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AVALIAÇÃO APS
Disciplina: PERÍCIA CONTÁBIL
2020.1
Professor: 
	Alunos (Nome Completo)
	Matrícula
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ATIVIDADE 1
BLOCO I- Questões - DA PERICIA E O DO PERITO CONTÁBIL
1) Em que consiste a Perícia Contábil? Quais as Espécies de Perícia?
Como afirma Franklin (2011, p. 5). É o mecanismo utilizado pelo julgador, ou partes, para obtenção dos subsídios necessários para suportar a solução de um litígio, mediante nomeação ou contratação de um profissional com conhecimentos técnicos sobre a matéria litígio, através de aplicação de procedimentos técnicos e científicos com apresentação de Laudo ou Parecer Pericial Contábil.
A Perícia, portanto, é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, arbitramentos, em suma, todo e qualquer procedimento necessário à opinião.
A Perícia Contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio ou constatação de um fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e legislação específica no que for pertinente.
Como tipos de Perícia podemos ter a Perícia Judicial ou a Perícia Extrajudicial
No caso da Perícia Judicial temos como fundamento numa ação postulada em Juízo, ou seja, na Justiça, perícia esta que pode ser determinada pelo juiz dirigente do processo ou a ele requerida pelas partes em litígio.
No caso de uma Perícia Extrajudicial, ou seja, fora do judiciário, a mesma ocorre livremente contratada entre as partes em pré-litígio. 
2) O que o Perito deverá observar na preparação do seu planejamento dos trabalhos?   
Segundo NBCT TP 01, o planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial que antecede as diligências, pesquisas, cálculos e respostas aos quesitos, na qual o perito do juízo estabelece a metodologia dos procedimentos periciais a serem aplicados, elaborando-o a partir do conhecimento do objeto da perícia. 
Os objetivos do planejamento da perícia são:
· Conhecer o objeto e a finalidade da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o interessado a tomar a decisão a respeito da lide;
· Definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos a serem aplicados, em consonância com o objeto da perícia;
· Estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido;
· Identificar potenciais problemas e riscos que possam vir a ocorrer no andamento da perícia;
· Identificar fatos importantes para a solução da demanda, de forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária;
· Identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia;
· Estabelecer como ocorrerá a divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, sempre que o perito necessitar de auxiliares;
· Facilitar a execução e a revisão dos trabalhos. 
3) O que é o termo de diligência?
De acordo com o NBCT TP 01, o termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer técnico-contábil. 
Serve também para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e ainda para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele determinados ou solicitados por quem de direito, desde que tenham a finalidade de orientar ou colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais. 
3) Que estrutura deverá conter o Laudo Pericial e o Parecer do Perito?
Segundo NBCT TP 01, o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.
O laudo deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
· Identificação do processo e das partes;
· Síntese do objeto da perícia;
· Resumo dos autos;
· Metodologia adotada para os trabalhos periciais e esclarecimentos;
· Relato das diligências realizadas;
· Transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o laudo pericial contábil;
· Transcrição dos quesitos e suas respectivas respostas para o parecer técnico-contábil, onde houver divergência das respostas formuladas pelo perito do juízo;
· Conclusão;
· Termo de encerramento, constando a relação de anexos e apêndices;
· Assinatura do perito: deve constar sua categoria profissional de contador, seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, comprovado mediante Certidão de Regularidade Profissional (CRP) e sua função: se laudo, perito do juízo e se parecer, perito-assistente da parte. É permitida a utilização da certificação digital, em consonância com a legislação vigente e as normas estabelecidas pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil;
· Para elaboração de parecer, aplicam-se o disposto nas alíneas acima, no que couber. 
BLOCOII - Questões - DA RESPONSABILIDADE ÉTICA, CIVIL E PENAL DO PERITO
1) O perito deverá cumprir os prazos processuais atendendo ao que foi designado pelo Juízo, que prazo é esse de acordo com o CPC?
- Estimativa de Honorários do Perito
§ 3 As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo, manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95.
• Exigência da Lei n° 13.105, de 16 de março de 2015, Código de Processo Civil brasileiro Seção II - Do Perito – Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
- A Escusa do Perito por Motivo Legítimo
Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423).
Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. § 1 A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.
- A Nomeação de Perito e a Indicação de Assistente Técnico
Art. 421. O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. § 1 Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: 
I - Indicar o assistente técnico; 
II - Apresentar quesitos.
Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo. § 1 Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito: 
I - Arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; 
II - Indicar assistente técnico; 
III - Apresentar quesitos.
- Substituição do Perito por Falta de Conhecimento Técnico ou por Descumprimento do Prazo
Art. 424. O perito pode ser substituído quando: 
I - Carecer de conhecimento técnico ou científico; 
II - Sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado. Parágrafo único. No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo.
Art. 468. O perito pode ser substituído quando: 
I - Faltar-lhe conhecimento técnico ou científico; 
II - Sem motivo legítimo, deixar de cumpriro encargo no prazo que lhe foi assinado. § 1 No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo. § 2 O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos. § 3 Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2, a parte que tiver realizado o adiantamento dos honorários poderá promover execução contra o perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com fundamento na decisão que determinar a devolução do numerário
- Perito Escolhido Pelas Partes
Art. 471.
§ 2 O perito e os assistentes técnicos devem entregar, respectivamente, laudo e pareceres em prazo fixado pelo juiz.
- Prorrogação de Prazo para Realização da Perícia
Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-á, por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.
Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do prazo originalmente fixado.
- Prazo para a Entrega do Laudo e do Parecer
Art. 433. O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento. 
Parágrafo único. Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias, após intimadas as partes da apresentação do laudo.
Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento. § 1 As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer.
§ 2 O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto: 
I - Sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público; 
II - Divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte. § 3 Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar o perito ou o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas, sob forma de quesitos. § 4 O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência da audiência.
a) Que preocupação ética deverá ter o Perito do Juízo na conduta com os demais colegas Peritos Assistentes?
O Perito Judicial como o Assistente Técnico, sendo auxiliares da Justiça, devem ter sempre em mente que seu procedimento ético se torna extremamente importante pelo fato de suas atividades estarem ligadas ao âmbito do Direito, em que as normas e deveres morais são mais nítidos, em consequência da íntima ligação entre a moral e o direito.
Segundo Código de Ética Profissional e Disciplinar:
Art. 26. É dever do Perito Judicial com relação à classe: 
I. Prestar seu concurso moral, intelectual e material às entidades de classe;
II. Zelar pelo prestígio da classe, da dignidade profissional e do aperfeiçoamento de suas instituições; 
III. Aceitar o desempenho de cargo dirigente nas entidades de classe, salvo circunstâncias especiais que justifiquem sua recusa e exercê-lo com interesse e critério; 
IV. Acatar as resoluções votadas pelo Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil; 
V. Zelar pelo cumprimento deste Código, comunicando com discrição e fundamentadamente, aos órgãos competentes, asinfrações de que tiver ciência; 
VI. Jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal, diretamente ou através de interposta pessoa.
É de suma importância ressaltar que a conduta do perito com relação aos colegas, deve ser pautada pelos princípios de consideração, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe, sempre em prol de se obter a justiça para a qual foi chamado.
Art. 27. A conduta do perito, com relação aos colegas, deve ser pautada nos princípios de consideração, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. Parágrafo Único - O espírito de solidariedade não induz nem justifica a convivência com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão.
Ainda, conforme rege o art. 28 do citado Código, o perito deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:
I. Evitar referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras; 
II. Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; 
III. Comunicar-se com perito assistente oficial com antecedência mínima de 48 horas antes da realização da diligência e/ou entrega do laudo; 
IV. Evitar pronunciamentos sobre serviço profissional que saiba entregue a colega, sem anuência deste; 
V. Jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou soluções encontradas por colegas, apresentando-os como próprios; 
VI. Evitar desentendimentos com o colega ao qual vier a substituir no exercício profissional.
b) Que penas estão sujeitas o Perito pelo prejuízo causado a outrem em processo judicial?
De acordo com o Código Penal em seu artigo:
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)
Art. 343 Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) 
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
RESPONSABILIDADE PENAL DO CONTABILISTA NA NOVA LEGISTAÇÃO FALIMENTAR BRASILEIRA
A Lei n° 11.101, de 09 de fevereiro de 2005 que trata da Nova Lei Falimentar Brasileira, ampliou a responsabilidade penal do profissional de contabilidade
- Fraude a Credores
O art. 168 trata do crime de fraude a credores, ou seja, praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência ou conceder a recuperação judicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem.
Tipifica ainda uma pena de reclusão de 3 (três) a 6 (seis) anos e multa. A respeito do aumento tem-se que a pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o agente: 
I - Elabora escrituração contábil ou balanço com dados inexatos; 
II - Omite, na escrituração contábil ou no balanço, lançamento que deles deveria constar, ou altera escrituração ou balanço verdadeiros; 
III - Destrói, apaga ou corrompe dados contábeis ou negociais armazenados em computador ou sistema informatizado; 
IV - Simula a composição do capital social; 
V - Destrói, oculta ou inutiliza, total ou parcialmente, os documentos de escrituração contábil obrigatórios.
- Contabilidade Paralela
No caso de contabilidade paralela,a pena é aumentada de um terço até metade se o devedor manteve ou movimentou recursos ou valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação. Existe ainda o concurso de pessoas, nas mesmas penas incidem os contadores, técnicos contábeis, auditores e outros profissionais que, de qualquer modo, concorrerem para as condutas criminosas descritas no art. 168 da Lei n° 11.101, de 09 de fevereiro de 2005, na medida de sua culpabilidade.
Finalmente, temos a redução ou a substituição da pena. Em se tratando de falência de microempresa ou de empresa de pequeno porte, e não se constatando prática habitual de condutas fraudulentas por parte do falido, poderá o juiz reduzir a pena de reclusão de um a dois terços ou substituí-la pelas penas restritivas de direitos de perda de bens e valores ou de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas.
- Violação de sigilo empresarial
O art. 169 trata do crime de violação de sigilo empresaria, ou seja, violar, explorar ou divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações ou serviços, contribuindo para a condução do devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira. E tipifica uma pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa.
- Divulgação de informações falsas
O art. 170 trata do crime de divulgação de informações falsas, ou seja, divulgar ou propalar, por qualquer meio, informação falsa sobre devedor em recuperação judicial, com o fim de levá-lo à falência ou de obter vantagem. E tipifica uma pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa.
- Indução a erro
O art. 171 trata do crime de indução a erro como o de sonegar ou omitir informações ou prestar informações falsas no processo de falência ou de recuperação judicial, com o fim de induzir a erro o juiz, o Ministério Público, a Assembleia Geral de Credores, o comitê ou o administrador judicial. E tipifica uma pena de reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa.
- Omissão dos documentos contábeis obrigatórios
O art. 178 define como crime falimentar a omissão dos documentos contábeis obrigatórios. Assim, deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência ou a recuperação judicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios tipificam uma pena de detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa, se o fato não constitui crime mais grave.
REFERÊNCIAS
SANTOS, Franklin.1º Edição. Ed. Clube de Autores. Recife, 2011.
Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TP 01, 27 de fevereiro 2015
Código Processo Civil de 2015
Código de Ética Profissional e Disciplinar do Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil
Código Penal

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