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INTRODUÇÃO
A gametogênese é o processo pelo qual células precursoras bipotentes
passam para formar células germinativas, os gametas femininos e masculinos
(ovócito e espermatozóide, respectivamente). Durante este processo, as células
passam por processos de mitose, para aumentar a quantidade de células idênticas,
e de meiose, na qual as células passarão a ser haploides, permitindo assim uma
constância de geração em geração, já que ao unir o ovócito ao espermatozóide, a
célula resultante será diploide. Além disso, a meiose permite uma variabilidade
genética por meio do crossing-over que ocorre durante a prófase I.
Contudo, o processo de gametogênese para produção de células
germinativas masculinas é a espermatogênese e para produção de células
germinativas femininas é a ovogênese.
ESPERMATOGÊNESE
A espermatogênese, que ocorre nos túbulos seminíferos (fig. 1 e 2) dos
testículos, é o processo de formação dos espermatozóides a partir das
espermatogônias, células precursoras masculinas.
O processo inicia quando as espermatogônias do tipo A se dividem
mitoticamente, formando espermatogônias do tipo A e do tipo B, as primeiras
continuarão a se dividir por mitose e as do tipo B se transformarão em
espermatócitos primários (fig. 02), que são as maiores células germinativas
encontradas nos túbulos seminíferos, estes, por sua vez, entrarão na primeira
divisão meiótica (reducional), a qual durará 24 dias. Após isso, dois espermatócitos
secundários haploides serão resultado desse processo, estes realizarão a segunda
divisão meiótica (equacional), que durará cerca de 8 horas, resultando em quatro
espermátides (fig.02), também haploides, que passarão pelo processo de
espermiogênese para se diferenciar em espermatozoides maduros.
Durante a espermiogênese, ocorre a condensação do material cromossômico
e reorganização do citoplasma das espermátides. O complexo de golgi se condensa,
formando, na região mais apical do núcleo, o acrossomo, cheio de enzimas que
atuarão durante a fecundação. Os centríolos se organizam na outra extremidade e
as mitocôndrias vão para peça intermediária do flagelo. O núcleo se alonga e
achata-se, o excesso de citoplasma é liberado e fagocitado pelas células de Sertoli.
Por fim, as espermátides se desprendem umas das outras e o cada espermatozoide
apresentará em sua estrutura uma cabeça, onde está o núcleo, junto com o
acrossomo; um colo, onde estão os centríolos; e o flagelo, dividido em peça
intermediária, peça principal e peça terminal.
Além disso, duas importantes células também contribuem para este processo:
células de Leydig (fig. 01) e células de Sertoli (fig. 02). As células de Leydig ficam
entre os túbulos seminíferos, nos interstícios dos testículos e são responsáveis por
produzir testosterona, estimuladas pelo LH (hormônio luteinizante), hormônio que
atua no desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos e no desenvolvimento de
características sexuais secundárias. As células de Sertoli têm formato piramidal e
suas bases estão aderidas no epitélio dos túbulos seminíferos. Estas células
fornecem suporte, proteção e nutrição às células da espermatogênese, além de
fornecer uma barreira hematotesticular, secretar ABP (proteína ligante de
andrógeno) e fagocitar corpos residuais, como restos citoplasmáticos liberados na
espermiogênese.
Figura 01. Corte do interior dos testículos com diversos túbulos seminíferos
entre eles células de Leydig. Entre os túbulos seminíferos há tecido
conjuntivo frouxo e no lúmen dos túbulos seminíferos é possível observar
principalmente os flagelos dos espermatozóides. A lâmina apresentada estava
com objetiva 10x.
Figura 02. Lâmina com apenas um túbulo seminífero e algumas células de
Leydig na porção superior. Na região da lâmina basal, encontramos células de
Sertoli, que possuem um formato piramidal. Na parte mais basal, também se
encontram as espermatogônias, que apresenta um núcleo bastante visível. Os
espermátocitos primários estão mais distante da região basal e núcleo mais
claro. As espermátides aparecem em formato alongado e os flagelos dos
espermatozóides estão voltados para o centro, com a cabeça encrustada entre
as células. Pelo fato de a meiose II ocorrer rapidamente, dificilmente é
encontrado espermatócitos secundários em microscopia. A lâmina
apresentada estava com objetiva 40x
OVOGÊNESE
É chamado de ovogênese o processo em que as ovogônias passam por
diversas modificações e são transformadas em ovócitos maduros. A ovogênese tem
início durante o desenvolvimento embrionário, passando por mudanças antes do
nascimento, estando completados até a puberdade e prossegue até a menopausa.
Todas as ovogônias (células precursoras dos gametas femininos) se modificam em
ovócitos primários antes da criança nascer, no início da vida fetal elas passam por
mitose e multiplicam-se, portanto antes do nascimento param de se proliferar, cresce
e se torna os ovócitos primários. Os ovócitos primários, consequentemente entram
em divisão meiótica ainda antes do embrião nascer, mas param na prófase I e essa
divisão só é retomada a partir do início da puberdade.
Na região cortical dos ovários, ainda no período fetal, surgem os folículos
primordiais, os quais os ovócitos estão envoltos por uma camada de células
foliculares pavimentosas. De acordo com o crescimento do ovário durante a
puberdade, as células foliculares se dividem por mitose formando uma camada
única de células cúbicas, denominadas de folículo primário unilaminar, neste
período o ovócito secreta glicoproteínas que formarão a zona pelúcida. Logo após
ocorre o que chamamos de folículo primário multilaminar, isto é, quando ocorre a
proliferação das células foliculares e continuam dando origem a uma camada
estratificada, há também a formação dos grânulos corticais.
Quando o ovócito continua em crescimento, ocorrendo a proliferação das
células foliculares e originando a zona granulosa, denominamos esse processo de
folículo secundário. No mesmo, os folículos crescem e algumas cavidades com
certa quantidade de líquido folicular começa a acumular entre as células foliculares,
essas cavidades, se organizando e dando origem ao antro folicular. Uma porção de
células foliculares se unem fixando-se à camada granulosa e ao ovócito, para que
este não fique solto no citoplasma, é o chamado Cumullus Oophorus. O ovócito
está circundado também por uma camada de células foliculares, constituindo assim
a corona radiata.
Durante essas modificações também ocorre a mudança do estroma localizado
ao redor do folículo, para formar as tecas foliculares que possui duas camadas:
teca interna, teca externa. A primeira secreta estrogênio, estimulada pelo LH
(hormônio luteinizante) e a segunda é composta por células musculares lisas e fibras
colágenas que ajudarão a contrair o folículo na ovulação.
A formação do folículo terciário é caracterizado pelo surgimento de
cavidades cheias de líquido e pela proliferação de camadas de mais células
foliculares. Ao longo do tempo, estas cavidades vão aumentando de dimensão até
que forme uma única cavidade, a cavidade folicular ou antro folicular. O folículo
terciário continua a aumentar de tamanho a medida que o antro aumenta e surge o
folículo maduro ou folículo de Graaf, que está pronto para ser ovulado.
Durante a maturação do ovócito primário, ocorre o térmilnuo doa divisão I da
meiose, formando células de tamanhos diferentes, sendo uma delas grande,
chamada de ovócito secundário; e a outra pequena, chamada de corpúsculo polar
I ou primeiro corpo polar, que se degenera logo após a sua formação.
O ovócito secundário inicia a segunda fase da meiose, mas para na metáfase
II, ocorrendo então o que chamamos de ovulação, na qual o ovócito secundário será
liberado no ovário, junto com a corona radiata e a zona pelúcida, e encaminhado
para a tuba uterina. Esse ovócito secundário que foi liberado é chamado de óvulo, e
a sua meiose se completará somente se houver fecundação do óvulo pelo
espermatozóide. Caso não ocorra fecundaçãoo óvulo é liberao pelo canal vaginal,
ocorrendo assim a menstruação.
Figura 03. Lâmina do ovário com vários folículos em diferentes estágios. No lado
esquerdo da lâmina aparecem vários folículos primordiais, cujas células que
envolvem o ovócito são pavimentosas. Também podemos encontrar dois folículos
primários unilaminar, cujas células foliculares são cúbicas e ainda encontramos
folículos primários multilaminar, que possuem camadas de células foliculares ou
estrato granuloso.
REFERÊNCIAS
CARLSON, Bruce M. Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. 5. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
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