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HISTOLOGIA DO COMPLEXO DENTINO PULPAR

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HISTOLOGIA DO COMPLEXO DENTINO PULPAR (02-12)
 
· DENTINA: tecido conjuntivo mineralizado. POLPA: tecido conjuntivo mole;
· DENTINA: representa a maior parte do dente, é um tecido elástico. Se forma da papila dentária, de células ectomesenquimais que se diferenciam em odontoblasto. Essas células produzem a dentina do manto (desmineralizada) quando está ainda se diferenciando em odontoblasto. Como ocorre o deslocamento centrípeto, os prolongamentos formam túbulos que se estabilizam com a mineralização da DM, formando a dentina;
· FLÚIDO DENTINÁRIO: líquido presente nos túbulos dentinários, que é a LEC da polpa;
· CONSTITUIÇÃO: 70% de material inorgânico [PEQUENAS PLACAS DE HIDROXIAPATITA] , 20% de orgânico (incluindo colágeno tipo 1, 5) e 10% de água;
· TIPOS:
· DO MANTO: forma a junção amelodentinária, é a mais externa e mais mineralizada;
· PRIMÁRIA: mais abundante, produzida até o fechamento do ápice radicular, dá forma à camada pulpar;
· SECUNDÁRIA: produção iniciada com a finalização da dentina primária e radicular, pelos mesmos odontoblasto que produziram a primária, só que em regime mais lento, produzida ao longo de toda a vida. É contínua com a dentina primária e a angulação dos túbulos é diferente da primária;
· TERCIÁRIA: se forma em função de alguma alteração na superfície do elemento dentário que pode mexer com a polpa, a informação é enviada pelos líquidos e ela é formada apenas pelas células diretamente afetadas, a qualidade e a quantidade dependem da intensidade e duração do estímulo;
· REACIONAL/OSTEODENTINA: estímulo intenso, promovendo inflamação, rápida, desorganizada (sem túbulos), por odontoblasto pré-existentes;
· REPARADORA: estímulo leve, lento, mais organizada (com túbulos), por células recém diferenciadas semelhantes ao odontoblasto;
· PRÉ-DENTINA: limite entre a dentina e a polpa , composta principalmente de colágeno e parece com o osteoide. Parte dela se calcifica para a formação da dentina enquanto outra se mantém, só que a quantidade de PD calcificada é recuperada pela adição de mais PD;
· TÚBULOS DENTINÁRIOS: túbulos dispostos muito próximos, contém as extensões citoplasmáticas dos odontoblasto, estendem-se por toda a espessura da dentina [JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA – FRENTE DE MINERALIZAÇÃO]. É uma rede de difusão de nutrientes para a dentina;
· FORMAÇÃO: iniciada na fase de campânula, na região côncava do epitélio interno do esmalte na cúspide, daí ela segue em direção à alça cervical, se expessando até que a dentina coronal seja totalmente formada. A dentina radicular se forma a partir da bainha epitelial de Hertwig, que diferenciará os odontoblasto da raiz. Sua produção é contínua; [O FIM DA FORMAÇÃO DA DENTINA RADICULAR DEMORA, NOS DECÍDUOS ATÉ 1,5 ANOS DEPOIS DA ERUPÇÃO E NOS PERMANENTES 2-3 ANOS]
· RELAÇÃO COM OS TUBULOS:
· DENTINA INTERTUBULAR: mais abundante, entre os túbulos;
· DENTINA PERITUBULAR: na periferia do túbulo [O ENVOLVENDO], mais mineralizada;
· ALTERAÇÕES:
· TRATOS MORTOS: área de invasão de cárie na dentina, com a retração do prolongamento do odontoblasto, deixando o túbulo vazio;
· DENTINA ESCLERÓTICA: hipermineralização da dentina pela obliteração dos túbulos dentinários por material calcificado [ESSA IMPERMEABILIZAÇÃO PODE AUMENTAR A VITALIDADE PULPAR, JÁ QUE FECHA CANAIS DE ACESSO A ELA]. Os odontoblastos retém os prolongamentos dos odontoblastos dos túbulos, que são cheios de material inorgânico. Pode se formar devido a cárie ou só pelo envelhecimento, deixado a dentina translúcida;
· DENTINA GLOBULAR e INTERGLOBULAR: depósito de minerais em glóbulos (GLOBULAR) que não se agregaram a dentina, deixando-a hipomineralizada. Se não se encaixa com a dentina, deixa espaços (INTERGLOBULAR);
· LINHAS INCREMENTAIS DE VON EBNER: acúmulo de dentina em função da taxa de incrementação diária a cada espaço de 5 dias (sua produção se assemelha a das linhas de Rasdfg do esmalte);
· LINHA DE OWEN: correspondente a linha neonatal do esmalte na dentina; 
· ZONA GRANULOSA DE TOMES: na porção radicular, abaixo da junção amelocementária, é a região onde ficava a bifurcação do prolongamento de odontoblasto, depois de formado só tem ar;
· POLPA: formada por tecido conjuntivo fibroso [ÚNICO CONJUNTIVO COMPLETAMENTE CIRCUNSCRITO], muito vascularizado e inervado. Se origina da papila dentária. É inicialmente frouxa, mas vai se enrijecendo conforme se dirige ao forame apical do dente;
· CÉLULAS QUE COMPÕE: odontoblastos, fibroblastos, ectomesênquima indiferenciado, células imunocompetentes e células tronco;
· CAVIDADE PULPAR: espaço interno do dente ocupado pela dentina;
· CÂMARA PULPAR: se molda de acordo como formato da coroa;
· CANAL RADICULAR: termina no forame apical, quando a polpa se encontra com o ligamento periodontal;
· ÁREAS DA POLPA:
· CAMADA DE ODONTOBLASTOS: na periferia da polpa;
· CAMADA DE WEIL: proeminente na polpa coronária, pobre em células;
· CAMADA RICA EM CÉLUAS: com células tronco;
· ÁREA CENTRAL DA POLPA: onde estão os principais vasos e nervos da polpa;
· SENSIBILIDADE DENTONÁRIA: alterações superficiais da dentina movimentam os flúidos dentinários, a movimentação é percebida pelos prolongamentos odontoblásticos ou pela própria inervação da polpa;
· CÁRIE: bactérias que produzem enzimas que desmineralizam o esmalte e a dentina. Sua progressão é maior na dentina em função dos canais. A percepção dolorosa se dá quando ela alcança a dentina, há reação inflamatória, que volta a normalidade com o tratamento. Se atinge a polpa, passa pelo forame, pode apresentar outras complicações
HISTOLOGIA DO COMPLEXO DENTINO PULPAR
 
(02
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·
 
DENTINA: tecido conjuntivo mineralizado. P
OLPA
: tecido con
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ENTINA: 
representa a maior parte do dente
, é um tecido elástico
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que se diferenciam em
 
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Essas 
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quando está ainda se 
diferenciando em 
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. Como ocorre o deslocamento centr
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prolongamentos formam túbulos 
que
 
se estabilizam 
com a mineralização da DM, 
formando a dentina
;
 
o
 
FLÚIDO DENTINÁRIO: líquido presente nos túbulos dentinários, que é a LEC da 
polpa;
 
o
 
CONSTITUIÇÃO: 70% de material inorgânico
 
[PEQUENAS PLACAS DE 
HIDROXIAPATITA] 
, 20% de 
orgânico (incluindo colágeno tipo 1, 5) e 10% de 
água;
 
o
 
TIPOS:
 
§
 
DO MANTO: forma a junção amelodentinária
, é a
 
mais externa
 
e mais 
minerali
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PRIMÁRIA: mais abundante, produzida até o fechamento do ápice 
radicular
, dá forma à camada pulpar
;
 
§
 
SECUNDÁRIA: produção iniciada com a finalização d
a
 
dentina primária
 
e 
radicular
,
 
pelos mesmos 
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que em regime mais lent
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produzida
 
ao longo de toda a vida. 
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nua com a dentina primária e a
 
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da primária;
 
§
 
TERCIÁRIA: se forma em função de alguma alteração na superfície do 
elemento dentário que pode mexer com a polpa, a
 
informação é 
enviada pelos líquidos
 
e ela é formada 
apenas pelas células 
diretamente afetadas, a qualidade e a quantidade depende
m da 
intensidade e duração do estímulo
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expessando até que a dentina coronal seja total
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HISTOLOGIA DO COMPLEXO DENTINO PULPAR (02-12) 
 
 DENTINA: tecido conjuntivo mineralizado. POLPA: tecido conjuntivo mole; 
 DENTINA: representa a maior parte do dente, é um tecido elástico. Se forma da papila 
dentária, de células ectomesenquimais que se diferenciam em odontoblasto. Essas 
células produzem a dentina do manto (desmineralizada) quando está ainda se 
diferenciando em odontoblasto. Como ocorre o deslocamento centrípeto, os 
prolongamentos formam túbulos que se estabilizam com a mineralização da DM, 
formando a dentina; 
o FLÚIDO DENTINÁRIO: líquido presente nos túbulos dentinários, que é a LEC da 
polpa; 
o CONSTITUIÇÃO: 70% de material inorgânico [PEQUENAS PLACAS DE 
HIDROXIAPATITA] , 20% de orgânico (incluindo colágeno tipo 1, 5) e 10% de 
água; 
o TIPOS: 
 DO MANTO: forma a junção amelodentinária, é a mais externa e mais 
mineralizada; 
 PRIMÁRIA: mais abundante, produzida até o fechamento do ápice 
radicular, dá forma à camada pulpar; 
 SECUNDÁRIA: produção iniciada com a finalização da dentina primária 
e radicular, pelos mesmos odontoblasto que produziram a primária, só 
que em regime mais lento, produzida ao longo de toda a vida. É 
contínua com a dentina primária e a angulação dos túbulos é diferente 
da primária; 
 TERCIÁRIA: se forma em função de alguma alteração na superfície do 
elemento dentário que pode mexer com a polpa, a informação é 
enviada pelos líquidos e ela é formada apenas pelas células 
diretamente afetadas, a qualidade e a quantidade dependem da 
intensidade e duração do estímulo; 
 REACIONAL/OSTEODENTINA: estímulo intenso, promovendo 
inflamação, rápida, desorganizada (sem túbulos), por 
odontoblasto pré-existentes; 
 REPARADORA: estímulo leve, lento, mais organizada (com 
túbulos), por células recém diferenciadas semelhantes ao 
odontoblasto; 
 PRÉ-DENTINA: limite entre a dentina e a polpa , composta 
principalmente de colágeno e parece com o osteoide. Parte dela se 
calcifica para a formação da dentina enquanto outra se mantém, só 
que a quantidade de PD calcificada é recuperada pela adição de mais 
PD; 
o TÚBULOS DENTINÁRIOS: túbulos dispostos muito próximos, contém as 
extensões citoplasmáticas dos odontoblasto, estendem-se por toda a 
espessura da dentina [JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA – FRENTE DE 
MINERALIZAÇÃO]. É uma rede de difusão de nutrientes para a dentina; 
o FORMAÇÃO: iniciada na fase de campânula, na região côncava do epitélio 
interno do esmalte na cúspide, daí ela segue em direção à alça cervical, se 
expessando até que a dentina coronal seja totalmente formada. A dentina

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