocorre quando há uma evasão, um abandono do grupo original, indo para outro grupo, ou ainda abandonando o estudo. O viés de lembrança também não se encaixa nesse exemplo, pois ele ocorre quando o entrevistado relata dados não verdadeiros, já que não consegue se lembrar dos acontecimentos. Por fim, não se trata de viés de confusão, já que não existe nenhuma variável que se relacione tanto com o desfecho quanto com o fator em estudo. 18 A I – Correta, pois um teste altamente sensível tem pouca probabilidade de resultar em um falso-negativo, ao mesmo tempo em que tem a habilidade de identificar os testes positivos em quem tem a doença. II – Incorreta, pois essa é uma característica de testes altamente específicos, em que se tem pouca probabilidade de ocorrer um falso-positivo. III – Incorreta, pois no teste altamente sensível a contribuição maior é quando o resultado é negativo e afasta a doença, já que nos testes sensíveis a probabilidade de ocorrer um falso- negativo é mínima. GRADE DE RESPOSTAS – PROVA 2 – GABRIEL DIAS HENZ 19 C A pergunta deve ser referente ao valor preditivo positivo, já que ele é a probabilidade de pós-teste positivo, ou seja, a probabilidade de o indivíduo realmente ter a doença depois da positivação do teste. A sensibilidade só ajudaria caso o resultado fosse negativo, pois se o teste é altamente sensível, a probabilidade de ocorrer falso-negativo é mínima. Já a especificidade é a probabilidade de um indivíduo normal (sem a doença) ter seu teste negativo, o que não ajudaria nesse caso. A prevalência e a incidência levam em conta a frequência da doença na população em geral, o que não ajuda nesse caso. 20 A O fator de consistência é quando vários estudos indicam a associação causal entre o mesmo fator de exposição e o mesmo desfecho. Não se trata de força de associação, já que ela é uma medida quantitativa, que pode ser medida pela Razão de Prevalência, pelo Odds Ratio, pelo Risco Relativo. Não se trata de plausabilidade biológica, pois essa é uma explicação baseada no funcionamento biológico, na fisiopatologia ou na histologia. Não se trata de relação dose-resposta, pois o enunciado não analisa se a quantidade crescente de cigarros consumidos aumenta também a probabilidade de desenvolver câncer de pulmão. Por fim, não se trata de temporalidade, pois não se fala num acompanhamento dos fumantes até ocorrer ou não o desfecho. 21 B Encontramos evidência científica mais robusta nos ensaios clínicos randomizados, pois eles têm critérios mais rigorosos para definir os grupos mais parecidos com a população geral. Neles, são comparados indivíduos que utilizam o tratamento “x” com indivíduos que utilizam o tratamento “y”, medindo qual dos dois tem a maior eficácia para tratar determinada doença. Os outros estudos citados são somente estudos observacionais, ou seja, não ocorre intervenção do pesquisador no estudo. Portanto, não seriam capazes de analisar a eficácia de diferentes tratamentos e intervenções clínicas. 22 A a) Sim, podemos chegar a essa conclusão fazendo o cálculo da Redução do Risco Relativo (1 – Risco Relativo), obtendo 40% de RRR, o que comprova a afirmação. b) Incorreta, conforme o cálculo descrito na alternativa A. c) Incorreto, uma vez que o Risco Relativo é menor que 1, o que significa que tomar café é um fator de proteção contra desenvolvimento da cirrose. d) Correto, uma vez que o Risco Relativo é menor que 1. Entretanto, seria necessário conhecer o Intervalo de Confiança para afirmar isso. e) Incorreto, pois a Redução do Risco Relativo mostra a associação de causalidade entre quem bebe café, não de quem se abstém da bebida. 23 C As variáveis de “relação sexual em idade precoce” e “maior número de parceiros” são variáveis de confusão, pois estão associadas ao mesmo tempo à doença e ao fator de risco, além GRADE DE RESPOSTAS – PROVA 2 – GABRIEL DIAS HENZ de não fazerem parte da fisiopatogenia entre o fator de exposição (tabagismo) e o desfecho (câncer de colo de útero). 24 E A eficiência avalia o custo-benefício, a eficácia é para mensurar um ensaio clínico (condições ideais), se o tratamento realmente ajudou no desfecho, e a efetividade é para caracterizar aquilo que acontece na vida real, no cotidiano da administração do remédio pelas mães. Portanto, as respectivas respostas são eficácia e efetividade. 25 A Quando o termo “sobrevida” aparece, pode-se caracterizar como estudo de coorte, que, nesse caso, tem o objetivo de identificar novos casos da doença, o que é um fator prognóstico.
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