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AULA 8 HISTÓRIA CONTEMPORANEA II

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05/04/2021 
 
AULA 8 – HISTÓRIA CONTEMPORANEA II 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
• Iniciamos o curso com a argumentação de que há muitas persistências na 
passagem cronológica do século XIX para o século XX 
 
o O modo como o século XIX ainda persiste e como isso se 
manifesta nas crises do século XX 
o Arno Meyer chama esse fenômeno de “persistências do antigo 
regime” 
 
• Preocupação em entender melhor o universo de mudanças que, 
inegavelmente, tem a ver com uma ideia de trajetória 
 
• Ascenção na direção dos valores burgueses 
 
• Um mundo que se torna nervoso e acelerado – o cenário de extensão do 
século XX 
 
• Um universo de consumo que ganha cada vez mais autonomia 
 
o Consumo ganhando um espaço cada vez mais central 
o É no consumo em que as relações se tornam mais visíveis 
o O espetáculo da mercadoria 
o O consumo como um ato nervoso e febril o sistema de circulação 
da mercadoria 
 
• Um espaço urbano que se torna cada vez mais espetacularizado 
 
• O consumo cria novas possibilidades 
 
o Consumo de determinados valores e padrões estéticos no século 
XIX e mais ainda no século XX 
 
• O ato de consumir muda de significado e sentido nesse capitalismo 
emergente que estimula o consumo 
 
o O consumo como um prazer e não como uma necessidade 
o Consumo como uma diversão – entretenimento – e artificio da 
sociedade 
 
• Consumir se torna um tipo de transformação 
 
o A era vitoriana era uma época de muita contenção e restrições, o 
que levava a uma ideia de desperdício e indulgencia consigo 
mesmo 
 
• Desenvolvimento de uma nova era de consumo e uma nova face para 
esse consumo 
 
o Surgimento de lojas de departamento (shopping) 
§ O consumo refinado e seguro 
§ Retirada do sujeito da rua e colocar em um espaço que é 
garantido a segurança 
o Prazer, diversão e sociabilidade refinada 
o As novas formas de consumo se afirmando como espaços urbanos 
importantes no início do século XIX e se fortalecendo no inicio do 
século XX 
 
• Para dar conta desse novo modelo de consumir, tem-se a necessidade 
de produzir em massa 
 
• Segundo Benjamin, a aura dos produtos que consumimos perdeu-se, 
pois, esse consumo é de produtos massificados e repetitivos 
 
• Uma nova produção e circulação de informações junto com essa 
sociedade espetacularizada que traz 
 
o Exemplo: família real britânica 
 
• O mercado capitalista consome também de forma massiva e intensa a 
produção e compartilhamento de informações 
 
o Grandes conglomerados de produção de informações que tem 
relação com grandes empresas 
o Uma indústria de informação cada vez mais espetacularizada 
 
• Sincronia entre o espetáculo da mercadoria e o espetáculo da informação 
 
o Jornais com informações curtas que de alguma forma são capazes 
de chamar atenção 
 
• Mercadoria não apenas como objeto, mas também como informação 
 
• Relações entre o publico e o privado – o modo como se circula no mundo 
 
• O âmbito publico que se torna cada vez mais espetacular 
 
o Transformação do espaço publico e privado 
 
• O âmbito privado como um local de proteção, encantamento e 
tranquilidade 
 
o Parte do imaginário como algo estável em que é possível viver uma 
identidade estável 
o Um suposto espaço de proteção 
o Um processo de escrita de si mesmo – diário – como espaço de 
estabilidade da identidade 
 
• O âmbito publico como algo perigoso e ameaçador – vibração e energia 
espetacular 
 
• O mundo burguês que se constitui no âmbito privado 
 
o O privado ganha um aspecto de refúgio e isolamento 
o Proteção do sujeito de uma cidade cheia de terror e novidades 
constantes 
 
• As cidades ficando cada vez mais lotadas 
 
• Espetáculos massivos e cada vez mais opressivos 
 
• Preocupação crescente em ampliar o sistema de educação 
 
o Necessidade de extensão das práticas de leitura e escrita 
 
• Novas ambições e novos desejos que emergem de uma nova 
subjetividade burguesa 
 
 
 
II. OS MODERNISMOS 
 
• O modernismo é inegavelmente um contexto difícil de definir e ambíguo 
 
o Há vários sentidos e significados dependendo do âmbito 
acadêmico ao qual se refere 
 
• A ideia de moderno e modernismo são instáveis 
 
• Os séculos XIX e XX enquanto cânones tem o modernismo fundado na 
ideia de moderno que se aplica a partir de uma atitude que insiste na 
ruptura 
 
o Não aceitação das regras do que foi estabelecido 
o Apostar e investir na ruptura e na descontinuidade 
o A heresia 
 
• Modernismo quase como sinônimo de ruptura 
 
• Moderno como o não ser da tradição 
 
• Incomodo vigoroso com a tradição 
 
o Somos inconformados com o passado e por isso precisamos de 
alguma forma romper com ele 
 
• A nova sociedade burguesa tem a sua forca no moderno 
 
o Ir contra o cânone daquilo que está estabelecido 
o A ruptura que emerge a cada segundo 
 
• Um mundo que é espetacular na medida em que temos a ideia de que 
se cria um novo mundo a cada dia 
 
o Um mundo em infinita e constante transformação 
 
• Ambiguidade do tempo que ao mesmo tempo assume a permanência de 
determinadas situações e também uma postura de heresia 
 
• Preocupação com o que é arte e o que fazemos arte (o que se faz quando 
fazemos arte) 
 
• A arte não é o mundo, mas sim um elemento representativo de mundo – 
algo acrescentado ao mundo 
 
o A traição das imagens pois elas não são as coisas que elas 
representam, mas sim uma representação apenas 
o Exemplo: Magritte e “isso não é um cachimbo” 
 
• Uma busca por definição do que é arte e o que não (quais são as ordens 
de definição) 
 
• A arte olhando para a arte e se perguntando o que é arte 
 
• A linguagem que quer se comunicar 
 
o Os fundamentos da linguagem para comunicação 
 
• Os atos de mudança e heresia artística que se debruça sobre 
questionamentos acerca de uma definição de sociedade e de história 
 
o Maneiras de possibilidades para apresentar e pensar a sociedade 
o O que somos na sociedade, o que nos é específico, o que 
mudamos, como mudamos, quais são as especificações de uma 
sociedade 
 
• Uma questão de auto definição 
 
Paradoxo da subjetividade – há uma construção de homogeneidade a 
partir do consumo, porem acreditamos que o nosso consumo é absolutamente 
único assim como a subjetividade que temos (sensibilidade compartilhada)

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