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Glicólise • Glicose: em solução aquosa predomina a forma cíclia (mais -D-glicose). • A glicose entra na célula por difusão facilitada -> transportador GLUT. • Quanto maior o Km, menor a afinidade com a glicose – precisa de muita glicose para o transportador atingir sua velocidade máxima. Ex. GLUT2. • Quanto menor o Km, maior a afinidade com a glicose – o transportador trabalha quase sempre na sua Vmáx. Ex. GLUT1 e GLUT3. GLUT 1 Km -> funciona bem mesmo na hipoglicemia. Presente em eritrócitos e células endoteliais da barreira hematoencefálica. o Células dependentes quase exclusivamente da glicose. GLUT 2 Km e alta capacidade de transporte. Só é funcional quando há hiperglicemia – logo depois da refeição. Presen em células que precisam receber glicose quando ela está em concentração elevada. o Hepatócitos (p/ glicogênio) e células α-pancreáticas (sensores de glicose). INSULINA: leva a uma maior captação de glicose nos músculos estriados e no tecido adiposo. o GLUT2 -> glicose -> ATP -> insulina. GLUT 4 Presente em vesículas intracelulares – depende de insulina. Atua na hiperglicemia – são estocados em vesículas dentro da célular e só saem quando há sinalização da insulina. Presentes nas células muscular e adiposa. Glicólise Oxidação da glicose por via glicolítica glicose + 2ADP + 2Pi + 2NAD+ --> 2piruvato + 2ATP + 2H2O + 2NADH + 2H+ FASE PREPARATÓRIA 1. Hexoquinase › Fosforila a glicose a glicose-6-fosfato. › Impede que a glicose seja redirecionada para fora da célula. › É uma reação irreversível: ΔG<0. 2. Fosfoglicose Isomerase › Converte a glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato. › Isomerização – troca da dupla ligação do C1 para o C2 -> de aldeído vira cetona. › Reação em equilíbrio. 3. PFK-1 – Fosfofrutoquinase-1 › Converte frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato. › Há gasto de um ATP. › Reação irreversível: ΔG<0. 4. Aldolase › Cliva a frutose-6-fosfato em duas triosesfosfato. › Dihidroxicetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato -> são interconvertíveis. › Apenas a gliceraldeído-3-fosfato continua na via. › Reação desfavorável: ΔG>0. 5. Triose Fosfato Isomerase › Converte a dihidroxicetona fosfato em gliceraldeído-3-fosfato. › Reação desfavorável: ΔG>0. Final da Fase Preparatória: 2 moléculas de gliceraldeído-3-fosfato FASE DE PAGAMENTO Conversão oxidativa do gliceraldeído-3-fosfato em piruvato. [NADH + 2ATP e H2O] x2 6. Gliceraldeído-3-fosfato Desidrogenase › Oxida a gliceraldeído-3-fosfato (GAP) em 1,3-bifosfoglicerato (1,3-BPG). › Reduz o NAD+ -> forma a molécula de NADH. 7. Fosfoglicerato Quinase › Transfere o grupo fosforil ( energia) do grupo carboxila da 1,3-BPG para um ADP. › Forma um ATP e 3-fosfoglicerato. › Relação muito favorável, se acopla com a reação 6, para ambas serem favoráveis. 8. Fosfoglicerato Mutase › Converte 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato. › Reação em equilíbrio. 9. Enolase › Converte 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato. › É uma reação de desidratação -> sai uma molécula de água. › O fosfoenolpiruvato tem um alto potencial de transferência de fosfato. 10. Piruvato Cinase › Transfere um grupo fosforil da fosfoenolpiruvato para o ADP. › Reação irreversível: ΔG<0. piruvato inicial <---------------------> piruvato (forma enólica) tautomerização (forma cetônica) Intermediários gerados nas etapas 6 e 9 Têm um alto potencial de transferência de grupo fosfato. Produzem ATP por fosforilação ao nível de substrato. Destinos do Piruvato • Anaerobiose – fermentação lática e fermentação alcoólica. • Aerobiose – 1ª etapa da respiração celular. Regulação da Via Glicolítica • Para manter a homeostasia – regula alterando a atividade de uma enzima ou a quantidade de enzimas. • Os controles são transcricionais, traducionais e pós-traducionais. • Além disso pode haver degradação proteica – ubiquitina e proteassomos. Tipos de Modulação da Atividade Enzimática Concentração de substrato. Inibição alostérica. Modificação covalente (fosforilação e desfosforilação). Ligação de uma proteína reguladora. Sequestro de uma enzima por uma organela. Pontos de Regulação Reações irreversíveis da via – etapas 1, 3 e 10. Essas enzimas são os pontos de regulação da via. 1. Hexoquinase (HK) › Glicose + ATP --> glicose-6-fosfato + ADP + H+. › Baixo Km -> está sempre em sua Vmáx (isoformas I, II e III). › Acúmulo de glicose-6-fosfato inibe sua atuação – retroinibição alostérica pelo produto. › HK IV – fica no núcleo de células -pancreáticas e hepatócitos. o Tem um Km maior (menor afinidade com a glicose). 3. PFK-1 – Fosfofrutoquinase-1 › Enzima chave para o controle da via. › Mecanismos para modulação da sua atividade: indução da expressão gênica ( número de enzimas); modulação covalente e regulação alostérica por efetores. › Inibição: ATP. › Estímulo: AMP e ADP - taxa de consumo de glicose. › citrato – indica a lipogênese, mais glicose entrando. › Frutose-2,6-bifosfato -> modulador alostérico positivo mais potente da via. o F26BP – mostra que há muita frutose-6-fosfato. 10. Piruvato Cinase › Isoforma L (fígado) e isoforma M (músculo). › Ativação: frutose-1,6-bifosfato. › Inibição: ATP, alanina. › Isoforma L – inativada quando fosforilada – glucagon estimula. Regulação Transcricional • Insulina: níveis de expressão de ptns associadas à via glicolítica. níveis de expressão de ptns associadas à via gliconeogênica.
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