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CADERNO DE MICROBIOLOGIA

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Resumos de
Microbiologia
.
L ÍV IA NASCIMENTO DE SOUZA
2020
	
	
Microbiologia	
1	
	
Introdução 
Bibliografia: Microbiologia, autor Gerard Tortora 12ª 
edição. 
Microbiologia = doença (comumente) 
Procarioto: associados a proteínas não histonas, 
unicelulares 
Eucarioto: uni ou multicelulares, associam-se a 
proteínas histonas. 
 
Estruturas das células procariota: material genético, 
Ribossomos, Parede celular de mureína ou 
peptideoglicano.; pode ter flagelo fimbrias, cápsulas. 
Estruturas das células eucariota: mais complexa, 
organelas, carioteca, pode ter parede celular, pode 
ter flagelos ou cílios. 
 
Bactérias Gram positivas e Gram negativas -> essa 
diferença se baseia na estrutura e composição 
química da parede celular. Negativas: parede celular 
muito complexa. Ao realizar uma técnica de 
coloração elas se diferenciam. Auxilia o profissional 
a saber qual é o melhor tratamento/remédio para 
se utilizar. 
Gram positiva: parede celular mais espessa. 
 
Métodos de esterilização no hospital: radiação, 
autoclave, luz UV, microfiltração 
 
Condições necessárias para o cultivo de 
microrganismos em laboratório: ph adequado, 
nutrientes, temperatura, umidade, condições 
osmóticas adequadas. 
 
Mecanismo de ação dos antibióticos sobre as 
células microbianas: ALVO IMPORTANTE -> 
destruição da parede celular ou impedir a síntese 
da parede celular. Inibição da síntese proteica, 
síntese de metabolitos essenciais, replicação do 
material genético. 
 
Conceito 
A microbiologia atua na medicina humana e 
veterinária. 
• Micoses 
• Anenceregonorreia 
• Herpes labial 
• Rubéola 
• Raiva 
Indústria de alimentos: 
• Cerveja 
• Vinho 
• Cachaça 
• Molho de soja 
• Pães 
• Queijos 
• Iogurtes 
• Cogumelos comestíveis 
 
Microbiologia Ambiental 
• Decompositores da matéria orgânica no 
solo. 
• Enriquecimento do solo; 
• Biorremediação; 
• Tratamento de Esgoto 
• Bioprospecção – isolam fungos da Antártica. 
 
Indústria farmacêutica: 
• Produção de remédios 
 
Importância biotecnológica 
• Produzir enzimas de interesse comercial: 
pectinase, celulase, amilase, lipase. 
	 						|	Lívia	Nascimento	FAMINAS-BH	2º/2020	
 
Processo histórico 
Ø Teoria celular: todos os seres vivos são 
formados por células. 
Ø Teoria da abiogênese – geração 
espontânea. 
Ø Desenvolvimento do processo de vacinação 
– epidemia de varíola. 
Ø Pasteur – processo de fermentação. + 
biogênese. 
Ø Teoria germe-doença. 
Ø Postulados de Koch – um microrganismo 
específico causa uma doença específica 
(existem ressalvas). 
Ø 1928 – Descoberta da Penicilina 
Ø 1953 – Estrutura dupla hélice do DNA 
Ø 2000 – Genoma humano. 
 
Classificando os microrganismos 
TAXONOMIA: ciência que classifica os seres vivos 
– estabelece relações entre um grupo e outro, 
além de diferenciá-los. 
Ø 1866 - Reino Protista 
Ø 1932 – Microscopia eletrônica 
Ø 1959 – Reino Fungi 
Ø 1969 – Sistema de classificação em 5 reinos 
(Monera, Protista, Fungi, Plantae, Animalia) 
Ø 1978 – 3 dominíos: sequenciamento do RNA 
ribossomal (Archea, Bacteria, Eucarya). 
 
PROCARIOTOS 
Ø Unicelulares; 
Ø Ausência de membrana nucelar 
Ø Cromossomo único e circular 
Ø DNA não esta associado a histonas 
Ø Não possuem organelas revestidas por 
membranas 
Ø Parede celular composta de 
peptideoglicanos. 
Ø Reprodução simples (fissão binária) 
 
EUCARIOTOS 
Ø Uni (leveduras) ou multicelulares 
Ø Presença de membrana nuclear 
Ø DNA associado a histonas 
Ø Organelas revestidas por membranas 
Ø Cromossomo linear 
Ø Parede celular de quitina 
 
Nomenclatura 
Genêro: primeiro nome com letra maiúscula 
Epíteto específico: nome das espécies sempre em 
letra minúscula. 
Staphylococcus aureus = S. aureus 
 
Morfologia e Citologia Bacteriana 
 
A célula bacteriana: 
Ø Cromossomo único e circular 
Ø Presença de plasmídeo (tem menos 
genes) – pode carregar genes de 
resistência a antibióticos; vantagem 
competitiva. 
Ø Citoplasma (agua, proteínas, 
carboidratos, sais minerais) 
Ø Ribossomos 
Ø Inclusão (acúmulo de materiais de 
reserva dentro da célula – lipídeos, 
material orgânico, amido, carboidratos) 
Ø Membrana citoplasmática 
Ø Parede celular 
Ø Algumas bactérias podem apresentar 
uma capsula, estrutura externa a parede 
celular. 
Ø Pode ter flagelos (locomoção) 
Ø Pequenos apêndices – fímbrias 
(associadas com a troca de material 
genético). 
FORMAS: 
Ø Esféricas - cocos 
Ø Cilindricas – bacilos ou bastonetes 
Ø Espiraladas – espirilos vibrios e espiroquetas. 
 
ARRANJOS: 
Pares: diplococos 
Cadeias: estreptococos 
Cachos: staphylococos 
	 						|	Lívia	Nascimento	FAMINAS-BH	2º/2020	
 
A célula procariota 
ESTRUTURAS EXTERNAS A PAREDE 
CELULAR: 
Ø Glicolálice ou cápsula: polímero 
viscoso e gelatinoso externo a parede 
celular, composto de polissacarídeos, 
polipeptideos ou ambos. 
FUNÇÃO: 
- Proteção contra o meio externo no 
sentido de entrada de substancias na célula; 
- Proteger a bactéria contra fagocitose 
(fator de virulência) – os macrófagos não 
conseguem se conectar com os 
receptores; 
- Aderência a superfícies bióticas e abióticas; 
- Reserva nutritiva; 
- Protege de desidratação; 
- biofilme. 
FATOR DE VIRULÊNCIA; estruturas que 
aumentam a capacidade de o microrganismo 
infectar o hospedeiro. 
Ø Flagelos: feito de flagelina (proteina). 
FUNÇÃO: 
- Motilidade, 
- Antígeno H. 
ARRANJO: Monotriquio, Anfitriquio, 
Lofotriquio, Peritriquio 
Ø Endoflagelos 
Ø Fímbrias: estruturas constituídas de 
proteínas pilina. 
FUNÇÃO: 
- Aderência, 
- Transferência de DNA, 
- Sítio de recepção de bacteriófagos 
(sitio de adesão, vírus que infectam 
bacterias) 
A PAREDE CELULAR 
Ø Forma celular; 
Ø Rigidez 
Ø Proteção osmótica 
Ø Proteção mecânica 
Ø Ancoragem dos flagelos 
Composição: mureína ou peptideoglicano. 
As diferenças na parede célula diferenciam as 
bactérias em 2 grupos: GRAM positivas e GRAM 
negativas. 
As cadeias de tetrapeptideos se ligam através de 
ligações cruzadas, criando resistência mecânica a 
parede celular. ANTIBIÓTICOS -> inibe a formação 
das ligações cruzadas, assim a parede celular fica 
fragilizada e sofre lise 
 
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS 
Muito peptideoglicano (50% ou mais) 
 
BACTÉRIA GRAM NEGATIVAS 
Presença membrana externa; 
Pouco peptideoglicano (10%) 
 
POSITIVAS -> superfície carregada negativamente 
NEGATIVAS -> peptideoglicano (rigidez + 
proteção) mais membrana externa com lipídeos, 
proteínas, lipoproteínas, lipopolissacarideo. 
Ø Lipideo A = endotoxina, desencadeia o 
processo de febre + choque endotoxico no 
hospedeiro. Quando a bactéria morre esse 
lipídeo A é liberado. 
Ø Antígeno O = responsáveis pelas 
propriedades sorológicas de algumas 
bactérias, induz a produção de anticorpos. 
Conseguimos diferenciar bactérias da 
mesma espécie pelo tipo de antígeno O 
que ela produz. 
Ø Membrana externa: barreira seletiva, 
antigênica e evasão 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	FAMINAS-BH	2º/2020	
 
 
 
 
Paredes celulares atípicas 
Ø Mycoplasma e Ureaplasma: não possuem 
parede celular, sua MP é diferente das 
outras bactérias, pois tem que fazer o papel 
de parede celular. Membrana -> terá a 
presença de esteroides. 
Ø Arquibacterias: parede celular de 
pseudomureina, não se coram geralmente 
pelo Gram. 
Ø Parede celulares álcool-acido resistentes: 
Mycobacterium (tuberculose e hanseníase) 
e Nocardia.. 
- Composição: acido micólico que não se cora por 
gram. A coloração é feita por carbolfucsina 
(vermelha) + álcool acido. 
 
Estruturas internas à parede celular 
Membrana Citoplasmática 
Constituída de fosfolipídios e proteínas (periféricas 
e transmembrana). Fornecem caráter polar e 
apolar para a membrana. Modelo do mosaico fluido. 
 
FUNÇÃO: 
Ø Permeabilidade seletiva; através dos 
métodos de transporte – difusão, 
transporte ativo, etc; 
Ø Produção de energia: processo de 
respiração celular ocorre na MP (enzimas 
degradam nutrientes e produzem ATP) 
Ø Mesossomos: invaginações da MP, que 
estão associadoscom o processo de 
respiração celular. 
Citoplasma 
Substancia aquosa e viscosa presente no interior 
da MP dos procariotos 
Constituição: 80% agua, proteínas, carboidratos, 
lipídios, ácidos nucleicos e íons inorgânicos 
Presença de DNA, ribossomos, inclusões 
(armazenamento). 
 
Nucleóide 
Região dento da célula onde encontra o material 
genético. Única molécula de DNA circular e de fita 
dupla = cromossomo bacteriano. 
Estrutura super enovelada (enovela-se com 
proteínas parecidas com as histonas) dispersa no 
citoplasma 
Não existe membrana nuclear, bem como histonas 
 
FUNÇÃO: armazenamento da informação genética. 
 
Plasmídeo 
Pequenas mole1culas de DNA de fita dupla, 
circulares que se replicam independentemente. 
Não codifica genes essenciais. 
Vantagens:: 
Ø Possuem genes de resistência a antibióticos; 
Ø Tolerância à metais; 
Ø Produção de toxinas; 
Ø Síntese de enzimas. 
 
RESISTÊNCIA: Um exemplo são bactérias que 
fazem produção de uma enzima beta-lactamase, 
que quebra o anel beta-lactamico de certos 
antibióticos. Assim, o medicamento não tem a 
	 						|	Lívia	Nascimento	FAMINAS-BH	2º/2020	
mesma estrutura, impedindo a ligação com a 
bactéria, e desse modo a bactéria fica resistente. 
 
Conjugação: processo no qual uma bactéria 
transfere um plasmídeo para outra bactéria. 
 
Ribossmos 
Composição: proteína + RNA ribossômico 
Ribossomo 70S (unidade Svedberg): 30S + 50S. -
> Velocidade relativa de sedimentação durante 
centrifugação em alta velocidade. 
Relacionado ao processo de síntese de proteínas: 
são muito importantes para o funcionamento e 
metabolismo celular. Muitos antibióticos atuam no 
processo de síntese de proteínas. 
 
Inclusões 
Depósitos de reserva de substâncias. Pode ser 
matéria inorgânica (fosfato inorgânico), grânulos 
polissacarídeos (glicogênio e amido); inclusões 
lipídicas (armazenamento de lipídeos). 
 
Endosporos 
Estrutura de resistência quando o ambiente não é 
mais favorável a seu crescimento e reprodução. 
Bacillus e Clostridium 
Células desidratadas altamente resistentes à 
condições adversas. 
A célula duplica seu material genético e se acumula 
em uma região da célula, formando camadas para 
proteger esse material 
Ø Possuem paredes espessas e camadas 
adicionais. Presença de acido dipicolínico 
combinado com cálcio. (Resistência térmica) 
Ø Metabolicamente são inativos (apenas 
sobrevive) – não se reproduzem 
Ø Condições ambientais favoráveis – 
germinação -> células vegetativas 
(metabolicamente ativas). 
Quando esse endósporo encontra um ambiente 
favorável, ele absorve água e as enzimas o tornam 
uma célula metabolicamente ativa. 
Apresenta uma alta resistência térmica. 
 
 
A célula eucariota - Fungos 
Parede celular: 
Ø Ausência de peptidioglicano 
Ø Vegetais: celulose 
Ø Fungos filamentosos: PAREDE CELULAR -> 
quitina (exoesqueleto de insetos e 
crustáceos) 
Ø Leveduras: glicanas (polímeros de glicose) e 
mananas (polímeros de manose) 
Ø Glicocálice: adesão célula-célula, reforça a 
superfície celular e reconhecimento entre 
as células. Fator de virulência. 
- Crytococcus neoformans: levedura que apresenta 
capsula. 
 
Flagelos e cílios 
Ø Locomoção ou movimentação de 
substancias ao longo da superfície celular. 
 
Membrana Plasmática: 
Similar a MP dos procariotos, mas apresentam 
esteróis que conferem resistência à lise devido ao 
aumento da pressão osmótica. Ergosterol -> 
 
Citoplasma 
Apresenta uma rede de microtúbulos e 
microfilamentos, formando o citoesqueleto. 
 
Ribossomos 
80S, com função de síntese proteica. 
	 						|	Lívia	Nascimento	FAMINAS-BH	2º/2020	
 
Núcleo 
Envolvido por uma cariotec.a Cromossomo linear, 
associados com proteínas histonas, com vários 
cromossomos. 
 
Reticulo endoplasmático 
Rede de sacos membranosos. RE rugoso: síntese 
proteica 
 REL: síntese e armazenamento de fosfolipídios. 
 
Complexo de Golgi 
Sacos membranosos achatados, com vesículas 
esféricas. Empacotamento e transporte de 
substancias para o exterior da célula. 
 
Lisossomos 
Contem enzimas digestivas 
 
Vacúolos 
Armazenamento de substancias, material de 
reserva. 
 
Mitocôndria: 
Ocorre o processo de respiração celular. Pode 
estar em grande quantidade dependendo da 
função da célula. 
 
Centrossomo: 
Conjunto de centríolos, com papel importante na 
divisão celular, com a formação do fuso mitótico. 
Alguns antifúngicos interferem na formação do 
fuso mitótico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	FAMINAS-BH	2º/2020	
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Microbiologia	
1	
	
Metabolismo microbiano 
Nutrição e cultivo de microrganismos 
Importância: 
Porque podemos, em condições de laboratório, 
simular as regiões que o organismo está no 
ambiente, mantendo suas características e 
identificando-o. 
Se eu souber as melhores condições para 
desenvolver esse microrganismo, podemos 
produzi-los em grandes quantidades. 
 
ISOLAMENTO E CULTIVO IN VITRO 
 
Metabolismo 
Conjunto de todas as reações químicas dentro de 
uma célula. 
 
 
 
 
 
 
• A energia das reações CATABÓLICAS é 
utilizada para conduzir as reações 
ANABÓLICAS. 
• A energia para as reações químicas é 
armazenada em ATP. 
________________________________ 
 
Classificação nutricional dos organismos 
- Quimio-heterótrofos -> usam compostos 
orgânicos (carboidratos) como fonte de carbono e 
energia para seus processos biossintéticos. 
 
Obtenção de energia: principais compostos 
utilizáveis. 
• Açúcares – glicose 
• Proteínas 
• Gorduras 
 
Processos de obtenção de energia: 
• Respiração aeróbica e anaeróbica -> 
apresenta um rendimento maior 
• Fermentação -> processos que tem um 
rendimento menor. 
 
FATORES DE “ESCOLHA”: 
è Disponibilidade de oxigênio; 
è Concentração de glicose – alta 
concentração = fermentação, pois esse alto 
teor do carboidrato compensa o baixo 
rendimento energético, visto que a via é 
mais curta. A alta concentração de glicose 
também pode inibir determinadas enzimas 
da via aeróbica. 
 
Células procariotas aeróbico -> 36 a 38 ATPs 
Células procariotas fermentação -> 2 ATPs 
 
RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA: ocorre na ausência de 
oxigênio. 
è Energia é gerada a partir da cadeia 
transportadora de elétrons; 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMINAS	BH	2/2020	
è Aceptor final de elétrons são compostos 
inorgânicos (íons nitrato, sulfato). 
 
 
__________________________________ 
 
 
Fatores necessários ao crescimento microbiano 
FATORES FÍSICOS OU ABIÓTICOS 
• Temperatura 
• pH 
• Pressão osmótica 
• Atmosfera gasosa 
 
FATORES QUÍMICOS 
• Água 
• Carbono, nitrogênio, enxofre e fosforo 
(CHONP). 
• Elementos traço -> necessário em 
pequenas quantidades – ferro, zinco, cálcio. 
• Fatores de crescimento – compostos que 
a célula não é capaz de sintetizar. 
• Oxigênio 
 
Temperatura 
Está relacionada com a velocidade das reações 
químicas dentro de um sistema. 
 
Temperaturas muito baixas limitam o crescimento 
dos organismos, diminuindo o metabolismo dessas 
células. Ficam no metabolismo basal. Alguns 
conseguem crescer lentamente em baixas 
temperaturas. 
 
 
Existem microrganismos que crescem em 
temperaturas baixas, moderadas e altas. 
 
Eles têm uma temperatura mínima e máxima de 
crescimento. 
 
• A medida que a T aumenta, a velocidade 
de crescimento aumenta junto. Porém, 
existe um pico máximo onde a velocidade 
de crescimento atingiu seu máximo é 
chamada de TEMPERATURA ÓTIMA DE 
CRESCIMENTO (se multiplica mais 
rapidamente). 
• O Tmax é onde o crescimento microbiano 
ainda é possível, acima disso não é mais 
possível o crescimento desses organismos. 
• T acima dessa temperatura ótima diminuem 
a atividade dacélula, pois assim tem-se a 
desnaturação proteica das enzimas, e a 
velocidade de crescimento cai. 
 
 
 
Psicrófilos -> crescem em baixas temperaturas; 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMINAS	BH	2/2020	
Psicrotróficos -> são bactérias capazes de se 
desenvolver em temperaturas abaixo de 7°C, 
sendo os principais agentes de deterioração de 
leite cru refrigerado e de seus derivados. 
 
Mesófilos: crescem em temperaturas moderadas, 
de 10 a 50ºC (ótima 25 a 40ºC) – patogênicos e 
deteriorantes de alimentos. 
Os organismos patogênicos têm sua velocidade 
máxima na temperatura do ser humano, e por 
esse motivo, podem nos causar doenças. 
 
Termófilos: crescem em altas temperaturas -> 
encontrados em solos quentes e aguas termais. 
Termófilos extremos ou hipertermófilos: 
encontradas em fontes de água quente associadas 
à atividade vulcânica. 
 
pH 
Refere-se a acidez ou a alcalinidade de uma 
solução, escala varia de 0 a 14. 
 
• Bactérias -> próximo a neutralidade pH 6,5 
-7,5. Poucas bactérias são capazes de 
crescer em ambientes ácidos. 
• Bactérias acidófilas: alto grau de tolerância à 
acidez. 
• Bactérias alcalifílicas 
• Fungos filamentos e leveduras: tendem a 
ser mais acidófilos. 
 
Em laboratório: durante a multiplicação a produção 
de ácidos utiliza-se tampões para evitar variações 
bruscas de pH. 
 
 
Pressão Osmótica 
Microrganismos obtém a maioria dos nutrientes 
necessários da água presente no ambiente. 
A parede celular é muito importante para que a 
célula suporte o aumento de pressão interna. 
 
 
Em ambiente hipotônico, a célula tende a ganhar 
água. 
Em ambiente hipertônico, a célula tende a perder 
agua. Assim, ocorre a plasmólise, e a parede celular 
continua tentando manter a forma da bactéria. 
 
è Halófilos extremos e obrigatórios: precisam 
de sal para crescer e se multiplicar. 
è Halófilos facultativos ou halotolerantes: 
gostam de ambiente com alta concentração 
salina, mas não é fundamental para seu 
desenvolvimento e multiplicação. 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMINAS	BH	2/2020	
 
 
____________________________________ 
 
Água 
• Essencial para microrganismos. 
• Disponibilidade variável no ambiente 
• Utilizada em muitas reações químicas dentro 
das células. 
• Ambiente com baixa concentração de água 
-> desenvolvem mecanismo para obter 
agua através do aumento da concentração 
de solutos internos seja pelo 
bombardeamento de íon para o interior 
celular ou pela síntese de solutos orgânicos 
(açúcares, álcoois ou aminoácidos). 
 
Carbono 
Essencial para a síntese de todos os compostos 
orgânicos necessários para a viabilidade celular – 
elemento estrutural básico dos seres vivos. 
 
Nitrogênio 
Utilizado para sintetizar aminoácidos e proteínas; 
Síntese de ácidos nucleicos (DNA e RNA) 
Fonte de N -> decomposição de proteínas, amônia 
(NH4) e nitrato (NO3-). 
 
Enxofre 
Utilizado na síntese de AA contendo enxofre 
Síntese de vitaminas 
Fonte de S 
 
Fósforo 
Síntese dos ácidos nucleicos – DNA e RNA 
Síntese de atp 
Síntese de fosfolipídios da MP 
 
Fatores de crescimento 
Compostos orgânicos específicos, necessários em 
pequenas quantidades devido a incapacidade de as 
células sintetizarem. 
 
Vitaminas, aminoácidos -> fornecidos como 
componentes dos meios de cultura utilizados para 
o crescimento in vitro de micro-organismos. 
 
Oxigênio 
Extremamente importante no desenvolvimento 
microbiano, mas pode ser toxico para alguns 
microrganismos. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• Aeróbios 
- Estritos ou obrigatórios: necessitam de 
oxigênio 
-Microaerófilo: necessitam de oxigênio, mas 
em níveis menores do que a presente na 
atmosfera. 
• Anaeróbios 
- Facultativos: não necessitam de oxigênio, 
mas crescem melhor na presença de 
oxigênio 
- Aerotolerantes: não utiliza o oxigênio, mas 
toleram bem a presença deste 
-Estritos ou obrigatórios: não toleram o 
oxigênio (letal) 
 
TOXICIDADE DO OXIGÊNIO 
Produção de água a partir do oxigênio. 
 
O ânion superóxido rouba elétrons de formas 
celulares. Esse ânion então é transformado em 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMINAS	BH	2/2020	
peroxido de hidrogênio, por ação de enzimas. 
Esse peroxido pode ser decomposto. 
A célula sempre vai tentar eliminar essas formar 
toxicas de oxigênio, através da ação de enzimas. 
 
 
 
Uma bactéria que é aeróbia tem as enzimas para 
transformar as formas toxicas do oxigênio em 
formas menos toxicas. As bactérias anaeróbias 
estritas não apresentam essas enzimas, logo ele 
morre na presença do oxigênio. 
 
RADICAIS LIVRES LETAIS 
Sub-produtos do metabolismo bacteriano que 
oxidam protei ́nas, lipi ́deos e DNA: 
• Anion supero ́xido: O 2 
• Radical hidroxila: OH 
Pero ́xido de hidroge ̂nio: H2O2 
• O ́xido ni ́trico: NO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Microbiologia	
1	
	
Continuação da última aula 
Oxigênio é muito reativo, reage com elétrons e 
forma o ânion superóxido. Este atua como radical 
livre, e o acumulo do superóxido é toxico para a 
célula. 
As células então apresentam enzimas para 
transformar essas formas tóxicas de oxigênio em 
uma forma não tóxica. 
Aeróbias: apresentam a enzima superóxido 
dismutase, catalase ou peroxidase. 
Já os organismos anaeróbios não apresentam 
essas enzimas, logo o oxigênio é letal para eles. 
 
TESTE DA CATALASE 
Lamina de vidro, coloca a colônia da bactéria que 
vc quer saber se é catalase positiva ou negativa. 
Coloca uma gotinha de peroxido de hidrogênio. Se 
não tem reação nenhuma, considera-se que é 
catalase negativa. Se ocorre o borbulhamento, 
considera que a bactéria é catalase positiva. 
 
Identificação dessa bactéria; 
Pode ser fator de virulência 
 
 
MEIO DE CULTURA 
Material nutriente preparado em laboratório para o 
crescimento de microrganismos. Contém: C, N, S, 
P e outros componentes. 
- Os meios de cultura tentam simular o ambiente 
natural. 
 
Classificação: 
• Meios de cultura líquidos: também 
chamados de caldos. Sem agente 
solidificador. Crescimento -> turvação do 
meio, ou seja, não forma colônias. Os 
organismos ficam dispersos no liquido. 
 
• Meios de cultura semi-sólidos: 0,75% ágar. 
Diferencia o meio se a bactéria for móvel e 
estática. Se for móvel ele fica disperso por 
todo o recipiente, mas se for imóvel ele se 
desenvolve no local em que foi inoculado. 
 
• Meios de cultura sólidos: uso de agente 
solidificador: ágar bacteriológico, funde-se a 
100ºC e solidifica-se à 40ºC. Crescimento de 
colônias. Não é composto de nutrientes, 
então pode ser usado no meio de cultura. 
 
Qual o melhor? Depende: 
Se você quer ver o aspecto da colônia, cor, 
textura, contar o numero de colônias -> meio 
sólido. 
Se você precisa só quantificar, você pode coloca-
lo no meio liquido. 
 
Meio quimicamente definido -> sei exatamente os 
ingredientes que formam o meio e qual a 
formulação química deles. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMINAS	BH	2/2020	
 
Meios complexos: são adicionadas substâncias 
químicas que não tem composição química exata.. 
São os mais usados nos laboratórios. 
 
 
Meios com finalidades especiais 
Meio redutor 
Adicionados de agentes redutores (tioglicolato de 
sódio, cisteína) que se combina com o oxigênio, 
eliminando-o do meio de cultivo. 
- Incubação em anaerobiose. 
 
Meios seletivos 
Impedir o crescimento de microrganismos 
indesejáveis e favorecer o crescimento dos 
microrganismos de interesse. 
Exemplo 1: ágar Sabouraud: fungos -> apresenta 
pH ácido e alta concentração de glicose. Impede o 
crescimento das bactérias e favorece o 
crescimento dos fungos. 
Exemplo2: Ágar + antibióticos: resistentes Só 
cresce bactérias resistentes. 
 
Meios diferenciais 
Diferenciação das colônias do microrganismo 
desejado em relação aos outros que crescem na 
mesma placa. Permite observar colônias que 
crescem com características diferentes. 
Capacidade dela de usar um substrato presente no 
meio 
Ex: a1gar sangue: bactérias hemolíticas x não 
hemolíticas 
 
V -> não hemolítica 
Alfa hemolítica 
Beta hemolítica 
 
Meio seletivo e diferencial 
Mistura os dois meios. 
 
Ágar hipertônico manitol: 
• Porção diferencial: diferenciação das 
espécies de Staphylococcus. 
• Seletivo: porque só deixa o 
desenvolvimento de Staphylococcus. 
 
Ágar eosina azul de metileno: 
• Seletivo: seleciona apenas gram-negativas 
• Diferencial: por apresentar lactose, você 
pode observar as bactérias que fermentam 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMINAS	BH	2/2020	
ou não a lactose através da diferença na 
cor. 
 
Meio de Transporte 
Meio isento de nutrientes, utilizadas para o 
transporte e conservação de um material biológico 
a partir do qual se propõe isolar um ou mais 
microrganismos. O papel principal deste meio é 
manter os microrganismos vivos. 
• Mantém/ preserva as características da 
amostra a partir do momento que ela foi 
coletada. 
• Mantem as bactérias viáveis, mas n 
permitem a proliferação por exemplo. 
Ex: meio de Stuart, meio de Cary-Blair. 
 
Meio de Enriquecimento 
São meios liquido que favorecem o crescimento 
de determinadas espécies, aumentando a sua 
quantidade em relação a outras, facilitando o 
isolamente de um microrganismo de interesse. 
Recuperar organismos que estão em baixa 
população. 
 
Ex: caldo de selenito de sódio -> permite 
enriquecimento de Salmonella e Shigella nas fezes. 
Isso porque a E. coli está em maior quantidade e 
se multiplica mais rápido do que a Salmonella, por 
exemplo. Então utiliza-se o caldo para que a 
Salmonella cresca mais. 
 
TÉCNICAS DE SEMEADURA E ISOLAMENTO DE 
MICRORGANISMOS 
Semeadura ou inoculação: transferir o 
microrganismo de um meio de cultura para outro, 
introduzir o MO em um meio de cultura. 
 
Flamba a alça de inoculação, esterilizando-a. Abre o 
vidro, flamba a entrada do vidro. Abre a placa de 
petri sempre perto do bico de Bunsen. 
 
Técnica de esgotamento por estrias: obtenção de 
culturas puras e colônias isoladas. Saber se é pura: 
1 tipo de MO ou não: mais de 1 tipo. 
 
Puxar a estria: diminuir cada vez mais a quantidade 
de células depositadas na superfície do meio de 
cultura, para conseguir identificar as diferentes 
colônias. 
 
MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO 
Refrigeração: curtos períodos de tempo (meios de 
cultura em placas ou tubos de ensaio). Com a 
passagem do tempo o ágar pode desidratar, por 
exemplo, a bactéria não conseguira mais se 
desenvolver. 
 
Congelamento: preserva as características da sua 
amostra, principalmente gene1ticas, previne 
mutações. 
Adição de crioprotetor à cultura microbiana: 
glicerol -> não vai formar cristais de gelo, o que 
romperia a célula. 
Ultrafreezer: -86ºC 
Também pode acontecer no nitrogênio liquido: -
196ºC. 
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Liofilização: congelamento e dessecação. 
• Congelamento rápido: -60ºC 
• Sublimação: remoção da agua por vácuo. 
Cultura seca, desidratada A cultura pode ser 
mantida assim por anos e anos. 
Fica reservada em temperatura ambiente. 
Para recuperar, deve-se adicionar um meio de 
cultura, encontrado nutrientes, umidade, Ph. 
_________________________________ 
Crescimento microbiano: aumento do número de 
células, e não ao aumento das dimensões celulares. 
 
BACTÉRIAS -> FISSÃO BINÁRIA 
 
 
Colônia = proveniente de um único esporo ou uma 
ÚNICA célula vegetativa. Também é um tipo de 
crescimento microbiano. 
Tempo de geração: o quanto uma bactéria 
demora para se dividir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
	
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Microbiologia	
1	
	
Reprodução Bacteriana 
A maioria das bactérias se multiplica pelo processo 
de reprodução assexuada, chamada de fissão 
binária. 
Fungo se multiplica pelo processo de mitose, e 
pode produzir esporos. 
 
TEMPO DE GERAÇÃO 
É o intervalo de tempo necessário para que uma 
célula se divida (dobre em número), varia de acordo 
com sua constituição genética do meio. 
O tempo de geração é diferente para cada espécie 
de microrganismo. 
Depende de alguns fatores: 
• Condições ambientais; temperatura, ph, 
umidade 
• Fatores nutricionais: carbono, elementos 
traços, fatores de crescimento; 
• Tipo de microrganismo 
 
Exemplos: 
• Escherichia coli se divide a cada 20 minutos 
em caldo em laboratório, e a cada 2-3 dias 
no colon. 
• Mycobacerium tuberculosis – 13 a 15 horas. 
• Maioria das bactérias: 1 a 3 horas. 
 
CRESCIMENTO BACTERIANO 
 
 
Cálculo do número de célula a cada geração: 
notação exponencial.; 
Número de células é expresso na potência de 2, o 
expoente reflete o numero de gerações 
 
 
Quantas células tenho em um determinado período 
de tempo? 
 
(População total = população inicial x 2n) 
 
Número inicial: 1 célula; 
20 minutos = tempo de geração. 
Quantas bactérias depois de uma hora? 23 = 8 
Depois de 6h de crescimento? 218 
 
FASES DE CRESCIMENTO 
Curva de crescimento: representação gráfica do 
crescimento das células bacterianas durante um 
período de tempo. 
 
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FASES DO CRESCIMENTO MICROBIANO 
Fase Lag: não há um aumento do número de 
células, mas apresenta uma intensa atividade 
metabólica relacionada à adaptação desse 
microrganismo no meio. Sintetiza novas enzimas 
para se adaptar aos novos nutrientes disponíveis 
no meio. 
 
Fase Log: fase de multiplicação acelerada. A 
bactéria se divide bastante, consumindo todos os 
nutrientes presentes ali. 
 
Fase Estacionária: há muito microrganismo no local, 
assim o ambiente não fica mais tão favorável para 
dar continuidade ao seu desenvolvimento. O 
numero de bactérias que se divide é o mesmo 
numero de bactérias que estão morrendo. 
• Poucos nutrientes; 
• Presença de metabolitos tóxicos; 
 
Fase de morte celular: não tem condições de o 
microrganismo sobreviver nesse ambiente. Todas 
começam a morrer. 
• Esgotou nutrientes; 
• Excesso de metabólitos tóxicos. 
 
Muitos microrganismos produzem produtos de 
interesse em alguma dessas fases. Logo, é preciso 
entender em qual fase do crescimento há 
produção máxima dessas substâncias, para manter 
a cultura nessa condição, permitindo que o 
microrganismo produza mais esse produto de 
interesse. 
No caso da penicilina, por exemplo, há maior 
quantidade produzida pelo fungo no fim da fase log 
e inicio da fase estacionária. (Dentro de indústria). 
 
 
MÉTODOS DE QUANTIFICAÇÃO DO 
CRESCIMENTO MICROBIANO 
Medidas diretas: contagem do n° de cél. (mL ou g), 
contagem em placas, diluição seriada, filtração, 
Técnica do Número Mais Provável, contagem 
microscópica. 
 
Medidas indiretas: turbidimetria, atividade metabólica 
e peso seco. 
 
MEDIDAS DIRETAS 
 
UFC – unidades formadoras de colônia. 
 
 
 
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Pour plate: incorporação – da uma condição de 
baixa condição de oxigênio, ou seja, oferece um 
bom ambiente para bactérias microareofilas, 
anaeróbias facultativas, etc. 
 
Spread plate: espalhamento em superfície – 
consegue isolar as colônias porque as colônias 
crescem na superfície do ágar. 
 
 
Tamanho do poro: 0,22 micrometros, isso retém a 
maioria das bactérias e dos fungos. 
 
 
 
MEDIDAS INDIRETAS 
 
 
 
O meio de cultura é límpido, então o crescimento 
microbiano trará turbidez para a amostra. 
Ø Tubo límpido:100% de transmitância da luz 
e 0% de absorbância. 
Ø Tubo com cultura: diminui a transmitância e 
aumenta a absorbância. 
 
 
 
Atividade metabólica: estima o numero de células a 
partir da dosagem do produto do metabolismo de 
uma célula. 
 
Peso seco: não conseguimos isolar perfeitamente. 
Então, pesa-se a massa de fungos. Consegue ver 
se com o passar do tempo a biomassa aumentou 
ou não. Só tem a ideia de que cresceu o numero, 
mas não conseguimos quantificar. 
 
 
 
 
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Controle do Crescimento Microbiano 
Métodos físicos e químicos 
Esterilização: termo usado erroneamente. 
O certo é: a esterilização é um processo que pode 
ser físico ou pelo uso de um produto químico que 
elimina a presença de todas as formas de vida, 
inclusive endósporos. 
LIVRE DE CONTAMINAÇÃO 
 
Processo pelo qual os microrganismos são mortos 
a tal ponto que não seja mais possível detecta-los 
nos meios de cultura-padrão onde previamente 
haviam proliferado. 
 
Esterilização comercial: matar os endósporos de 
Clostridium botulinum em enlatados. 
 
CONCEITOS 
Desinfecção: inativação ou redução dos 
microrganismos presentes em um material 
inanimado ou em superfícies. Remove células 
vegetativas, não necessariamente os endósporos e 
vírus. Pode matar, mas não elimina 100% dos 
microrganismos. 
Pode ser afetado por vários fatores: 
Ø Limpeza previa do material; 
Ø Período de exposição ao germicida; 
Ø Concentração da solução germicida; 
Ø Temperatura e o pH do processo de 
desinfecção. 
Antissepsia: desinfecção na pele. Redução da 
contaminação no tecido vivo – pele. 
 
Desinfecção e baixo nível: processo físico ou 
químico que elimina bactérias vegetativas 
(metabolicamente ativa), alguns vírus e fungos, de 
objetos inanimados e superfícies, sem atividade 
contra micobacterias ou endósporos bacterianos. 
Ex: álcool etílico e isopropílico, hipoclorito de 
 
M. tuberculosis; Endosporos bacterianos; Vírus 
hepatite B -> sobrevivem 
Desinfecção de nível intermediário: destrói 
microrganismos patogênicos na forma vegetativa, 
micobacterias, a maioria dos vírus e fungos de 
objetios inanimados e fungos. 
Exemplo: Álcool etílico e isopropílico 70 à 90%, 
Fenólicos, Hipoclorito. 
 
Mycobacterium intracelulares; Endósporos 
bacteriano; Alguns Vírus -> sobrevivem 
 
Desinfecção de alto nível: destrói a maioria dos 
microrganismos de artigos semicriticos, inclusive 
micobacterias e fungos, exceto um numero 
elevado de endósporos bacterianos. 
Exemplo: Gluteraldeído 2%, ácido peracético, 
hipoclorito de sódio, cloro e compostos clorados. 
 
Endósporos bacterianos resistentes. Vírus -> 
sobrevivem 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SEGUNDO RISCO 
POTENCIAL DE INFECÇÃO 
Artigo critico: utilizados em procedimentos de alto 
risco, confere alto risco de transmissão de 
infecções, por isso deve passar pelo processo de 
esterilização. Ex: agulha, bisturi. 
 
Artigo semi-crítico: entra em contato com a pele 
não integra ou com mucosa integras colonizadas. 
Então pode passar por desinfecção de alto nível 
ou esterilização para o uso. Sondas de endoscopia, 
 
Artigo não-crítico: esta em contato com pele 
íntegra, apresenta baixo risco de desenvolvimento 
de infecções. Exemplo: termômetro, 
esfigmomanometro. 
 
CONCEITOS 
Ø Degerminação: reduz contaminação na 
pele por processos mecânicos. 
Ø Sanitização: redução da contaminação 
aplicado mais na área de alimentos, níveis 
seguros de saúde publica. 
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Ø Asséptico: algo que esta livre de 
contaminação. Reduzi, prevenir ou manter o 
local livre da contaminação. 
Ø Séptico: refere-se à contaminação. 
Ø Microbicida: morte, mata esses 
microrganismos. 
Ø Microbiostático: inibe o crescimento do 
microrganismo. Ex: bloqueio temporário da 
síntese proteica do microrganismo. 
 
TAXA DE MORTE DE UMA POPULAÇÃO 
MICROBIANA 
Morte microbiana: perda da capacidade de 
reprodução/ morte exponencial e constante. 
Morte por contato com o agente microbiano. 
 
A morte é não ser capaz mais de ser reproduzir 
Ø Dano na membrana; 
Ø Desnaturação de enzimas. 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE 
ANTIMICROBIANA 
1) Tamanho da população – população alta, 
maior será o tempo gasto para eliminar 
esses microrganismos; 
2) Natureza do material que contem os 
microrganismos (influencias ambientais) – 
interfere na atividade da substancia química. 
3) Tempo de exposição do agente; 
4) Intensidade ou concentração do agente 
microbicida; 
5) Características dos microrganismos 
presentes. 
 
 
Príons: proteína infecciosa, não tem material 
genético. Doença da vaca louca. 
Ø Incineração; 
Ø Ação de proteases. 
 
Micobacteria: resistente a vários antibióticos; 
sempre tem que usar associações de antibióticos, 
pois a parede celular dessa bactéria é diferente, 
bloqueando a entrada de substancias químicas. 
 
Fungo produz esporo como estrutura de 
reprodução, e não como estrutura de resistência. 
 
Vírus: apresenta na sua superfície algumas 
glicoproteínas, que interajam com a superfície da 
célula hospedeira. 
Ø Se o vírus é não envelopado, essas 
glicoproteínas se ligam e entram na célula. 
Ø Se ele for envelopado, essas estruturas de 
reconhecimento estão dentro do envelope. 
Assim, ele perde a chance de infectar a 
célula e fica mais suscetível a ação de 
substancias químicas, que atuam no 
envelope lipídico, diminuindo a sua 
capacidade de infectar outra célula. 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Envelope: mesma composição da 
membrana da célula. 
 
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE 
Altas temperaturas: alta eficiência/ muito utilizado. 
esterilização: calor úmido ou calor seco. 
Ø Custo mais baixo; 
Ø Eficiente. 
 
Calor úmido: calor saturado sob pressão -> 
desnaturação e coagulação de proteínas. 
1) Água fervente: não é método de 
esterilização, pois elimina somente as células 
vegetativas. 
2) Pasteurização: usa o calor para reduzir a 
contaminação em um alimento a níveis 
seguros para consumo. Elimina organismos 
patogênicos (causar doença no ser 
humano). 
 
Vapor d’água sob pressão: autoclave. 
	
o produto esterilizado não deve ser embalado em 
alumínio. 
Esterilização flash: esterilização de materiais não 
embalados para uso imediato, em situação de 
emergência como contaminação acidental de 
instrumental cirúrgico do procedimento em curso. 
 
Calor seco: oxidação dos constituintes celulares. 
Indicado para esterilizar instrumentos de corte, pós, 
óleos e vidraria. Queima lenta dos constituintes 
celulares. Demora mais tempo e requer 
temperaturas maiores. 
Ø Incineração: queima de materiais: Ex: alça de 
platina, bandagens. 
 
CONTROLE DOS PROCESSOS DE 
ESTERILIZAÇÃO 
Indicadores físicos: testes de desempenho do 
equipamento (temperatura e pressão), dosagem 
de radiação. 
 
Indicadores químicos: uso de tiras de papel 
impregnadas com tinta termocrômica que mudam 
de cor quando expostas aos parâmetros de 
esterilização, como tempo temperatura. 
Ø Teste de autoclave; 
Ø Teste de Bowie-Dick 
 
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO 
 
 
 
Teste biológico: utilizados para monitorar o 
processo de esterilização, consistindo em uma 
população padronizada de micro-organismos 
viáveis (usualmente esporulados) conhecidos como 
resistentes ao modo de esterilização a ser 
monitorado. 
Indicadores biológicos: bons no controle da 
eficiência em processo de esterilização por calor. 
 
Baixas temperaturas: processos de preservação e 
não esterilização. 
Ø Congelamento; 
Ø Liofilização. 
 
Radiações: 
Ø Ondas eletromagnéticas; 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
Ø Classificadas de acordo com o comprimento 
de onda, intensidade e duração; 
Ø A quantidade de energia é inversamente 
proporcional ao comprimento de onda. 
 
	
Radiações ionizantes: feixes de elétrons de alta 
energia, ionizam a moléculas: OH-, reagem com 
componentes orgânicos especialmente o DNA. 
Formam radicais livres. O que não resiste ao calorpodem ser esterilizados por radiações ionizantes. 
 
Radiações não ionizante: luz ultravioleta. Causam 
excitação de elétrons atingindo varias moléculas, 
principalmente DNA. Formação de dímeros de 
Timina. Ao invés de se ligar a Adenina, a Timina se 
liga a própria timina. 
Ø Baixo poder de penetração – esterilização 
de superfícies e salas cirúrgicas. 
Ø Lesão nos olhos e na pele. 
 
Filtração: passagem de um liquido ou gás através 
de uma membrana filtrante – acetato de celulose 
e nitrocelulose – com poros pequenos o suficiente 
para reter microrganismos. 
Ø Substâncias termolábeis: vacinas, 
antibióticos, meios de cultura. 
Ø Filtros HEPA: filtros de partículas de ar de 
alta eficiência. 
	
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE 
MICROBIANO 
Agentes antimicrobianos: substancias químicas 
utilizadas para matar ou inibir o crescimento de 
microrganismos. 
 
Características de um agente químico ideal: 
Ø Atividade antimicrobiana; 
Ø Solubilidade/homogeneidade 
Ø Estabilidade 
Ø Ausência de toxicidade para quem 
manuseia. 
Ø Inativação mínima por material estranho; 
Ø Atividade em T ambiente ou corporal; 
Ø Poder de penetração; 
Ø Ausência de poderes corrosivas e tintoriais; 
Ø Poder desodorizante/ capacidade 
detergente; 
Ø Disponibilidade e baixo custo. 
 
Fenol e compostos fenólicos (acido carbólico) 
Ø Irritante para a pele e odor desagradável; 
Ø Bacteriostático ou bactericida; 
Ø Limpeza de assoalhos, paredes e 
superfícies; 
Ø Mecanismo de ação: lesão na membrana 
plasmática lipídica. 
 
Compostos fenólicos: molécula de fenol + sabão – 
estáveis, persistem por longos períodos, ativos na 
presença de compostos orgânicos. Desinfecção: 
pus, saliva e fezes. 
 
Biguanidas 
O1timo como antisséptico e para lavagem das mãos. 
Clorexidina: usado no controle microbiano da pele 
e mucosas. 
Mecanismo de ação: Causam lesão na membrana 
plasmática. 
 
Halogênios: cloro e iodo 
Iodo: efetivo contra bactérias, fungos, vários vírus 
e alguns endósporos. 
Mecanismo de acao: agente oxidante e inibição da 
função de proteínas. 
Ø Disponível como tintura 
Ø Iodóforo. 
 
Cloro: agende oxidante; usado como desinfetante; 
cloração da água com cloro gasoso; desinfetantes 
e sanitizantes. 
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Ação causada pelo acido hipocloroso: agente 
oxidante (interfere no sistema enzimática). 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Microbiologia	
1	
	
Continuação última aula 
Álcool: 
Efetivos contra bactérias e fungos, mas não matam 
vírus e endósporos. 
 
Mecanismo de ação: desnaturação de proteínas e 
dissolução de lipídeos da membrana plasmática. 
 
Ø Degerminação da pele: remoção de 
sujidade e microrganismos; 
Ø Desinfecção de termômetros: evapora 
rapidamente e não deixa resíduo. 
 
 
Álcool 100% não é eficiente porque ele evapora 
muito rápido, então não tem o tempo necessário 
de contato entre a célula microbiana e o produto 
químico; 
Ø Para que ocorra essas reações de 
coagulação/ desnaturação de proteínas é 
necessária a presença de água. 
Ø Agua também retarda a evaporação do 
álcool. 
 
Metais pesados e seus compostos 
Mercúrio, prata, cobre e zinco – Combinam-se 
com os grupos sufidrilas (resíduos de enxofre) das 
proteínas celulares levando à desnaturação/ 
inativação. 
Ø Prata: nitrato de prata 1% - em recém-
nascidos – prevenir oftalmia neonatal 
gonocócicas (iodopovidona a 2,5%). 
 
Bandagens de carvão ativado impregnada com 
prata: efetivas contra bactérias resistentes a 
antibióticos. CURATIVOS. 
 
Ø Mercúrio: amplo espectro de atividade. 
Tóxico. Controle de mofo em tintas. 
 
Ø Cobre: sulfato de obre – algicida (contra 
algas em ambientes aquáticos, como 
piscina) 
 
Ø Zinco: solução para bochechos e shampoo 
anticaspa – ação contra fungos que podem 
estar um quadro de dermatite seborreica. 
 
Detergentes e sabões 
Ação germicida limitada – remoção dos 
microrganismos por ação mecânica. 
Ø Apresenta ação microbiana reduzida, a 
intenção é remoção de sujidades. 
Ø Protex apresenta ação antisséptica sim. 
 
Compostos quaternários de amônio (Quats) 
Detergentes catiônicos; 
Bactericida para Gram positiva e pouco efetivo 
contra Gram negativa. 
Ø Fungicida e viricida;. 
Ø Não eliminam endósporos e nem 
micobactérias; 
 
Mecanismo de ação: alteração da permeabilidade 
celular; 
 
	 						|	Lívia	Nascimento	–	FAMED	XVI/2	
 
Exemplo: 
Ø Cepacol – enxaguante bucal; 
Ø Zephiran: cloreto de benzalcônico 
Ø Clorexidina: atua na membrana plasmática, 
mas apresenta um efeito mais letal; 
espectro de atividade maior. 
 
Aldeídos 
Ação sobre fungos, bactérias. Apresenta AMPLO 
espectro de atuação. Pode atuar ate como 
esterilizante. 
 
Mecanismo de ação: inativação de proteínas pela 
formação de ligações cruzadas covalentes com 
vários grupos funcionais orgânicos nas proteínas. 
 
Ø Formaldeído: ga1s incolor, toxico e irritante 
para pele e mucosas. 
Ø Formalina ou formol: solução aquosa a 37% 
de gás formaldeído. 
 
ANVISA proibiu o uso de pastilhas contendo formol 
ou paraformaldeído. 
 
Ø Glutaraldeído: menos irritante e mais efetivo 
que o formaldeído. Desinfecção de 
instrumentos hospitalares como 
endoscópios e equipamentos de terapia 
respiratória. Pode ser usado para 
esterilização se ficar mais tempo em 
contato com objeto a ser esterilizado. 
 
 
 
ANVISA suspendeu a esterilização química para 
produtos críticos (endoscópicos) risco de 
contaminação por micobactérias de crescimento 
rápido. 
 
 
Esterilização gasoso 
Oxido de etileno: utiliza o gás oxido de etileno, a 
uma temperatura de 50ºC a 60ºC, 1-6 horas. 
Aeração 8-12 horas. 
 
Mecanismo de ação: Promove a desnaturação de 
proteínas. 
 
Ø Altamente penetrante: esterilização de 
cobertores, equipamentos cirúrgicos, 
componentes de naves espaciais. 
Ø Carcinogênico. 
 
 
 
Agentes oxidantes – peroxigênios (oxidação) 
Não é um bom antisséptico (catalase). Desinfecção 
de objetos inanimados. Usado normalmente para a 
desinfecção. 
 
Ø Vantagens: rapidez, eficiência, baixa 
temperatura, não deixa resíduo toxico. 
Ø Desvantagens: custo alto do equipamento e 
processo, incompatibilidade de embalagens 
(com embalagens de celulose). 
 
Plasma de peroxido de hidrogênio: gerado no 
Sterrad, apresentando uma excelente ação 
esterilizante. 
 
Bom ser utilizado em ferimentos profundos, pois 
tem a formação de oxigênio (pela quebra do 
peroxido de hidrogênio) evitando, por exemplo, o 
desenvolvimento do Clostridium tetanium 
(anaeróbio estrito). 
 
Ácido Peracético 
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Excelente desinfetante; desinfecção de alto 
nível. 
 
O acido peracético é um desinfetante com 
eficácia microbiológica comprovada, 
biodegradável, mantem suas propriedades em 
presença de matéria orgânica (diferente do 
cloro e do álcool, por exemplo) e tem sido 
recomendado como substituto ao uso do 
glutaraldeído 2% e hipoclorito de sódio 1%. 
 
Materiais: imersos por 10 minutos em acido 
peracético 0,2% para desinfecção. 
 
 
 
Microbiota normal do Corpo Humano 
Existem mais microrganismos no nosso corpo 
do que células. 
 
MICROBIOTA: o corpo humano é habitado por 
vários microrganismos que em condições 
normais e em um individuo sadio, são 
inofensivos e podem até ser benéficos. 
MICRORGANISMOS 
 
MICROBIOMA: pode ser definido como o 
conjunto de comunidades de microrganismos, 
seus genomas e interações num determinado 
ambiente. MICRORGANISMOS E INTERAOÇÊS 
 
 
 
 
Maior parte dos microrganismos são comensais. 
Parasitismo: presença de um patógeno. 
 
ESPÉCIES E NÚMEROS VARIAM 
Ø Com o sítio (pele, boca, nasofaringe, ouvido, 
trato intestinal e trato urogenital inferior); 
Ø Nutrientes, pH, concentração de oxigênio, 
gás carbônico, NaCl, defesas da hospedeira, 
suor, urina, mastigação; 
Ø Idade; 
Ø Estadoemocional; 
Ø Hábitos de higiene; 
Ø Sexo – em relação aos órgãos genitais. 
 
LOCAIS LIVRES DE MICRORGANISMOS 
Ø Coração; 
Ø Bexiga - cistite 
Ø Rins – nefrite 
Ø Alguns órgãos internos; 
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Ø Sangue – sepse/ infecção generalizada. 
Ø Seios paranasais – sinusite 
Ø Sistema Nervoso – meningite/ encefalite 
Ø Trato reprodutor feminino – infecções no 
endométrio, tuba uterina, podem gerar 
quadro de infertilidade. 
 
ORIGEM DA MICROBIOTA NORMAL 
Muitos estudos mostram que o ambiente 
intrauterino não é estéril. 
Ø Canal vaginal (lactobacilos) e contato com a 
mãe, ambiente e equipe médica. 
Ø Microbiota da mãe molda o sistema imune 
do bebe ainda no útero. 
Ø Recém-nascido: microrganismos melhores 
competidores – microbiota normal. 
 
RELAÇÃO ENTRE A MICROBIOTA E O 
HOSPEDEIRO 
A colonização do corpo humano pode iniciar na 
vida uterina; 
A colonização inicial corresponde a uma sucessão 
ordenada de microrganismos, especifica para cada 
região do corpo, até a formação de uma 
comunidade relativamente estável. 
 
MICROBIOTA RESIDENTE, INDÍGENA, 
AUTÓCTONE OU “NORMAL” 
Grupo de microrganismos que colonizam, com 
frequência variável, uma ou mais regiões 
anatômicas de um hospedeiro saudável sem causar 
doenças. 
 
Papel importante na manutenção da integridade do 
hospedeiro, quando em equilíbrio em um sitio 
especifico. 
 
BENEFÍCIOS 
1. Oferecem barreiras contra colonização por 
patógenos (antagonismo microbiano) – 
microbiota normal impede que patógenos 
se relacionem com receptores da célula 
hospedeira; 
2. Produzem vitaminas B e K uteis ao 
hospedeiro; 
3. Degradam produtos tóxicos; 
4. Auxiliam na digestão e na absorção de 
nutrientes; 
5. Desenvolvimento, modulação e maturação 
do sistema imune dos hospedeiros. 
 
MICROBIOTA TRANSITÓRIA OU TRANSIENTE 
Microrganismos não patogênicos ou 
potencialmente patogênicos, encontrados em 
superfícies externas e/ou internas, por um curto 
período de tempo. No entanto, alguns podem 
provocar infecções relacionadas à assistência à 
saúde. 
 
Pouco significado como patógeno, desde que a 
microbiota residente permaneça intacta – tendem 
a ser excluídos por competição ou pelos 
mecanismos de defesa do hospedeiro. 
 
Ø Caso ocorra alteração neste equilíbrio, os 
microrganismos transitórios podem 
proliferar-se e produzir a doença. 
 
ANTAGONISMO MICROBIANO: capacidade que a 
microbiota residente tem de proteger o organismo 
contra patógenos. 
Ø Proteínas produzidas pela microbiana 
residente que age contra os patógenos, 
chamada de bacteriocinas. 
 
Patógeno primário: organismo capaz de iniciar uma 
infecção em hospedeiro aparentemente 
imunocompetente. 
 
Microrganismos podem se comportar como 
patógenos oportunistas em situações de 
desequilíbrio ou serem introduzidos em sítios 
estéreis ou não específicos. 
 
 
 
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Pode ser benéfica, mas pode ser prejudicial quando 
esta em um local diferente do seu sitio. 
 
O canal vaginal é colonizado por bactobacilos e 
mantem o pH acido. Esse ph acido impede o 
crescimento excessivo da C. albicans (microbiota 
normal também). Com alguma alteração do Ph 
vaginal, isso pode o tornar menos acido, 
favorecendo o crescimento da Candida albicans. 
 
 
 
ANIMAIS “GERM FREE” 
Classificação dos animais quanto ao status sanitário: 
Ø Convencionais: microbiota indefinida; 
Ø Axênicos: isentos de germes – “germ free”; 
Ø Gnotobióticos: microbiota conhecida; 
Ø Specific Patogen Free (SPF) – animais 
isentos de agentes patogênicos específicos. 
 
Inocula no animal com o patógeno que eu quero, 
sacrifica o animal, retira o órgão de estudo, faz 
cortes histológicos e observa a produção de 
anticorpos, imunologia. 
 
DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA DA MICROBIOTA 
NORMAL 
Sangue, fluidos corporais e tecidos: livre de 
microrganismos; 
Ø Traumas: extração de dente ou parto; 
Ø Bacteremia transitória – endocardite 
(infecção no coração). Presença de um 
pequeno número de bactérias na corrente 
sanguínea decorrente de um procedimento 
cirúrgico, por exemplo. Diante de cirurgia na 
boca, paciente cardíacos podem sofrer uma 
infecção grave, lesoes de válvulas cardíacas. 
 
PELE 
Primeira linha de defesa; abriga muitos 
microrganismos transitórios – exposição ao 
ambiente. 
Local de difícil colonização: 
Ø Baixa umidade nas partes mais secas e 
partes mais úmidas 
Ø Baixo pH – produção de acido lático pelos 
microrganismos da microbiota normal; 
Ø Substancias inibitórias – glândulas 
sudoríparas (lisozimas destroem o 
peptideoglicano); glândulas sebáceas (ácidos 
graxos inibitórios – ação antimicrobiana). 
 
 
 
OLHOS 
Microbiota escassa – lagrimas (lisozima) 
Presença da microbiota transitória na conjuntiva. 
 
TRATO RESPIRATÓRIO 
Trato respiratório superior – nariz e garganta. 
Ø Cílios, 
Ø Produção de lisozima pela mucosa; 
Ø Nariz e nasofaringe – Ricamente colonizada. 
Trato respiratório inferior – laringe, traqueia e 
bronquíolos; 
Ø Não apresenta microbiota normal associada. 
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BOCA 
Ricamente colonizada. 
Ø Alimentação – fluxo continuo de saliva e 
descamação de células epiteliais – remoção 
dos microrganismos. 
Ø Capacidade de aderência a cavidade oral. 
	
	
 
Microbiota normal dos dentes; 
Área de aderência: placa dentaria – 108 bact/ mg. 
 
 
Bactérias anaeróbicas ficam no sulco gengival. 
 
 
H pylori não é tolerante à acidez. 
 
INTESTINO DELGADO 
Duodeno: pouco, devido as enzimas digestivas; 
Jejuno: maior que 10 a 4/ ml 
Íleo: bactérias anaeróbicas 
 
E. .coli onde aparece mais. 
INTESTINO GROSSO 
Ø Maior população bacteriana do corpo: 1014 
Ø 100x mais bactérias anaeróbicas que 
bactérias anaeróbias facultativas. 
Ø Modificação da flora – RN 
 
 
 
TRATO GENITOURINÁRIO 
 
 
	
Na região do peniana a microbiota da superfície é 
muito semelhante a da superfície da pele. 
Na vagina, a microbiota varia com o ciclo menstrual 
Puberdade até a menopausa: pH acido (glicogênio 
produzido pelo epitélio vaginal é quebrado em 
acido lático) 
Antes da puberdade e após a menopausa: pH 
alcalino – microrganismos normais da pele e do 
colon. 
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Microrganismos como patógenos: 
Patogenicidade: capacidade de provocar doença; 
Patógeno: agente capaz de causar doença 
Ø Patógenos oportunistas; 
imunocomprometidos; 
Ø Patógenos primários. 
Toxigenicidade: capacidade dos microrganismos de 
produzir toxinas; 
Virulência: capacidade quantitativa de um agente 
provocar doença. 
 
COLONIZAÇÃO X DOENÇA 
Colonização ou infecção: utilizada para indicar a 
presença e multiplicação de um microrganismo em 
um hospedeiro; 
Doença: ocorre quando se verifica uma alteração 
do estado normal do organismo – alteração da 
homeostase. 
 
 
 
 
REQUISITOS PARA DOENÇA 
1. Entrada no hospedeiro 
2. Adesão (glicocalise, capsula e fimbrias) 
3. Invasão: colonização. 
4. Multiplicação 
5. Resistência aos mecanismos de defesa 
6. Danos aos tecidos. 
 
PORTAS DE ENTRADA 
Ø Pele; 
Ø Membranas mucosas: trato respiratório, 
trato gastrointestinal; trato genitourinario; 
Ø Via parenteral (via intravenosa, 
intramuscular, intradérmica, subcutânea) 
 
 
 
COMO OS PATÓGENOS BACTERIANOS 
SUPERAM AS DEFESAS DO HOSPEDEIRO E 
DANIFICAM SUAS CÉLULAS? 
Fator de virulência microbianos: estruturas, 
produtos ou estratégias que contribuem para o 
aumento da capacidade da bactéria de causar 
doença. 
 
 
 
 
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TOXINAS 
 
 
 
 
 
Hialuronidase quebra o acido hialuronico no tecido 
conjuntivo, aumentando a capacidade invasiva da 
bactéria no tecido. 
 
 
 
 
 
 
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PROBIÓTICOS 
Microrganismos vivos que administrados na 
quantidade adequada atuam no equilíbrio da 
microbiota intestinal proporcionando efeito 
benéfico a saúde do hospedeiro. 
 
 
	
PREBIÓTICOSSão substancias que, quando ingeridas, não são 
digeridas e absorvidas no intestino delgado, e ao 
atingirem o colon, estimula mseletivamente uma 
bactéria ou grupo de baterias da microbiota, por 
exemplo bifidobacterias, proporcionando efeito 
benéfico a saúde do hospedeiro. 
 
SIMBIÓTICOS 
São produtos que contêm simultâmeamente 
probióticos e prebiótico 
	
 
Mecanismo de Ação dos Antimicrobianos e 
Resistência Microbiana 
 
1828: Fleming observou o crescimento da bactéria 
Staphylococcus aureus era inibido na área ao redor 
das colônias do fungo Penicillium chysogenum; que 
haviam contaminado a placa de Petri. 
 
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Patógenos procariotos (bactérias) são bem 
diferentes das células eucarióticas de humanos – 
exemplo: presença ou ausência de parede celular, 
estrutura dos ribossomos, detalhes do metabolismo. 
 
CONSEQUÊNCIA: existência de grande numero de 
antibióticos seletivos contra bactérias, que não 
atingem as células humanas. 
• São frequentes; 
• Alvos seletivos nas bactérias que permitem 
que eu tenha uma acao com poucos ou 
menos efeitos colaterais para os humanos; 
 
Patógenos eucariotos (fungos), em nível celular, 
assemelham-se a célula eucariótica de humanos 
mais do que as células procarióticas. 
 
CONSEQUÊNCIA: existência de pequeno numero 
de antifúngicos seletivos que não atingem as células 
humanas; 
 
Infecções por vírus são ainda mais difíceis de 
serem tratadas porque o patógeno esta dentro da 
célula hospedeira humana. 
 
CONSEQUÊNCIA: numero extremamente limitado 
de antivirais que não sejam tóxicas as células 
humanas. 
 
FACILIDADE DE TRATAMENTO: BACTÉRIAS > 
FUNGOS > VÍRUS 
 
 
• Bactericida: mata as bactérias; 
• Bacteriostático: inibe o crescimento e a 
reprodução desses organismos. 
 
O ESPECTRO DE ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 
Antibióticos de baixo espectro: são aqueles que são 
efetivos contra um numero limitado de 
microrganismos; 
 
Antibióticos de amplo espectro: são aqueles que 
são efetivos contra um grande numero de 
microrganismos 
 
 
 
• o uso de antibióticos pode ser prejudicial 
porque pode propiciar o aparecimento de 
patógenos oportunistas. 
 
QUALIDADES IDEAIS DE UM AGENTE 
QUIMIOTERÁPICO 
• Largo espectro de acao; 
• Efeito rápido –evitar resistência; 
• Não possuir efeitos colaterais; 
• Não ser efetivo contra os microrganismos 
da microbiota normal; 
• Administração oral – resistente à acidez 
estomacal; 
• Administração parenteral – não poderá ser 
inativado por proteínas; 
• Altamente solúvel nos fluidos corporais; 
• Possui toxicidade seletiva (atingir alvos 
existentes no organismo infectante e 
ausentes no organismo hospedeiro ou 
infectado). 
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Antibiótico SELECIONA os microrganismos 
resistentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
Microbiologia	
1	
	
Continuação sobre antibióticos 
5 mecanismos de ação que os antibióticos têm 
sobre a célula microbiana. 
• Parede celular; 
• Membrana celular; 
• Síntese proteica; 
• DNA função e estrutura; 
• Síntese das purinas e do acido fólico. 
 
ATUAM NA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
Beta-lactâmicos, glicopeptidios, polipeptídios, 
isoniazida. 
 
ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 
Possuem um anel beta-lactâmico; formado por 
carbono e nitrogênio. 
• Penicilina; 
• Cefalosporinas; 
• Carbapenêmicos; 
• Monobactâmicos. 
 
 
 
Penicilina Naturais = antibióticos produzidos por 
outros microrganismos. Espectro de atividade 
reduzida. Atua contra estreptococos, estafilococos 
e diversas espiroquetas. Desvantagem: agumas 
bactérias apresentam mecanismos de resistência a 
essa penicilina – produzem enzimas que destroem 
a penicilina natural, quebrando a estrutura do anel 
beta-lactâmico). 
 
Penicilina Semissintética = mantem um núcleo 
comum, tem um espectro de atividade maior. 
Ampicilina e amoxicilina. Tratamento de infecções 
de gargantas, são causadas por estreptococos. 
Algumas tem mudança em sua estrutura química, 
tornando-os resistentes à bactéria. 
 
• Penicilinas resistentes às penicilinases: 
oxacilina, meticilina, ticarcilina, piperacilina. 
Apresentam resistência às enzimas que 
quebram o anel. 
• Penicilinas mais inibidores de beta 
lactamases: clavulanato de potássio (acido 
clavulânico) – contem o anel beta lactamico 
com alta afinidade pela penicilinases, não 
possui ação antimicrobiana. A enzima da 
bactéria vai quebrar o anel do acido 
clavulânico, não agindo sobre o antibiótico, 
deixando o medicamento livre para agir no 
local. Exemplo: amoxicilina-ácido clavulânico. 
 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES 
Ø Pneumonias; 
Ø Otites e sinusites; 
Ø Faringites e epiglotites; 
Ø Infecções cutâneas; 
Ø Meningites bacterianas; 
Ø Infecções do aparelho reprodutor; 
Ø Endocardites bacterianas; 
Ø Profilaxia. 
 
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O mecanismo de ação está relacionado com a 
síntese dos peptideoglicanos. 
 
A bactéria GRAM-negativa apresenta uma 
membrana externa, então ela bloqueia a entrada 
de vários antibióticos dentro da célula. Então, a 
penicilina, apesar de atuar na síntese do 
peptideglicano, ele não vai ser efetivo contra todos 
os organismos, pois a maior parte dos 
microrganismos não transportam o antibiótico para 
dentro da célula. 
Ø Permeabilidade determina a ação do 
antibiótico. 
 
 
CEFALOSPORINAS: são antimicrobianos beta 
lactâmicos de amplo espectro. 
Ø Produzidos pelo fungo Cephalosporium 
(Acremonium). 
 
Cefalosporinas de primeira geração (cefalotina e 
cefalexina): atividade pouco mais restrita. Ativas 
contra GRAM-positivos e tem atividade moderada 
contra E. coli; Proteus mirabilis e Klebsiella 
pneumoniae. 
 
Cefalosporinas de segunda geração: espectro um 
pouco maior do que as de primeira geração. 
 
Cefalosporinas de terceira geração: aumento do 
espectro de atividade; ativa contra GRAM-negativas 
e agentes causadores de doenças como meningite, 
infecções do trato urinário. 
 
Cefalosporinas de quarta geração: atividade contra 
GRAM-positivas. Atravessa as meninges quando 
inflamadas. 
 
Cefalosporinas de quinta geração: atividade contra 
GRAM-positivas e algumas gram-negativas. 
 
 
CARBAPENENS: produzidos por Streptomyces 
scattleya 
Ø Possuem penetração excelente em tecidos 
abdominais, respiratórios, bile, trato urinário, 
líquor e órgãos genitais. 
Ø Não são absorvidos por via oral, por isso 
devem ser administrados por via 
endovenosa ou intramuscular. 
Ø Não devem ser utilizados como primeira 
escolha no tratamento, pois apresentam um 
amplo espectro e com penetração na 
maioria dos sítios de infecção, além de 
apresentar eficiência para com micorbiota 
aeróbica, anaeróbica e organismos 
multirresistentes. 
 
MONOBACTÂMICOS: caracterizados por um anel 
monocíclico em sua estrutura. 
Ø Não é absorvido por via oral – 
administração por via intramuscular ou 
endovenosa. 
Ø Boa distribuição tecidual e penetra na mior 
parte dos tecidos e líquidos orgânicos 
incluindo ossos, próstata, pulmão, etc. 
Ø Baixa toxicidade. 
Ø Resistentes as penicilinases e 
cefalosprorinases. 
 
 
 
 
 
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MECANISMO DE AÇÃO: 
 
 
Ø TRANSPEPTIDASE (PBPs) – enzima que 
formam as ligações cruzadas entre as 
cadeias de tetrapeptídios. 
Ø Penicilina se liga na transpeptidase, 
bloqueando a ação dessa enzima, 
impedindo a formação das ligações 
cruzadas. 
Ø Peptideoglicano fica instável e a célula 
morre. 
 
ANTIBIÓTICOS GLICOPEPTÍDICOS 
Ø Vancomicina e teicoplanina 
 
MECANISMO DE AÇÃO: ligação direta com os 
aminoácidos da cadeia, bloqueando o sitio de 
ligação das transpeptidases, interferindo na 
formação das pontes cruzadas entre as cadeias de 
peptideoglicana. 
 
 
 
 
ANTIBIÓTICOS POLIPEPTÍDICOS 
Bacitracina: produzida por uma linhagem de Bacillus 
subtilis. Usado em produtos de aplicação tópica 
(creme, pomada) – alta toxicidade. 
Ø Usada em infecções de pele causadaspor 
GRAM-positivas. 
 
MECANISMO DE AÇÃO: bactericida, interfere na 
reciclagem do lipídeo carreador envolvido no 
transporte transmembrana de subunidades de 
percussores do peptideoglicano 
Ø Impede que o transportador presente na 
membrana leve as subunidades do 
peptideoglicano, que estão dentro da célula, 
para a parede celular. 
Ø Parede celular fica cheia de “buraco” e acaba 
morrendo. 
Todos os antibióticos acima: Precisam que a 
células estejam se dividindo para conseguir atuar. 
 
ANTIBIÓTICOS ANTIMICOBACTERIANOS 
As infecções por micobactérias exigem tratamento 
prolongado e representam um desafio a medicina 
e a indústria farmacêutica. 
Ø Apresentam ácidos micólicos e ceras na 
parede celular; 
Ø Parasitas intracelulares e de crescimento 
lento. 
 
 
INIBEM A SÍNTESE DE ÁCIDOS MICÓLICOS 
 
ATUAM NA SÍNTESE DE PROTEÍNAS 
Ø A maior parte é bacteriostático; 
Ø Aminoglicosídios: bactericidas; 
Ø Seletividade devido às diferenças entre 
ribossomos procariota e eucariota; 
Ø Cloranfenicol; aminoglicosídeos; tetraciclinas; 
macrolídeos. 
 
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CLORANFENICOL: se liga na subunidade 50S do 
ribossomo, inibindo a formação das ligações 
peptídicas nas cadeias nascentes de polipeptídeos, 
tendo assim, ação bacteriostática. 
Ø Apresenta alta toxicidade – inibe a atividade 
da medula óssea, causando anemia aplásica. 
Ø Em bebês ele não é metabolizado pelo 
fígado – síndrome do bebê cinzento. 
Ø Deve ser utilizado em pacientes graves e 
em situações especificas. 
 
AMINOGLICOSÍDEOS: potencialmente 
nefrotóxicos. Apresentam efeito bactericida por 
ligaram-se especificamente à subunidade 30S dos 
ribossomos bacterianos, impedindo o movimento 
do ribossomo ao longo do RNAm, interrompendo 
a síntese proteica. 
 
 
Importante porque atua de duas formas diferentes, 
dois alvos diferentes. Administra os dois 
medicamentos ao mesmo tempo. 
 
TETRACICLINAS: apresentam amplo espectro de 
acao, incluindo bactérias GRAM-positivas, GRAM-
negativas, aeróbias e anaeróbias, etc. 
 
MECANISMO DE AÇÃO: ligam-se, de maneira 
reversível, à subunidade 30S do ribossomo, 
bloqueando a ligação aminoacil no RNAt no sitio 
receptor do ribossomo, interrompendo a adição de 
aminoácidos a cadeia polipeptídica nascente. 
 
MACROLÍDEOS: liga-se na porção 50S do 
ribossomo, impedindo as reações de 
transpeptidação e translocação. Bloqueia a 
formação da cadeia polipeptídica. 
 
OXAZOLIDINONAS. 
 
 
CAUSAM DANOS À MEMBRANA PLASMÁTICA 
Ø POLIPEPTIDEOS: Polimixina B e Polimixina E 
Ø Acao bactericida 
 
MECANISMO DE AÇÃO: atua como detergentes 
cationios rompendo a estrutura dos fosfolipídios de 
membrana levando à desestabilização da 
membrana e interferência no equilíbrio osmótico 
celular. 
Ø Espectro de ação restrito: efetivo contra 
negativos, exceto o gênero Proteus. 
Ø Uso limitado ao tratamento de infecções 
localizadas como otite externa, infecções 
oculares e infecções de pele causadas por 
microrganismos susceptíveis - 
neurotoxicidade e nefrotoxicidade. 
 
INTERFEREM NA SÍNTESE DE DNA 
Metronidazol, derivados quinolônicos e as 
rifampicinas. 
Ø Bactérias anaeróbicas. 
 
MECANISMO DE AÇÃO: o antimicrobiano é ativado 
por um processo de redução. Atua no DNA 
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inativando o acido nucleico e impede a sua 
replicação. 
 
DERIVADOS QUINOLÔNICOS 
 
Bloqueiam a acao da DNA girasse e da 
Topoisomerase, impedindo a replicação do DNA 
bacteriano. 
 
RIFAMPICINA 
 
 
INIBIDOR DA SÍNTESE DE METABÓLITOS 
ESSENCIAIS 
Acido fólico é um precursor dos ácidos nucleicos, 
se bloquear a síntese do acido fólico, prejudica 
muito a célula. 
 
 
 
 
Sulfa e Trimetropim são inibidores de diferentes 
etapas da síntese do acido fólico – precursor da 
síntese de ácidos nucleicos. 
 
 
 
Mecanismos de resistência aos antimicrobianos 
Superbactéria: apresentam resistências a diversos 
antibióticos. Bactérias multirresistentes. 
 
Responsáveis: um dos grandes responsáveis é o 
uso de antibióticos na ração animal. Os animais 
engordam mais rapidamente por não adoecerem 
com frequência. 
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MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
• Bloqueio da entrada; 
• Inativação por enzimas – enzima produzida 
pelo bactéria inibe o antibiótico. 
• Alteração da molécula-alvo; 
• Efluxo do antibiótico – bombas de efluxo. 
 
 
 
Resistência: natural/ intrínseca ou adquirida. 
• Natural: cromossômica – mutação. 
• Adquirida: plasmidial ou transposon: 
recombinação. Ela não apresentava 
nenhum mecanismo de resistência, e a 
partir de processos ela pode passar a 
apresentar 
 
TRANSFERÊNCIA DE GENES 
• Transformação: aquisição de genes/ 
fragmentos de DNA livres no meio 
extracelular para uma bactéria. 
• Conjugação: processo em que existe o 
contato entre uma célula em outra através 
da formação de uma ponte – pili – essa 
ponte permite a passagem de genes de 
uma bactéria para a outra. Normalmente 
esse gene está presente no plasmídeo. 
• Transdução: dna bacteriano é transferido 
de uma célula para outra através de um 
bacteriófago. Ele é responsável por carrear 
o gene de uma bactéria para a outra. 
 
A resistência pode ser: 
• CONSTITUTIVA: expresso continuamente 
em presença ou não de um estimulo; 
• INDUZIDA: exposição à substancia 
desencadeante (penicilinases). 
 
 
PRODUÇÃO DE ENZIMAS INATIVADORAS 
As enzimas destroem o antibiótico ou impedem 
que eles se liguem ao sitio de ação. 
 
 
 
 
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KPC – a produção dessa enzima descarta o uso 
de todos os beta-lactamicos. 
 
AUMENTO DO EFLUXO DE ANTIBIÓTICOS 
Bombas (proteínas de transporte) no interior da 
bactéria fazem com que, assim que o antibiótico 
entre, ele seja jogado fora. 
 
ALTERAÇÃO NA CAPTAÇÃO DO ANTIBIÓTICO: 
DIMINUIÇÃO DA PERMEABILIDADE 
Nova porina na parede celular impede a entrada de 
antibióticos na bactéria. Muda a conformação da 
proteína carreadora. 
 
MODIFICAÇÃO ESTRUTURAL DO SÍTIO DE 
AÇÃO 
Com a mudança estrutural o antibiótico perde a 
capacidade de se ligar ao sitio. 
 
Modificações das enzimas-alvo: 
• Alteração nas proteínas de ligação a 
penicilina; 
• Mais importantes para as Gram-positivas. 
 
Modificação na proteína ligadora de penicilina, ou 
seja, ela não vai ter afinidade pelo antibiótico. 
 
RESISTE1NCIA AOS ANTIMICROBIANOS 
• Exposição repetida a concentrações de 
antimicrobianos abaixo do adequado; 
• Uso indiscriminado do antimicrobiano. 
 
 
 
COMO MINIMIZAR A RESISTÊNCIA? 
• Evitar o uso indiscriminado de antibióticos; 
• Utilizar dosagens corretas; 
• Utilizar uma combinação de antibióticos. 
 
TESTES PARA ORIENTAR A QUIMIOTERAPIA 
 
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TESTES DE SENSIBILIDADE A 
ANTIMICROBIANOS: Avalia se um agente 
infeccioso é sensível a determinado antimicrobiano 
para o tratamento de determinada infecção. 
• Avaliação da atividade “in vitro” dos 
antimicrobiano que podem ser utilizados 
clinicamente contra o patógeno isolado. 
 
Avaliação QUALITATIVA: classifica a bactéria em 
sensível, intermediaria ou resistente. 
• Teste de disco difusão. 
 
 
Pode testar simultaneamente para diversos 
antibióticos. 
 
è Medida do diâmetro do halo de inibição: 
porque dependendo do tamanho, de 
acordo com uma tabela, para verificar se é 
resistência, intermediário ou sensível ao 
antibiótico. 
 
 
 
Avaliação QUANTITATIVA: avaliação da 
concentração inibitória mínima – MIC 
• Teste de diluição em caldo: macrodiluicao 
ou microdiluição 
• Etest 
 
 
Procura-se a menor concentração que realmente 
mata as bactérias, no caso acima foi 64. 
 
Macrodiluição: usa tubos de ensaios com volumes 
maiores de meio de cultura 
Microdiluição: usa menores volumes; mais barato, 
mais rápido. 
 
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Cada fita é um antimicrobiano diferente, e aí 
conseguimos ver qual a menor dosagem 
necessária para eliminar o antimicrobiano.Alternativa ao método de macrodiluição. 
 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DOS 
ANTIMICROBIANOS 
è Características do paciente como: idade, 
função renal e hepática, estado imunológico, 
localização do processo infeccioso, terapia 
previa com antimicrobianos, 
gravidez/lactação e sensibilidade a algum 
antimicrobiano. 
è Agentes etiológicos: envolvem a analise do 
antibiograma e os prováveis mecanismos 
de resistência. 
è Propriedades dos antimicrobianos: como a 
farmacocine1tica e a farmacodinâmica, 
mecanismo de ação, sinergismo (2 
antibióticos juntos) ou antagonismo, 
toxicidade, interação medicamentosa e 
custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
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Microbiologia 	
1	
	
Genética de microrganismos 
Processos de recombinação genica e mutação que 
levam os microrganismos a apresentarem novas 
características que sejam vantajosas ou não para a 
célula. 
 
ESTRUTURA DO DNA 
A molécula de DNA é formada de dupla hélice, 
complementares – pareamento de bases – 
constituída de nucleotídeos. 
• Base nitrogenada; 
• Pentose: ribose ou desoxirribose; 
• Grupo fosfato; 
 
Adenina e timina com 2 pontes de hidrogênio; 
Citosina e guanina com 3 pontes de hidrogênio. 
 
Elevações de temperatura podem romper essas 
pontes, causando danos a molécula de DNA. 
 
GENOMA 
Toda a informação genética contida em uma 
célula; 
 
CROMOSSOMOS: estrutura que transporta 
fisicamente a informação hereditárias, contem 
genes. 
 
GENES: segmentos de DNA que codificam para os 
produtos funcionais. 
 
GENÓTIPO: toda a composição genética de um 
organismo; 
 
FENÓTIPO: expressão do genótipo diante de suas 
influências ambientais. 
 
 
 
 
PLASMÍDEOS: moléculas de DNA, dupla fita, 
autorreplicantes; circulares. Carregam genes 
acessórios que conferem vantagens competitivas à 
sobrevivência dessa célula. 
• Fator F: plasmídeo conjugativo – tem uma 
sequecia de genes que codifique para 
produção do pili sexual, permite o contato 
com outra célula; 
• Plasmídeos de dissimilação; 
• Plasmídeos: produção de toxinas e 
produção de bacteriocinas; 
• Fatores R: fatores de resistência. 
 
REPLICAÇÃO DO DNA 
Se inicia em uma região chamada de origem de 
replicação 
 
 
 
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Microrganismos são modelos de estudos para os 
seres humanos. 
• Facilidade de manipulação do material 
genético; 
• Facilidade de replicação desse 
microrganismo 
 
TRANSCRIÇÃO 
 
 
O processo de transcrição e tradução é simultânea 
em bactérias. 
 
TRADUÇÃO 
 
 
 
Código genético é degenerado, ou seja, diferentes 
trincas codificam o mesmo aminoácido. 
 
O FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA 
 
 
VARIABILIDADE GENÉTICA EM 
MICRORGANISMOS 
• Alterações fenotípicas; 
• Alterações genotípicas. 
• Recombinação gênica pode levar a 
mutações ou a transferência gênica. 
 
Alterações genotípicas: 
• Mutação: alteração na sequencia de bases 
do DNA, sem a aquisição de genes de outro 
microrganismo. Geralmente resultante de 
deleção, inserção ou substituição de um ou 
mais nucleotídeos. Resultam em pequenas 
alterações genéticas (uma em vários 
milhões de células). 
• Recombinação: alteração no genoma em 
decorrência da aquisição de material 
genético de outro microrganismo. Troca de 
genes entre duas moléculas de DNA. 
 
Tipos de mutação 
Mutação de ponto: substituição de bases 
• Neutra: aminoácido igual, não traz mudança 
para a proteína.; não traz alteração para o 
aminoácido. 
• Errônea: a substituição de um nucleotídeo 
leva inserção de um aminoácido diferente 
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na cadeia polipeptídica. Missense. Exemplo: 
anemia falciforme. 
 
 
Mutação de deslocamento do quadro de leitura 
(tradução): adição ou perda de um ou mais 
nucleotídeos, gerando proteínas não funcionais. 
 
 
 
AGENTES MUTAGÊNICOS 
Todo agente químico ou físico que torne a 
frequência de mutação maior que a espontânea: 
indução da mutação; causam alterações na 
molécula de DNA. 
 
Químico: substâncias que reagem com o DNA; 
• Nitrato de sódio, fenol e compostos 
fenólicos, glutaraldeído; oxido de etileno; 
formaldeído, acido nitroso, aflatoxina.. 
 
Físico: radiações (Luz UV), raios X, sol 
 
 
 
RECOMBINAÇÃO GÊNICA 
É a troca de genes entre duas moléculas de DNA, 
para formar novas combinações de genes em um 
cromossomo; 
• Eucariotos: ocorre entre dois cromossomos 
homólogos: meiose – crossing-ove. 
• Procariotos: transformação, conjugação e 
transdução. 
 
Transferência genica vertical: descendentes 
Transferência genica horizontal: bactérias 
(aquisição). 
 
 
 
Bactéria encapsulada é mais resistência, devido a 
sua dificuldade em ser fagocitada. 
 
 
 
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TRANSFORMAÇÃO 
Célula receptora adquire DNA solúvel no meio 
(decorrente da lise celular); 
 
Célula competente -> sofreu alterações na parede 
celular que as tornaram permeáveis a grandes 
moléculas de DNA. 
 
 
 
Em laboratório, aumenta-se a ocorrência de 
transformação por processos químicos, deixando a 
bactéria mais suscetível a absorver material 
genético do meio extracelular. 
 
CONJUGAÇÃO 
É um processo de transferência de genes que 
requer o contato célula-celula: plasmídeo F. 
• O DNA é transferido diretamente de uma 
célula doadora (F+) para uma célula 
receptora (F- ). 
 
 
 
Para que ela ocorra, a bateria precisa ter um 
plasmídeo que leve a produção desse pili, chamado 
de plasmídeo F. 
 
F+ -> bactéria tem o plasmídeo que codifica a 
produção do pili. Plasmideo livre no citoplasma. 
F- -> bactérias não tem esse plasmídeo. 
 
 
 
Existe uma região especifica no cromossomo que 
permite a inserção desse material genético no 
plasmídeo. 
 
Célula HFR-> apresenta o plasmídeo inserido no 
cromossomo. Na hora que ela conjuga, nem 
sempre consegue passar a característica do 
plasmídeo através da conjugação, apenas para os 
seus descendentes. 
 
TRANSDUÇÃO GENERALIZADA 
DNA bacteriano é transferido de uma célula 
doadora para uma célula receptora através de um 
vírus. 
Fago transdutor: bacteriófago 
• Transdução generalizada: ciclo lítico – 
adsorção, penetração, replicação, 
montagem e liberação - pode haver o 
empacotamento de fragmentos de DNA da 
célula hospedeira, gerando partículas 
denominadas partículas transdutoras, que 
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correspondem ao capsídeo viral contendo 
em seu interior DNA bacteriano. 
 
 
 
Ocorre degradação do material genético da 
bactéria e produção de material genético do vírus, 
como capsídeos. 
Quando o vírus esta carregando um fragmento do 
material genético da célula bacteriana e invade 
outra célula, ele não consegue produzir 
componentes virais, mas sim componente da célula 
bacteriana A bactéria adquire uma nova 
conjugação de genes. 
 
Qualquer fragmento do cromossomo bacteriano 
pode ser transportado através do vírus. 
 
TRANSDUÇÃO ESPECIALIZADA 
O vírus insere seu material genético no DNA da 
bactéria. 
 
 
 
O vírus integra seu material genético no 
cromossomo da bactéria. Quando ele é removido 
do cromossomo (incidência da luz UV, por 
exemplo), ele acaba levando uma informação que 
estava contida no gene da bactéria. Quando o vírus 
vai infectar outra célula, ele acaba inserindo nessa 
nova informação na célula nova. 
Um gene especifico é transferido de uma para a 
outra por intermédio do vírus. 
 
O vírus nem sempre que entra na bactéria vai levar 
a sua morte. 
• Em alguns casos, pode simplesmente 
integrar seu DNA na bactéria, integrando, e 
todas as bactérias filhas terão este genoma 
integrado. 
• Eventualmente este material genético do 
vírus pode sair do cromossomo bacteriano. 
• Quando ele é removido, leva uma sequencia 
de genes específicos da bactéria para o 
vírus. 
• Então, faz todo o processo de montagem 
e etc, e sai da bactéria indo

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