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Autor: Prof. Salatiel Luz Marinho Colaboradores: Prof. Angel Antonio Gonzalez Martinez Prof. José Carlos Morilla Desenvolvimento de Software para Internet Professor conteudista: Salatiel Luz Marinho Formado em Engenharia da Computação pela Universidade Paulista (UNIP) e pós-graduado em Gestão de Projetos pelo Instituto Brasileiro (IBTA). Trabalha há mais de 15 anos no desenvolvimento de aplicações desktop e web, tendo prestado serviços a instituições financeiras e das áreas de varejo, de seguros e acadêmica. Leciona há mais de 10 anos disciplinas dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia da Computação, Gestão de TI, Ciência da Computação etc. © Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Universidade Paulista. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) M338d Marinho, Salatiel Luz. Desenvolvimento de Software para Internet / Salatiel Luz Marinho. – São Paulo: Editora Sol, 2020. 208 p., il. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ISSN 1517-9230. 1. HTML. 2. CSS3. 3. Cores. I. Título. CDU 681.3.062 U509.14 – 20 Prof. Dr. João Carlos Di Genio Reitor Prof. Fábio Romeu de Carvalho Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças Profa. Melânia Dalla Torre Vice-Reitora de Unidades Universitárias Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez Vice-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez Vice-Reitora de Graduação Unip Interativa – EaD Profa. Elisabete Brihy Prof. Marcello Vannini Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar Prof. Ivan Daliberto Frugoli Material Didático – EaD Comissão editorial: Dra. Angélica L. Carlini (UNIP) Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR) Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT) Apoio: Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD Profa. Deise Alcantara Carreiro – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos Projeto gráfico: Prof. Alexandre Ponzetto Revisão: Jacinara Albuquerque Kleber Souza Sumário Desenvolvimento de Software para Internet APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................9 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 10 Unidade I 1 MONTANDO O AMBIENTE DE ESTUDO ................................................................................................... 15 1.1 Editor Sublime Text .............................................................................................................................. 15 1.2 Visual Studio Code ............................................................................................................................... 22 1.2.1 Por que código do Visual Studio? .................................................................................................... 23 1.2.2 Baixando e configurando o Visual Studio Code ......................................................................... 24 2 ESTAÇÃO HTML ................................................................................................................................................ 25 2.1 Introdução à linguagem de marcação ......................................................................................... 25 2.2 Hipertexto e marcação ....................................................................................................................... 26 2.3 História do HTML .................................................................................................................................. 27 2.4 HTML5 ....................................................................................................................................................... 29 2.4.1 Arquitetura HTML ................................................................................................................................... 32 2.5 Tabela ASCII ............................................................................................................................................ 34 2.6 Tags ............................................................................................................................................................ 37 2.6.1 Atributos de tag ...................................................................................................................................... 38 2.6.2 Cabeçalhos ................................................................................................................................................. 40 2.6.3 Negrito: <b> </b> ................................................................................................................................. 40 2.6.4 Itálico: <i> </i> ....................................................................................................................................... 41 2.6.5 Sublinhado: <u> </u> ......................................................................................................................... 41 2.6.6 Pequeno: <small> </small> ............................................................................................................... 42 2.6.7 Cor da fonte: <font color=”#”> </font> ..................................................................................... 42 2.6.8 Tamanho da fonte: <font size=””> </font> ............................................................................... 46 2.6.9 Alteração do tamanho da fonte: <font size=”+/-?”> </font> ............................................ 46 2.6.10 Centro: <center> </center> ............................................................................................................ 47 2.6.11 Ênfase: <em> </em> .......................................................................................................................... 47 2.6.12 Ênfase forte: <strong> </strong> ................................................................................................ 48 2.6.13 Parágrafos: <p> desenvolvimento de software para internet </p> ............................... 48 2.6.14 Quebra de linha: <br> ........................................................................................................................ 50 2.6.15 Divisão: <div> </div> ........................................................................................................................ 51 2.6.16 Table: <table> … </table> ............................................................................................................... 52 2.6.17 Table row: <tr> </tr> ......................................................................................................................... 53 2.6.18 Table cell: <td> </td> ........................................................................................................................ 53 2.6.19 Header cell: <th> </th> .................................................................................................................... 55 2.7 Ligações .................................................................................................................................................... 56 2.7.1 Link básico: <a href=”url”>link text</a> ...................................................................................... 56 2.7.2 Link para um fragmento: <a href=”#fragment”>link</a> ................................................... 56 2.7.3 Janela de destino: <a href=”url” target=””>link</a> .............................................................. 57 2.7.4 Imagem como um link: <a href=”url”><img … ></a> .......................................................... 58 2.7.5 Link de e-mail: <a href=”mailto:email”></a>............................................................................ 59 2.7.6 Imagens: <img src=”unip.jpg”> ........................................................................................................ 59 2.7.7 Imagem: <img src=”url”> ................................................................................................................... 60 2.7.8 Texto alternativo: <img … alt=”?”> ................................................................................................ 61 2.7.9 Tamanho da imagem: <img … width=”?” height=”?”> .......................................................... 62 2.7.10 Bordas <img … border=””> .............................................................................................................. 63 2.7.11 Alinhamento de imagem: – <img … align=”?”> ..................................................................... 64 2.7.12 Espaçamento: <img … vspace=”” hspace=””> ......................................................................... 65 2.8 Estrutura de arquivos HTML ............................................................................................................. 66 2.8.1 Doctype: definindo o documento .................................................................................................... 67 2.8.2 Head ............................................................................................................................................................. 67 2.8.3 Body ............................................................................................................................................................. 67 Unidade II 3 ESTRUTURANDO DOCUMENTOS COM HTML ....................................................................................... 76 3.1 Recursos de documentos HTML à XHTML .................................................................................. 78 3.2 Diferenças entre HTML e XHTML .................................................................................................... 81 3.2.1 Como converter de HTML para XHTML .......................................................................................... 81 3.3 Formulários ............................................................................................................................................. 82 3.3.1 Formulário: <form> … </form> ...................................................................................................... 82 3.3.2 Campo de entrada: <input> .............................................................................................................. 83 3.3.3 Botão: <button> ..................................................................................................................................... 83 3.3.4 Lista de seleção: <select> … </select> ......................................................................................... 84 3.3.5 Item de seleção: <option> </option> ........................................................................................... 84 3.3.6 Área de texto: <textarea> </textarea> ......................................................................................... 84 3.3.7 Os elementos <fieldset> e <legend> ............................................................................................. 87 3.3.8 Utilizar o método Get ........................................................................................................................... 89 3.3.9 Utilizar o método Post .......................................................................................................................... 90 4 VALIDAÇÕES HTML ......................................................................................................................................... 90 4.1 Atributo obrigatório ............................................................................................................................ 90 4.2 Lista ordenada e não ordenada ...................................................................................................... 94 4.3 Tipo de marcador <ul type=”disc | circle | square”> ............................................................. 96 Unidade III 5 ESTAÇÃO CSS3 ................................................................................................................................................101 5.1 CSS3 .........................................................................................................................................................101 5.1.1 Introdução a CSS3 ................................................................................................................................101 5.1.2 Definindo CSS.........................................................................................................................................103 5.1.3 Seletores CSS ..........................................................................................................................................104 5.1.4 Pseudosseletores ...................................................................................................................................107 5.1.5 Seletores diretos ....................................................................................................................................108 5.1.6 Seletor universal (*) ..............................................................................................................................109 5.1.7 Seletor adjacente ..................................................................................................................................112 5.1.8 Seletor de atributo ...............................................................................................................................114 5.1.9 Seletor de foco .......................................................................................................................................117 5.1.10 Seletor ativado ou desativado ......................................................................................................119 5.1.11 Seletor válido ou inválido................................................................................................................121 5.1.12 Seletor verificado .............................................................................................................................. 124 6 ESTUDO DE CORES ........................................................................................................................................126 6.1 Nomes das cores .................................................................................................................................127 6.2 Valores das cores ................................................................................................................................129 6.3 Fontes ......................................................................................................................................................129 6.4 Gerando uma fonte adequada ......................................................................................................131 Unidade IV 7 ESTAÇÃO JAVASCRIPT .................................................................................................................................138 7.1 JavaScript ..............................................................................................................................................138 7.1.1 Objetos JavaScript ............................................................................................................................... 138 7.1.2 Construtores JavaScript criam e retornam instâncias de objetos ................................... 143 7.1.3 Os construtores de objetos JavaScript nativos ........................................................................ 144 7.1.4 Funções ....................................................................................................................................................145 7.1.5 Parâmetros de funções ...................................................................................................................... 146 7.1.6 Array .......................................................................................................................................................... 147 7.1.7 Parâmetros de matrizes ..................................................................................................................... 148 7.2 Uso de roteamento de soluções MVC ........................................................................................149 7.3 Razor........................................................................................................................................................152 7.4 Rest ..........................................................................................................................................................153 7.5 Exemplo de API Web .........................................................................................................................156 7.6 Desenvolvimento de aplicações MVC ........................................................................................170 8 ACESSANDO DADOS COM MS ADO.NET ..............................................................................................171 8.1 Instalar/configurar o banco de dados SQLite .........................................................................193 9 APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), é muito bom saber que você chegou até aqui e juntos iremos ingressar nessa viagem no aprendizado de Desenvolvimento de Softwares para Internet, uma disciplina que em conjunto com as demais do curso, irá enriquecer ainda mais o seu conhecimento. Nessa viagem, iremos passar por algumas estações que nos apresentarão itens que serão importantes na composição da disciplina, tais como: • Estação HTML: linguagem de marcação HTML, do inglês hypertext markup language (linguagem de marcação de hipertexto), que a cada dia vem ganhando mais força, seja no ambiente web ou tablets e smartphones. • Estação CSS: técnica de formatação utilizando CSS, do inglês cascading style sheets (folha de estilo em cascata), para que você possa utilizar o CSS para formatar de maneira confortável e eficaz a informação que vem do HTML, seja imagem, vídeo, texto, áudio ou também qualquer outro elemento criado. • Estação JavaScript: criada basicamente para atuar com validações simples do lado cliente- servidor, a fim de garantir interações em tempo real sem necessidade, por exemplo, de envio de dados para um servidor. • Configuração de estação de trabalho: instalação/configuração de IDE, do inglês integrated development environment (ambiente de desenvolvimento integrado), visual studio code e visual studio community, para que você consiga desenvolver exercícios práticos que são colocados no livro-texto. • Configuração de banco de dados: instalação/configuração do banco de dados sugerido para estudo: SQLite. Neste livro-texto, passaremos por outras estações que irão agregar ainda mais ao seu aprendizado e que são complementadas em HTML, CSS e JavaScript, tais como: • MVC (model-view-controller) • Json (JavaScript object notation, notação de objetos JavaScript) • XML (extensible markup language) • Bootstrap • Editores 10 Em alguns momentos desta viagem no aprendizado em web, iremos separar o desenvolvimento em duas etapas: • Front-end (desenvolvimento da interface do site): abordaremos conceitos de desenvolvimentos de página utilizando recursos de HTML, CSS e JavaScript. • Back-end (desenvolvimento e implementação da regra de negócio do site): abordaremos conceitos de desenvolvimento e aplicação de regra de negócio utilizando a linguagem de programação C#. Com o intuito de propor um aprendizado rico e imersivo no que diz respeito ao desenvolvimento de software para internet, todos os assuntos que compõem este livro-texto e que foram citados nesta apresentação serão distribuídos ao longo do texto. Ao final dessa disciplina, o(a) aluno(a), estará apto a desenvolver sites e “módulos” que serão capazes de se integrar com aplicações desktop e mobile, bem como aplicar todo o conhecimento adquirido em seu dia a dia de trabalho. Bons estudos! INTRODUÇÃO Esta disciplina apresentará, de forma estruturada, os principais conceitos teóricos e práticos de desenvolvimento web, sendo assim, essa viagem irá proporcionar um processo importante de imersão no que diz respeito ao mundo da internet. Iniciaremos apresentando pontos importantes no que diz respeito ao ciclo histórico da internet. Será colocada à sua disposição uma linha do tempo na qual apresentaremos a concepção da internet, sua história seus marcos e em especial o desenvolvimento atualmente. Mostraremos também conceitos técnicos que serão de grande importância para a sinergia do trabalho acadêmico, projeto integrado multidisciplinar (PIM). Em diversas ocasiões deste livro-texto seremos inseridos em um processo imersivo, simulando por diversos momentos cenários de desenvolvimento de um projeto de software. A abordagem deste livro-texto tem como principal objetivo colocar à disposição conceitos técnicos e teóricos que possam alavancar estudos futuros, sendo assim, ele servirá como base para voos mais altos. Vale ressaltar e deixar registrado neste livro-texto que toda a base de conhecimento técnico envolvendo desenvolvimento de software, seja ele desktop, mobile ou web, tem como canal de entrada o computador, que por muitas vezes ouvimos que algumas de suas vantagens são: • elevada velocidade de processamento de dados; • grande capacidade de armazenamento de dados e informações; 11 • execução de longas sequências de instruções; • realização de tarefas repetitivas com rapidez e precisão. Na figura, podemos analisar um cenário sistêmico, que rege até hoje o princípio de todo e qualquer desenvolvimento. Entrada de dados Resultado (vídeo, impressora etc.) Processamento – execução de cálculos e reorganização de dados Usuário Figura 1 – Esquema simplificado (computador) Todo trabalho de aprendizagem será voltado para três itens de extrema importância para o desenvolvimento web, que são: HTML, CSS e JavaScript. Integraremos esses itens no desenvolvimento para que possamos adquirir uma base de linguagem de marcação e enriquecer o layout com estilos aplicados, conforme apresentado na figura a seguir. Figura 2 – Base para o desenvolvimento web 12 • HTML 5: é a linguagem que irá exibir, estruturar e organizar nossa informação. • CSS 3: o responsável por estilizar a informação, deixar a página mais atraente. • JS (JavaScript): o responsável por manipular a nossa estrutura, através de eventos de click ou eventos de carregamento de página. Será abordada também uma arquitetura que cresce a cada dia, chamada MVC, do inglês model-view-controller (modelo-visão-controle), que, segundo Groffe (2015) e Lotar (2011), pode ser compreendida como um padrão de projeto de software, ou padrão de arquitetura de software. Esse padrão, originado em meados da década de 1970, tem como principal objetivo o reuso de código e a separação de conceitos em três camadas interligadas, conforme apresentado na figura a seguir. Lotar (2011), definiu, conforme figura a seguir, essa arquitetura em: • model, que contém o código da camada de dados; • controller, que recebe as requisições do usuário; • view, que implementa o design da aplicação. View Model Controller Figura 3 – Arquitetura MVC Também abordaremos neste livro-texto a utilização do protocolo HTTP, do inglês hypertext transfer protocol (protocolo de transferência de hipertexto), que permite não apenas servir páginas web, mas também serviços e dados. A API Web ASP.Net, de acordo com Manzano e Toledo (2010) e Janones (2010), é uma estrutura para a criação de APIs Web sobre o .NET para servir dados e serviços, ainda abordando diferenças de uma API Web, serviço rest WCF e uma API Web ASP.Net,bem como a criação estruturada 13 de um passo a passo de uma API Web ASP.Net e as operações CRUD (ver figura a seguir), do inglês create, read, update, delete (criar, ler, atualizar e excluir), nos dados usando a API Web ASP.Net e muito mais. Figura 4 – CRUD Na figura a seguir, ilustramos a importância da API Web sobre aplicativos web, mobile e desktop e que serão destacadas mais à frente. 14 API Web Figura 5 – API Web Enfim, será apresentado o direcionamento teórico, aliado a exemplos práticos e didáticos para o crescimento do desenvolvimento aplicado ao mundo web. 15 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Unidade I 1 MONTANDO O AMBIENTE DE ESTUDO 1.1 Editor Sublime Text Para que você desfrute de todo o conteúdo apresentado neste livro-texto, recomendamos a escolha de um editor de texto. Ele será responsável por alocar todo o código apresentado e, principalmente, criar uma familiaridade ainda maior com a linguagem de marcação HTML. Recomenda-se, como ferramenta adicional aos estudos aplicados no livro-texto, a instalação do editor Sublime Text, porém existe uma infinidade de editores no mercado, e ainda iremos apresentar mais um editor, chamado VSCode. É importante que todos os exemplos apresentados em cada item deste livro-texto sejam salvos em uma pasta em seu computador para que você consiga estudar e entender cada conceito aqui exposto. Também é importante que você crie comentários que lhe possibilitem relembrar a aplicação dos conceitos quando for revisitar o código. Para criar nosso ambiente de estudos, precisamos seguir os seguintes passos: • Acessar o site do editor Sublime Text para realizar o download (utilizado para transmitir dados de um dispositivo ao outro, entre um canal de comunicação previamente estabelecido no ambiente), conforme apresentado na figura. Figura 6 – Demonstrativo do site Sublime Text 16 Unidade I • Escolher o link para efetuar o download, conforme o seu sistema operacional e realizá-lo. Há as seguintes versões (Build 3211): — OS X (10.7, ou posteriormente será necessário) — Windows (também disponível como uma versão portátil) — Windows 64 bits (também disponível como uma versão portátil) — Linux Repository (também disponível como tarball de 64 ou 32 bits) • Após realizar o download, iniciar a instalação do Sublime Text. Geralmente o arquivo fica na pasta downloads, para quem usa o sistema operacional Windows ou em “transferências” para quem usa OS X. Observação Windows é um sistema operacional que foi desenvolvido pela Microsoft. OS X (Mac OS) é um sistema operacional desenvolvido pela Apple. Figura 7 – Download efetuado na pasta Downloads • Após realizar o download do Sublime Text, efetue um duplo clique no ícone Sublime Text Build 3211 x64 Setup, e será inicializada a instalação do editor, conforme apresentado na figura a seguir. 17 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Figura 8 – Inicialização da instalação do Sublime Text • Após acionar o botão Next > (próximo), estaremos na próxima tela de definição de diretório de instalação, conforme apresentado na figura a seguir: Figura 9 – Tela de instalação do Sublime Text 18 Unidade I • Para iniciar a instalação do Sublime Text, acionar o botão Install (instalar), conforme apresentado na figura anterior. Quando a instalação for finalizada, será apresentada a mensagem de sucesso na instalação, conforme exibido na figura a seguir: Figura 10 – Conclusão da instalação do Sublime Text • Após a instalação ser concluída, podemos abrir o Sublime Text, conforme podemos ver na figura. 19 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Figura 11 – Acessando o Sublime Text no computador com sistema operacional Windows É importante que os exemplos desenvolvidos sejam salvos em uma pasta no computador, de preferência acompanhados da extensão .html (exemplo: aula.html), conforme apresentado na figura a seguir. 20 Unidade I Figura 12 – Pasta criada para alocação dos exercícios Vale ressaltar aqui um “pequeno atalho” para a construção da estrutura de página HTML, que acompanha as tags <html>, <head> e <body>, quando o arquivo HTML estiver aberto: digite <html e aperte a tecla Tab do seu teclado, e será disponibilizada a estrutura HTML de tags <html>, conforme pode ser visualizado nas figuras a seguir. Figura 13 – Início da digitação da tag HTML 21 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Figura 14 – Estrutura inicial de uma página HTML Observação Tag significa etiqueta, rótulo, que pode ser definido como algo que marcamos para nos lembrar de informações importantes. Após localizar o Sublime Text no computador, ele será visualizado conforme a figura a seguir. Figura 15 – Editor Sublime Text Um dos facilitadores contidos no Sublime Text é a opção de preferências que auxiliam na customização e visualização do software. Para melhor visualização dos exemplos apresentados neste livro-texto, foi adotada a preferência Celeste (Preferences → Color Scheme), conforme ilustrado na figura a seguir. 22 Unidade I Figura 16 – Definição de cores do Sublime Text Lembrete Um dos facilitadores contidos no Sublime Text é a opção de preferências que auxiliam na customização e visualização do software. 1.2 Visual Studio Code O Visual Studio Code não é apenas mais um bloco de notas desenvolvido com coloração de sintaxe e recuo automático. Em vez disso, é um ambiente de desenvolvimento focado em um código muito poderoso, projetado para facilitar a gravação de aplicativos da web, móveis e em nuvem, usando linguagens disponíveis para diferentes plataformas de desenvolvimento e dando suporte ao ciclo de vida de desenvolvimento de aplicativos com um recurso interno, depurador para Node.js e suporte integrado ao mecanismo de controle de versão Git. Com o Code, é possível trabalhar com arquivos de código individuais ou sistemas de arquivos estruturados com base em pastas. O diretório de trabalho é uma pasta no seu computador ou em um compartilhamento de rede. Cada desenvolvedor possui uma cópia completa de todo o código e arquivos associados. Nós podemos fazer todo o trabalho de desenvolvimento no diretório específico e deixar o Git gerenciar os aspectos de controle de versão para essa pasta. O Git se refere a esse diretório de trabalho como um repositório ou um repositório para abreviar. Quando ele gerencia a pasta, nós obtemos todos os benefícios de controle de versão que oferece. Saiba mais Para obter mais informações a respeito do tema abordado, acesse o site: https://github.com/ 23 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 1.2.1 Por que código do Visual Studio? Antes de aprender a usar o Visual Studio Code, é muito útil entender seu objetivo, quais recursos ele oferece e como fornece uma experiência aprimorada de edição de código. O Visual Studio Code não é um editor de código simples, é um ambiente poderoso que coloca a escrita de código no centro. O principal objetivo não é criar binários (como arquivos .exe e .dll), e sim facilitar a criação de códigos para plataformas da web, dispositivos móveis e nuvem, para qualquer desenvolvedor que trabalhe em diferentes sistemas operacionais, como Windows, Linux e OS X, mantendo-o independente dos ambientes de desenvolvimento proprietários. Para um melhor entendimento, veja o seguinte exemplo: pense no ASP.NET Core 1.0, a nova tecnologia de código aberto de plataforma cruzada capaz de executar no Windows, Linux e OS X que a Microsoft produziu para criar aplicativos web portáteis. Forçar a criação de aplicativos web portáteis e de plataforma cruzada com o Microsoft Visual Studio 2019, causa dependência ao ambiente de desenvolvimento integrado (IDE). Pode-se argumentar que o Visual Studio 2019 Community Edition é gratuito, mas é executado apenas no Windows. Por outro lado, embora certamente não pretenda substituir um ambiente mais poderoso e completo, como seu irmão principal, o Visual Studio Code pode ser executado em uma variedade de sistemas operacionais e gerenciardiferentes tipos de projetos, além das linguagens de programação mais populares. Para fazer isso, ele fornece os seguintes recursos principais: • Suporte interno para codificação com vários idiomas, incluindo aqueles que normalmente utilizamos em cenários de desenvolvimento de plataforma cruzada, com recursos avançados de edição e suporte para idiomas adicionais via extensibilidade. • Depurador interno para Node.js, com suporte para depuradores adicionais (como o Mono) via extensibilidade. • Controle de versão baseado no mecanismo Git, que fornece uma experiência integrada de colaboração que suporta confirmações e ramificações de código, e é a escolha adequada para uma ferramenta destinada a trabalhar com possivelmente qualquer idioma. Para combinar adequadamente todos esses recursos em uma ferramenta, o Visual Studio Code fornece um ambiente de codificação diferente de outras ferramentas de desenvolvedor, como o Microsoft Visual Studio. De fato, o Visual Studio Code é um ambiente baseado em pasta, que facilita o trabalho com arquivos de código que não são organizados em projetos e oferece uma maneira unificada de trabalhar com diferentes idiomas. Partindo dessa premissa, o Code fornece uma experiência de edição avançada, com recursos comuns a qualquer idioma suportado, além de alguns recursos disponíveis para idiomas específicos. 24 Unidade I 1.2.2 Baixando e configurando o Visual Studio Code Deve-se acessar o site do Visual Studio Code e realizar o download de acordo com seu sistema operacional, conforme apresentado a seguir. Figura 17 – Site do Visual Studio Code Após a realização do download e instalação, será apresentada a IDE do Visual Studio, conforme ilustrado a seguir. Figura 18 – Visual Studio Code 25 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Na figura a seguir é apresentada a estrutura de uma página HTML desenvolvida no Visual Studio Code: Figura 19 – Estrutura HTML no Visual Studio Code Observação Todos os exemplos citados neste livro-texto poderão ser executados no Sublime Text, Visual Studio Code ou Visual Studio Community. 2 ESTAÇÃO HTML 2.1 Introdução à linguagem de marcação A web é a plataforma de programação com maior relevância no mundo. Suas tecnologias principais, o HTML e o CSS, são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer site. Quem aprender essas tecnologias, suas boas práticas e seus recursos mais avançados, sai na frente na busca de espaço no mercado de programação para front-end e pode participar de diversos projetos web. Atualmente, todo produto digital necessita de um front-end web, por isso é um mercado com grandes oportunidades no mundo todo, porém o bom profissional dessa área precisa lidar com grandes desafios, tais como: saber as boas práticas de código, como trabalhar com múltiplos navegadores e escrever sites precisos. Você vai precisar estar atento às novidades do CSS, desenvolver sempre identificando oportunidades em aplicações em mobile e responsivo, assim como conhecer sobre acessibilidade e HTML semântico, que vem ganhando força a cada dia. Segundo a W3C (W3C PRESS RELEASES, 2017), leva-se em consideração que a web é baseada em três pilares: 26 Unidade I • Determina um esquema de nomes para localização de fontes de informações na web, em que esse esquema é denominado URI (do inglês uniform resource identifier, identificador uniforme de recurso), que consiste em uma cadeia de caracteres compactada, utilizada para identificação ou denominação de um recurso na internet. • Delimita também um protocolo de acesso para visualizar essas fontes, hoje denominando HTTP (do inglês hypertext transfer protocol, protocolo de transferência de hipertexto), que possibilita às pessoas incluírem a URL (do inglês uniform resource locator, localizador uniforme de recursos) de uma página (exemplo: www.unip.br) e possam ver o conteúdo que existe na página. • Compreende-se também uma linguagem de hipertexto, para agilizar na navegação entre fontes de informação, denominada HTML., que corresponde na apresentação das marcações atribuídas diante de páginas apresentadas no browser. Saiba mais Para conhecer mais a respeito do tema, sugere-se a leitura da história do W3C disponível em: SOBRE O W3C. W3C. 2011. Disponível em: https://www.w3c.br/Sobre/. Acesso em: 15 set. 2020. 2.2 Hipertexto e marcação HTML ainda pode ser definida como uma linguagem de marcação de hipertexto, que tem por finalidade ser uma linguagem de publicação de conteúdo, por exemplo, áudio, vídeo, imagem etc. direcionados para a web. Os elementos atribuídos ao hipertexto, podem ser constituídos em palavras, imagens, áudios, vídeos, documentos etc., sendo que estes podem ser conectados dentro de uma grande rede de informação. Até aqui você pode se perguntar “por que uma linguagem universal?”. Considera-se então que, desde o começo no HTML, seu intuito de criação foi levado para ser uma linguagem que fosse independente de plataformas, browsers e qualquer outro meio de acesso, visto que a origem da linguagem foi de ser aplicada pensando em redução de custos, ou até mesmo trabalhada com custo zero. Sua construção foi pensada para que não houvesse nenhum tipo de barreira, ultrapassando as que fossem impostas durante o seu ciclo de vida, fazendo com que, por exemplo, uma informação pudesse ser publicada por meio desse código e sendo, assim, acessível por qualquer dispositivo e meios com características distintas. Uma característica importante para ser ressaltada: a implementação de HTML para dispositivos próprios, destinados a deficientes visuais e auditivos ou dispositivos móveis e portáteis, considerando assim, praticidade e inclusão social das pessoas. 27 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Saiba mais Para compreender melhor a respeito do tema, leia o seguinte texto: GT acessibilidade. W3C. 2011. Disponível em: https://www.w3c.br/GT/ GrupoAcessibilidade. Acesso em: 15 set. 2020. Diante dos conceitos de HTML, ainda temos o que chamamos de marcação, que representa a notação de algum elemento contido no documento, ou seja, em HTML podemos definir a marcação através de tags, demonstrando assim a indicação da estrutura do documento. Tags são definidas como marcas ou etiquetas que podem assim descrever de maneira isolada cada elemento dentro do texto, ou seja, as tags em HTML possibilitam ao browser, de maneira interpretativa, a exibição da página conforme sua concepção, apresentando de maneira fiel toda sua construção, implementando todos os requisitos elaborados e desenvolvidos em HTML. Podemos então definir que HTML é uma linguagem que possibilita realizar a marcação de hipertextos, basicamente com a finalidade de adicionar informações de maneira particular sobre as informações a serem apresentadas, ou seja, efetua a indicação da estrutura de um documento, partindo do pré-requisito da utilização de tags. Um item importante para ser levado em consideração é que um arquivo HTML precisa necessariamente conter a extensão htm ou html, podendo ser criado utilizando simplesmente um editor de textos (exemplo: Notepad, que acompanha a instalação do Windows). Os documentos ou arquivos criados em HTML serão denominados de páginas web. Observação Um editor de texto pode ser considerado um aplicativo de edição de arquivo de texto que tem por finalidade incluir, formatar e desenvolver. Editores de texto são frequentemente equipados com sistemas operacionais ou pacotes de desenvolvimento de software considerados como plug-ins, e, também, podem ser utilizados para alterar arquivos de configuração. 2.3 História do HTML O conceito de internet nasceu de um projeto da agência norte-americana Advanced Research and Projects Agency (Arpa), que teve como objetivo conectar computadores dos seus departamentos de pesquisa, sendo assim, a internet é iniciada a partir da Arpanet. Separar alguns instantes para estudar fundamentos históricos da internet é aprender com a evolução e se preparar para novas oportunidadese tecnologias que irão surgir hoje e sempre. 28 Unidade I A web teve como principal dependência o fato de diversos autores de páginas web e inúmeras empresas compartilharem as mesmas convenções e atribuições da linguagem de marcação HTML, porém podemos nos questionar o porquê de existir uma convenção para essa marcação? Isso seria simples de responder, pois sem uma convenção, muito provavelmente essa linguagem estaria fadada ao fracasso, pois todo e qualquer segmento sem um padrão viraria uma bagunça. Para que houvesse, então, uma convenção, foi necessário um trabalho árduo e em conjunto na criação de métricas e especificações da linguagem de marcação HTML. A partir da metade da década de 1990, criou-se o W3C, entidade que tem por finalidade ou objetivo específico o desenvolvimento e aprimoramento de padrões que possam ser consumidos na web, estabelecendo normas de base para o desenvolvimento da linguagem de marcação HTML, conforme apresentado na figura a seguir: 1993 1997 20001995 1999 20141991 HTML HTML 2.0 XHTML 1.0HTML+ HTML 3.2 HTML 5.0 Versão inicial Com recomendações do W3C Com recomendações do W3C Não teve recomendações do W3C Com recomendações do W3C Com recomendações do W3C Figura 20 – Ciclo de vida do HTML A cada atualização de versão do HTML, conforme apresentado no quadro a seguir, houve um consenso entre os industriais da época, para que não houvesse nenhum desperdício do trabalho evolutivo da época, e para que seus documentos não se tornassem ilegíveis ou até mesmo inválidos mediante um período curto com a implementação de novas versões do HTML. Quadro 1 – Ciclo de vida detalhado do HTML Versão Ano Recomendações do W3C HTML 1991 Versão inicial HTML + 1993 Não houve recomendações HTML 2.0 1995 Recomendações do W3C HTML 3.2 1997 Recomendações do W3C HTML 4.01 1999 Recomendações do W3C XHTML 1.0 2000 Recomendações do W3C HTML 5 2014 Recomendações do W3C 29 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Sendo assim, desde o começo, o HTML foi desenvolvido para ser uma linguagem de marcação independente de plataformas, browsers e outros meios de acesso, cujo trabalho consiste na exibição de páginas na web. Porém, com esse trabalho, temos a possibilidade de realizar a criação apenas de um código de marcação HTML, que pode ser lido por diversos meios, em vez de versões diferentes para diversos dispositivos, dessa forma, evitou-se que a web pudesse ser desenvolvida em uma base proprietária, limitando assim formatos incompatíveis. Com esse pensamento, o HTML nasceu para que todas as barreiras fossem ultrapassadas, fazendo, assim, com que as informações geradas diante de um código fossem apresentadas por dispositivos e outros meios com características distintas, como, por exemplo, tamanho da tela, resolução ou até mesmo variação das cores. Podemos, então, concluir que o HTML teve como principal objetivo ser entendido de maneira universal, possibilitando, assim, a reutilização da linguagem de marcação de acordo com as limitações de cada meio de acesso. 2.4 HTML5 Com a evolução da tecnologia de maneira gradativa, o W3C já sinalizava aos desenvolvedores que o HTML4 já aplicaria quesitos de boas práticas de desenvolvimento e, principalmente, com a estruturação e separação do código com sua formatação, colocando como ponto de importância física, como acessibilidade, que foi colocada em diversas discussões e alertas para atenção dos fabricantes e programadores. Contudo, mesmo com a evolução da tecnologia e diversas implementações efetuadas, a evolução da linguagem de marcação do HTML4 ainda não contemplava grandes diferenciais para a semântica. Um exemplo que pode ser citado, como meio que não facilitava o trabalho do programador, era a manipulação dos elementos JavaScript ou CSS, tornando seu trabalho oneroso. Com isso, o HTML5 nasceu com objetivo de facilitar a manipulação do elemento, possibilitando assim, que o desenvolvedor pudesse modificar as características dos objetos de forma clara, objetiva de maneira que fosse transparente para o usuário final. Como características e trazendo melhorias em relação às versões anteriores, o HTML5 proporciona ferramentas para o CSS e JavaScript efetuarem o seu trabalho de maneira eficaz. Observação Uma API Web pode ser considerada uma interface de programação de aplicações tanto para um servidor quanto para um browser, sendo que sua utilização tem por finalidade conseguir recuperar somente o valor requisitado em um banco de dados de um site. Existe também no mercado de web uma infinidade de motores de renderização que possibilitam que smartphones, tablets etc. possam tornar compatíveis os browsers de cada dispositivo, contribuindo, assim, 30 Unidade I para que os desenvolvedores possam manter o nível de compatibilidade de todos os browsers, levando em consideração a particularidade de cada um deles, conforme apresentado a seguir. Para isso, encontrou-se uma maneira de tentar assegurar de maneira compatível o código e encontrar um denominador que pudesse equiparar o desenvolvimento trabalhando com motores de renderização, sendo assim, cada browser teria por responsabilidade o processamento do código fonte de cada página que fosse requisitada a cada instante, conforme apresentado nos quadros a seguir. Quadro 2 – Motores de renderização e browsers Motor Browser Presto Opera 7 ao 10 WebKit Safari, Google Chrome Trident Internet Explorer 4 ao 9 Gecko Firefox, Mozilla, Camino Quadro 3 – Histórico dos motores de renderização Motor de renderização Data de lançamento Versão inicial Blink 3 de abril de 2013 Sem número EdgeHTML 12 de novembro de 2001 12.0 Gecko 7 de dezembro de 1998 “Preview” Presto 13 de novembro de 2002 1.0 Tasman 27 de março de 2000 0 Trident Abril de 1997 Sem número WebKit 7 de janeiro de 2003 48 Presto Desenvolvido e com sua implementação ainda em atuação, foi o motor de renderização do navegador Opera por aproximadamente uma década, sendo desenvolvido pela Opera Software. Diante de muitos trabalhos realizados para a disseminação do motor Presto, foi liberada para a comunidade web em 28 de janeiro de 2003 a integração do Presto ao browser Opera 7.0 para Windows. O Presto nasceu então para entrar no lugar do motor Elektra, sendo muito utilizado nas versões de 4-6 do Opera, ou seja, a página, ou parte dela, pode ser renderizada em diversos momentos em resposta a eventos como DOM e script, sendo que o Presto se encontra somente disponível como parte integrante do Opera ou produtos relacionados. Blink Considerado um motor de browser web desenvolvido pela Google como parte integrante do projeto Chromium, foi colocado a público pela primeira vez em abril de 2013, ou seja, teve como principal 31 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET elemento uma bifurcação do componente WebCore do WebKit, que basicamente iniciou sua utilização a partir do Chrome 28, Opera 14 e Yandex Browser. Pode-se pontuar que a bifurcação não acarretou a adição de novos prefixos de CSS, porém essas alterações é que foram planejadas. Atualmente, o Blink continua convergindo de maneira relativamente similar ao WebCore. EdgeHTML Esse mecanismo de renderização teve seu lançamento primeiramente como uma forma experimental no Internet Explorer 11 como parte da compilação do Windows 10 Preview. Basicamente, era assim o motor principal utilizado pelo Microsoft Edge, até que o browser precisou ser refeito com base no Chromium, em 2019, e passou a utilizar o Blink. Gecko Considerado um motor de layout com código aberto, é utilizado em aplicativos desenvolvidos pela Mozilla Foundation e Mozilla Corporation – encapsulado no browser Firefox, que também tem como finalidade muitos outros projetos de software com código aberto, para agregar valor à comunidade web. O Gecko teve a finalidade de suportar os padrões da internet da época de sua implementação e ser utilizado por diferentes aplicativos para apresentação de páginas web. O Gecko trouxe também umavasta e robusta API Web, que possibilitou de maneira adequada uma variada gama de aplicações baseadas nos princípios da internet, como exemplo, browser. Seu logo é ilustrado na figura a seguir. Alguns padrões suportados pelo Gecko: • HTML4, com suporte parcial ao HTML5 • CSS estabelecido ao nível 2.1, porém com suporte parcial ao CSS3 • XML 1.0 • XHTML 1.0 Tasman Considerado um motor de layout que teve como frente de desenvolvimento a Microsoft, para que fosse incluído na versão do Internet Explorer 5 para Macintosh, é também uma grande tentativa de proporcionar melhoria aos padrões web, definidos assim pela World Wide Web Consortium. O cientista da computação Tantek Çelik liderou a equipe que desenvolveu o Tasman, trabalhando como líder de desenvolvimento do software, e este começou a ser utilizado como motor de layout para o MSN para Mac OS X e para o Office 2004 para Mac. 32 Unidade I Trident Teve como concepção um componente de software para possibilitar com que os desenvolvedores de software pudessem facilmente adicionar funcionalidade de navegação na web para seus próprios aplicativos, ou seja, apresentar através de uma interface COM para a edição de páginas web e acesso em qualquer ambiente COM, como C++ e .NET. As funcionalidades do Trident tornaram-se disponíveis, proporcionando, assim, uma ligação entre o arquivo mshtml.dll ao projeto de software. WebKit Considerado um motor de renderização que teve sua utilização fundamentada em browsers para renderizar páginas, foi desenvolvido primariamente em C++. A princípio, foi desenvolvido pela Apple Inc. a partir da biblioteca KHTML para utilização no navegador Safari, porém, como projeto de código aberto, atualmente é mantido por desenvolvedores de diversas organizações, como, por exemplo, Apple Inc., Google, Nokia e Samsung. 2.4.1 Arquitetura HTML Pode-se determinar o HTML da seguinte forma: • Interface do usuário: camada responsável por fornecer determinadas funcionalidades, tais como progresso visual para loading de páginas apresentadas no browser e categorização de downloads inteligentes. • Motor do navegador: camada responsável por disponibilizar uma ou mais interfaces para o motor de renderização, também responsável por efetuar o loading de documentos e em determinados momentos suportar certas ações do browser, tais como: acionar o botão voltar, avançar e até mesmo apresentação de páginas no browser. • Motor de renderização: camada que tem por finalidade efetuar a produção e reprodução visual de cada documento apresentado no browser, obtendo como definição que motores têm por finalidade renderizar informações alocadas em páginas HTML e documentos no formato XML. • Rede: camada responsável por efetuar implementações dos protocolos que definem a transferência de dados, tais como HTTP e FTP (file transfer protocol), também responsável por interpretar diversos tipos de charsets (biblioteca de caracteres) e mime types (tipo de documentos) que possam existir nesse contexto. • Interpretador JavaScript: camada responsável para executar códigos escritos na linguagem JavaScript, sendo que, alguns dos recursos utilizados em JavaScript, como, por exemplo, abrir uma janela pop-up, podem ser desabilitados pelo motor do browser, ou até mesmo pelo motor de renderização, visto que aspectos de segurança podem ser relacionados à desativação. 33 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET • Analisador XML: camada responsável por atuar na transformação de documentos no formato XML em, por exemplo, uma árvore relacionada ao tipo DOM. • Apresentar back-end: camada responsável por interagir com o sistema operacional para que, assim, possam ser garantidas a integridade e a funcionalidade para ações do tipo geração de desenhos e janelas sistêmicas. • Persistir dados: camada responsável por definir a alocação de informações no disco, no caso, os dados que forem associados a uma ou mais sessões do browser do usuário, sendo assim, esses dados têm como base de configuração, por exemplo, atribuição de itens à barra do browser a cookies e também certificados de segurança. Interface do usuário Motor de renderização Motor do navegador Rede Interpretador JavaScript Analisador XML Apresentar back-end Persistir dados Figura 21 – Arquitetura de referência do browser A figura ilustra por segmentos os tópicos que foram explicados nos itens anteriores. Com a definição da arquitetura, citada na figura anterior, podemos trazer ainda mais conceitos, que são de importância para os estudos de desenvolvimento de software para internet: • O ASCII foi o primeiro padrão de codificação de caracteres (também chamado conjunto de caracteres). O ASCII definiu 128 caracteres alfanuméricos diferentes, que poderiam ser usados na internet: números (0-9), letras em inglês (AZ) e alguns caracteres especiais como ! $ + – ( ) @ < >. • O ISO-8859-1 era o conjunto de caracteres padrão para HTML4. Esse conjunto de caracteres suportava 256 códigos de caracteres diferentes. • O ANSI (Windows-1252) era o conjunto de caracteres original do Windows. O ANSI é idêntico ao ISO-8859-1, exceto que o ANSI possui 32 caracteres extras. 34 Unidade I Como o ANSI e o ISO-8859-1 eram muito limitados, o HTML4 também suportava UTF-8. • O UTF-8 (Unicode) possibilita a cobertura de caracteres e símbolos, conforme apresentado na figura a seguir: Figura 22 – Exemplo de aplicação UTF-8 Para exibir uma página HTML corretamente, um navegador da web deve conhecer o conjunto de caracteres utilizados na página. Se um navegador detectar ISO-8859-1 em uma página web, o padrão será ANSI. 2.5 Tabela ASCII O conjunto de caracteres ASCII utiliza valores, por exemplo, de 0 a 31 (também usa o 127), principalmente para caracteres de controle. Já o conjunto de caracteres ANSI utiliza a mesma sequência de caracteres do ASCII e agrega também a sequência de 128 a 159, que também se equipara ao UTF-8 para agregar valores de 160 a 255. E o conjunto de caracteres ISO-8859-1 utiliza a mesma sequência do ASCII, não utiliza os valores 128 a 159 e agrega as sequências de valores 160 a 255, que são semelhantes ao UTF-8, apresentando algumas combinações e caracteres de exemplo, como ilustrado na tabela. Tabela 1 – Lista com alguns caracteres ASCII Alt + número Descrição 33 Ponto de exclamação ! 34 Aspa “ 35 Sinal numérico # 36 Cifrão $ 37 Sinal de porcentagem % 38 Letra “e” comercial & 39 Apóstrofo ‘ 40 Parêntese esquerdo ( 41 Parêntese direito ) 42 Asterisco * 43 Sinal de mais + 44 Vírgula , 45 Hífen-menos − 46 Ponto-final . 47 Barra / 35 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Saiba mais A ISO, International Organization for Standardization, ou Organização Internacional de Padronização, é a entidade que promove a normalização de produtos e serviços, utilizando regras para que a qualidade seja melhorada. Conheça mais em: https://www.iso.org/home.html Um bom exemplo para apresentar como caso de estudos é o dos problemas de apresentação de palavras, como, por exemplo, “pontua o” ou “pontuação” em vez de “pontuação”. Com isso, devemos armazenar novamente os dados com a codificação correta, ou até mesmo efetuar a troca da codificação de exibição da página. Para definir essa exibição, o cabeçalho HTML da página deve estar conforme trecho apresentado nas figuras seguir: Para ISO-8859-1: Figura 23 – Exemplo de aplicação ISO-8859-1 36 Unidade I Para UFT-8: Figura 24 – Exemplo de aplicação UTF-8 Um fator de distinção entre ISO-8859-1 e o UTF-8 é que a primeira suporta até 256 caracteres (0 a 255, ou 0x00 a 0xFF), e o outro suporta até 65.536 caracteres (0 a 65535, ou 0x0000 a 0xFFFF), sendo assim, definir o direcionamento de alguns programadores a utilizarem o ISO-8859-1 é a economia de espaço, tráfego de rede e velocidade na exibição no caso de grandes quantidades de dados. Ao contrário da delimitação da condição da ISO-8859-1, é aconselhável, por padrão, o suporte aos idiomas de origem latina (português, espanhol,francês, italiano), também inglês, alemão, dinamarquês e línguas dos demais países da Europa Ocidental, conforme apresentado na tabela a seguir, com alguns caracteres que são utilizados nos idiomas citados anteriormente. Tabela 2 – Acentuação Descrição Caractere Representação do caractere A maiúsculo com acento agudo Á Á E maiúsculo com acento agudo É É I maiúsculo com acento agudo Í Í O maiúsculo com acento agudo Ó Ó U maiúsculo com acento agudo Ú Ú A minúsculo com acento agudo á á E minúsculo com acento agudo é é I minúsculo com acento agudo í í O minúsculo com acento agudo ó ó U minúsculo com acento agudo ú ú A maiúsculo com acento circunflexo   E maiúsculo com acento circunflexo Ê Ê 37 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Descrição Caractere Representação do caractere O maiúsculo com acento circunflexo Ô Ô A minúsculo com acento circunflexo â â E minúsculo com acento circunflexo ê ê O minúsculo com acento circunflexo ô ô A maiúsculo com crase À À A minúsculo com crase à à U maiúsculo com trema Ü Ü U minúsculo com trema ü ü C com cedilha maiúsculo Ç Ç C com cedilha minúsculo ç ç A com til maiúsculo à à O com til maiúsculo Õ Õ A com til minúsculo ã ã O com til minúsculo õ õ N com til maiúsculo Ñ Ñ N com til minúsculo ñ ñ E comercial (ampersand) & & Aspa dupla “ " Aspa simples ‘ ‘ Menor que < < Maior que > > 2.6 Tags O que são tags HTML? Uma tag é um conjunto dos caracteres <, /, >, mais uma nomenclatura, que ainda pode conter atributos que possibilitam a sua customização. Tags HTML também podem ser definidas como palavras-chave ocultas em uma página web que definem como o navegador deve formatar e exibir o conteúdo. A maioria das tags deve ter duas partes, uma de abertura e uma de fechamento. Por exemplo, <html> é a marca de abertura, e </html> é a marca de fechamento. Observe que a marca de fechamento possui o mesmo texto da marca de abertura, mas tem um caractere de barra (/) adicional. Costuma-se interpretar isso como o personagem “final” ou “próximo”. Existem tags que são tratadas como exceção à regra e não necessitam do seu fechamento. A tag <img>, para mostrar imagens, é um exemplo disso. Cada arquivo HTML deve ter as tags essenciais para que seja válido, para que os navegadores da web possam entendê-lo e exibi-lo corretamente. O restante do arquivo HTML pode conter o mínimo ou o máximo de tags que você deseja exibir em seu conteúdo. 38 Unidade I 2.6.1 Atributos de tag Os atributos possibilitam personalizar uma tag e são definidos na tag de abertura, conforme apresentado na figura a seguir. Figura 25 – Exemplo de aplicação tag Os atributos são frequentemente conferidos a um valor usando o sinal, tal como iguais border=”0” ou width=”50%”, mas há alguns que só precisam ser declarados na tag, assim: <hr noshade>. A maior parte dos atributos é opcional para a maioria das tags e são usadas apenas quando você deseja alterar algo sobre a maneira padrão como uma tag é exibida pelo navegador. Porém algumas tags, como a <img>, precisam de atributos como srce alt, que são necessárias para que o navegador exiba a página web corretamente. Existem quatro conjuntos de tags HTML que são necessárias para formar a estrutura básica de cada arquivo HTML, conforme apresentado na figura a seguir. Figura 26 – Exemplo de estrutura de página HTML 39 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET • Definição – <html> </html>: essa tag define o documento como página web. Também identifica o início e o fim do documento HTML. Todas as outras devem estar entre as tags HTML. • Cabeçalho – <head> </head>: o cabeçalho contém informações sobre o documento que não apareceram na página real, como o título do documento, o autor, a folha de estilo a ser usada, também as metatags. • Título – <title> </title>: a tag title define o título que aparecerá na barra de título do seu navegador. O title deve aparecer entre as tags <head> e </head>. • Corpo – <body> </body>: as tags body contêm todas as informações e outros conteúdos visíveis na página. Todas as suas imagens, links e texto sem formatação devem estar entre as tags <body> e </body>. Essas quatro tags são especiais. Deve haver apenas um conjunto e cada uma delas precisa estar na ordem correta, como no exemplo ilustrado na figura a seguir. A parte divertida e criativa vem de usar as tags básicas para adicionar conteúdo e títulos. Em seguida, é apresentado um documento básico em HMTL, compreendendo todas as tags essenciais. Figura 27 – Exemplo de estrutura de página HTML Realizando uma classificação das principais tags, existem também outras que podem ser utilizadas para adicionar conteúdo nas páginas, como: • Imagens: <img> • Títulos e subtítulos: <title> • Parágrafos do texto: <p> • Links para outras páginas: <a href> 40 Unidade I As tags citadas ainda serão apresentadas. 2.6.2 Cabeçalhos A tag <h> é utilizada para títulos, legendas e destaques para textos. Existem seis níveis de títulos disponíveis, desde h1 (maior e mais importante título) até h6 (menor). Algumas tags são responsáveis pelo auxílio da formatação do texto, em que ajudam a melhorar a aparência da página web. Na figura ilustra-se a aplicação da tag <h1> para o texto “Desenvolvimento de Software para Internet”. Figura 28 – Exemplo de aplicação da tag <1> 2.6.3 Negrito: <b> </b> O texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, que se encontra entre as tags <b></b> na figura a seguir, ficará em negrito e se destacará do texto ao redor. Figura 29 – Exemplo de aplicação da tag <b></b> 41 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.6.4 Itálico: <i> </i> O texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, que se encontra entre as tags <i></i> na figura a seguir, ficará em formato itálico e exibirá o texto em um ângulo pequeno no navegador. Figura 30 – Exemplo de aplicação da tag <i> <i> 2.6.5 Sublinhado: <u> </u> O texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, que se encontra entre as tags <u> </u> na figura a seguir, será apresentado de maneira sublinhada no navegador. Figura 31 – Exemplo de aplicação da tag <u> </u> 42 Unidade I 2.6.6 Pequeno: <small> </small> No texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, que se encontra entre as tags <small> </ small> na figura a seguir, em vez de definir um tamanho de fonte, pode se utilizar a tag small para renderizar um texto um pouco menor que o texto ao seu redor. Figura 32 – Exemplo de aplicação da tag <small> 2.6.7 Cor da fonte: <font color=”#”> </font> Possibilidade de alterar a cor de algumas palavras ou de uma seção de texto. Os itens na coluna “Código HEX HTML” representam o código de cores hexadecimal, conforme apresentado na tabela a seguir: Tabela 3 – Códigos de cores HTML (valores hexadecimais) Nome da cor Código HEX HTML AliceBlue #F0F8FF AntiqueWhite #FAEBD7 Aqua #00FFFF Aquamarine #7FFFD4 Azure #F0FFFF Beige #F5F5DC Bisque #FFE4C4 Black #000000 BlanchedAlmond #FFEBCD Blue #0000FF BlueViolet #8A2BE2 Brown #A52A2A BurlyWood #DEB887 CadetBlue #5F9EA0 Chartreuse #7FFF00 43 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Nome da cor Código HEX HTML Chocolate #D2691E Coral #FF7F50 CornflowerBlue #6495ED Cornsilk #FFF8DC Crimson #DC143C Cyan #00FFFF DarkBlue #00008B DarkCyan #008B8B DarkGoldenRod #B8860B DarkGray #A9A9A9 DarkGreen #006400 DarkKhaki #BDB76B DarkMagenta #8B008B DarkOliveGreen #556B2F Darkorange #FF8C00 DarkOrchid #9932CC DarkRed #8B0000 DarkSalmon #E9967A DarkSeaGreen #8FBC8F DarkSlateBlue #483D8B DarkSlateGray #2F4F4F DarkTurquoise #00CED1 DarkViolet #9400D3 DeepPink #FF1493 DeepSkyBlue #00BFFF DimGray #696969 DodgerBlue #1E90FF FireBrick #B22222 FloralWhite #FFFAF0 ForestGreen #228B22 Fuchsia #FF00FF Gainsboro #DCDCDC GhostWhite #F8F8FF Gold #FFD700GoldenRod #DAA520 Gray #808080 Green #008000 GreenYellow #ADFF2F HoneyDew #F0FFF0 HotPink #FF69B4 44 Unidade I Nome da cor Código HEX HTML IndianRed #CD5C5C Indigo #4B0082 Ivory #FFFFF0 Khaki #F0E68C Lavender #E6E6FA LavenderBlush #FFF0F5 LawnGreen #7CFC00 LemonChiffon #FFFACD LightBlue #ADD8E6 LightCoral #F08080 LightCyan #E0FFFF LightGoldenRodYellow #FAFAD2 LightGrey #D3D3D3 LightGreen #90EE90 LightPink #FFB6C1 LightSalmon #FFA07A LightSeaGreen #20B2AA LightSkyBlue #87CEFA LightSlateGray #778899 LightSteelBlue #B0C4DE LightYellow #FFFFE0 Lime #00FF00 LimeGreen #32CD32 Linen #FAF0E6 Magenta #FF00FF Maroon #800000 MediumAquaMarine #66CDAA MediumBlue #0000CD MediumOrchid #BA55D3 MediumPurple #9370D8 MediumSeaGreen #3CB371 MediumSlateBlue #7B68EE MediumSpringGreen #00FA9A MediumTurquoise #48D1CC MediumVioletRed #C71585 MidnightBlue #191970 MintCream #F5FFFA MistyRose #FFE4E1 Moccasin #FFE4B5 NavajoWhite #FFDEAD 45 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Nome da cor Código HEX HTML Navy #000080 OldLace #FDF5E6 Olive #808000 OliveDrab #6B8E23 Orange #FFA500 OrangeRed #FF4500 Orchid #DA70D6 PaleGoldenRod #EEE8AA PaleGreen #98FB98 PaleTurquoise #AFEEEE PaleVioletRed #D87093 PapayaWhip #FFEFD5 PeachPuff #FFDAB9 Pink #FFC0CB Plum #DDA0DD PowderBlue #B0E0E6 Purple #800080 Red #FF0000 RosyBrown #BC8F8F RoyalBlue #4169E1 SaddleBrown #8B4513 Salmon #FA8072 SandyBrown #F4A460 SeaGreen #2E8B57 SeaShell #FFF5EE Sienna #A0522D Silver #C0C0C0 SkyBlue #87CEEB SlateBlue #6A5ACD SlateGray #708090 Snow #FFFAFA SpringGreen #00FF7F SteelBlue #4682B4 Tan #D2B48C Teal #008080 Thistle #D8BFD8 Tomato #FF6347 Turquoise #40E0D0 Violet #EE82EE Wheat #F5DEB3 46 Unidade I Nome da cor Código HEX HTML White #FFFFFF WhiteSmoke #F5F5F5 Yellow #FFFF00 YellowGreen #9ACD32 2.6.8 Tamanho da fonte: <font size=””> </font> Incluir um número de 1 a 7 para alterar o tamanho da fonte na propriedade size (tamanho). Sendo o 1(um) o menor e o 7(sete) o maior. Na figura a seguir, ilustramos o exemplo de aplicação dessa propriedade no texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, que se encontra entre as tags <font></font>. Figura 33 – Exemplo de aplicação da tag <font> 2.6.9 Alteração do tamanho da fonte: <font size=”+/-?”> </font> Para uma alteração imediata do tamanho da fonte em relação ao tamanho da fonte anterior, essa tag aumenta ou diminui o tamanho da fonte pelo número especificado na marcação, como ilustrado na figura a seguir, com o texto “Desenvolvimento de Software para Internet”. Figura 34 – Exemplo de aplicação da tag <font> 47 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.6.10 Centro: <center> </center> É uma tag útil, que possibilita com que tudo que esteja entre as tags fique centralizado. Na figura a seguir, o texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, será apresentado no centro da página. Figura 35 – Exemplo de aplicação da tag <title> 2.6.11 Ênfase: <em> </em> Usada para enfatizar o texto, que geralmente aparece em itálico, mas pode variar de acordo com o browser. Na figura a seguir, o texto “Desenvolvimento de Software para Internet”, será apresentado em formato itálico no browser. Figura 36 – Exemplo de aplicação da tag <em> 48 Unidade I 2.6.12 Ênfase forte: <strong> </strong> Utilizada para enfatizar mais o texto, que geralmente aparece em negrito, mas pode variar de acordo com o browser. Na figura a seguir, o texto “Desenvolvimento de Software para Internet” será apresentado em formato negrito no browser. Figura 37 – Exemplo de aplicação da tag <strong> Lembrete Você pode criar uma pasta chamada “Desenvolvimento de Software para Internet” e nela adicionar todos os exercícios, e para facilitar a localização, criar a pasta na área de trabalho: Desktop. 2.6.13 Parágrafos: <p> desenvolvimento de software para internet </p> A maior parte do conteúdo de uma página web simples aparecerá em parágrafos ou seções. Para definirmos parágrafos, utilizaremos as tags <p> e </p>, e os navegadores colocaram o texto automaticamente na próxima linha assim que atingir a borda da tela. Quando uma tag <p> for utilizada, indicará o próximo parágrafo e o navegador adicionará um espaço em branco entre os parágrafos. A tag <p> possui os seguintes atributos, conforme ilustrado na figura a seguir. 49 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Figura 38 – Exemplo de aplicação da tag <p> • align=””: alinhamento de texto no parágrafo: left, center ou right (esquerda, centralizado ou direita). • width=””: o parágrafo ocupará uma largura ou porcentagem fixa da página, padrão 100%. 50 Unidade I 2.6.14 Quebra de linha: <br> Utilizado para iniciar o texto em uma nova linha. Várias tags <br> em uma linha criarão um grande espaço vertical em uma página web, conforme ilustrado na figura a seguir. Figura 39 – Exemplo de aplicação da tag <br> 51 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.6.15 Divisão: <div> </div> A tag <div> define uma seção ou divisão dentro de um arquivo HTML. Geralmente, contém títulos, parágrafos, tabelas ou outros elementos que precisam ser agrupados. Também pode se agregar css (cascading style sheets), definindo na tag <div class=””>. O atributo class é utilizado para definir a aparência de uma seção de uma página web, conforme ilustrado na figura a seguir. Figura 40 – Exemplo de aplicação da tag <div> 52 Unidade I 2.6.16 Table: <table> … </table> Usado para definir uma tabela. Ela contém todas as tags de linha e coluna, além de seu conteúdo. Aplica-se como a tag body, embora sempre deva haver pelo menos uma linha em uma tabela, conforme ilustrado a seguir. Figura 41 – Exemplo de aplicação da tag <table> A tag <table> possui alguns atributos para definir o seu layout, tais como: • Border=””: o tamanho da borda (em pixels) ao redor da tabela. • Cellspacing=””: o espaço (em pixels) entre cada célula, por exemplo. Entre linhas ou colunas. • Cellpadding=”?”: o espaço ou margem entre o conteúdo de uma célula e sua borda. 53 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.6.17 Table row: <tr> </tr> Para iniciar uma linha da tabela, as tags <tr> devem aparecer dentro das tags da <table>, conforme ilustrado a seguir. Figura 42 – Exemplo de aplicação da tag <tr> 2.6.18 Table cell: <td> </td> Uma célula da tabela é onde o conteúdo será apresentado. As células devem existir dentro de linhas, sendo que o número de células em uma linha determina o número de colunas na tabela, conforme ilustrado a seguir. 54 Unidade I Figura 43 – Exemplo de aplicação da tag <td> As propriedades da célula podem ser configuradas usando os atributos: • Align=””: o alinhamento do texto na célula: left, center ou right (esquerda, centralizada ou direita). • Valign=””: o alinhamento vertical da célula: top, middle ou bottom. • Width=””: especifique um fixo com uma célula; por padrão, eles ocuparão apenas o espaço necessário. • Colspan=””: a extensão da coluna permite que uma célula ocupe mais de uma coluna, para corresponder aos layouts de outras linhas. • Rowspan=””: a extensão da linha, semelhante à extensão da coluna, força uma célula a ocupar mais de uma linha. 55 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET • Nowrap: nenhum texto na célula será quebrado na próxima linha. Semelhante à <nobr> tag para parágrafos. 2.6.19 Header cell: <th> </th> Semelhante a uma célula da tabela, uma célula do cabeçalho deve aparecer dentro de uma linha da tabela. Normalmente encontradas na primeira linha, as células do cabeçalho são mostradas em negrito e centralizadas pelo navegador, conforme ilustrado na figura. Figura 44 – Exemplo de aplicação da tag <th> 56 Unidade I 2.7 Ligações Os links são necessários para que os usuários pulem de uma página para outra. Na estrutura da página, as tags são sinalizadas como <a href>, conforme ilustrado a seguir. Figura 45 – Exemplo de aplicação da tag <a herf> 2.7.1 Link básico: <a href=”url”>link text</a> Há duas partesprincipais em uma tag de link: o texto em que um usuário pode clicar e o endereço da web para o qual ele acessa, se clicar nele. O caractere (e), por exemplo, entre as tags <a> e </a>, é o texto do link, geralmente exibido em azul e sublinhado. A href=”url” é o endereço da web, onde url pode ser definido de várias maneiras, conforme ilustrado na figura. Figura 46 – Exemplo de variação da tag <a herf> 2.7.2 Link para um fragmento: <a href=”#fragment”>link</a> Muitas vezes, é útil criar um link para outros lugares na mesma página web, como outras seções ou capítulos mais abaixo na página. O termo técnico para isso é vinculado a um fragmento, em que os browsers tentam automaticamente rolar para a parte da página. 57 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET Figura 47 – Exemplo de aplicação de fragmento Fragmentos precisam ser estabelecidos em algum local de uma página, dando-lhes um nome. Em seguida, links para esse fragmento são criados, usando o caráter de hash (#): <a href=”#fragment_ name”>Link</a>. Para realizar um link de um fragmento em outra página, é necessário acrescentar o nome do fragmento para o endereço da página solicitada. 2.7.3 Janela de destino: <a href=”url” target=””>link</a> Nem sempre desejamos vincular e apresentar sobre a página que será visualizada no momento. O atributo target é útil para auxiliar na disponibilização de outra página quando requisitada e apresentado em outra aba do browser. Para realizar essa implementação, utiliza-se target=”_blank”, conforme implementação realizada na figura a seguir. Figura 48 – Exemplo de aplicação de target 58 Unidade I Ao definir a target =“_BLANK”, página para a qual você vincula, uma nova janela é carregada (ou uma nova guia em alguns navegadores mais recentes). Similary, “_self”, “_parent”, ou “_top” abrirá o link na janela atual, na janela pai (usada com quadros) ou na janela de nível superior, respectivamente. Segue exemplo de sintaxe do target: <a target=”_blank | _self_ | _parent | _ top | ” > 2.7.4 Imagem como um link: <a href=”url”><img … ></a> Ao colocar uma tag de imagem entre as tags <a> e </a>, podemos transformar uma imagem em um link, e clicar nessa imagem carregará a página referenciada, conforme apresentado a seguir. Figura 49 – Exemplo de imagem como link Figura 50 – Exemplo de imagem como link A imagem indicada na figura, (src=”unip.jpeg”) precisa estar na mesma pasta que estão sendo aplicados os exemplos apresentados neste livro-texto; src é uma abreviação de source (fonte), que assinala qual diretório se encontra a imagem. 59 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.7.5 Link de e-mail: <a href=”mailto:email”></a> Um tipo especial de link, o mailto, instrui o browser a compor e enviar um e-mail com o endereço especificado, utilizando o programa de e-mail padrão (Outlook, por exemplo), conforme apresentado a seguir. Figura 51 – Exemplo de link e-mail Você também pode definir um assunto para o e-mail utilizando a tag <a href=”mailto:desenvolvim entosoftwareinternet@unip.br?Subject=Unidade1”> Unidade 1</a>. 2.7.6 Imagens: <img src=”unip.jpg”> Adicionar fotos ou outras imagens à página web é muito simples, utilizando a tag <img>, conforme apresentado na figura a seguir, onde utilizou-se os atributos para definição de bordar (border), rótulo da imagem (alt), altura e largura da figura (height e width) e a localização da imagem através do source (src). Figura 52 – Exemplo de aplicação da tag <img> 60 Unidade I 2.7.7 Imagem: <img src=”url”> Para exibir uma imagem, precisamos especificar a sua URL utilizando o atributo src, substituindo url pelo nome do arquivo da sua imagem. Existem várias maneiras de fazer isso (ver figura). • Src = “unidade1.jpeg”, buscará a imagem na raiz do projeto; • Src= “images/Picture.jpeg”, buscará a imagem dentro da pasta Imagens; • Src=”http://www.ads.com/images/unidade1.jpeg”, buscará a imagem na url http://www.ads.com/ images/unidade1.jpeg. Figura 53 – Exemplo de aplicação da tag <img src> 61 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.7.8 Texto alternativo: <img … alt=”?”> O alt é o atributo que define o texto apresentado no lugar de uma imagem quando ela não pode ser carregada. Na verdade, esse é um atributo necessário para o HTML válido e deve descrever brevemente o que a imagem normalmente faria, conforme apresentado na figura. Figura 54 – Exemplo de aplicação da tag <img alt> 62 Unidade I 2.7.9 Tamanho da imagem: <img … width=”?” height=”?”> Uma imagem normalmente será mostrada no tamanho real, mas utilizando os atributos width (largura) e height (altura), podemos alterar o tamanho da imagem a ser exibida. Podemos especificar o tamanho em pixels ou como uma porcentagem. Uma dica é especificar o tamanho usando o tamanho real da imagem em pixels para forçar os browsers a alocar espaço para a imagem antes que ela seja carregada, garantindo que o layout da página permaneça o mesmo, com ou sem imagens exibidas, conforme apresentado na figura. Figura 55 – Exemplo de aplicação da tag <img width> <img height> 63 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.7.10 Bordas <img … border=””> Tag utilizada para especificar a espessura em pixels de uma borda. Podemos definir o atributo border=”0” como a remoção da borda adicionada quando as imagens são utilizadas como links, conforme apresentado a seguir. Figura 56 – Exemplo de aplicação da tag <img border> 64 Unidade I 2.7.11 Alinhamento de imagem: – <img … align=”?”> Por padrão, uma imagem aparece no local especificado no código HTML (como em qualquer outra tag). No entanto, podemos alinhar uma imagem com o texto ou parágrafo ao redor, definindo qualquer um deles align=”left | right | top | bottom | middle”, conforme apresentado a seguir. Figura 57 – Exemplo de aplicação da tag <img align> 65 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.7.12 Espaçamento: <img … vspace=”” hspace=””> Atributos vspace e hspace da tag <img> proporcionam ajuste de espaço em branco (ou espaço de contorno) ao redor de uma imagem, em pixels. Utiliza-se vspace para ajustar o espaçamento vertical acima e abaixo, ou hspace, para os lados esquerdo e direito, conforme apresentado na figura. Figura 58 – Exemplo de aplicação das tags <img vspace> e <img hspace> O quadro a seguir apresenta as principais tags utilizadas para o desenvolvimento de uma página web. 66 Unidade I Quadro 4 – Tags HTML essenciais para construção de uma página web Tag Exemplo Resultado Parágrafo <p> algum texto </p> Algum texto Quebra de linha <p> algum texto <br> quebrado </p> Algum texto quebrado Cabeçalho principal <h1> cabeçalho 1 </h1> Cabeçalho 1 Subtítulo <h5> rubrica 5 </h5> Rubrica 5 Negrito <b> texto em negrito </b> Texto em negrito Itálico <i> texto em Itálico </i> Texto em itálico Texto colorido <p style=”color:red;”> Texto colorido vermelho Texto colorido vermelho </p> Alterar fonte <p style=”font-family:serif;”> Texto em fonte Serif Texto em fonte Serif</p> Texto citado <q> texto citado </q> Texto citado 2.8 Estrutura de arquivos HTML É possível visualizar através da figura a seguir e compreender que um documento em HTML se torna simples e objetivo, considerando uma divisão simples de blocos compostos de tags e seguindo a estrutura: • definição do documento (doctype); • cabeçalho (head); • corpo (body). Figura 59 – Exemplo de estrutura de página HTML 67 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA INTERNET 2.8.1 Doctype: definindo o documento O doctype é um item de extrema importância e que sempre deve se levar em consideração. Ele sempre precisa existir, que é <!DOCTYPE html>. O doctype propriamente dito não é uma tag HTML, mas sim uma instrução para que o navegador e outros programas possam então ler seu site, sendo que o código encontrado ali será um código HTML, assim eles conseguem entender o que fazer para apresentar seu site da melhor forma. Lembrando que o doctype é obrigatório e, por fim, deve ser sempre a primeira linha do seu documento de marcação.
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