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PEÇA PRÁTICA – MODELO Habeas Data EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____ VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ______ (depende da autoridade coatora) (espaço de cinco linhas) Nome da parte, nacionalidade, profissão, estado civil, portador do RG nº_____, inscrito no CPF nº ____, residente e domiciliado no endereço Rua ____, nº, complemento_______, bairro_____, cidade _____, Estado __, CEP:______, representado por seu advogado Dr. (a) __________, inscrito na OAB/UF ______ que esta subscreve, com endereço na Rua (colocar endereço completo), local indicado para receber intimações (artigo 77, V, do CPC), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, inciso LXXII, da Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 9.507/97, impetrar HABEAS DATA em face do ato do GERENTE DE ATENDIMENTO DO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL (INSS) da unidade ______, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos: I – DOS FATOS Fazer um breve resumo dos fatos colocando os pontos principais. Informar que foi negado o fornecimento da informação solicitada, anexando prova, conforme artigo 8º, parágrafo único, da Lei nº 9.507/97. II – DO DIREITO Colocar todos os artigos relacionados ao caso e que demonstram a lesão do direito, conforme artigo 5º, inciso LXXII, da Constituição Federal de 1988 e do artigo 7º da Lei nº 9.507/97. III – DO PEDIDO Diante do exposto, o impetrante requer a Vossa Excelência: 1. Notificar o coator sobre os fatos narrados para prestar as informações que sejam necessárias, conforme artigo 9º da Lei nº 9.507/97; 2. Determinar a oitiva do representante do Ministério Público no prazo de cinco dias, conforme artigo 12º da Lei nº 9.507/97; 3. Julgar procedente o pedido, determinando ao impetrado o fornecimento das informações solicitadas, conforme artigo 13º da Lei nº 9.507/97; Valor da causa para efeitos de alçada R$ 1.000,00 (mil reais). Termos em que, pede deferimento. Local e data. Advogado/OAB ARTIGOS CITADOS DA PEÇA: Lei nº 9.507/97 Art. 7° Conceder-se-á habeas data: I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável. Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos do CPC, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda. Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova: I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão; II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão. Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias. Art. 12. Findo o prazo a que se refere o art. 9°, e ouvido o representante do Ministério Público dentro de cinco dias, os autos serão conclusos ao juiz para decisão a ser proferida em cinco dias. Art. 13. Na decisão, se julgar procedente o pedido, o juiz marcará data e horário para que o coator: I - apresente ao impetrante as informações a seu respeito, constantes de registros ou bancos de dadas; ou II - apresente em juízo a prova da retificação ou da anotação feita nos assentamentos do impetrante. CPC Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso. § 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça. § 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. § 3 o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2º será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97. § 4º A multa estabelecida no § 2º poderá ser fixada independentemente da incidência das previstas nos artigos. 523, § 1º, e 536, § 1º. § 5º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2º poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo. § 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará. § 7º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2º. § 8º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar. §5º Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial. CRFB/88 Art. 5º, inciso LXXII – conceder-se-á “habeas-data”. a) Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
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