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Flashcards - História do Brasil - Parte 2

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FLASHCARDS - HISTÓRIA ENEM
HISTÓRIA DO BRASIL – PARTE 2
BANDEIRANTISMO:
No período colonial. Objetivos diversos como busca por matéria prima, produtos e mão de obra. Contexto: séc 17, pós união ibérica, crise do açúcar. Incentivo da coroa na busca por ouro. Bandeirantes eram paulistas principalmente, descendentes de portugueses e vários miscigenados entre brancos e indígenas, aventureiros, expedicionários no interior do brasil em busca de especiarias como as drogas do sertão e de mão de obra; comerciantes. Objetivos: praticar comércio, seja com portugueses ou com outras nações; matéria-prima (produtos exóticos como guaraná, urucum, cacau, cravo, canela) e mão de obra (aprisionavam indígenas e levavam pra SP pra vender como mão de obra escrava). Do RJ pra baixo os colonos não eram tão prósperos como os do litoral nordestino, então eles recorriam da mão de obra indígena que era mais barata que a africana. Entradas (oficiais, quando eram contratadas pela coroa, Portugal financiava). Bandeirantismo apresador; bandeirantismo prospector (metais preciosos e especiarias); monções (expedições fluviais); bandeirantismo de contrato (desarticularem sociedades quilombolas). Quilombo de Palmares foi aniquilado por bandeirantes, Zumbi dos Palmares foi morto por eles. Legados: interiorização com rompimento da linha imaginária de tordesilhas, produção aurífera, estradas, povoamentos.
ECONOMIA MINERADORA:
Ciclo do ouro substituiu a economia do açúcar. Propriedade privada, produção extrativista, mão de obra escrava (principalmente africana, comércio de escravos intensificado) e livre, mercado externo (exclusivamente pra Portugal) e fortalecimento do interno. Modificações coloniais: interiorização e migrações internas, crescimento demográfico, maior urbanização (cidades foram se formando em torno de garimpos), surgimento da classe alta nativa, mercado interno, arte do barroco mineiro, maior crítica contra o pacto colonial.
CRISE DO SISTEMA COLONIAL:
Movimentos nativistas: não tiveram causa clara pela independência, mas já questionavam o colonialismo. Movimentos emancipatórios: pensaram num Brasil independente, num sistema de república, não mais economia do mercantilismo e sim liberalismo (ideias iluministas que intensificaram o nacionalismo no Brasil). Emancipatórias: inconfidência mineira, conjuração baiana e revolução pernambucana.
INCONFIDÊNCIA MINEIRA:
Fatores: cobrança excessiva de impostos, principalmente derrama e abusos fiscais gerou descontentamento da elite mineira; ideias iluministas, liberais e exemplo dos EUA em 1776. Características: independência, antilusitanismo, republicana (3 poderes distintos e democracia), organizado pela elite mineira, maçonaria. Consequências: ela nem saiu do papel, acabou sendo descoberta pelos portugueses, daí vem a morte de Tiradentes. Morte e exílio dos revoltosos, ideias emancipatórias se espalhando, sentimento antilusitano.
CONJURAÇÃO BAIANA:
Na Bahia houve maior envolvimento de pobres e escravos. Fatores: crise econômica, descaso e abandono luso, ideias iluministas, liberais, exemplo da inconfidência mineira e da revolução francesa em 1789. Características: iguais da inconfidência mineira, com maior participação popular. Primeiras ideias de libertação da mão de obra escrava e de igualdade social. Chega a sair do plano das ideias mas as forças portuguesas reprimiram. Consequências: morte e exílio dos revoltosos, enfraquecimento do poder luso na Bahia, sentimento nacionalista.
PERÍODO JOANINO:
Último período do Brasil colônia. Transferência da corte portuguesa pro Brasil: período napoleônico, bloqueio continental, diplomacia inglesa. Principais medidas: abertura dos portos às nações amigas (no caso, Inglaterra, fim do pacto colonial). Quem mais ganhou com isso foram colonos brasileiros e os ingleses. Portugal saiu mais prejudicado. Política interna: aparelhamento do RJ (modernização, RJ ficou parecido com algumas cidades europeias), imprensa régia (do governo, não era livre), Reino Unido de Portugal e Algarves (Brasil deixa de ser mera colônia e passa a ser reino unido de Portugal, Brasil fazia parte do império português mas teve direito de fazer suas próprias leis, seu próprio governo). Coroação de D. João VI que era só príncipe regente até então. Missão francesa civilizatória de artes (Debret). Revolução pernambucana: tentativa de separação do império português, crítica a D. João VI, mas foram reprimidos. Política externa: Guiana Francesa anexada por Portugal mas depois devolvida, conquista da banda oriental ou província cisplatina (atual Uruguai), importante devido ao rio da Prata, produção de charque e couro. Depois essa província se separa do Brasil também. Volta da família real após o fim do período napoleônico, devido a crise econômica, devido a permanência de tropas inglesas em Portugal, D. Pedro I fica - príncipe regente.
PRIMEIRO REGIME: período imperial
Pós independência do Brasil. Constituição de 1824 criada por D. Pedro I de acordo com seus interesses. Não promulga (aceita a feita pela assembleia), ele outorgou (impôs). Destaques: voto censitário, poder moderador, estado confessional católico (união igreja e monarquia), manutenção da escravidão. Confederação do Equador: reação de Pernambuco frente aos abusos de D. Pedro I, Pernambuco se juntou com nações vizinhas e se separaram do Brasil. Houve forte repressão. Guerra da cisplatina: independência do Uruguai. Impopularidade de D. Pedro I e brasil com carência econômica. Processo de abdicação: sucessão do trono lusitano após morte de D. João VI, D. Pedro deixa sua filha Maria como rainha de Portugal mesmo ela sendo criança, o irmão mais novo dele Miguel é regente, e usurpa o trono dela. Com isso ocorreu guerra civil em Portugal de liberais (favoráveis a volta de D. Pedro e a manutenção de uma monarquia constitucional) vs absolutistas (queriam D. Miguel no poder). D. Pedro I abdica do trono brasileiro e deixa seu filho mais velho D. Pedro II como regente.
PERÍODO REGENCIAL:
Marcado pela instabilidade dos partidos políticos e dos conflitos regenciais. 3 partidos: liberais exaltados (elite mais descentralizada, mais afastada da sede do império, eles queriam federação, caráter descentralizado, e além de federação tinham alguns republicanos), liberais moderados (queriam o Brasil do jeito que estava, sendo escravista, latifundiário, monárquico, corrupto, eram a elite do Brasil) e os restauradores (queriam D. Pedro I de volta ou ainda o colonialismo, principalmente portugueses). Regência trina provisória: exclusão dos liberais exaltados (os 3 regentes eram todos liberais moderados), anistia política a presos políticos, suspensão provisória do poder moderador, porque imperador era uma criança. Regência trina permanente: contentamento da aristocracia agrária, reação dos liberais exaltados com as guerras regenciais pedindo maior descentralização política, autoritarismo do ministro da justiça Padre Feijó, que criou a guarda nacional e desarticulou os restauradores com a morte de D. Pedro I. Feijó é responsável pelo ato adicional, que faz uma releitura da constituição, que acabou por criar uma regência una. Ato adicional: extinção do conselho de estado, juízes escolhidos pelos poderes locais, transformação de conselhos provinciais em assembleias legislativas, capital RJ nomeada município neutro, instituição da regência una, maioridade do rei diminui de 21 anos pra 18. Regência una de Feijó: divisão dos liberais moderados em dois, regressistas e progressistas. Regressistas eram antigos restauradores e favoráveis a centralização do poder, futuro partido conservador do segundo reinado. Progressistas eram o grupo de Diogo Feijó e apoiadores do ato adicional, futuro partido liberal. Dentro da regência una o Feijó renunciou devido aos conflitos e a falta de apoio, maioria era regressista. Regência una de Araújo Lima: lei de interpretação do ato adicional = centralização. Diferentemente de Feijó, ele enfrentou alguns conflitos e obteve êxito nas revoltas regenciais. Golpe da maioridade: com 14 anos D. Pedro II vira imperador.Devido aos problemas encontrados e pela instabilidade política, os progressistas ou liberais anteciparam a volta do poder moderador. Clube da maioridade. Revoltas regenciais: Cabanagem / Grão-pará (populações pobres de uma região abandonada, foi uma revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial, morte de mais de 30% deles); Sabinada / Bahia (grupos médios e principalmente elite baiana, insatisfação com as autoridades impostas pela regência, proclamaram a república bahiense mas foram reprimidos pelo governo imperial); Balaiada / Maranhão (insatisfação com o presidente nomeado e revolta de vaqueiros, fazedores de balaios e escravos fugidos, porém sofreram repressão, mas as lideranças ganharam anistia); Farroupilha / RS (revolta de elite, insatisfação com altos impostos, queriam federação, concorrência do charque, proclamaram a república rio-grandense, mas depois alguns foram reprimidos e outros ganharam anistia); Malês / Bahia (escravos islâmicos de Salvador revoltaram-se em defesa do direito de culto e contra a escravidão).
SEGUNDO REINADO:
Política: golpe da maioridade, bipartidarismo, parlamentarismo (gera estabilidade política entre liberais e conservadores, Dom Pedro II nomeava seu ministro líder), movimentos sociais (revolta dos liberais e revolta da praieira). Política externa: intervenções militares (Brasil era hegemonia da América do Sul, se dando direito de interferir na política e economia dos vizinhos, por isso as guerras do Prata, do Uruguai, da Argentina e a mais famosa, do Paraguai). Paraguai invadiu Argentina e Brasil, queria o controle da bacia do prata, como eles não tem acesso ao mar, precisavam de rios navegáveis pra escoar sua produção que crescia, pra frear o Paraguai, a tríplice aliança entre Argentina, Brasil e Uruguai se uniram pra aniquilar com os paraguaios. Repercussão grande no Brasil, porque nossos militares se sentindo vitoriosos e com ideais republicanos passaram a desejar com mais força o fim da escravidão e o fim da monarquia. Economia: cafeicultura, industrialização, imigração principalmente europeia veio substituir a mão de obra escrava, crise do sistema escravista. Política do branqueamento. Na segunda metade do século 19 o contexto era: pós guerra do Paraguai, resistência escrava/crise escravismo, fortalecimento da economia cafeicultora, industrialização, crise econômica - dívida externa/inflação alta. Decadência imperial: questão escravista, conflito com a igreja, desgaste com a Inglaterra, republicanismo e militares, proclamação da república.

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