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Material Completo - Marcílio Ferreira

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2 
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
CONCEITO 
 
• Estado 
• Governo 
• Administração Pública 
 
ELEMENTOS DO ESTADO: 
 
POVO - Vínculo/pertencimento do indivíduo a um determinado Estado. 
TERRITÓRIO - Espaço onde o povo está reunido. 
GOVERNO SOBERANO - Elemento formador do Estado. 
 
PODERES: 
 
• Legislativo 
• Executivo 
• Judiciário 
 
 Art. 2º da Constituição Federal: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, 
o Executivo e o Judiciário.” 
 
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS 
 
 
 
1. (Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
A respeito dos elementos do Estado, assinale a opção correta. 
 
A) Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado. 
B) O Estado é um ente despersonalizado. 
C) São elementos do Estado o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo. 
D) Os elementos do Estado podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista. 
E) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são elementos do Estado brasileiro. 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
• Sentido formal 
• Sentido material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
• Conceito 
• Ciência da Administração 
 
2. (Banca: CESPE Órgão: TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
O direito administrativo é: 
 
A) um ramo estanque do direito, formado e consolidado cientificamente. 
B) um ramo do direito proximamente relacionado ao direito constitucional e possui interfaces com os direitos 
processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial. 
C) um sub-ramo do direito público, ao qual está subordinado. 
D) um conjunto esparso de normas que, por possuir características próprias, deve ser considerado de maneira 
dissociada das demais regras e princípios. 
E) um sistema de regras e princípios restritos à regulação interna das relações jurídicas entre agentes públicos e 
órgãos do Estado. 
 
CODIFICAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
FONTES: 
 
• Lei 
• Jurisprudência 
• Doutrina 
• Costumes 
• Princípios gerais do Direito 
• Tratados Internacionais 
 
INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
• Desigualdade jurídica entre a Administração e os administradores; 
• Presunção de legitimidade dos atos da Administração; 
• Necessidade de poderes discricionários para a Administração atender ao interesse público; 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 
CONCEITO: 
 
PRINCÍPIO E REGRA 
 
• PRINCÍPIOS EXPRESSOS 
• PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS 
 
PRINCÍPIOS EXPRESSOS 
 
 ART. 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 “A administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [..]”. 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
ART. 37, CAPUT, DA CF 
• Só pode fazer o que a lei autoriza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ART. 5º, II DA CF 
Art. 5º [...] 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
 
• Critérios objetivos nas decisões. Ex: 
a) Concurso e Licitação 
b) Vedação ao nepotismo (SV 13-STF) 
c) Publicidade impessoal (CF, art. 37, § 1º) 
 
• SV 13-STF: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, [...] para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a 
Constituição Federal.” 
 
• CF, Art. 37, § 1º: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá 
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. 
 
3. (Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Em importante julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, foi considerada inconstitucional lei 
que destinava verbas públicas para o custeio de evento cultural tipicamente privado, sem amparo jurídico-
administrativo. Assim, entendeu a Corte Suprema tratar-se de favorecimento a seguimento social 
determinado, incompatível com o interesse público e com princípios que norteiam a atuação 
administrativa, especificamente, o princípio da: 
 
A) presunção de legitimidade restrita. 
B) motivação. 
C) impessoalidade. 
D) continuidade dos serviços públicos. 
E) publicidade. 
 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 
ART. 37, CAPUT DA CF/88 
 
 ART. 2º, p. único, IV DA LEI 9784/99 
 [...] 
 IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 
Enseja: 
• RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (Art. 37, §4 da c/c Lei 8.429/92). 
• AÇÃO POPULAR 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 
• Fundamentos: 
a) CF, art. 37, caput e § 3º, II 
b) Art. 5, XIV 
c) Art. 5, XXXIII 
d) Lei 12.527 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Art. 5, XXXIII: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de 
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas 
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”; 
 
 Lei 12.527: 
 “Art. 24 [...] § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista 
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 
 I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
 II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
 III - reservada: 5 (cinco) anos.”; 
 
• Art. 5, LXXII da Constituição Federal: 
Conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
• Art. 7, da lei 9.507/97 – Anotação. 
 
4. (Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário – Administrativa) 
Em importante julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, considerou a Suprema Corte, em 
síntese, que no julgamento de impeachment do Presidente da República, todas as votações devem ser 
abertas, de modo a permitir maior transparência, controle dos representantes e legitimação do processo. 
Trata-se, especificamente, de observância ao princípio da: 
 
A) publicidade. 
B) proporcionalidade restrita. 
C) supremacia do interesse privado. 
D) presunção de legitimidade. 
E) motivação. 
 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
 
• Fundamentos: 
Art. 37, Caput da CF 
Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, IX. 
 
• Art. 41, §1º, III, da CF: São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público. [...] 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada 
ampla defesa. 
 
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS 
 
• Supremacia do interesse público 
• Indisponibilidade do interesse público 
• Autotutela 
• Finalidade 
• Motivação 
• Segurança jurídica 
• Igualdade 
• Proporcionalidade e razoabilidade 
• Continuidade do serviço público 
 
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA 
 
 ART. 53 DA LEI 9.784/99 A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de 
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
 
 
 
 
 
 
 
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SÚMULA 473 – STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de víciosque os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. 
 
ANULAÇÃO – Controle de legalidade 
REVOGAÇÃO – Controle de mérito 
 
 Art. 49, lei 8.666/93: 
 “A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões 
de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para 
justificar tal conduta [...]” 
 
RAZOABILIDADE/PROPORCIONALIDADE 
 
 Art. 2º da Lei 9784/99 - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público e eficiência. 
 Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 
 VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida 
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; 
 
Decorrência do devido processo legal: 
 Art. 5º inciso LIV da Constituição Federal 
 [...] 
 LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
 
• ADEQUAÇÃO 
• NECESSIDADE 
• PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO 
 
5. (Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Analista Judiciário - Área Administrativa) 
O princípio da razoabilidade: 
 
A) se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser considerado aceitável, e sua inobservância resulta em vício 
do ato administrativo. 
B) incide apenas sobre a função administrativa do Estado. 
C) é autônomo em relação aos princípios da legalidade e da finalidade. 
D) comporta significado unívoco, a despeito de sua amplitude, sendo sua observação pelo administrador algo 
simples. 
E) pode servir de fundamento para a atuação do Poder Judiciário quanto ao mérito administrativo. 
 
6. (Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Analista Judiciário - Área Administrativa) 
A respeito dos princípios da administração pública, assinale a opção correta. 
 
A) Decorre do princípio da hierarquia uma série de prerrogativas para a administração, aplicando-se esse 
princípio, inclusive, às funções legislativa e judicial. 
B) Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante institutos como 
a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas. 
C) O princípio do controle ou tutela autoriza a administração a realizar controle dos seus atos, podendo anular os 
ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de decisão do Poder Judiciário. 
D) Dado o princípio da autotutela, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por ela instituída, com o 
objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais. 
E) Em decorrência do princípio da publicidade, a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de 
direito de suas decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
• Regime jurídico administrativo 
• Uso e abuso de poder 
• Discricionariedade e vinculação 
• Discricionariedade x Arbitrariedade 
• Controle judicial 
 
7. (Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
“Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito público 
que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus 
fins. O poder ____________________ é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, 
entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse 
público.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 
 
A) de polícia 
B) hierárquico 
C) discricionário 
D) regulamentar 
 
• Poder Regulamentar 
• Regulamento Executivo x Autônomo 
 
 [CF/88] 
 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] 
 IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel 
execução; 
 
 [CF/88] 
 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] 
 VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
 a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem 
criação ou extinção de órgãos públicos; 
 b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
 
 [CF/88] 
 Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] 
 V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de 
delegação legislativa; 
 
8. (Banca: CESPE Órgão: TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Determinada agência reguladora, atuando em sua esfera de atribuições, editou ato normativo de apurada 
complexidade técnica com vistas a elucidar conceitos legais e regular determinado segmento de 
atividades consideradas estratégicas e de interesse público. 
 
Nessa situação hipotética, a atuação da agência configurou exercício do poder: 
 
A) de polícia. 
B) regulamentar. 
C) discricionário. 
D) disciplinar. 
E) hierárquico. 
 
• Poder Hierárquico (= SUBORDINAÇÃO) 
• Hierarquia interna (Pessoa Jurídica) 
• Avocação x Delegação 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
 
 [Lei 9.784/99] 
 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como 
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. 
 
 Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
 I - a edição de atos de caráter normativo; 
 II - a decisão de recursos administrativos; 
 III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
 Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação 
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
 
Lei 9.784/99: Art. 14 [...] § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta 
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. 
 
Súmula 510-STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o 
mandado de segurança ou a medida judicial. 
 
• Poder Disciplinar (= SANÇÃO) 
• Vínculo de natureza especial 
• Contraditório e ampla defesa 
 
 [CTN] 
 Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando 
direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público 
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício 
de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou 
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
• Ciclos/Fases do poder de polícia: 
a) Ordem 
b) Consentimento 
c) Fiscalização 
d) Sanção 
 
• Características do Poder de Polícia: 
a) Discricionariedade 
b) Coercibilidade 
c) Autoexecutoriedade 
 
9. (Banca: FCC Órgão: TRE-RR - Analista Judiciário – Administrativa) 
Claudio, fiscal do Procon de Roraima, ao receber denúncia anônima acerca de irregularidades em 
restaurante, comparece ao local e apreende gêneros alimentícios impróprios para o consumo, por estarem 
deteriorados. A postura adotada concerne a uma das características do poder de polícia, qual seja, 
 
A) discricionariedade. 
B) inexigibilidade. 
C) consensualidade. 
D) normatividade. 
E) autoexecutoriedade. 
 
• Prescrição do Poder de Polícia: 
 [Lei 9.873/99] 
 Art. 1o Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no 
exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do 
ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. 
 [...] 
 
 
 
 
 
 
 
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 § 1o Incidea prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de 
julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, 
sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. 
 § 2o Quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime, a prescrição reger-se-á 
pelo prazo previsto na lei penal. 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
• Estrutura da Administração Pública 
• Autoridade x Órgão x Entidade 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 [Lei 9.784/99] 
 Art. 1o, § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: 
 I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da 
Administração indireta; 
 II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; 
 
PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE PÚBLICA 
 
• Centralização x Descentralização 
• Concentração x Desconcentração 
 
ESPÉCIES DE DESCENTRALIZAÇÃO 
 
• OUTORGA 
• DELEGAÇÃO 
 
10. (Banca: IBFC Órgão: TRE-AM - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A) Desconcentração é fenômeno da distribuição interna de plexos de competências decisórias, agrupadas em 
unidades individualizadas. 
B) Hierarquia é o vínculo de autoridade que une órgãos e agentes, através de escalões sucessivos numa relação 
de autoridade de superior a inferior. 
C) Pela descentralização, embora existam dois entes personalizados, persiste o vínculo hierárquico entre a 
Administração Central e a pessoa estatal descentralizada. 
D) A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originariamente tem a titulação sobre 
certa atividade e outra que à qual foi atribuído o seu desempenho. 
 
DECRETO LEI 200/67 – RECEPCIONADO COMO LEI ORDINÁRIA 
 
• Regras aplicadas pela União que se estendem aos outros entes 
 
PRINCÍPIOS INERENTES À ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
Decreto lei 200/67: 
I - Planejamento. 
II - Coordenação. 
III - Descentralização. 
IV - Delegação de Competência. 
V - Controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
 
• UNIÃO 
• ESTADO 
• DISTRITO FEDERAL 
• MUNICÍPIO 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
• Autarquias; 
• Fundações 
• Empresas Públicas; 
• Sociedades de Economia Mista. 
 
ENTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
 
• Personalidade Jurídica 
• Criação - Lei específica 
 - Cria: Autarquias 
 - Autoriza: Demais entes 
• Finalidade Pública 
• Controle 
 
ENTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
 [CF/88] 
 Art. 37 [...] XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir 
as áreas de sua atuação; 
 
11. (Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-MG - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Acerca da organização da Administração Pública estruturada na Constituição da República de 1988, é 
correto afirmar que: 
 
A) na organização administrativa brasileira, há uma divisão vertical e hierárquica entre os entes federal, distrital, 
estadual e municipal. 
B) não obstante ter o chefe do Poder Executivo a direção superior da Administração Pública, somente lei 
específica pode criar autarquias. 
C) dentro do sistema federativo criado pela Constituição da República de 1988, União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios são entes dotados de soberania. 
D) dentro da capacidade de autogoverno, o chefe do Poder Executivo de cada ente pode decidir pela 
descentralização do poder, através da criação de órgãos públicos. 
E) os órgãos públicos, criados como mecanismo de desconcentração administrativa, possuem personalidade 
jurídica própria, apesar de subordinar-se à Administração central. 
 
AUTARQUIAS 
 
• Decreto-lei 200/67 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para 
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão 
administrativa e financeira descentralizada. 
 
• Regime Jurídico 
• Autarquias Profissionais 
• Agências Reguladoras 
 
 
 
 
 
 
 
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• Agências Executivas 
 
12. (Banca: CESPE Órgão: TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
As entidades autônomas integrantes da administração indireta que atuam em setores estratégicos da 
atividade econômica, zelando pelo desempenho das pessoas jurídicas e por sua consonância com os fins 
almejados pelo interesse público e pelo governo são denominadas: 
 
A) agências autárquicas executivas. 
B) serviços sociais autônomos. 
C) agências autárquicas reguladoras. 
D) empresas públicas. 
E) sociedades de economia mista. 
 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
 
• Decreto-lei 200/67 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada 
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos 
ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos 
de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 
 
• NATUREZA JURÍDICA 
 - Fundações Públicas de Direito Público 
 - Fundações Públicas de Direito Privado 
 
EMPRESAS ESTATAIS 
 
 Lei 200/67 + Art. 3º da Lei 13303/16 
 Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação 
autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, 
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 
 
EMPRESAS PUBLICAS X SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 
 
 
PREVISÃO CONSTITUCIONAL 
 
• Constituição Federal: 
 Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo 
Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse 
coletivo, conforme definidos em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
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REGIME JURÍDICO DAS EMPRESAS ESTATAIS 
• Criação e Extinção 
• Controle 
• Responsabilidade Civil (Art. 37 §6º DA CF.) 
• Bens Das Empresas Estatais 
• Privilégios Processuais 
• Regime Pessoal 
• Regime Tributário 
• Licitações e Contratos 
 
13. (Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário – Administrativa) 
Considere que uma sociedade de economia mista controlada pela União, que atua na área de 
processamento de dados, pretenda oferecer seus serviços ao mercado privado, com vistas a ampliar suas 
receitas para além dos recursos obtidos com a prestação dos serviços à Administração pública. Referida 
entidade: 
 
A) dado o regime de direito público a que se submete, está imune à tributação sobre a prestação dos serviços aos 
privados. 
B) sujeita-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas inclusive no que diz respeito às obrigações 
tributárias. 
C) passará a caracterizar-se como uma empresa com fins lucrativos, perdendo a imunidade tributária. 
D) perde a prerrogativa de ser contratada pela Administração com dispensa de licitação, caso a atuação 
caracterize regime de competição no mercado. 
E) passará do regime de direito público ao de direito privado, mantida, contudo, a obrigatoriedade de observância 
dos princípios aplicáveis à Administração pública. 
 
ÓRGÃO PÚBLICOS 
 
 Lei 9784/99, art.1º [...] 
 § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: 
 I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da 
Administração indireta; 
 
Criação e extinção de órgãos públicos: Mediante lei. 
 
Exceção: Art. 84, VI da Constituição Federal: 
“Compete privativamente ao Presidente da República: 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação 
ou extinçãode órgãos públicos;” 
 
Súmula 525-STJ: “A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, 
somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ÓRGÃOS 
 
• Quanto à hierarquia: 
a) Independentes; 
b) Autônomos; 
c) Superiores; e 
d) Subalternos. 
 
• Quanto à atuação Funcional: 
a) Singular; 
b) Colegiado. 
 
• Quanto à estrutura: 
a) Simples; 
 
 
 
 
 
 
 
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b) Compostos. 
• Quanto às funções: 
a) Ativos; 
b) Consultivos; 
c) De controle; 
 
• Quanto à atuação: 
a) Central; 
b) Local. 
 
14. (Banca: FCC Órgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Considere a seguinte assertiva: 
 
A Câmara dos Deputados classifica-se, quanto à posição estatal, como órgão independente. Isto porque, 
dentre outras características, não possui qualquer subordinação hierárquica ou funcional, estando sujeita 
apenas a controle constitucional. 
 
A assertiva em questão está: 
 
A) correta, pois trata-se de órgão independente e autônomo, expressões sinônimas quanto à classificação dos 
órgãos públicos. 
B) incorreta, pois não se trata de órgão independente e sim autônomo. 
C) correta, pois trata-se de órgão independente, estando a fundamentação também correta. 
D) incorreta, pois embora seja órgão independente, ele está sujeito à subordinação hierárquica e funcional. 
E) incorreta, pois trata-se de órgão autônomo e sujeito à subordinação hierárquica e funcional. 
 
15. (Banca: FCC Órgão: TRE-AP - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Quanto aos órgãos públicos é INCORRETO afirmar que: 
 
A) os órgãos simples ou unitários são dotados de um único centro de competência ou atribuições. 
B) os órgãos públicos são centros de competência dotados de personalidade jurídica própria, sendo responsáveis 
exclusivos por suas ações e omissões. 
C) os Ministérios, na área federal, são considerados órgãos compostos, uma vez que possuem em sua estrutura 
outros órgãos públicos. 
D) o Tribunal Superior Eleitoral, de acordo com sua posição na estrutura estatal, é um órgão independente, posto 
que possui origem constitucional. 
E) os colegiados são os órgãos que decidem e agem pela manifestação de vontade da maioria de seus membros. 
 
ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR 
 
[ESPÉCIES] 
• ENTIDADES DO SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO 
• ENTIDADE DE APOIO 
• ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) 
• ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL POR INTERESSE PÚBLICO (OSCIP) 
• ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (OSC) 
 
SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO (SISTEMA “S”) 
SESI – SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA 
SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO 
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL 
SENAR – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL 
 
ENTIDADE DE APOIO 
• Atuam ao lado de hospitais e Universidades 
• Executam atividades não exclusivas de estado 
• Constituição: Sob forma de fundações, associações e cooperativas 
 
 
 
 
 
 
 
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ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - LEI 9.637/98 
 Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, 
sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento 
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos 
nesta Lei. 
 
CONTRATO DE GESTÃO OS 
 Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder 
Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para 
fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o. 
 
16. (Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Os contratos de gestão realizados entre a Administração e as denominadas Organizações Sociais: 
 
A) não caracterizam convênio administrativo, não se sujeitando, pois, à fiscalização e controle por parte do 
Tribunal de Contas. 
B) são sempre passíveis de fiscalização e controle pelo Tribunal de Contas. 
C) podem ser celebrados com dispensa de licitação, em função de autorização legal específica, não estando 
sujeitos, nessa hipótese, ao controle e fiscalização pelo Tribunal de Contas. 
D) sujeitam-se ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas, exceto quando tenham por objeto a 
gestão de serviço público não-exclusivo. 
E) são equiparados a convênio administrativo, quando celebrados com entidades com finalidade lucrativa, 
sujeitando-se, apenas em tal hipótese, ao controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas. 
 
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP) - LEI 9.790/99 
 Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas 
de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, 
no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos 
instituídos por esta Lei. 
 
TERMO DE PARCERIA OSCIP 
 Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o 
Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado 
à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse 
público previstas no art. 3o desta Lei. 
 
17. (Banca: FGV Órgão: TJ-BA - Analista Judiciário - Administração – Reaplicação) 
A Lei nº 9.790/99 surgiu para disciplinar as entidades que denominou de OSCIP, instituindo-se um novo 
regime de parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada. Essa Lei foi elaborada com o principal 
objetivo de fortalecer o Terceiro Setor, que constitui hoje uma orientação estratégica em virtude da sua 
capacidade de: 
 
A) definir as cláusulas necessárias do protocolo de intenções, como a denominação, a finalidade, o prazo de 
duração, a sede, a identificação dos entes da Federação consorciados etc.; 
B) melhorar a distribuição dos bens ou serviços, através da descentralização territorial, além de garantir qualidade 
uniforme de um produto ou serviço, com marca e método já experimentados e aprovados; 
C) qualificar as organizações voltadas para um círculo restrito de sócios ou que estão ou deveriam estar voltadas 
a outras legislações, como as instituições religiosas ou aquelas voltadas para a disseminação de credos, cultos, 
práticas e visões devocionais e confessionais; 
D) gerar projetos, assumir responsabilidades, empreender iniciativas e mobilizar pessoas e recursos necessários 
ao desenvolvimento social do país; 
E) formalizar a parceria entre entidade privada e Poder Público através de contrato de gestão, além de exigir a 
participação de agentes do Poder Público na estrutura da entidade. 
 
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL - LEI 13.019/14 
 Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da 
sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e 
 
 
 
 
 
 
 
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recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho 
inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação. 
 
TERMO DE COLABORAÇÃO OSC 
 Art. 2: [...] VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias 
estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades 
de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos 
financeiros; 
 VIII - termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela 
administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse públicoe recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos 
financeiros; 
 VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas 
pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse 
público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros; 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
FATO: Acontecimento 
ATO: Manifestação de vontade 
ATOS JURÍDICOS - Atos que possuem efeitos jurídicos. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
X 
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
• Atos Privados 
• Atos Materiais 
• Atos Administrativos 
 
CONCEITO DE ATO ADMINISTRATIVO 
ATOS PRATICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU POR QUEM LHE FAÇA AS VEZES, NO 
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA, SOB REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. 
 
ATOS VINCULADOS 
• Vinculados à lei, não há subjetividade da Administração. 
 
ATOS DISCRICIONÁRIOS 
• Conveniência e oportunidade. A Administração tem a possibilidade de apreciar qual a melhor solução legal 
diante do caso concreto. 
 
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
• Competência 
• Finalidade 
• Forma 
• Motivo 
• Objeto 
 
COMPETÊNCIA (imposição de atuação) 
 
• Delegação 
Lei 9784/99 - Art. 11, 12 e 14, §1º e §2º 
 
• Avocação 
Lei 9784/99 - Art.15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FINALIDADE 
 
• Genérica 
• Específica 
 - Tredestinação lícita 
 
FORMA 
 
EXTERIORIZAÇÃO DO ATO 
• Solenidade 
• Instrumentalidade das formas 
 
MOTIVO 
• Razões de fato e de Direito 
• Motivo x Motivação 
 
 Lei 9.784/99 
 Art. 2º “Princípio da motivação” 
art. 50 “Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos [...]” 
 
OBJETO 
• Lícito 
• Possível 
• Determinado 
 
18. (Banca: FGV - Órgão: TJ-AL - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Pelo princípio da motivação, o Administrador Público deve motivar as suas decisões, expondo os 
fundamentos de fato e de direito que embasaram a prática daquele ato administrativo. Quando o agente 
público motiva seu ato mediante declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, 
informações, decisões ou propostas, como parte integrante do ato, de acordo com a jurisprudência e com 
a Lei Federal nº 9.784/99, sua conduta é: 
 
A) ilícita, devendo o ato ser invalidado porque o ordenamento jurídico exige motivação expressa e idônea 
específica para cada ato administrativo; 
B) ilícita, devendo o ato ser revogado porque o ordenamento jurídico exige motivação legítima, expressa e idônea 
para cada ato administrativo; 
C) ilícita, devendo o ato ser invalidado por ofensa aos princípios da administração pública da legalidade, da 
transparência e da finalidade; 
D) lícita, pois é possível a utilização da motivação aliunde dos atos administrativos, quando a motivação do ato 
remete a de ato anterior que embasa sua edição; 
E) lícita, pois a exigência de fundamentação não recai no campo da validade do ato administrativo, e sim no de 
sua eficácia, cabendo sua convalidação, com posterior complementação da motivação. 
 
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
• Presunção de legitimidade 
• Exigibilidade 
• Imperatividade 
• Tipicidade 
• (Auto)Executoriedade 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
• Grau de liberdade (vinculados e discricionários) 
• Formação (simples, complexos ou compostos) 
• Destinatários (gerais ou individuais) 
 
 
 
 
 
 
 
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• Objeto (atos de império, de expediente ou atos de gestão) 
• Estrutura (concretos ou abstratos) 
• Efeitos (constitutivos e declaratórios) 
• Resultados na esfera jurídica (ampliativos ou restritivos) 
• Alcance (internos ou externos) 
 
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
• Atos Normativos 
• Atos Ordinatórios 
• Atos Negociais 
• Atos Enunciativos 
• Atos Punitivos 
 
ESPÉCIES DE ATOS NORMATIVOS 
 
- Regulamento 
 Regulamentos Executivos (art. 5º, II da CF.) 
 Regulamentos Autônomos (art. 84, IV e VI da CF.) 
- Aviso 
- Instrução Normativa 
- Regimento 
- Deliberações 
- Resolução 
 
ESPÉCIES DE ATOS ORDINATÓRIOS 
 
- Portaria 
- Circular 
- Ordem e Serviço 
- Despacho 
- Memorando 
- Ofício 
 
ESPÉCIES DE ATOS NEGOCIAIS 
 
- Autorização 
 Uso de bem público 
 Autorização de Polícia 
- Permissão 
- Licença 
- Admissão 
- Aprovação 
- Homologação 
 
ESPÉCIES DE ATOS ENUNCIATIVOS 
 
- Atestado 
- Certidão 
- Apostila ou averbação 
- Parecer 
 Normativos 
 Técnicos 
 
ESPÉCIES DE ATOS PUNITIVOS 
 
Aplicação de sanções: 
- Poder de polícia disciplinar 
 
 
 
 
 
 
 
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- Poder de polícia repressivo 
 
19. (Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Assinale a opção correta acerca das espécies de ato administrativo. 
 
A) Permissão é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração faculta ao particular a execução do 
serviço público ou a utilização privativa de bem público. 
B) Autorização é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração faculta ao particular o exercício de 
uma atividade. 
C) Aprovação é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração pública reconhece a legalidade de um 
ato jurídico apenas a posteriori. 
D) Homologação é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração pública exerce o controle a 
priori do ato administrativo. 
E) Licença é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração reconhece ao particular o direito à 
prestação de um serviço público. 
 
FASES DE CONSTITUIÇÃO 
 
• Perfeição 
• Validade 
• Eficácia 
 
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
• Natural 
• Renúncia 
• Desaparecimento da pessoa ou coisa sobre a qual o ato recai 
• Retirada 
 - Anulação 
 - Convalidação 
 - Revogação 
 - Cassação 
 - Caducidade 
 - Contraposição 
 
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO 
 
• Lei 9.784 
 “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode 
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
 
• Súmula 473-STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial” 
 
• Súmula 346-STF: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.” 
 
• Lei 9.784 
“Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os 
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”. 
 
20. (Banca: FCC - Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Fabio, servidor público federal e chefe de determinada repartição, concedeu licença a seu subordinado 
Gilmar, pelo período de um mês, para tratar de interesses particulares. No último dia da licença em curso, 
Fabio decide revogá-la por razões de conveniência e oportunidade. A propósito dos fatos, é correto 
afirmar que a revogação: 
 
A) não é possível, pois o ato já exauriu seus efeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
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B) não é possível, pois apenas o superior de Fabio poderia assim o fazer. 
C) é possível, em razão da discricionariedade administrativa e da possibilidade de ocorrer com efeitos ex tunc. 
D) não é possível, pois somente caberia o instituto da revogação se houvesse algum vício no ato administrativo. 
E) é possível, desde que haja a concordância expressa de Gilmar. 
 
21. (Banca: CESPE Órgão: TRE-PE - Analista Judiciário - Área Judiciária) 
Um servidor público praticou um ato administrativo para cuja prática ele é incompetente. Tal ato não era 
de competência exclusiva. 
 
Nessa situação, o ato praticado será: 
 
A) inexistente. 
B) irregular. 
C) válido. 
D) nulo. 
E) anulável. 
 
CONVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
“Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretaremlesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os 
atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.”(Lei 9.784/99) 
 
22. (Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário – Área Judiciária) 
Melinda, servidora pública, praticou ato administrativo com vício de competência. Cumpre salientar que a 
hipótese não trata de competência outorgada com exclusividade pela lei, mas o ato administrativo 
competia a servidor público diverso. Em razão do ocorrido, determinado particular impugnou 
expressamente o ato em razão do vício de competência. Nesse caso, o ato: 
 
A) não comporta convalidação, pois o vício narrado não admite tal instituto. 
B) comporta convalidação que, na hipótese, dar-se-á com efeitos ex tunc. 
C) não comporta convalidação, em razão da impugnação feita pelo particular. 
D) comporta convalidação que, na hipótese, dar-se-á com efeitos ex nunc. 
E) comporta exclusivamente a aplicação do instituto da revogação, com efeitos ex tunc. 
 
DECADÊNCIA DO ATO ADMINISTRATIVO 
 “Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para 
os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”(Lei 
9.784/99) 
 “[...] § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do 
primeiro pagamento. 
 § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe 
impugnação à validade do ato.”(Lei 9.784/99) 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
 
• Teoria da Irresponsabilidade do Estado 
 
• Teorias privatistas 
a) Teoria dos atos de império de de gestão 
b) Teoria da culpa civil 
 
• Teorias publicistas 
a) Teoria do risco administrativo 
b) Teoria da culpa anônima ou culpa do serviço 
c) Teoria do risco integral 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 Art. 37,§ 6º da CF: 
 “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa.” 
No mesmo sentido: Art. 43 do Código Civil 
 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
 
• CONDUTA 
• DANO 
• NEXO DE CAUSALIDADE 
 
EXCLUDENTES OU ATENUANTES 
 
• Caso fortuito 
• Força maior 
• Culpa exclusiva da vítima 
• Culpa de terceiros 
• Culpa concorrente 
 
23. (Banca: PUC-PR Órgão: TJ-MS - Analista Judiciário - Área Meio) 
Marcos Repolho, servidor público do Estado de Mato Grosso do Sul, dirigindo o carro oficial, envolve-se 
em um acidente de trânsito, colidindo com o veículo que era conduzido e de propriedade de Zé das 
Couves. Infelizmente Marcos Repolho não viu que o sinaleiro estava vermelho e avançou no cruzamento, 
acertando a lateral do veículo de Zé das Couves. Diante dos conhecimentos de responsabilidade do 
Estado, assinale a alternativa CORRETA. 
 
A) Se a ação de indenização for ajuizada por Zé das Couves diretamente contra Marcos Repolho, o conteúdo da 
demanda estará vinculado à responsabilidade objetiva. 
B) Se a ação de indenização for ajuizada por Zé das Couves contra o Estado de Mato Grosso do Sul, o conteúdo 
da demanda estará vinculado à responsabilidade objetiva. 
C) Se a ação ajuizada por Zé das Couves contra o Estado de Mato Grosso do Sul for procedente, ele poderá 
ajuizar ação de regresso contra o servidor Marcos Repolho e o conteúdo dessa demanda estará vinculado à 
responsabilidade objetiva. 
D) Se a ação de indenização for ajuizada por Zé das Couves contra o Estado de Mato Grosso do Sul, o conteúdo 
da demanda estará vinculado à responsabilidade subjetiva. 
E) O prazo para que Zé das Couves ajuíze ação de indenização contra o Estado de Mato Grosso do Sul é de 04 
(quatro) anos. 
 
24. (Banca: CESPE Órgão: TRE-GO - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Rafael, agente público, chocou o veículo que dirigia, de propriedade do ente ao qual é vinculado, com 
veículo particular dirigido por Paulo, causando-lhe danos materiais. 
 
Acerca dessa situação hipotética, julgue o seguintes item. 
 
A responsabilidade da administração pode ser afastada caso fique comprovada a culpa exclusiva de Paulo e pode 
ser atenuada em caso de culpa concorrente. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
TEORIAS PUBLICISTAS 
 
• Teoria do Risco Administrativo 
 
• Teoria da Culpa Anônima (ou do Serviço) 
*Teoria do risco suscitado ou assumido 
 
 
 
 
 
 
 
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• Teoria do Risco Integral 
 
25. (Banca: CESPE Órgão: TRE-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa – Específicos) 
Com referência à responsabilidade civil do Estado, julgue os itens que se seguem. 
 
A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessária a comprovação da 
negligência na atuação estatal, ou seja, a prova da omissão do Estado, em que pese o dever legalmente imposto 
de agir, além do dano e do nexo causal entre ambos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
26. (Banca: CESPE Órgão: TRE-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa – Específicos) 
Com referência à responsabilidade civil do Estado, julgue os itens que se seguem. 
 
A responsabilidade civil do Estado no caso de morte de pessoa custodiada é subjetiva. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
RESPONSABILIDADE POR ATOS JURISDICIONAIS E ATOS LEGISLATIVOS 
 
QUESTÕES PROCESSUAIS 
 
• Prazo prescricional 
• Ajuizamento da ação em litisconsórcio passivo (teoria da dupla garantia) 
• Denunciação da lide 
 
27. (Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
“Considere que Marvim, servidor efetivo do Tribunal Regional Eleitoral, no exercício de suas funções na 1ª 
Zona Eleitoral do Município do Rio de Janeiro, tenha agredido fisicamente um eleitor.” Baseado na teoria 
da responsabilidade civil do estado, o advogado do eleitor deverá propor ação de indenização contra: 
 
A) a União, somente. 
B) o Estado do Rio de Janeiro, somente. 
C) o Tribunal Regional Eleitoral e a Zona Eleitoral. 
D) o Município do Rio de Janeiro e a Zona Eleitoral. 
 
 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 Decreto Lei 200/1967 
 Art. 6º, V 
 “As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: 
 [...] 
 V - Controle 
 Art. 103-B e art. 130-A da Constituição Federal 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
• Quanto à natureza do órgão controlador 
a) Controle legislativo 
b) Administrativo 
c) Judicial 
 
• Quanto à extensão do controle 
a) Interno 
b) Externo 
 
 
 
 
 
 
 
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• Quanto ao âmbito de atuação 
a) Por subordinação 
b) Por vinculação 
 
• Quanto à natureza 
a) De legalidade 
b) De mérito 
 
• Quanto ao momento de exercício 
a) Prévio 
b) Concomitante 
c) Posterior 
 
• Quanto à iniciativa 
a) Controle de ofício 
b) Controle provocado 
 
CONTROLE ADMINISTRATIVO 
• Exercício do poder de autotutela 
• Controle hierárquico x Supervisão ministerial 
 
28. (Banca: CESPE Órgão: TRE-MS - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Assinale a opção correta com relação aos controles da administração pública. 
 
A) O controle judicial dos atos da administração não é apenas de legalidade, mas recai sempre sobre o mérito 
administrativo. 
B) O controle por subordinação é o exercido dentro da mesma administração, permitindo-se ao órgão de 
graduação superior fiscalizar órgão de menor hierarquia. 
C) Não pode o secretário estadual controlar a legalidade de ação administrativa praticada por autoridade estadual 
que tenha agido em desconformidade com norma jurídica válida, por ser tal competência privativa do Poder 
Judiciário. 
D) O controle administrativo é exercido apenas pelo Poder Executivo e objetiva fiscalizar ou rever condutas 
internas, sob os aspectos de conveniência e oportunidade para a administração. 
E) O controle legislativo não pode ser exercido sobre os entes integrantes da administraçãoindireta. 
 
CONTROLE LEGISLATIVO 
 
• Controle Direto x Tribunal de Contas 
 [CF/88] Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de 
Contas da União, ao qual compete: [...] 
 
 Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] 
 V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de 
delegação legislativa; 
 
 [CF/88] 
 Art. 71. [...] 
 I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá 
ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
 [...] 
 § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, 
de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
 § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas 
previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29. (Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Considere duas situações hipotéticas: I. o Congresso Nacional decide apurar a legalidade de ato 
administrativo praticado pelo presidente de autarquia federal; II. o Congresso Nacional anulou ato 
normativo do Poder Executivo que exorbitou do poder regulamentar. No que concerne ao controle 
legislativo, especificamente ao controle político exercido pelo Poder Legislativo sobre a Administração 
pública, 
 
A) ambas as hipóteses estão corretas. 
B) ambas as hipóteses estão incorretas, pois extrapolam os limites do controle legislativo exercido sobre os atos 
da Administração pública. 
C) está correta apenas a primeira hipótese; no item II, cabe ao Congresso tão somente sustar atos normativos do 
Executivo que exorbitem do poder regulamentar. 
D) está correta apenas a segunda hipótese; no item I, compete exclusivamente ao Congresso Nacional fiscalizar e 
controlar, diretamente, ou por qualquer das Casas, os atos do Poder Executivo, não abrangendo, no entanto, a 
administração indireta. 
E) ambas as hipóteses estão incorretas, pois foram citadas atribuições exclusivas do Senado Federal no exercício 
do controle legislativo. 
 
30. (Banca: FCC Órgão: TRE-SP - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo e interno. O controle exercido pelo 
Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, 
 
A) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração pública, não sendo exercido, contudo, antes da 
celebração dos referidos instrumentos. 
B) inclui a análise dos editais de licitação publicados, permitindo a modificação da redação daqueles instrumentos, 
especialmente no que se refere à habilitação, a fim de preservar a igualdade entre os participantes do certame. 
C) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela Administração pública quando, instada a revogá-los 
ou anulá- los, não o fizer no prazo fixado. 
D) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas, quando a Administração pública não sanar os vícios 
indicados pelo mesmo. 
E) permite a sindicância das licitações realizadas pela Administração direta e indireta, com a anulação de editais e 
contratos deles decorrentes sempre que houver vício de legalidade insanável. 
 
CONTROLE JUDICIAL 
• Princípio da inafastabilidade de jurisdição: 
Art. 5 [...] XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
 
• Exceções: 
a) Direito desportivo (art. 217, § 1º) 
b) Habeas data (Súmula 2-STJ) 
c) Reclamação contra ato administrativo (Lei 11.417, art. 7º, § 1º) 
 
EXEMPLOS DE AÇÕES JUDICIAIS 
• Mandado de Segurança 
• Mandado de Injunção 
• Ação Popular 
• Ação Civil Pública 
• Habeas Data 
• Entre outros... 
 
31. (Banca: FGV Órgão: TJ-PI - Analista Judiciário - Analista Administrativo) 
Em matéria de controle da Administração Pública, o controle externo dos atos praticados pelo Poder 
Executivo por parte do Poder Judiciário: 
 
A) se restringe à analise da legalidade dos atos, eis que ao Poder Judiciário, em regra, é vedada a análise do 
mérito dos atos administrativos; 
 
 
 
 
 
 
 
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B) abrange o controle de legalidade e de mérito dos atos administrativos, podendo o Judiciário, em regra, 
respectivamente, anular os ilegais e revogar os inoportunos ou inconvenientes; 
C) abrange o controle de legalidade e de mérito dos atos administrativos, podendo o Judiciário, respectivamente, 
anular os inoportunos ou inconvenientes e revogar os ilegais; 
D) se restringe à analise do mérito dos atos, eis que ao Poder Judiciário, em regra, é vedada a análise da 
legalidade formal dos atos administrativos; 
E) é o mais amplo possível, cabendo ao Judiciário, em última instância, analisar o acerto da discricionariedade 
administrativa e da legalidade formal dos atos, em respeito ao princípio da inafastabilidade do controle 
jurisdicional. 
 
LICITAÇÃO E CONTRATOS 
 
LICITAÇÃO 
 
• CONCEITO: 
 
 Art. 37, XXI, da CRFB: Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a 
todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições 
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e 
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 
 Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, 
sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 
• COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR 
 CF/88: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXVII - Normas gerais de licitação e 
contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e 
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
 
NORMAS SOBRE LICITAÇÃO E CONTRATOS 
• Lei 8.666/93 
• Decreto 7.892 (SRP) 
• Lei 10.520/02 
• Decreto 10.024/19 (Pregão) 
• Lei 8.987/95 
• Lei 11.079/04 
• Lei 12.231/10 
• Decreto 6.170/2007 
• Portaria Interministerial nº 507, de 24 de Novembro de 2011 
 
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS 
 Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da 
proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e 
será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, 
da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento 
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TIPOS DE LICITAÇÃO 
 
 Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo 
convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato 
convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição 
pelos licitantes e pelos órgãos de controle. 
 § 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: 
 [...] 
 I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração 
determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou 
convite e ofertar o menor preço; 
 II - a de melhor técnica; 
 III - a de técnica e preço. 
 IV – a de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. 
 
 Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamentepara 
serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, 
fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração 
de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. 
 
CASOS DE EMPATE 
 
 Art. 3º [...] § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, 
sucessivamente, aos bens e serviços: 
 I – Revogado; 
 II - produzidos no País; 
 III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
 IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no 
País. 
 V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei 
para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade 
previstas na legislação. 
 
 Art. 45 [...] § 2o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 
3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes 
serão convocados, vedado qualquer outro processo. 
 
 Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as 
microempresas e empresas de pequeno porte. 
 
 
 
 
 
 
 
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 § 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e 
empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem 
classificada. 
 § 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e 
empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem 
classificada. 
 § 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1o deste artigo será de até 5% (cinco 
por cento) superior ao melhor preço. 
 
 Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate, proceder-se-á da 
seguinte forma: 
 I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço 
inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto 
licitado; 
 
OBRIGAÇÃO DE LICITAR 
 
 Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, 
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos 
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista 
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÃO 
 
• EMPRESAS ESTATAIS: art. 173, 1º, III da CF – criação de uma lei específica para reger a licitação dessas 
empresas. 
 
 Lei 13.303/16 – Trata do Estatuto das empresas estatais, inclusive, regulamentando novo procedimento 
licitatório para essas entidades. 
 
• CONSELHOS DE CLASSES 
• CONVÊNIOS 
 
INTERVALO MÍNIMO 
 
 Art. 21, [...] §2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: 
 I - quarenta e cinco dias para: 
 a) concurso; 
 b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a 
licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço“ 
 II - trinta dias para: 
 a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior; 
 b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 
 
 Art. 21, §2º [...] 
 III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou 
leilão; 
 IV - cinco dias úteis para convite. 
*PREGÃO: 8 dias úteis 
 
COMISSÃO 
 
 Art. 51. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as 
propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, 
sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da 
Administração responsáveis pela licitação. 
 
 
 
 
 
 
 
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 [...] 
 § 1o No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e 
em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela 
autoridade competente. 
 [...] 
 § 3o Os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela 
Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada 
na reunião em que tiver sido tomada a decisão. 
 § 4o A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a 
recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subseqüente. 
 § 5o No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de 
reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não. 
*Leilão (Decreto 21.981): Leiloeiro 
**Pregão (Lei 10.520): Pregoeiro 
 
MODALIDADES LICITATÓRIAS 
 
• Concorrência 
• Tomada De Preços 
• Convite 
• Concurso 
• Leilão 
• Pregão 
 
Definidas em razão do valor do contrato: 
• Concorrência 
• Tomada De Preços 
• Convite 
 
Definidas em razão do objeto a ser contratado: 
• Concurso 
• Leilão 
• Pregão 
 
CONCORRÊNCIA 
 Art. 22 [...] § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de 
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução 
de seu objeto. 
 
CRITÉRIOS: VALOR E NATUREZA DO OBJETO 
 
• VALORES ALTOS (Lei 8.666, art. 23) 
Obras e serviços de engenharia acima de R$3.300.000,00. 
Bens e serviços, não incluso engenharia, acima de R$1.430.000,00. 
 
• NATUREZA DO OBJETO 
Independentemente do valor do negócio, a concorrência se faz necessária na celebração de determinados 
contratos, em razão da importância conferida a essas avenças. Vejamos: 
 
- Alienação ou aquisição de imóveis pela Administração Pública 
- Contrato de concessão de serviço público 
- Concessão de direito real de uso 
- Contratos de obra celebrados por meio de empreitada integral 
- Licitação Internacional 
 
 Art. 23 [...] § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, 
tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito 
real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a 
 
 
 
 
 
 
 
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tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, 
quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. 
 
TOMADA DE PREÇOS 
 
 Art. 22 [...] § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados 
ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 
 
CRITÉRIOS: VALOR 
 
• VALORES INTERMEDIÁRIOS 
 
Obras e serviços de engenharia acima até 
R$ 3.300.000,00. 
 
Bens e serviços, não incluso engenharia, até 
R$ 1.430.000,00. 
 
CONVITE 
 
 Art. 23 [...] § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, 
cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual 
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório eo estenderá aos demais cadastrados na 
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas 
da apresentação das propostas. 
 [...] 
 § 6o Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo 
convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, 
enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações. 
 
CRITÉRIOS: VALOR 
 
• VALORES BAIXOS 
 
Obras e serviços de engenharia acima até 
R$ 330.000,00. 
 
Bens e serviços, não incluso engenharia, até 
R$ 176.000,00. 
 
VEDAÇÃO AO FRACIONAMENTO P/ FRAUDE 
 
 Art. 23 [...] § 5o É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para 
parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local 
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o 
caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas 
de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela 
do executor da obra ou serviço. 
 
DIFERENCIAÇÃO NOS CONSÓRCIOS 
 
 Art. 23 [...] § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste 
artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCURSO 
 
 Art. 23 [...] § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho 
técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme 
critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e 
cinco) dias. 
 
CRITÉRIOS: OBJETO 
• Trabalho técnico, científico ou artístico 
• Ex: art. 13 da Lei 8.666 
 
LEILÃO 
 
 Art. 23 [...] § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis 
inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de 
bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
CRITÉRIOS: OBJETO 
• Alienação de bens imóveis adquiridos por decisão judicial ou dação em pagamento (art. 19) 
• Alienação de bens móveis inservíveis, apreendidos e penhorados pelo Poder Público 
• Alienação de bens móveis do acervo da Administração Público desafetados que não ultrapassam R$ 
1.430.000,00, 
 
PREGÃO (LEI 10.520) 
 
 Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, 
que será regida por esta Lei. 
 Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos 
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações 
usuais no mercado. 
 
ASPECTOS DO PREGÃO 
• Comissão (art. 3º, IV) 
• Tipo de licitação menor preço (art. 4º, X) 
• Pregão eletrônico (Art. 2º, § 1º) 
• Intervalo mínimo de 8 dias úteis (art. 4º, V) 
• Inversão das fases de habilitação e julgamento (art. 4º, VII ao XVIII) 
• Lances sucessivos (art. 4º, VIII) 
• Inversão das fases de adjudicação e homologação (art. 4º, XXI) 
• Recurso administrativo único (art. 4º, XVIII) 
• Penalidade específica (art. 7º) 
• Prazo de validade da proposta (art. 6º) 
• Ausência de garantia (art. 5º, I) 
 
PROCEDIMENTO LICITATÓRIO 
(Algumas regras) 
 
• FASE INTERNA DA LICITAÇÃO: 
➢ Exposição de motivos da contratação, 
➢ Declaração de adequação orçamentária (LC 101/00), 
➢ Projeto básico 
➢ Audiência pública 
➢ Elaboração do Edital e da minuta de contrato 
➢ Aprovação pela consultoria jurídica; 
➢ Etc, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
 
 
Lei 8.666 
 Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou 
sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo 
licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com 
antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a 
antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade 
da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os 
interessados. 
 
• FASE EXTERNA DA LICITAÇÃO: 
➢ Instrumento convocatório 
➢ Habilitação 
➢ Classificação 
➢ Homologação 
➢ Adjudicação 
 
 Lei 8.666 
 Art. 41 [...] § 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na 
aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos 
envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, 
sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113. 
 § 2o Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não 
o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura 
dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas 
ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. 
 § 3o A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até 
o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente. 
 
 Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por 
razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente 
para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante 
parecer escrito e devidamente fundamentado. 
 
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS 
 
Lei 8.666 
 Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: [...] 
 II - ser processadas através de sistema de registro de preços; [...] 
 § 1o O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado. 
 § 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa 
oficial. 
 § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, 
observadas as seguintes condições: 
 I - seleção feita mediante concorrência; 
 II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados; 
 III - validade do registro não superior a um ano. 
 [...] 
 § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão 
advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo 
assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições. 
 
INEXIGIBILIDADE E DISPENSA 
 
DISPENSA x INEXIGIBILIDADE 
 
LEI 8.666 
“Art. 24. É dispensável a licitação: [...]” 
 
 
 
 
 
 
 
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“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:” 
HIPÓTESES DE DISPENSA 
• Em razão do valor 
• Situações excepcionais 
• Em razão do objeto a ser contratado 
• Em razão da pessoa a ser contratada 
 
BENEFÍCIO EM RAZÃO DO VALOR 
 
 Art. 24 [...] § 1. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) 
para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa 
pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Incluído pela Lei nº 
12.715, de 2012) 
 
DISPENSA PARA EMPRESAS ESTATAISArt. 29, da Lei 13.303/16. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de 
economia mista: 
 I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram 
a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local que 
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 
 II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos 
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de 
maior vulto que possa ser realizado de uma só vez; 
 
HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE 
 
Lei 8.666 
 Art. 24 [...] I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por 
produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a 
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do 
local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, 
ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 
 II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com 
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e 
divulgação; 
 III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário 
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 
 
LICITAÇÃO DISPENSADA OU PROIBIDA 
 
 Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público 
devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: [...] 
 I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades 
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de 
licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos 
 II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: 
 
PROCEDIMENTO P/ CONTRATAÇÃO DIRETA 
 
 Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de 
inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo 
único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação 
e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. 
 [...] 
 Parágrafo único: Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto 
neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: 
 
 
 
 
 
 
 
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 I - caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à segurança pública que 
justifique a dispensa, quando for o caso; 
 II - razão da escolha do fornecedor ou executante; 
 III - justificativa do preço. 
 IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados. 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS 
 
• ELEMENTO SUBJETIVO 
Incumbência do Estado para prestação direta ou indireta do serviço público 
 
• ELEMENTO FORMAL 
Aplicação do regime jurídico administrativo 
 
• ELEMENTO MATERIAL 
Atividade de interesse público 
 
FORMAS DE PRESTAÇÃO 
 
 Art. 175 da Constituição Federal: 
“Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre 
através de licitação, a prestação de serviços públicos.” 
• CONCESSÃO PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO 
 
FORMAS DE PRESTAÇÃO 
 
• OUTORGA – descentralização do serviço público (por lei a entidades da Administração indireta) 
• DELEGAÇÃO – descentralização por colaboração (por lei ou por contrato) 
 
• SERVIÇOS PÚBLICOS EXCLUSIVOS 
 
- NÃO DELEGÁVEIS: Art. 21, X, da CF: 
“Compete à União: manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;” 
 
- EXCLUSIVOS DELEGÁVEIS: Art. 21, XI, da CF: 
“Compete à União: explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de 
telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão 
regulador e outros aspectos institucionais;” 
 
- DE DELEGAÇÃO OBRIGATÓRIA: Art. 223 da CF 
“Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, 
público e estatal.” 
 
- NÃO EXCLUSIVOS DE ESTADO: saúde, educação e previdência. (serviços impróprios) 
 
32. (Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Administrativa) 
Considerando a tripartição de poderes consagrada na Constituição da República de 1988, à função 
executiva incumbem as atividades prestacionais de interesse público, que são aquelas que visam ao 
atendimento do interesse coletivo, fornecendo disponibilidades e utilidades aos cidadãos para que estes 
alcancem o bem-estar. Essas atividades: 
 
A) são qualificadas como serviços públicos, quando previstas em lei, e desde que prestadas diretamente pelo 
Poder Público. 
 
 
 
 
 
 
 
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B) devem ser qualificadas como serviços públicos independentemente de previsão legal, e podem ter sua 
titularidade delegada a particulares, pois não importa o regime jurídico de sua prestação. 
C) podem ser delegadas a pessoas jurídicas de direito público, de forma a garantir que o regime jurídico de 
execução seja sempre público, independentemente da titularidade do serviço público. 
D) materiais previstas em lei, podem ter sua execução delegada a particulares sem que percam a natureza de 
serviço público, vedada a transferência da titularidade. 
E) devem ser prestadas em regime de gratuidade ou subsidiadas, posto que impera o princípio da modicidade 
tarifária para os serviços públicos. 
 
PRINCÍPIOS | SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
• Modicidade das tarifas 
• Atualidade (adaptabilidade ou mutabilidade) 
• Cortesia 
• Economicidade 
• Generalidade (universalidade) 
• Submissão a controle 
• Continuidade 
• Isonomia 
 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE 
 
• Direito de greve (Entendimento do STF) 
• Inadimplemento do usuário 
 Lei 8.987: Art. 6º [...] 
 § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou 
após prévio aviso, quando: 
 I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, 
 II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. 
 
• Exceção do contrato não cumprido (Lei 8.666, art. 78, XV) 
• Ocupação temporária de bens (Lei 8.666, art. 58, V) 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
• Serviços uti singuli e uti universi 
*Compulsórios e facultativos 
• Serviços próprios e impróprios 
• Serviços administrativos, industriais (ou comerciais) e sociais 
 
CONCESSÃO 
 
 LEI 8987/95 
 Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: 
 [...] 
 II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante 
licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade 
para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; 
 
CONCESSÃO 
 
• SIMPLES 
• CONCESSÃO PRECEDIDA DE OBRA 
 
Poder concedente: 
 Art. 2º [...] 
 I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o 
serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão; 
 
 
 
 
 
 
 
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Excepcionalmente: ANATEL e ANEEL (Lei 9.427/96 art. 3º, inciso II), bem como os consórcios públicos (Lei 
11.107/05). 
 
• Concessionária 
• Usuário do serviço 
 
LICITAÇÃO

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