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Sabrina Reis 1 Conceitos Swúz{: O estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente ausência de moléstia ou enfermidade." (OMS, 1948) Caráter utópico, inalcançável - (completo estado) Concepção pouco dinâmica (as pessoas não permanecem constantemente em estado de bem- estar) Não pode ser usado como meta pelos serviços de saúde e implica na impossibilidade de medir o nível de saúde de uma população. "Estado de relativo equilíbrio de forma e função do organismo, que resulta de seu ajustamento dinâmico satisfatório às forças que tendem a perturbá-lo. Não um inter-relacionamento passivo entre a matéria orgânica e as forças que agem sobre ela, mas uma resposta ativa do organismo no sentido de reajustamento. (Perkins, 1938) Estados de Saúde: Ótima: breves períodos Sub-ótima: entre saúde plena e enfermidade . Real Enfermidade: interação simultânea dos três Fatores citados Óbito Relação entre hospedeiro, agente e ambiente como fonte de saúde ou doença Hospedeiro Agente Ambiente Hospedeiro: idade, sexo, constituição corporal, genética e imunológica, nível educacional, estado ocupacional, hábitos e costumes, estado psicológico e de humor. Agente: fatores biológicos, fatores físicos, fatores químicos, fatores mecânicos, fatores genéticos e fatores nutricionais. Ambiente: fatores físicos, fatores biológicos, fatores culturais, fatores socioeconômicos, fatores culturais. Do{nçw "Alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio" (Ministério da Saúde, 1987) "Desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto" (Jenicek & Cleroux, 1982) Ét�ywo{oDeontologia Aspectos Legais e Diretrizes Sabrina Reis 2 Pr{v{nção Ato ou efeito de prevenir Modo de ver antecipado O ato de prevenir uma enfermidade ou acidente deve ser considerado uma ação consciente e programada. Atualmente a Fisioterapia não atua somente na reabilitação, mas também na prevenção. Doença Arterial Coronariana Diabetes Hipertensão Arterial Sistêmica Osteoporose Acidente Vascular Encefálico Depressão Obesidade Sedentarismo Nív{�soz{oprevenção Pr{v{nçãooPr�már�w: Estado de saúde ótima ou subótima (período de pré-patogênese) Objetivo: Promoção da saúde: educação em saúde (educação sanitária, nutricional e sexual, condições adequadas de trabalho, exames periódicos, campanhas e orientações sobre temas específicos; Proteção específica: vacinação, EPIS Pr{v{nçãooS{yunzár�w: Período de patogênese, enfermidade real Objetivos: Diagnósticos precoces; Evitar a progressão da doença; Evitar a instalação de sequelas Medidas terapêuticas. Pr{v{nçãooT{ry�ár�w: Sequelas e/ou incapacidades Objetivos: Independência e funcionalidade; Qualidade de vida; Impedir novas complicações Fisioterapeuta Profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Fisioterapêutico), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço. Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94. D�w}nóst�yooMéz�yooxoD�w}nóst�yooF�s�ot{rwpêut�yo A essência da fisioterapia é a restauração da função do movimento e da postura e a natureza dos fenômenos envolvidos na disfunção do movimento e da postura. Enquanto o médico trata de uma questão patológica básica fundamental e primária, o diagnóstico do fisioterapeuta está ligado a função. Sabrina Reis 3 AoR{soluçãooCOFFITOo80oz{|�n{owsoyomp{têny�wso{owtr�xu�çõ{sozo Fisioterapeuta: "Art. 1°. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação fisico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios fisico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade; “Art. 2º. O FISIOTERAPEUTA deve reavaliar sistematicamente o paciente, para fins de reajuste ou alterações das condutas terapêuticas próprias empregadas, adequando-as à dinâmica da metodologia adotada. “Art. 3º. - O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos especializados, como resultados dos exames complementares, a eles inerentes.” Pode o profissional Fisioterapeuta atestar por escrito o z�w}nóst�yo ylín�yoozoopwy�{nt{? Não. O diagnóstico clínico compete a outro profissional que não o Fisioterapeuta. Este quando da emissão de laudos, atestados e/ou declarações assim o faz com base nas disfunções dos órgãos e sistemas do corpo humano. Legalmente o fisioterapeuta prescreve o tratamento |�s�ot{rwpêut�yooxws{wzoo{moumo z�w}nóst�yooméz�yo.oIstooéoyorr{too? O tratamento fisioterapêutico é baseado no diagnóstico cinesiológico funcional feito pelo próprio fisioterapeuta. Este pode buscar em outros diagnósticos, quando julgar necessário a complementação para o melhor encaminhamento fisioterapêutico. Porém há de se ficar bem claro que em momento algum existe situação de dependência para as ações fisioterapêuticas. Quw�sowso�mpl�ywçõ{sol{}w�sowoo Fisioterapeuta quando do atendimento realizado a pacientes s{moz�w}nóst�yooméz�yoowz{quwzoo{o comprovado? Quando o diagnóstico médico não está adequado passa a ser uma responsabilidade do médico. O Fisioterapeuta tendo o conhecimento deve garantir a saúde do cliente. Para o caso de procedimentos sem o diagnóstico médico não há nenhuma implicação pois como já anteriormente mencionado não existe dependência da ação fisioterapêutico de qualquer profissional, muito menos do médico. Ex�st{oumwo~�{rwrqu�wo{mor{lwçãoo wosopro|�ss�onw�sozwoswúz{? Há de se ter o entendimento que o que deve existir é a cooperação multidisciplinar para que a qualidade assistencial seja a melhor possível. É equivocado aquele que pensa que na saúde existe uma hierarquia. Não existe, pois o médico entende de medicina, o Fisioterapeuta de fisioterapia e o psicólogo de psicologia. Da mesma forma que o cliente para consultar um cirurgião dentista ele faz diretamente. A verdade também se aplica ao Fisioterapeuta Sabrina Reis 4 Formwçãoopro|�ss�onwlozooFisioterapeuta A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I – At{nçãooàoswúz{: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética e da bioética; II – Tomwzwoz{oz{y�sõ{s: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; III – Comun�ywção: os profissionais de saúde devem ser acessíveise devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação IV – L�z{rwnçw: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. V – Azm�n�strwçãoo{o}{r{ny�wm{nto: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; VI – Ezuywçãoop{rmwn{nt{: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Ao|ormwçãoozooF�s�ot{rwp{utwot{moporoox�{t�voozotwrowsos{}u�nt{soyomp{têny�wso {o~wx�l�zwz{so{sp{yí|�yws:o I – respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; II – atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o; III – atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética; IV – reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência; V – contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; Sabrina Reis 5 VI – realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica; VII – elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária; VIII – exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social; IX – desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados; X – emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios; XI – prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico; XII – manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; XIII – encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde; XIV – manter controle sobre à eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança; XV – conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; XVI – conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia; XVII – seus diferentes modelos de intervenção. A formação do Fisioterapeuta deverá atender ao sistema de saúde vigente no país. Universidades de Fisioterapia no Brasil O Ministério da Educação – MEC disponibiliza uma ferramenta on line, o e-MEC, que permite a consulta de dados sobre as instituições de ensino superior – IES e seus cursos: - Pesquisar informações sobre universidades, centros universitários e faculdades vinculadas ao sistema federal de ensino (instituições públicas federais e todas as instituições privadas de ensino superior do país), - Situação de regulação das instituições e dos cursos por elas oferecidos, endereços de oferta e indicadores de qualidade obtidos nas avaliações do MEC. Jornada de Trabalho Os profissionais Fisioterapeutas estão sujeitos à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho, de acordo com a Lei nº 8.856/94. LEI No 8.856, DE 1º DE MARÇO DE 1994. Sabrina Reis 6 Direitos E Deveres Do Fisioterapeuta Direitos E Deveres Dos Pacientes Poz{out�l�qwroyâm{rwsonoor{y�ntoozoo atendimento? Não, a não ser que seja autorizado pelo paciente, o representante legal ou o responsável. O Fisioterapeuta pode solicitar o wuxíl�ooz{ooutroopro|�ss�onwlowtrwvéso de encaminhamento do paciente? Sim, com algumas ressalvas (questões éticas). Pr{syr�çãooz{om{z�ywm{ntos? O Fisioterapeuta não pode prescrever medicamentos, porque não é um ato regulamentado pelo COFFITO. O Fisioterapeuta pode utilizar a Fitoterapia, das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICs): Fitoterapia; Práticas Corporais, Manuais e Meditativas; Terapia Floral; Magnetoterapia; Fisioterapia Antroposófica; Termalismo/ Crenoterapia/Balneoterapia Hipnose. Resolução COFFITO nº 380/2010 Art. 3º - O Fisioterapeuta deverá comprovar perante o Coffito a certificação de conhecimento das práticas integrativas e complementares. CIDo(Clwss�|�ywçãooInt{rnwy�onwloz{o Do{nçws)oouoCIFo(Clwss�|�ywçãoo Internacional da Funcionalidade)? Cabe ao médico o diagnóstico clínico (de doenças), portanto o emprego da CID (Classificação Internacional de Doenças). Ao Fisioterapeuta cabe a obrigação do uso da CIF segundo a OMS. Empr{}wrométozoso{otéyn�ywso |�s�ot{rwpêut�ywsos{mo{sp{y�wl�qwçãoo (latu sensu)? O profissional devidamente diplomado e registrado tem autonomia para executar métodos e técnicas fisioterápicas, sendo responsável civil e criminalmente por todos os seus atos. Se a referida técnica faz parte do rol de procedimentos do fisioterapeuta, ou seja, ainda que o profissional não tenha curso específico, quando devidamente regulamentado ele é apto a desenvolver essa atividade, com sua respectiva responsabilidade. Ut�l�qwçãoozoot{rmooDr.oOuoDrw.? O CREFITO-3 recomenda a utilização do termo como forma de tratamento ético e respeitoso de paciente com o Fisioterapeuta e entre os colegas. Além disso, minimiza eventual hierarquização e subalternidade a outros profissionais. A Decisão n° 1/88 – CREFITO-3 decide: "Recomendar que os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, na sua atuação profissional, usem o título de Doutor, por se tratar de um direito legítimo e incontestável destas categorias." Voluntariado? O profissional Fisioterapeuta na condição de voluntário não poderá receber remuneração da Instituição. Cabendo ressaltar que, caso a Instituição tenha profissional Fisioterapeuta remunerado esta não deverá ter outro profissional Fisioterapeuta voluntário. Prontuár�ooF�s�ot{rwpêut�yo? É obrigatório o registro em prontuário das atividades assistenciais prestadas pelo fisioterapeuta aos seus clientes/pacientes. Sabrina Reis 7 Exames complementares? É permitido para convicção de diagnóstico fisioterapêutico e planejamento de conduta terapêutica. Resoluções do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) relativo às Especialidades da Fisioterapia que aprovam o Fisioterapeuta solicitar, realizar e interpretar exames complementares: Disciplina a Especialidade Profissional Fisioterapia Traumato-ortopédica Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermatofuncional Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Respiratória Disciplina a Especialidade Profissional Osteopatia Disciplina a Especialidade Profissionalde Fisioterapia em Quiropraxia Está}�osonãoooxr�}wtór�os? Somente pode ser cumprido o estágio curricular não obrigatório quando da realização de um termo de compromisso e que seja destinado a alunos que estejam cursando no mínimo o penúltimo ano do curso. Ofertas de s{rv�çosop{lwoInt{rn{t? Resolução COFFITO nº 391/2011 Artigo 1º - É vedado ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional a oferta de serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional mediante a utilização de propaganda e ou divulgação dos seus serviços em sítios eletrônicos, especializados ou não, para fins de realização de negócios jurídicos coletivos e virtual. Ass�nwroporotrwxwl~ooqu{onãoo executou? Resolução COFFITO nº 424/2013 – Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia Artigo 25 É proibido ao fisioterapeuta: VII - permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem como assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado. At{nz�m{ntoo}rwtu�tooouowopr{çoo ín|�mo?oResolução COFFITO nº 424/2013 Artigo 38 - O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a: I - ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; II - colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o recebimento do valor do material porventura despendido na prestação da assistência; III - pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos econômico Acupuntura? Resolução COFFITO nº 60/1985 Art. 1º. No exercício de suas atividades profissionais, o Fisioterapeuta poderá aplicar, complementarmente, os princípios, métodos e técnicas da acupuntura desde que apresente, ao respectivo CREFITO, título, diploma ou certificado de conclusão de curso específico patrocinado por entidade de acupuntura de reconhecida idoneidade científica, ou por universidade. Pilates? Resolução COFFITO n° 386/2011 Art. 1° - Compete ao Fisioterapeuta, para o exercício do método Pilates, prescrever, induzir o tratamento e avaliar o resultado a partir da utilização de recursos cinesioterapêuticos e/ou mecanoterapêuticos. Intuxwçãoo{oExtuxwção? O procedimento de intubação endotraqueal é vedado ao Fisioterapeuta em razão de inexistência de regulação pelo COFFITO. O procedimento de extubação (decanulação) é um ato fisioterapêutico, conforme o que determina a Resolução COFFITO nº 402/2011. Doyêny�w,op{squ�swo{opuxl�ywção? Resolução COFFITO nº 424/2013 Artigo 41 - No exercício da docência, preceptoria, pesquisa e produção científica, o fisioterapeuta deverá nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da vida humana. Sabrina Reis 8 R{|{r{ny�wloNwy�onwloz{oProy{z�m{ntosoF�s�ot{rwpêut�yos RESOLUÇÃOon°o482 de 01 de abril de 2017. Fixa e estabelece o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos e dá outras providências. Art. 4º O Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, que deve ser utilizado como parâmetro mínimo econômico e deontológico, em atenção à Resolução- COFFITO nº 367, de 20 de maio de 2009, tem como base a linguagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF, a fim de compatibilizar as nomenclaturas dos procedimentos com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde – OMS Art.o6º Este Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF constitui-se em um instrumento básico para a caracterização do trabalho do fisioterapeuta no Sistema de Saúde Brasileiro, classificando e hierarquizando os procedimentos fisioterapêuticos, baseados na saúde funcional e em índices remuneratórios adequados ao exercício ético-deontológico da Fisioterapia brasileira, com intuito de prover segurança e qualidade. Pwrá}rw|ooún�yo. Este Referencial é o resultado de um trabalho que foi iniciado há cerca de 20 anos, sob registro de identidade do COFFITO e recebeu colaborações – da Federação Nacional das Associações de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (FENAFISIO), Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB), associações científicas de especialidades, Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (FENAFITO), entre outras entidades representativas da classe. Art.o8º O presente Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos tem como finalidade viabilizar uma assistência fisioterapêutica adequada ao Sistema de Saúde Brasileiro. Por isso, caracteriza os procedimentos fisioterapêuticos, fundamentados em recomendações científicas e demandas epidemiológicas atuais, e estabelece seus respectivos índices mínimos de preços por procedimentos, baseados em estudo científico- financeiro. A precificação do RNPF tem EXCLUSIVO propósito ético-deontológico, demonstrando valores mínimos de sustentabilidade econômica dos serviços de Fisioterapia, necessários para subsidiar a qualidade e a segurança na assistência. Art.o9º Somente o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO poderá alterar este Referencial em sua estrutura, nomenclatura e precificação dos procedimentos. Art. 10. Este Referencial tem como princípio elencar o rol de procedimentos e dispor sobre a remuneração profissional de acordo com o exercício fisioterapêutico adequado, na promoção de saúde, prevenção e recuperação da funcionalidade e incapacidades apresentadas em cada caso. Art. 11. Recomenda-se a utilização do modelo, da linguagem e da estrutura da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF da Organização Mundial de Saúde, para a descrição das alterações funcionais, alterações estruturais, limitações de atividades, restrições da participação social e envolvimento dos fatores ambientais nos prontuários e relatórios eventualmente necessários para a prática clínica fisioterapêutica. Art. 12. Os valores do RNPF estão expressos em Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos – CHF. Cada CHF vale no mínimo - CV 2020 = R$ 0,63 Art. 13. Os valores são precificados em reais, com reajuste anual, aplicando-se o valor acumulado ao ano do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – IPC/FIPE – Setor Saúde, e/ou outros que o substitua, respondendo às perdas inflacionárias no período, com data-base no dia 1º de janeiro Sabrina Reis 9 Art. 14. Os valores poderão ser negociados dentro de uma “banda” de até 20% (vinte por cento) para menos, considerando-se as características regionais. Art. 15. Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 50% (cinquenta por cento) nos atendimentos de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte, e 100% (cem por cento) em qualquer horário de domingos e feriados, conforme previsto na legislação trabalhista e nos Acordos Coletivos de Trabalho. Art. 16. Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 20% (vinte por cento) nos atendimentos realizados por especialistas profissionais na área de atuação, com certificação chancelada pela associação científica respectiva e registrada pelo COFFITO. R{soluçãooCOFFITO R{solução nº. 08, DE 20 DE FEVEREIRO DE 1978 D.O.U nº 216 - de 13.11.78, Seção I, Parte II, Pág. 6.322/32 Aprova as Normas para habilitação ao exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional e dá outras providência. R{solução nº. 01, de 11 de dezembro de 1977 "Aprova as normas para instalação e organização dos primeiros Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional". R{solução nº. 10, de 3 de julho de 1978 "Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional". R{solução nº. 11, de 2 de dezembro de 1978 Prorroga o prazo para pagamentode taxa de registro das empresas nos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional R{solução nº. 12, de 2 de julho de 1979 - Revogada pela Resolução nº 59 "Aprova o Código de Processo Disciplinar e dá outras providências" R{solução nº. 13, de 7 de outubro de 1979 "Aprova o Regulamento do Sistema Disciplinar e Fiscalizador (SISDIF) do exercício da Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências" Resolução nº. 14, de 16 de outubro de 1979 "Aprova e Referenda alterações na composição dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional" Resolução nº. 52, de 16 de maio de 1985 "Torna obrigatório o registro no CREFITO de sua jurisdição o Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional que exerçam o magistério Resolução nº. 59, de 30 de setembro de 1985 - Alterada pela Resolução nº 326 "Aprova o Código de Processo Disciplinar" Resolução nº. 60, de 22 de junho de 1985 "Dispõe sobre a prática da acupuntura pelo Fisioterapeuta e dá outras providências" R{solução nº. 139, de 28 de novembro de 1992 "Dispõe sobre as atribuições do Exercício da Responsabilidade Técnica nos campos assistenciais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional e dá outras providências" Sabrina Reis 10 R{solução nº. 153, de 30 de novembro de 1993 "Inclui Inciso V, no Art. 7º., da Resolução COFFITO-139, de 18.11.1992 (D.O.U. de 26.11.92), fixando a relação máxima de preceptor/acadêmico, quando o estágio curricular for promovido diretamente por Instituição de Ensino Superiores" R{solução nº. 158, de 29 de novembro de 1994 "Proíbe o Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional, de utilizar para fins de identificação profissional, titulações outras, que não sejam aquelas próprias da Lei regulamentadora das respectivas profissões, ou omitir sua titulação profissional sempre que se anunciar em eventos científicos-culturais, anúncio profissional e outros, e dá outras providências" R{solução nº. 189, de 9 de dezembro de 1998 - Alterado pela Resolução nº 226/2001 "Reconhece a Especialidade de Fisioterapia Neuro Funcional e dá outras providências" R{solução nº. 190, de 9 de dezembro de 1998 "Aprova a Instituição na Estrutura do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, da Comissão Superior de Ética e Deontologia da Fisioterapia - CSEDF, e dá outras providências" Resolução n.º 219, de 14 de dezembro de 2000 "Dispõe sobre o reconhecimento da Acupuntura como Especialidade do Fisioterapeuta" R{solução n.º 220, de 23 de maio de 2001 "Dispõe sobre o reconhecimento da Quiropraxia e da Osteopatia como especialidades do profissional Fisioterapeuta e dá outras providências" R{solução nº. 221, de 23 de maio de 2001 "Dispõe sobre a prática da acupuntura pelo Terapeuta Ocupacional e dá outras providências". Aprova o Orçamento Programa do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, para o exercício de 2002" R{solução nº. 230, de 5 de dezembro de 2001 "Homologa os Orçamentos-Programa dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões, para o exercício de 2002". R{solução n.º 231, de 17 de janeiro de 2002 "Autoriza aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITOs, a implantarem o Sistema Eletrônico de Votação utilizado pela Justiça Eleitoral Brasileira nas eleições para membros dos respectivos colegiados e dá outras providências" R{solução nº 232, de 27 de fevereiro de 2002 "Dispõe sobre o Símbolo Oficial da Fisioterapia e dá outras providências" OutrwsoR{soluçõ{s Com a publicação da Portaria 3432 do Ministério da Saúde, houve a oficialização da presença do fisioterapeuta nas Unidades de Terapia Intensiva, como parte integrante da equipe multidisciplinar. Este foi o marco definitivo para o reconhecimento e inserção da Fisioterapia no ambiente hospitalar, apesar da exigência de fisioterapeuta exclusivo, somente na UTIs classificadas como tipo III. O título de especialista a ser outorgado pela ASSOBRAFIR será o de Fisioterapeuta Intensivista, visto que especialista é aquele profissional que possui competência técnica e habilidades específicas necessárias para avaliar e promover cuidados especiais. A denominação “Intensivista” refere-se ao profissional dedicado ao atendimento de pacientes graves atendidos em unidades específicas, tais como Pronto Socorro e UTI. Em fevereiro de 2010, foi publicada, pela ANVISA, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 7/2010, que dispõe sobre os padrões mínimos para o funcionamento das UTIs. Estabelece padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente, devendo ser aplicada em todas as UTIs gerais do país, sejam públicas, privadas ou filantrópicas; civis ou militares. Presença do fisioterapeuta 18h no período do dia. Sabrina Reis 11 Guia de elaxorwçãooz{owt{stwzo,or{lwtór�oo{opwr{y{r Além da autonomia profissional, garantida desde a regulamentação das profissões, por meio do Decreto-lei nº 938/1969, os fisioterapeuta se os terapeutas ocupacionais também possuem legitimida de para emissão detestados, relatórios técnicos,pareceres e laudos periciais, conforme dispõem as Resoluções nº 464/2016, 466/2016 (para fisioterapeutas) e nº 382/2010 (para terapeutas ocupacionais), editadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional(COFFITO). Em�ssãooz{oAt{stwzos devem indicar o grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral. Resolução COFFITO n° 464, de 20 de maio de: Dispõe sobre a elaboração e emissão de atestados, relatórios técnicos e pareceres. Resolução COFFITO N° 466, DE 20 DE MAIO DE 2016 :Dispõe sobre a perícia fisioterapêutica e a atuação do perito e do assistente técnico e dá outras providências Quando e como utilizar Sabrina Reis 12 Sugestão de como elaborar um parecer: 1. Título: parecer 2. Endereçamento: o parecer será direcionado ao cliente, pessoa jurídica ou pessoa física que contratou os serviços do parecerista. 3. Relatório: devem ser descritos os fatos objetos do questionamento relate, exclusivamente, o que for informado pelo cliente.
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