Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Posição dos países na geopolítica Desenvolvimento humano: a diferença entre os países e objetivo do milênio Entre 1940 e 1960 houve um processo na África e na Ásia de descolonização. Nessa época, vários países independentes surgiram em estado de calamidade, isso levou o mundo a perceber a desigualdade entre os países e foram criados os termos "subdesenvolvido" e "terceiro mundo". A primeira vez que foi usado o termo terceiro mundo foi por um demógrafo francês que comparou esses países com o Terceiro Estado, da época da Revolução Francesa, já que foram os dois negligenciados. Na época da Guerra Fria era comum utilizar o termo dos "Três Mundos" ● O primeiro mundo era dos capitalistas desenvolvidos, liderados pelos Estados Unidos. ● O segundo mundo eram socialistas liderados pela URSS. ● O terceiro mundo eram os capitalistas subdesenvolvidos e alguns socialistas que não se encaixavam no segundo mundo, pois não eram comandados pela União Soviética. Atualmente, não faz mais sentido empregar esses termos, já que não existe mais o segundo mundo, portanto, os termos só dizem respeito à Guerra Fria. No Capitalismo Informacional, o conceito de "terceiro mundo" é sinônimo de pobreza. No entanto, nos países desenvolvidos há uma porção de terceiro mundo, pois os índices de desigualdade, marginalização e pobreza têm aumentado. Estatísticas mostram que às vezes colônias ainda têm economias frágeis e dependentes, muitas continuam exportando produtos primários de origem agropecuária e animal sem desenvolver em suas indústrias. Dentre os países em desenvolvimento ainda há heterogeneidade. Países emergentes: as economias estão em rápido processo de crescimento e industrialização, são considerados transitórios entre a situação dos países em desenvolvimento e a dos países desenvolvidos. Entre eles estão Brasil, China, México, índia, Cingapura, Coreia do Sul, Argentina, Turquia, Indonésia e Taiwan . Porém é importante notar que mesmo entre os países emergentes existem diferentes tipos de economias, por exemplo não se pode comparar o potencial produtivo da indústria chinesa com a brasileira. Países menos desenvolvidos: são os mais vulneráveis, apresentam graves problemas econômicos e os piores Índices de Desenvolvimento Humano, são os países que mais despertam atenção nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A UNCTAD chama os antigos países socialistas de "economias em transição", mas existem países classificados como subdesenvolvidos e outros, só por estarem na União Europeia, como desenvolvidos. Por exemplo, a Rússia é uma "Economia em transição". Economias de baixa e média renda costumam ser economias em desenvolvimento. De outro lado, países de alta renda são economia desenvolvidas, entretanto existem exceções, por exemplo a Arábia Saudita tem alta renda, mas não é considerada desenvolvida. UNCTAD é a sigla para United Nations Conference on Trade and Development , ou, em português, Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento. Criada em 1964, a partir da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ), a UNCTAD é uma organização intergovernamental que se compromete a apoiar países em desenvolvimento para uma melhor e mais eficiente integração na economia global. Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que é a organização, como ela funciona e qual é o seu papel na economia mundial. Quer saber mais? É só continuar lendo! O que é a UNCTAD? A UNCTAD tem a sua sede em Genebra, na Suíça. A organização faz parte do Secretariado das Nações Unidas, que tem como principais funções coordenar as forças de paz, analisar e preparar relatórios sobre o meio ambiente ou direitos humanos, organizar as conferências internacionais , entre outros. A organização trabalha, majoritariamente, com os governos dos Estados-membros, tanto a nível regional quanto aos níveis nacional e global. A UNCTAD auxilia os países a usarem as trocas comerciais, os investimentos e a tecnologia para a construção de uma economia global integrada e alinhada com o desenvolvimento sustentável . Também existe a promoção de eventos com a participação do setor privado, como o Fórum Global de Investimentos (FGI), que abordaremos mais adiante. Com a meta principal “prosperidade para todos”, a UNCTAD conta com 195 Estados-membros, entre eles o Brasil. Algumas das ações da organização para atingir os seus objetivos são: ● A promoção da inovação e do aumento do acesso dos países em desenvolvimento às novas tecnologias; ● Criação do G-77, grupo formado por países em desenvolvimento para a promoção da cooperação sul-sul e de uma maior força de negociação na Assembleia Geral da ONU; ● Auxílio para a adaptação de economias que estão no processo de integração às mudanças climáticas, promovendo o uso dos recursos naturais de uma forma mais eficiente. É importante notar que a maioria dos países mais pobres estão na África Subsaariana, porém o país mais pobre, hoje, é a Índia. Países emergentes como China, México, Brasil, Rússia, Índia e https://www.politize.com.br/onu-organizacao-das-nacoes-unidas/ https://www.politize.com.br/cooperacao-sul-sul-para-o-desenvolvimento-independencia-ou-complementariedade/ Argentina, muitas vezes, são mais ricos que alguns desenvolvidos, entretanto o dinheiro está concentrado nas elites e o IDH ainda não é o ideal. IDH: tem a premissa de que analisar o nível de desenvolvimento de um país só de um ponto de vista macroeconômico, significa obter uma visão limitada da realidade.Deve-se analisar a mortalidade, o analfabetismo etc. Por isso, ele analisa o processo de expansão das liberdades dos seres humanos, o que inclui o acesso a bons serviços de educação, saúde, garantia de direitos civis etc. Com poucas exceções, os países em desenvolvimento principalmente os menos desenvolvidos são, ou foram por um longo período, governados por ditaduras ou regimes democráticos pouco consolidados sobre o comando de elite indiferentes à população. Exemplos: República Democrática doCongo, Haiti. Nos países em desenvolvimento, principalmente os emergentes que atingiram certo grau de industrialização, uma classe social tem de se apropriar do Estado. É comum subsídios e generosos incentivos fiscais para elite, o Brasil, por exemplo, concede subsídios generosos para o setor agrícola de grande porte. No campo brasileiro em discussão antes da pandemia: “O primeiro e mais decisivo é o da previdência social. Guedes quer que o latifúndio exportador pague sua parcela do INSS (de 11% como todas empresas), já o latifúndio – evidentemente – quer manter seu privilégio. Esse privilégio dos bilionários é de ordem bilionária também. Custa R$ 7 bilhões ao ano como anunciou Guedes. Ou seja, parte do suposto déficit da previdência é diretamente causado pelo privilégio dos bilionários no campo. Essa disputa tem impulsionado estranhas manchetes da Folha denunciando privilégios do agronegócio e um editorial do Estadão, defendendo-os, como pode-se ver no editorial de ontem “A ministra tem razão” . Outro campo de batalha da disputa Guedes e Agronegócio está na conta de luz. Não basta não pagar INSS, a soja, o milho e os processadores de carne pagam menos na energia elétrica. Guedes “denuncia” que governo gasta R$ 3,4 bilhões ao ano para que o agronegócio pague contas de luz de 10 a 30% mais baratas que todo brasileiro .” https://www.esquerdadiario.com.br/O-latifundio-nao-paga-INSS-e-quer-mais-subsidios-com- apoio-de-Bolsonaro-e-Estadao O desafio das funções do governo gera um fenômeno, a corrupção. Existe um índice que calcula o "nível de corrupção" do país, como os dados são imprecisos o cálculo venda "opinião" de especialistas do país. Sendo a corrupção mais séria em países pobres, com sistema jurídico frágil. O índice de corrupção do país é medido pelo IPC que vai de 0 a 10 e quanto mais perto do zero menos corrupção o país apresenta. Observação: existem países que têm baixo índice de corrupção, porém funcionam como "paraísos fiscais", pois seus bancos tem poucas leis. Por exemplo, a Suíça. Outro sério problema que as nações mais pobres enfrentam, sobretudo as africanas e asiáticas, são as guerras civis que atingem os “estados falidos" -países em que a sociedade está em maior ou menor grau imersa nos conflitos violentos e à desigualdade social e econômica. De forma geral, é mais fácil que com a falta de perspectivas jovens aliciem-se com grupos armados. O percentual de despesas públicas com as forças armadas nesses países é maior do que com a educação e a saúde. https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,a-ministra-tem-razao,70002717315 https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,agronegocio-tenta-manter-subsidio-em-conta-de-luz,70002718908?utm_source=estadao:whatsapp&utm_medium=link https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,agronegocio-tenta-manter-subsidio-em-conta-de-luz,70002718908?utm_source=estadao:whatsapp&utm_medium=link
Compartilhar