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Site: www.pmminas.com 
Contato: sr.otavio@hotmail.com 
Autor: Otávio Souza – PMMinas 
PS. proibida a veiculação destes materiais, todos os direitos reservados. 
Sumário 
DIREITO CONSTITUCIONAL .............................................................................................................................. 14 
TÍTULO I: DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS....................................................................................... 14 
TÍTULO II: DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ................................................................. 17 
TÍTULO III: DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ......................................................................................... 27 
TÍTULO IV: DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ................................................................................... 33 
TÍTULO V: DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ................................... 35 
DIREITO PENAL ..................................................................................................................................................... 
TÍTULO I: APLICAÇÃO DA LEI PENAL ................................................................................................... 39 
TÍTULO II: DO CRIME ............................................................................................................................. 42 
TÍTULO III: DA IMPUTABILIDADE PENAL .............................................................................................. 50 
TÍTULO IV: DO CONCURSO DE PESSOAS ........................................................................................... 51 
TÍTULO V: DAS PENAS .......................................................................................................................... 53 
TÍTULO VI - DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA ....................................................................................... 62 
TÍTULO VIII: DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. .................................................................................... 63 
PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL 
TÍTULO I: DOS CRIMES CONTRA A PESSOA ....................................................................................... 67 
TÍTULO II: DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO .............................................................................. 83 
TÍTULO VI: DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL: ................................................................ 95 
TÍTULO X: DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA: ............................................................................... 98 
TÍTULO XI: DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA....................................................... 99 
DIREITO PENAL MILITAR ................................................................................................................................ 104 
TÍTULO I: DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR ............................................................................. 104 
TÍTULO II: DO CRIME ........................................................................................................................... 110 
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TÍTULO IV: CONCURSO DE AGENTES................................................................................................ 116 
TÍTULO V: DAS PENAS ........................................................................................................................ 118 
TÍTULO VII: DA AÇÃO PENAL .............................................................................................................. 123 
TÍTULO VIII: DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE ................................................................................... 124 
PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL MILITAR 
TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE OU DISCIPLINA MILITAR .................................. 130 
Capítulo I: do Motim e da Revolta; 
Capítulo II: da Aliciação e do Incitamento; 
Capítulo III: da Violência Contra Superior ou Militar de Serviço; 
Capítulo IV: do Desrespeito a Superior e a Símbolo Nacional ou à Farda; 
Capítulo V: da Insubordinação; 
Capítulo VII: da Resistência. 
TÍTULO III: DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO E O DEVER MILITAR ............................................... 135 
Capítulo II: Deserção; 
Capítulo III: do Abandono de Posto e de Outros Crimes em Serviço. 
TÍTULO IV - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA .................................................................................. 139 
Capítulo I: do Homicídio; 
Capítulo III: da Lesão Corporal e da Rixa; 
Capítulo IV: da Periclitação da Vida ou da Saúde; 
Capítulo VI: dos crimes Contra a Liberdade: 
Seção I: dos Crimes Contra a Liberdade Individual; 
Seção II; dos Crimes Contra a Inviolabilidade do Domicílio; 
Seção IV: dos Crimes Contra a Inviolabilidade dos Segredos de Caráter Particular. 
TÍTULO VII: DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR ..................................................... 145 
Capítulo I: do Desacato e da Desobediência; 
Capítulo II: do Peculato; 
Capitulo III: da Concussão, Excesso de Exação e Desvio; 
Capítulo IV: da Corrupção; 
Capítulo V: da Falsidade; 
Capítulo VI: dos Crimes Contra o Dever Funcional. 
DIREITOS HUMANOS....................................................................................................................................... 153 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – DUDH ....................................................... 153 
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (SAN JOSE DA COSTA RICA) ................ 160 
PORTUGUÊS .................................................................................................................................................... 178 
ESTATÍSTICA ................................................................................................................................................... 185 
7.1 VISÃO CONCEITUAL BÁSICA. ....................................................................................................... 185 
7.2 VARIÁVEIS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS ............................................................................ 190 
7.5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE GRÁFICOS, TABELAS E DIAGRAMAS ESTATÍSTICOS .............. 4 
7.3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL: MÉDIA, MEDIANA, MODA ................................................. 191 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
TÓPICOS MAIS COBRADOS (ORDENADO DO MAIS PARA O MENOS COBRADO) 
1º Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º da CF/1988) 
2º Dos Princípios Fundamentais da Constituição (arts. 1º a 4º da CF/1988) 
3º Estado de Defesa e de Sítio (arts. 136 a 141 da CF/1988) 
4º Segurança Pública (art. 144 da CF/1988) 
5º Habeas Data 
6º Dos Deputados e Senadores (arts. 53 a 56 da CF/1988) 
7º Forças Armadas (arts. 142 e 143 da CF/1988) 
8º Poder Judiciário (arts. 92 a 126 da CF/1988) 
9º Da Organização Político-administrativa (arts. 18 e 19 da CF/1988) 
10º Soberania Popular (voto, plebiscito, referendo, iniciativa popular), Alistamento e Elegibilidade 
11º Disposições Gerais (Administração Pública - arts. 37 e 38 da CF/1988) 
12º Organização dos Poderes (arts. 44 a 135 da CF/1988) 
13º Organização do Estado (arts. 18 a 43 da CF/1988) 
 
TÍTULO I: DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
(OBRIGATÓRIO DECORAR ESSES ARTIGOS ABAIXO 1 AO 4) 
Bizu: As pegadinhas deste tópico consistem em trocar os FUNDAMENTOS (art. 1º), os 
OBJETIVOS (art. 3º) e os PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS (art. 4º). 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais dotrabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
(Bizu: caiu no CFSd 2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior) 
Mnemônico para os FUNDAMENTOS da República = SO.CI.DI.VA.PLU 
So.berania 
Ci.dadania 
Di.gnidade da pessoa humana 
Va.lores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa 
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Plu.ralismo Político 
 
Parágrafo único. Todo o poder emana do POVO, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, 
nos termos desta Constituição – (bizu: caiu no CFSd 2017). 
 
Art. 2º São Poderes da União, INDEPENDENTES e HARMÔNICOS entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário – (Bizu: caiu no CFSd 2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior). 
Bizu: veja que são apenas 3 poderes (LEGISLATIVO, EXECUTIVO e JUDICIÁRIO). Cuidado, pois 
o Ministério Público e a Defensoria Pública não são poderes da União, muito menos o poder 
moderador que não existe no Brasil essas pegadinha caíram na PMMG. 
Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas 
de discriminação. 
(Bizu: caiu no CFSd 2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
Bizu: repare que todos começam com VERBOS 
Mnemônico para os OBJETIVOS da República = CON GARRA ERRA POUCO 
Con.struir uma sociedade livre, justa e solidária 
Gar.antir o desenvolvimento nacional 
Erra.dicar a pobreza e a (...) 
Pro.mover o bem de todos (...) 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: 
PRINCÍPIOS DAS RELAÇÔES INTERNACIONAIS – (bizu: caiu no CFSd 2017). 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos (inovação da CF/88); 
III - autodeterminação dos povos (inovação da CF/88); 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo (inovação da CF/88); 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade (inovação da CF/88); 
X - concessão de asilo político (bizu: esse é campeão de cair nas provas da PMMG). 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos 
povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 
(Bizu: caiu no CFSd 2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
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Bizu: o segredo para decorar os princípios que regem as relações internacionais é por via residual, 
ou seja, decore os fundamentos e os objetivos da República Federativa do Brasil (art. 1º e 3º) e o 
que sobrar são princípios que regem as relações internacionais, pois possui um rol mais extenso. 
 
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TÍTULO II: DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei (igualdade formal), sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
Bizu: o art. 5º da Constituição Federal de 1988 é, sem dúvidas, o tópico mais cobrado na PMMG 
em Direito Constitucional e também faz parte da matéria de Direitos Humanos. MUITA ATENÇÃO 
principalmente nos incisos grifados de laranja, pois já caíram em provas anteriores. 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
III - NINGUÉM será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- 
Interior); 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral 
ou à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos 
e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias (bizu: exemplo de norma eficácia 
contida); 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de 
internação coletiva (exemplo de norma eficácia contida); 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo 
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, 
fixada em lei; 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de 
censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
XI - a CASA é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, 
salvo em caso de FLAGRANTE DELITO ou DESASTRE, ou para prestar SOCORRO, ou, durante o DIA, por 
determinação judicial – (Bizu: caiu no CFSd 2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins 
de investigação criminal ou instrução processual penal; 
 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a 
lei estabelecer; (exemplo de norma eficácia contida) 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao 
exercício profissional – (bizu: caiu no CFSd 2017); (bizu: caiu no CFSd/2019). 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de PAZ, podendo qualquer pessoa, nos termos da 
lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
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XVI - todos podem reunir-se pacificamente, SEM ARMAS, em locais abertos ao público, INDEPENDENTEMENTE 
de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo 
apenas exigido prévio AVISO à autoridade competente – (bizu: caiu no CFSd 2017); (bizu: caiu no 
CFSd/2019). 
XVII - é PLENA a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo 
VEDADA a interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por 
DECISÃO JUDICIAL, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado (bizu: pois a dissolvição da 
associação é uma medida mais gravosa. Transito em julgado = não se pode mais recorrer da decisão); 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar 
seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
XXIV - a LEI estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por 
interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição (exemplo de lei de eficácia LIMITADA); 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização ULTERIOR, se houver dano; -Requisição Administrativa – (bizu: 
caiu no CFSd 2017); 
Bizu: A requisição administrativa cai bastante e é uma das espécies de intervenção do Estado na 
propriedade particular, pontos importantes: 
a) iminente perigo público (acontecendo ou estar para acontecer imediatamente) 
b) propriedade particular 
c) indenização é ULTERIOR (após o uso da propriedade particular e APENAS se houver dano) 
Ex.: policial que requisita a moto de algum cidadão para evitar fuga de um perigoso traficante. 
XXVI - a pequena propriedade RURAL, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto 
de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de 
financiar o seu desenvolvimento; 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, 
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive 
nas atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos 
criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como 
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, 
tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 
XXX - é garantido o direito de herança; 
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XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do 
cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus" (bizu: “de 
cujus” = morto, falecido); 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor (Código de Defesa do Consumidor); 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de 
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas 
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (bizu: lembrar da lei de informação 
12.527/11 que preconiza que a publicidade é a regra e o sigilo sempre excepcional); 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de TAXAS. 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de 
poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações 
de interesse pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito – (bizu: é o princípio da 
INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO) 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
XXXVII - NÃO haverá juízo ou tribunal de exceção (bizu: observe que não há ressalvas) – (bizu: caiu no 
CFSd/2019); 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do JÚRI, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida 
Bizu: lembrar que os crimes contra a vida cometidos por militares dos Estados contra civil serão de 
competência do JÚRI – art. 9º do CPM ). Se os militares forem das Forças Armadas e o crime for contra vida 
civil, em determinados contextos (GLO/Missões, etc), a competência será da Justiça Militar da União. Sempre leia 
e relia o art. 9º do CPM, pois cai bastante. 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal – (bizu: PRINCÍPIO 
DA LEGALIDADE); 
Bizu: 
Princípio da Anterioridade = só a lei define o crime e precisa ser anterior à conduta do agente; 
Princípio da Reserva Legal = só a lei pode definir o que é crime. 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu - PRINCÍPIO DA NÃO-RETROATIVIDADE PENAL 
em prejuízo do réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
XLII - a prática do RACISMO constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL, sujeito à pena de reclusão, 
nos termos da lei – (bizu: caiu no CFSd 2017). 
Bizu: tanto o racismo quanto a ação de grupos armados são inafiançáveis e IMPRESCRITÍVEIS, 
mnemônico = R.AÇÃO. Porém eles podem gozar de graça ou anistia, não confunda com o 3T+H 
abaixo; 
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XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da 
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como 
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-
los, se omitirem; 
Bizu: 3T+H (tráfico, tortura, terrorismo + hediondos = inafiançáveis e insuscetíveis de anistia ou 
graça) 
XLIV - constitui crime INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL a ação de grupos armados, civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
 (bizu: caiu no CFSd 2018) 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação 
do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite 
do valor do patrimônio transferido – bizu: PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA; 
XLVI – (importante!!!) a lei regulará a INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA e adotará, entre outras, as 
seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
XLVII - NÃO haverá penas (Bizu: princípio da humanização das penas) – (bizu: caiu no CFSd/2019): 
a) de MORTE, SALVO em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o 
sexo do apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
L - às presidiárias (mulheres) serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante 
o período de amamentação; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado (regra), salvo (exceção) o naturalizado, em caso de crime comum, 
praticado ANTES da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime POLÍTICO ou de OPINIÃO (bizu: o brasil é contra 
perseguições políticas ilegítimas, oferecendo inclusive asilo político nesses casos). 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ILÍCITOS; 
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LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória – 
(PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA); 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em 
lei; 
LIX - será admitida ação PRIVADA nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal – (Bizu: 
Ação Privada Subsidiária da Pública em caso de demora do Ministério Público); 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse 
social o exigirem; 
LXI - NINGUÉM será preso senão em flagrante delito ou por ordemescrita e fundamentada de autoridade 
judiciária competente, SALVO nos casos de TRANSGRESSÃO MILITAR ou CRIME PROPRIAMENTE 
MILITAR, definidos em lei (bizu: decore este inciso com TODAS as suas forças). 
LXII - a PRISÃO de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao JUIZ 
competente e à FAMÍLIA do preso OU À PESSOA POR ELE INDICADA. 
(Bizu: caiu no CFSd 2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); (bizu: caiu no CFSd/2019). 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer CALADO, sendo-lhe assegurada 
a assistência da família e de advogado - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial - 
(bizu: caiu no CFSd/2019). 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente RELAXADA pela autoridade judiciária (bizu: sempre que falar em 
prisão ILEGAL caberá RELAXAMENTO e não revogação) – (bizu: caiu no CFSd 2019); 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a LIBERDADE PROVISÓRIA, com 
ou sem fiança – (bizu: caiu no CFSd/2017); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); (bizu: caiu no 
CFSd/2019). 
Bizu: a liberdade provisória é a REGRA, isto é, o acusado deve responder em liberdade quando 
não presentes os requisitos das prisões cautelares. 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável 
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel (bizu: depositário infiel não é aplicável por força de tratado 
intenacional de direitos humanos com força de lei supralegal a qual torna inaplicável a lei que delimitava a 
aplicação e os requisitos da prisão do depositário infiel); 
Bizu: PRESTAR MUITA ATENÇÃO nos remédios constitucionais abaixo: Habeas Corpus 
(HC); Mandado de Segurança, Mandado de Injunção, Habeas Data e Ação Popular 
LXVIII - conceder-se-á HABEAS CORPUS sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência 
ou coação em sua liberdade de LOCOMOÇÃO, por ilegalidade ou abuso de poder; 
LXIX - conceder-se-á MANDADO DE SEGURANÇA para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade 
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo 
menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 
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LXXI - conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável 
o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania 
e à cidadania (mais restrita qua a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão); 
LXXII - conceder-se-á HABEAS DATA – (bizu: caiu no CFSd 2017). 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
LXXIII - qualquer CIDADÃO é parte legítima para propor AÇÃO POPULAR que vise a anular ato lesivo ao 
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio 
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas 
judiciais e do ônus da sucumbência (mnemônico = ME MO PA); 
Bizu: Não confundir ação popular com ação civil pública – esta é proposta pelo Ministério 
Público em casos específicos e diferentes da ação popular que é proposta por qualquer CIDADÃO. 
Às vezes as provas trazem que a ação popular pode ser proposta por qualquer PESSOA, isso está 
errado, pois cidadão é diferente de pessoa. Cuidado com os termos e conceitos jurídicos, seu 
examinador gosta desses detalhes! 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica INTEGRAL e GRATUITA aos que comprovarem insuficiência de 
recursos - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo 
fixado na sentença - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
LXXVI - são GRATUITOS para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a certidão de óbito (morte); 
Bizu: lembrar que são os documentos de quando a pessoa nasce e morre 
Bizu: a extinção da punibilidade pela morte só será possível à vista da certidão de óbito (art. 62 CPP) 
LXXVII - são GRATUITAS as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários 
ao exercício da cidadania (bizu: ambas começam com “H”). 
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os 
meios que garantam a celeridade de sua tramitação - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); 
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm APLICAÇÃO IMEDIATA. 
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e 
dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja 
parte. 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre DIREITOS HUMANOS que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão 
EQUIVALENTES às emendas constitucionais (bizu: ser equivalente não quer dizer que são emendas 
constitucionais, apenas possuem igual valor). 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI) a cuja criação 
tenha manifestado adesão 
 
CAPÍTULO III - DA NACIONALIDADE 
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Art. 12. São BRASILEIROS: 
I - NATOS: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
NÃO estejam a serviço de seu país (bizu: ius solis); 
b) os nascidos no ESTRANGEIRO, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles ESTEJA 
a serviço da República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no ESTRANGEIRO de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
REGISTRADOS em repartição brasileira competente OU venham a RESIDIR na República Federativa 
do Brasil E OPTEM, em qualquer tempo, depois de atingida a MAIORIDADE, pela nacionalidade 
brasileira; 
(caiu no CFO 2015); (caiu no CFO 2019). 
Bizu: a primeira possibilidade basta um requisito apenas: registrar em repartição brasileira 
competentes. Já a segunda possibilidade exige 2 requisitos: vir residir no Brasil E optar pela 
nacionalidade brasileira a qualquer tempo após atingir maioridade. 
II - NATURALIZADOS: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de 
língua portuguesa apenas residência por UM ano ininterrupto e idoneidade moral (caiu no CFO 
2015). 
Bizu: esta é a chamada naturalização ordinária a qual é um ato discricionário da Administração 
Pública, podendo ou não ser concedida a naturalização da alínea “a”; 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais 
de QUINZE anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que REQUEIRAM a nacionalidade 
brasileira (caiu no CFO 2015); (caiu no CFO 2019); 
Bizu: esta é a chamada naturalização extraordinária a qual é um ato vinculado da 
Administração Pública, devendo ser concedida a naturalização da alínea “b”; 
§ 1º Aos PORTUGUESES com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de 
brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição§ 2º A lei NÃO poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados (regra), salvo (exceção) 
nos casos previstos nesta Constituição. Veja-os abaixo. (caiu no CFO 2019); 
§ 3º São PRIVATIVOS de BRASILEIRO NATO os cargos: (caiu no CFO 2018) 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da DEFESA 
Bizu: só o ministro DEFESA, os demais ministros NÃO entram. Pegadinha de prova: trocar 
DEFESA por justiça, economia, saúde, etc. 
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Bizu: para lembrar desta lista é só imaginar a linha sucessória do Presdiente da república, caso 
morra, impeachment ou tenha seu cargo vago. 
Mnemônico = MP3.com 
M inistro do STF 
P residente da República 
P residente da Câmara dos Deputados 
P residente do Senado Federal 
. 
C arreiras diplomáticas 
O ficiais dar Forças Armadas 
M inistro da Defesa 
§ 4º - Será declarada a PERDA da nacionalidade do brasileiro que: (caiu no CFO 2015); (caiu no CFO 
2019); 
I - tiver CANCELADA sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse 
nacional; 
II - ADQUIRIR outra nacionalidade, SALVO nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, 
como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis (bizu: 
imagine que para o brasileiro casar-se no estrangeiro exige-se naturalização); 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
§1º São SÍMBOLOS da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas o selo nacional. 
(Bizu: Mnemônico – BA.HI.A.S) 
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios. 
CAPÍTULO IV 
CAPÍTULO IV: DOS DIREITOS POLÍTICOS 
Art. 14. A SOBERANIA POPULAR será exercida pelo SUFRÁGIO UNIVERSAL (bizu: todos podem votar e ser 
votados, como regra) e pelo voto DIRETO e SECRETO, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, 
mediante: 
I – plebiscito (bizu: convocação do povo antes da criação da norma – “P” de prévio/antes); 
II – referendo (bizu: convocação do povo após a edição da norma); 
III - iniciativa popular (bizu: projeto de lei proposto pelos cidadãos – ex.: lei da ficha limpa). 
(Caiu no CFO 2018) 
§ 1º O alistamento eleitoral e o VOTO são (bizu: capacidade eleitoral ATIVA = direito de votar): 
I - obrigatórios para os maiores de DEZOITO anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de SETENTA anos (bizu: examinador costuma trocar por 60 ou 65 anos); 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
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§ 2º NÃO podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, 
os conscritos. 
§ 3º São condições de ELEGIBILIDADE, na forma da lei: (bizu: capacidade eleitoral PASSIVA = direito de 
ser votado): 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de (caiu no CFO 2018): 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
***§ 4º São INELEGÍVEIS os inalistáveis e os analfabetos 
Bizu: os analfabetos não podem ser votados/eleitos (capacidade eleitoral passiva), porém 
podem votar (capacidade eleitoral ativa), na modalidade facultativa. 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver 
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito 
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos ATÉ SEIS MESES antes do pleito. 
Bizu: os CHEFES do Poder EXECUTIVO, precisam renunciar o mandato até seis meses antes 
do pleito 
§ 7º São INELEGÍVEIS (bizu: não podem ser votados, capacidade eleitoral passiva), no território de jurisdição 
do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o SEGUNDO grau ou por adoção, do 
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os 
haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à 
reeleição. 
Bizu: são casos de NEPOTISMO, observe que diz respeito apenas ao Poder Executivo, para 
ser mais preciso, aos chefes do poder executivo – PR, Governadores e Prefeitos. 
§ 8º O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL, ATENDIDAS AS SEGUINTES CONDIÇÕES: 
I - se contar MENOS DE DEZ ANOS de serviço, deverá AFASTAR-SE da atividade; 
II - se contar MAIS DE DEZ ANOS de serviço, será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará 
automaticamente, no ATO DA DIPLOMAÇÃO, para a inatividade. 
(Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior). 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de 
proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do 
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. 
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de QUINZE dias contados da 
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
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§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma 
da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
Art. 15. É VEDADA a CASSAÇÃO de direitos políticos, cuja PERDA ou SUSPENSÃO só se dará nos casos: 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado (bizu: caso de perda dos direitos 
políticos); 
II - incapacidade civil absoluta (bizu: caso de suspensão dos direitos políticos); 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos (bizu: caso de suspensão dos 
direitos políticos); 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII (bizu: 
caso de perda dos direitos políticos); 
V - improbidade administrativa, nos termos do art.37,§ 4º (bizu: caso de suspensão dos direitos políticos) 
Art. 16. A lei que alterar o PROCESSO ELEITORAL entrará em vigor na data de sua PUBLICAÇÃO, não se 
aplicando à eleição que ocorra até UM ano da data de sua vigência. 
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TÍTULO 3: DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
 
CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, 
MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte: 
Bizu: talvez o ponto mais importante deste capítulo inteiro. Quero que compreenda e vá para 
prova com o art. 37 DECORADO! Mnemônico para os princípios EXPRESSOS da Administração 
Pública = L.I.M.P.E – um dos mais famosos entre os concurseiros. Ressalto que aplica-se à 
administração pública DIRETA e INDIRETA. 
I - os cargos, empregos e funções PÚBLICAS são acessíveis aos BRASILEIROS que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aosESTRANGEIROS, na forma da lei; 
Bizu: a princípio não estabelece diferença entre brasileiro nato ou naturalizado, porém, a lei faz 
essa distinção para cargos específicos. Exige-se, por exemplo, que para ser Oficial da PMMG é 
necessário ser brasileiro NATO, segundo o EMEMG. 
Veja o rol abaixo sobre os cargos que são PRIVATIVOS de brasileiro NATO, apenas: 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
Bizu: a forma mais fácil que encontrei para decorar foi pensar na linha de sucessão presidencial 
do Brasil, a preocupação do legislador é com a SOBERANIA do país. 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista 
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em COMISSÃO declarado em lei de LIVRE nomeação e 
exoneração – (bizu: caiu no CFSd 2017); 
Bizu: os cargos em comissão são atos discricionários da administração pública e não exigem 
apresentação dos motivos que levaram a investidura de determinada pessoa no cargo, emprego 
ou função. Porém, se o administrador indicar o motivo da investidura ou exoneração este deve 
ser verdadeiro e existente, sob pena de decretação de sua nulidade com base na Teoria dos 
Motivos Determinantes. 
III - o prazo de validade do concurso público será de até DOIS anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
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IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de 
provas ou de provas e títulos será convocado com PRIORIDADE sobre novos concursados para assumir cargo 
ou emprego, na carreira; 
V - as FUNÇÕES DE CONFIANÇA, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de CARGO EFETIVO, 
e os CARGOS EM COMISSÃO, a serem preenchidos por servidores de CARREIRA nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; 
Bizu: fique atento na diferença entre funções de confiança e cargos em comissão, ambos são de 
livre nomeação e exoneração (discricionário). Porém para funções de confiança o servidor precisa 
ocupar cargo efetivo, enquanto cargos em comissão exige apenas que o servidor seja de carreira. 
VI - é garantido ao servidor público CIVIL o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
Bizu: lembrar que militar não pode exercer o direito de greve nem sindicalização: 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e 
definirá os critérios de sua admissão; 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por TEMPO DETERMINADO para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser 
fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral 
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, 
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra 
espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer 
outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito 
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados 
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90,25%) do subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite 
aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos 
pagos pelo PODER EXECUTIVO; (Bizu: já caiu na PMMG) 
XIII - é VEDADA a VINCULAÇÃO ou EQUIPARAÇÃO de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público – (bizu: caiu no CFSd 2017); 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para 
fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o 
disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
 
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XVI - é VEDADA a ACUMULAÇÃO remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver 
COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
Bizu – MUITO IMPORTANTE: a regra é NÃO poder acumular cargos públicos, exceto para os 
citados acima, quando houver compatibilidade de horários. Ficar atento, pois teve alteração 
recente sobre os MILITARES dos ESTADOS e do DF: 
O ART. 42 SOFREU ALTERAÇÃO PELA EC 101 DE 2019 
Art. 42. […] § 3o Aplica-se aos MILITARES DOS ESTADOS, do Distrito Federal e dos Territórios 
o disposto no inciso XVI do art. 37 da CF/88. 
Observe abaixo as possibilidades de o militar DO ESTADO ou do DF CUMULAR cargos 
públicos: 
Cargo Público Militar Estadual Militar Federal 
Professor Pode acumular Não pode acumular 
Técnico ou Científico Pode acumular Não pode acumular 
Saúde Pode acumular Pode acumular 
 
XVII - a PROIBIÇÃO de ACUMULAR estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público; 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e 
jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 
XIX – somente por LEI ESPECÍFICA poderá ser CRIADA AUTARQUIA e AUTORIZADA A INSTITUIÇÃO DE 
EMPRESA PÚBLICA, DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E DE FUNDAÇÃO, cabendo à LEI 
COMPLEMENTAR, neste último caso, definir as áreas de sua atuação – (bizu: caiu no CFSd 2017); 
Bizu: esse inciso é de GRANDE importância. Resumindo, a LEI específica: 
1) CRIARÁ Autarquia e Fundação Pública De Direito Público; 
2) AUTORIZARÁ instituição de Empresa Pública (ex.: caixa econômica federal), Sociedade 
De Economia Mista (ex.: banco do brasil) e Fundação Pública De Direito Privado. 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas 
no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
mediante processo de LICITAÇÃO pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidasas condições efetivas da proposta, nos termos 
da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
Bizu: vale a leitura do art. 3 da lei 8.666 – lei de licitações: 
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“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da ISONOMIA, a seleção 
da PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional 
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da 
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao 
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” – um dos objetivos 
da licitação é aumentar a competição e proporcionar a materialização do interesse público. 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades 
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos 
prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento 
de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
§ 1º A PUBLICIDADE dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
EDUCATIVO, INFORMATIVO ou de ORIENTAÇÃO social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem PROMOÇÃO PESSOAL de autoridades ou servidores públicos. 
Bizu: pense nos prefeitos que colocam placas em obras públicas com intuito de atribuir àquela 
obra sua imagem pessoal com intuito de angariar mais votos – isso é proibido. 
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a NULIDADE do ato e a punição da autoridade 
responsável, nos termos da lei. 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando 
especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de 
serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado 
o disposto no art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou 
função na administração pública. 
§ 4º - Os ATOS DE IMPROBIDADE administrativa importarão a SUSPENSÃO dos direitos políticos, a PERDA 
da função pública, a INDISPONIBILIDADE dos bens e o RESSARCIMENTO ao erário, na forma e gradação 
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
Bizu: NÃO há cassação de direitos políticos, apenas perda ou suspensão, cuidado! Essa 
pegadinha é muito recorrente em concursos. Atos de improbidade são disciplinados em lei própria 
- LEI Nº 8.429/92. 
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que 
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa 
Bizu: a administração pública responde objetivamente pelo dano causado por seus servidores 
(responsabilidade civil objetitva = independe da demonstração de dolo ou culpa). Porém, a 
administração pública pode mover ação de regresso contra o servidor se ele tiver agido com 
dolo ou culpa (responsabilidade civil subjetiva = exige-se demonstração de dolo ou culpa do 
servidor na ação de regresso movida pela administração pública). A ação de regresso é 
imprescritível. 
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§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e 
indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
§ 8º A AUTONOMIA GERENCIAL, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e 
indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, 
que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre 
(Bizu: este artigo versa sobre os CONTRATOS DE GESTÃO os quais permitem mais eficiência e 
autonomia dentro da Administração Pública, na sua distribuição de competência): 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e 
responsabilidade dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal. 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas 
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 
142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste 
artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal 
fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio 
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto 
neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser READAPTADO para exercício de cargo cujas 
atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física 
ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade 
exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem. 
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou 
função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou 
o referido tempo de contribuição. 
§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus 
dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que 
extinga regime próprio de previdência social. 
 
Art. 38. Ao SERVIDOR PÚBLICO da administração DIRETA, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato ELETIVO, aplicam-se as seguintes disposições: 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens 
de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo 
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compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior (bizu: pode acumular a remuneração dos 2 
cargos se tiver compatibilidade de horário, se não tiver ele escolhe um ou outro); 
IV - em qualquer caso que exija o afastamentopara o exercício de mandato eletivo, seu tempo de 
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse 
regime, no ente federativo de origem. 
 
Seção III - DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO 
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
Bizu: não precisa nem dizer que é EXTREMAMENTE importante né??? 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com 
base na HIERARQUIA E DISCIPLINA, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
Bizu: quem compreender que as instituições militares (IMEs) são organizadas com base na 
hierarquia e disciplina todo o direito militar fica mais compreensível. 
§ 1º Aplicam-se aos MILITARES DOS ESTADOS, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser 
fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual 
específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos 
respectivos GOVERNADORES. 
Bizu: já caiu em prova policial perguntando qual era o nome dos militares no âmbito dos Estados 
e a resposta está justamente no § 1º acima: Resposta: Militares dos Estados. Outro ponto 
importante é que as patentes dos OFICIAIS são conferidas pelo GOVERNADOR 
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado 
em lei específica do respectivo ente estatal. 
§ 3º Aplica-se aos MILITARES DOS ESTADOS, do DISTRITO FEDERAL e dos TERRITÓRIOS o disposto no 
art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 
2019) 
Bizu: lembra que comentamos sobre a EC 101 de 2019? Veja ela aqui! Volte no art. 37 para 
lembrar da cumulação de cargos que agora estende-se aos militares dos estados. 
 
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TÍTULO IV: DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
 
Seção VII - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES 
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar: 
I - o Superior Tribunal Militar (STM); 
II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. 
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da 
República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, 
quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto 
mais elevado da carreira, e cinco dentre civis (Bizu: 3-4-3 + civis). 
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de 
trinta e cinco anos, sendo: 
I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional; 
II - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. 
Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os CRIMES MILITARES definidos em lei. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar. 
 
SEÇÃO VIII - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS 
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. 
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária 
de iniciativa do Tribunal de Justiça. 
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais 
ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. 
(IMPORTANTE!!!) ------------------------------------------------------------ 
§ 3º A lei ESTADUAL poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a JUSTIÇA MILITAR 
ESTADUAL, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo 
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja 
superior a VINTE MIL INTEGRANTES. 
§ 4º Compete à JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL processar e julgar os MILITARES DOS ESTADOS, nos crimes 
militares definidos em lei E as ações judiciais contra atos disciplinares militares, RESSALVADA a 
competência do JÚRI quando a vítima for CIVIL, cabendo ao TRIBUNAL COMPETENTE decidir sobre a 
perda do posto e da patente dos OFICIAIS e da graduação das PRAÇAS - (Bizu: caiu no CFSd 
QPPM/2017- Interior); 
Bizu: decore todos esses detalhes. O § 4º é a justificativa legal para a NÃO possibilidade de 
julgar civis na justiça militar estadual, pois o texto constitucional deixa expresso que serão apenas 
os “MILITARES DOS ESTADOS”. Além disso, compreender que a CF/88 só permite a perda do 
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posto e da patente dos oficiais e a graduação das praças por meio de decisão de TRIBUNAL 
COMPETENTE. 
§ 5º Compete aos JUÍZES DE DIREITO DO JUÍZO MILITAR processar e julgar, SINGULARMENTE, os crimes 
militares cometidos contra civis E as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao 
CONSELHO DE JUSTIÇA, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares 
(caiu no CFO 2015); 
Bizu: 
1. Juízes de Direito do Juízo Militar processam e julgam SINGULARMENTE: 
 a) crimes militares cometidos contra civis; 
 b) ações judiciais contra atos disciplinares militares. 
2. Conselho de Justiça (pode ser permanente, para as praças, ou especial, para os 
oficiais. Lembre-se de que o juiz de direito é quem preside o Conselho de Justiça): 
 a) processar e julgar os demais crimes militares, isto é, tem uma competência residual “aquilo 
 que sobra”. 
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de 
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. 
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da 
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e 
comunitários. 
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com 
competência exclusiva para questões agrárias. 
Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do 
litígio. 
 
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TÍTULO 5: DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS 
 
 
CAPÍTULO II - DAS FORÇAS ARMADAS 
Art. 142. As FORÇAS ARMADAS, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições 
nacionais PERMANENTES e REGULARES, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a 
autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à DEFESA DA PÁTRIA, à Garantia Dos 
Poderes Constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da LEI E DA ORDEM – (bizu: caiu no CFSd 
2017 Interior). 
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no 
emprego das Forças Armadas. 
§ 2º NÃO caberá HABEAS CORPUS em relação a punições disciplinares militares. 
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados MILITARES, aplicando-se-lhes, além das que vierem 
a ser fixadas em lei, as seguintes disposições - (bizu: caiu no CFSd/2019) 
Bizu: os militares estaduais, PMs, são chamados de Militares dos Estados, isso já caiu em 
provas da PMMG. 
I - as PATENTES (bizu: só oficial tem patente, pois praça tem graduação), com prerrogativas, direitos 
e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em PLENITUDE 
aos OFICIAIS da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativosos títulos e postos militares 
e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil PERMANENTE, 
ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a RESERVA, nos 
termos da lei; 
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil 
TEMPORÁRIA, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 
37, inciso XVI, alínea "c", ficará AGREGADO ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto 
permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas 
para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, 
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve (bizu: caiu no CFSd/2019) 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos – (bizu: caiu no 
CFSd 2017); 
VI - o OFICIAL só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato OU com ele 
incompatível, por decisão de TRIBUNAL MILITAR de caráter permanente, em tempo de paz, ou de 
TRIBUNAL ESPECIAL, em tempo de guerra; 
Bizu: muito cuidado com o art. 99 e 107 do CPM: pois possuem entendimento diverso: 
Art. 99: A perda e posto e patente resulta da condenação a pena privativa de liberdade por tempo 
superior a dois anos, e importa a perda das condecorações. A CF/88 exige decisão de Tribunal, 
já o CPM não, pois prevê perda automática do posto e patente para os oficiais que cometerem 
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crimes com PPL superior a 2 anos. Então o que fazer? É só prestar atenção no comando do 
examinador, se perguntar conforme a CF/88 responda com base nela. Por outro lado, se perguntar 
“conforme o CPM” responda o que está previsto nele. 
Art. 107. Salvo os casos dos arts. 99, 103 (perda de posto e patente), nº II, e 106, a imposição 
da pena acessória deve constar expressamente da sentença (ou seja, o caso do art. 103 NÃO 
precisa constar na sentença, pois teria, em tese, efeito automático, segundo o CPM). Porém, o 
que se aplica hoje em dia é a CF/88. Mas repito, responda conforme o comando do examinador. 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, 
por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; 
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, 
incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, 
inciso XVI, alínea "c” 
X - a LEI disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras 
condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as 
prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas 
atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. 
Bizu: caiu no CFSd 2017 em conjunto com o art. 42, § 1º da Constituição Federal de 
1988, revise-os. “(...) § 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 
40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as 
matérias do art. 142, § 3º, inciso X,sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos 
respectivos governadores”. 
Art. 143. O serviço militar é OBRIGATÓRIO nos termos da lei - (bizu: caiu no CFSd/2019) 
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir SERVIÇO ALTERNATIVO aos que, em tempo de 
PAZ, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença 
religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente 
militar (bizu: chamada também de escusa de consciência). 
§ 2º As MULHERES e os ECLESIÁSTICOS ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, 
porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir – (bizu: caiu no CFSd 2017); (bizu: caiu no CFSd/2019). 
Bizu: no caso de imperativo de consciência, fica a pessoa obrigada a prestar o serviço alternativo. 
Pois, caso negue a obrigação a todos imposta alegando escusa de consciência e também não 
preste o serviço alternativo ela fica sujeita a PERDA de direitos políticos segundo a doutrina 
majoritária. 
 
CAPÍTULO III - DA SEGURANÇA PÚBLICA - (IMPORTANTE!!!) 
Art. 144. A segurança pública, DEVER do Estado, DIREITO e RESPONSABILIDADE DE TODOS, é exercida 
para a preservação da ORDEM PÚBLICA e da INCOLUMIDADE DAS PESSOAS e do PATRIMÔNIO, através 
dos seguintes ÓRGÃOS 
Bizu: preste atenção na divisão de competências dos atores sociais “é responsabilidade de todos”, 
portanto, na sua redação, não jogue a culpa apenas no Estado. 
O art. 144 caiu no CFO 2015 – clique aqui para fazer a questão. 
Caiu no CFO 2016 - clique aqui para fazer a questão. 
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Caiu no CFO 2020 - clique aqui para fazer a questão. 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital (bizu: NÃO tem policia penal MUNICIPAL) 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações 
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo 
se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o 
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de 
competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
⚓Pontos de pegadinha de prova: 
a) instituída por LEI, é um órgão permanente e mantido pela UNIÃO 
b) ordem política e social / bens, serviços e interesses da UNIÃO ou entidades autárquicas e 
empresas públicas (bizu: não tem previsão expressa das sociedades de economia mista a qual, 
em regra, é julgada na justiça estadual, veja as súmulas do STJ e STF: 
Súmula 42 do STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas 
cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento. 
Súmula nº 556 do STF: É competente a justiça comum para julgar as causas em que é 
parte sociedade de economia mista); 
d) Repercussão INTERESTADUAL (envolva mais de um Estado) ou INTERNACIONAL / repressão 
uniforme (tráfico de drogas e organizações criminosas exigem muito isso). 
e) contrabando = mercadoria proibida / descaminho = mercadoria permitida, porém com 
importação fora dos trâmites legais; 
Bizu: não confundir a Polícia Federal com a Policia Civil que também é judiciária naquelas 
situações residuais (que não forem de competência da União). 
§ 2º A POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado 
em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento OSTENSIVO das RODOVIAS FEDERAIS - (Bizu: 
caiu no CFSd QPPM/2017- Interior). 
§ 3º A POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado 
em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo dasferrovias federais. 
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§ 4º Às POLÍCIAS CIVIS, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência 
da União, as funções de polícia JUDICIÁRIA e a apuração de infrações penais, EXCETO AS MILITARES - 
(bizu: caiu no CFSd/2019). 
Bizu: quem apura as infrações penais militares é a própria Polícia Militar e Corpo de Bombeiros 
Militar os quais exercem função de polícia judiciária militar. 
§ 5º Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia OSTENSIVA E a preservação da ORDEM PÚBLICA; aos 
CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades 
de DEFESA CIVIL - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior); (bizu: caiu no CFSd/2019) 
Bizu: 
Polícias Militares: polícia ostensiva + preservação da ordem pública (bizu: função preventiva). 
Corpos de Bombeiros Militares: execução de atividades de DEFESA CIVIL 
§ 5º-A. Às POLÍCIAS PENAIS, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que 
pertencem, cabe a segurança dos ESTABELECIMENTOS PENAIS. 
§ 6º As POLÍCIAS MILITARES e os CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES, forças AUXILIARES e RESERVA 
do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos 
GOVERNADORES dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios - (bizu: caiu no CFSd/2019). 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de 
maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º Os MUNICÍPIOS poderão constituir GUARDAS MUNICIPAIS destinadas à proteção de seus BENS, 
SERVIÇOS e INSTALAÇÕES, conforme dispuser a lei (bizu: não tem expresso o termo pessoas) - (bizu: caiu 
no CFSd/2019). 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma 
do § 4º do art. 39. 
§ 10. A SEGURANÇA VIÁRIA, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e 
do seu patrimônio nas vias públicas: 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de TRÂNSITO, além de outras atividades previstas 
em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou 
entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
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DIREITO PENAL 
 
1º Imputabilidade Penal 
2º Penas Privativas de liberdade (espécies, regimes, progressão) 
3º Homicídio 
4º Crimes Contra a Administração Pública 
5º Concurso de Pessoas 
6º Concurso de crimes 
7º Excludentes de Ilicitude 
8º Crimes Contra o Patrimônio (principalmente do Furto (arts. 155 e 156 do CP) 
9º Peculato 
 
 
TÍTULO I: APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
ANTERIORIDADE DA LEI - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior): 
 Art. 1º - Não há CRIME sem LEI anterior que o defina. Não há PENA sem prévia cominação legal. 
Bizu: no art. 1º está previsto o princípio da LEGALIDADE que se subdivide em dois outros 
princípios: o princípio da anterioridade penal e o princípio da reserva legal. 
LEI PENAL NO TEMPO 
 Art. 2º - NINGUÉM pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em 
virtude dela a execução e os EFEITOS PENAIS da sentença condenatória (bizu: abolitio criminis. Pegadinha: 
seu examinador vai trocar “efeitos penais” por “efeitos civis”, isso já caiu na PMMG). 
 Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, 
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- 
Interior). 
Lei EXCEPCIONAL ou TEMPORÁRIA 
 Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 
TEMPO DO CRIME - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior) 
 Art. 4º - Considera-se praticado o crime NO MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSÃO, ainda que outro seja o 
momento do resultado. 
Bizu: O Código Penal adota a teoria da ATIVIDADE, isto é, o crime será considerado praticado 
APENAS no momento da ação ou omissão, pouco importando o momento do resultado. 
 
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A LEI PENAL NO ESPAÇO 
TERRITORIALIDADE (é a REGRA no Código Penal - CP) 
 Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, 
ao crime cometido no território nacional. 
 § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e 
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem 
como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- 
Interior). 
 § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações 
ESTRANGEIRAS de propriedade PRIVADA, achando-se aquelas (aeronaves) em pouso no território nacional ou 
em voo no espaço aéreo correspondente, e estas (embarcações) em porto ou mar territorial do Brasil. 
 
LUGAR DO CRIME - (Teoria da UBIQUIDADE) 
 Art. 6º - Considera-se praticado o crime no LUGAR em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em 
parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
Bizu: lugar do crime para o Código Penal Comum utiliza a teoria da UBIQUIDADE (o lugar do 
crime será tanto o da ação ou omissão quanto onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado. 
Bizu: LU.TA = Lugar do crime – UBIQUIDADE // Tempo do crime – ATIVIDADE 
Bizu: DIFERENTE do CPM o qual adota a teoria MISTA e considera a teoria da atividade para 
os crimes omissivos e a teoria da ubiquidade para os crimes comissivos – ler o art. 6º do CPM 
para lembrar. 
Extraterritorialidade - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior) 
 Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
Bizu: DIFERENTE DO CPM, pois a extraterritorialidade é EXCEÇÃO no CP e regra no CPM, leia 
o art. 7 do CPM para compreender as diferenças. 
I - os crimes: (Extraterritorialidade INCONDICIONADA) 
 a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
 b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, 
de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
 c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
 d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
II - os crimes: (Extraterritorialidade CONDIOCIONADA – ver § 2º) 
 a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
 b) praticados por brasileiro; 
 c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em 
território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
 § 1º - Nos casos do inciso I (extraterritorialidade INCONDICIONADA), o agente é punido segundo 
a lei brasileira, AINDA QUE absolvido ou condenado no estrangeiro. 
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 § 2º - Nos casos do inciso II (extraterritorialidade CONDICIONADA), a aplicação da lei brasileira 
depende do concurso das seguintes condições: 
 a) entrar o agente no território nacional; 
 b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
 d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a

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